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NUTRIÇÃO PARENTERAL NUTRIÇÃO PARENTERAL UM ENFOQUE GERAL Manoel Chagas NUTRIÇÃO PARENTERAL NUTRIÇÃO PARENTERAL TERAPIA NUTRICIONAL (suporte nutricional) • NUTRIÇÃO ORAL • NUTRIÇÃO ENTERAL • NUTRIÇÃO PARENTERAL ORAL Deita normal ENTERAL Sonda ou via oral PARENTERAL Via intravenosa TPN PPN NUTRIÇÃO PARENTERAL NUTRIÇÃO PARENTERAL CONCEITO “Solução ou emulsão, composta basicamente de carboidratos, aminoácidos, lipídios, vitaminas e minerais, estéril e apirogênica, acondicionada em recipiente de vidro ou plástico, destinada à administração intravenosa em pacientes desnutridos ou não, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas”. (Portaria 272, de abril, de 1998 – ANVISA/MS) • Nutrição Parenteral Total (NPT) - Composta de aminoácidos, glicose, lipídios, minerais e vitaminas – chamada de 3 em 1 (3:1 ou sistema 3 em 1) O sistema 3:1 é indicado para mais de dez dias • NP sistema 2 em 1 – composição igual à anterior, sem o lipídio – aplicado em menos de dez dias, em conjunto com a enteral NUTRIÇÃO PARENTERAL TIPOS DE NP • NP para hepatopata • NP para nefropata • NP para neonatal (recém-nascidos < 1 Kg) É COMUM SE REFERIR À MISTURA PARENTERAL PARENTERAL vem de PARA (paralelo a) e ENTERON (intestino) TIPOS DE NP NUTRIÇÃO PARENTERAL NPT – mistura completa de nutrientes • Alta osmolaridade • Alta densidade calórica • Aplicação veia central (grosso calibre) NPP 2:1 – restrição de nutrientes – lipídeos • Menor osmolaridade • Menor densidade calórica • Aplicação em veia periférica NUTRIÇÃO PARENTERAL TIPOS DE MISTURA PARENTERAL NUTRIÇÃO PARENTERAL COMPOSIÇÃO AMINOÁCIDOS (AA) – solução 10% de 20 AA frascos de 50, 250, 500 e 1000 mL Função – fornecer AA essenciais e não essenciais ao organismo GLICOSE – solução 50% e 70% - embalagens de 250, 500 e 1000 mL Funções produção de ATP economia metabólica de AA NUTRIÇÃO PARENTERAL MATÉRIA – PRIMA DA NP NUTRIÇÃO PARENTERAL LIPÍDIOS – emulsão 10 e 20% - triglicerídios, lecitina de soja e Vitamina E – frascos 100, 500 mL Funções fornecer ácidos graxos essenciais aumentar a densidade calórica, com baixa osmolaridade VITAMINAS – mistura de vitaminas (lipossolúveis e hidrossolúveis) – ampolas 05, 10 e 20 mL. Função – aportar vitaminas NUTRIÇÃO PARENTERAL MATÉRIA – PRIMA DA NP NUTRIÇÃO PARENTERAL MACROMINERAIS – solução de sais inorgânicos e orgânicos – ampolas de 10 e 20 mL Na (NaCl), P (fosfato ou glicerofosfato), Ca (gluconato), Mg (sulfato de Mg) e K (fosfato) MICROMINERAIS (oligoelentos) Zinco (Zn), cobre (Cu), cromo (Cr) e manganês (Mn) Ampolas de 05, 10 mL NUTRIÇÃO PARENTERAL MATÉRIA – PRIMA DA NP NUTRIÇÃO PARENTERAL (NP) QUANDO USAR A Terapia Nutricional: TGI FUNCIONANTE, usar NUTRIÇÃO ENTERAL TGI NÃO FUNCIONANTE NUTRIÇÃO PARENTERAL • Má absorção intestinal • Prematuro de baixo peso • Fístulas digestivas • Síndrome do intestino curto NUTRIÇÃO PARENTERAL NUTRIÇÃO PARENTERAL NUTRIÇÃO PARENTERAL COMPLICAÇÕES DA NP Relacionadas ao catéter • Obstrução • Posicionamento do catéter • Contaminação (infecção) • Trombose NUTRIÇÃO PARENTERAL NUTRIÇÃO PARENTERAL COMPLICAÇÕES DA NP Relacionadas ao metabolismo • Sistema ósseo (fratura, osteoporose) • Hepatobiliar • Hipo e hiperglicemia A NP pode induzir atrofia intestinal e translocação microbiana, com sérias complicações NUTRIÇÃO PARENTERAL NUTRIÇÃO PARENTERAL COMPLICAÇÕES DA NP Relacionadas à manipulação da mistura • Incompatibilidades químicas (turvação, precipitação, etc) • Estabilização da emulsão (NPT) (formação de creme) • Contaminação microbiana (relacionada ao manipulador, descontaminação de bancadas e equipamentos, etc.) NUTRIÇÃO PARENTERAL NUTRIÇÃO PARENTERAL COMPLICAÇÕES DA NP Não existe controle químico de qualidade da NP A homologação de fornecedor confiável é item fundamental. O treinamento do pessoal também é importante. NUTRIÇÃO PARENTERAL MONITORAÇÃO DE FATORES DE RISCO COMPATIBILIDADE / ESTABILIDADE • Temperatura (de manipulação e aplicação) • Concentração de Ca2+ • Volume da mistura no momento da adição do Ca2+ • Concentração de aminoácidos e glicose • Tipo de sal utilizado: orgânico ou inorgânico • Tempo ocorrido entre a manipulação e a aplicação NUTRIÇÃO PARENTERAL COMPLICAÇÕES DA NP NUTRIÇÃO PARENTERAL - NP LEGISLAÇÃO Portaria 272, de 08 de abril, de 1998. • Anexo I - Atribuições da equipe • Anexo II – BPPNP • Anexo III – Recipientes para NP – requisitos mínimos • Anexo IV - BPANP – Administração da NP Obrigatoriedade de comissão multidisciplinar NUTRIÇÃO PARENTERAL NUTRIÇÃO PARENTERAL - NP RESPONSABILIDADES • MÉDICO – responsável pela indicação e prescrição médica • FARMACÊUTICO – preparação da NP(*) • ENFERMEIRO – administração da NP • NUTRICIONISTA – avaliação dos indicadores nutricionais subjetivos e objetivos para identificar o risco nutricional e a evolução do paciente * preparo: avaliação da prescrição, manipulação, controle de qualidade armazenamento e transporte NUTRIÇÃO PARENTERAL NUTRIÇÃO PARENTERAL - NP NUTRIÇÃO PARENTERAL FARMACÊUTICO PREPARO DA NP • Avaliação da prescrição médica • Manipulação • Controle de qualidade • Transporte das bolsas de NP NUTRIÇÃO PARENTERAL - NP NUTRIÇÃO PARENTERAL IMPORTÂCIA DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR • Melhorar a assistência nutricional, diminuindo os custos com procedimentos • Capacitação de uma equipe multiprofissional • Padronização de normas, materiais e equipamento, para facilitar a assistência NUTRIÇÃO PARENTERAL - NP NUTRIÇÃO PARENTERAL IMPORTÂNCIA DOS CUIDADOS FARMACÊUTICOS • A mistura pode apresentar incompatibilidades fisico- químicas entre os componentes envolvidos na formulação • Na mistura, pode proliferar microorganismos diversos, como S. aureus e Candida sp principalmente • Garantir a qualidade do produto acabado, desde a manipulação até à administração da mistura no paciente NUTRIÇÃO PARENTERAL TGI NÃO FUNCIONANTE RECUPERAÇÃO DO TGI RECUPERAÇÃO PLENA DO PACIENTE NUTRIÇÃO PARENTERAL OBJETIVO PRINCIPAL 1. BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária. Portaria 272 de 8 de abr de 1998. 2. HERLIN, JP. Garantia da Qualidade na Produção de Soluções Nutritivas Parenterais: instalações e equipamentos. In: Congresso Brasileiro de Nutrição Parenteral e Enteral. 13., 1999, Foz do Iguaçu. 3. WEITZBERG, D. L. Nutrição Enteral e Parenteral na Prática Clínica. Rio de Janeiro: Atheneu, 1990. NUTRIÇÃO PARENTERAL BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
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