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Aula 6_ Terapia Nutricional Oral, Enteral e Parenteral

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Terapaia Nutricional 
Oral, Enteral e 
Parenteral
Profª Drª Myrella Lira
myrellacariryl@gmail.com
A alimentação do paciente pode ocorrer de forma:
 Oral;
 Enteral;
 Parenteral.
INTRODUÇÃO
Terapia Nutricional Oral
DIETA 
ORAL
CONSISTÊNCIA 
VALOR CALÓRICO 
PROPORÇÃO DE 
MACRONUTRIENTES
RESTRIÇÃO DE 
NUTRIENTES
Dietas modificadas em relação à consistência: 
• Dieta Normal ou geral ou livre
• Dieta branda
• Dieta pastosa
• Dieta leve ou semilíquida
• Dieta líquida
• Dieta Líquida restritiva ou cristalina ou líquidos claros
• Dieta zero ou jejum
Terapia Nutricional Oral
Dieta 
zero ou 
jejum
Dieta 
líquida 
restrita
Dieta 
líquida 
Dieta leve 
ou 
semilíquida
Dieta 
Branda
Dieta 
Normal 
Dieta 
pastosa
Dietas hospitalares modificadas em relação a consistência 
Terapia Nutricional Oral
Dietas modificadas em relação ao valor calórico: 
• Normocalórica, Hipercalórica, Hipocalórica
• Normoglicídica, Hiperglicídica, Hipoglicídica
• Normolipídica, Hiperlipídica, Hipolipídica
• Normoproteica, Hiperproteica, Hipoproteica
Terapia Nutricional Oral
Dietas modificadas em relação à proporção de macronutrientes: 
Terapia Nutricional Oral
Carboidratos
< 55% 55 – 75% > 75%
Hipoglicídica Normoglícidica Hiperglicídica
Lipídios
< 15% 15 – 30% > 30%
Hipolipídica Normolípidica Hiperlipídica
Proteínas
< 10% 10 – 15% > 15%
Hipoproteica Normoproteica Hiperproteica
Dietas modificadas em relação à restrição de nutrientes: 
• Hipossódica
• Hipocalêmica
• Isenta de glúten
• Isenta de lactose
Terapia Nutricional Oral
DEFINIÇÃO
• Terapia de Nutrição Enteral (TNE)
Conjunto de procedimentos terapêuticos para manutenção ou recuperação do estado nutricional do 
paciente por meio de Nutrição Enteral.
RDC N° 63 DA ANVISA, 2000
Terapia Nutricional Enteral
DEFINIÇÃO
• Nutrição Enteral (NE)
Alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, 
de composição definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada para uso por sondas ou via 
oral, industrializado ou não, utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a 
alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime 
hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas. 
RDC N° 63 DA ANVISA, 2000
Terapia Nutricional Enteral
INDICAÇÕES
• Ingestão oral < 2/3 a 3/4 (66,7 a 75%) do VET
• Função intestinal normal ou parcialmente funcionante
• Expectativa de utilizar a NE em período superior a 5 a 7 dias para pacientes desnutridos ou 7 a 9 dias para 
pacientes bem nutridos
• Anorexia e caquexia
• Desnutrição
• Disfagia grave
• Estados hipermetabólicos
• Estado de coma
• Síndrome da má absorção 
• Queimaduras ou traumatismos graves
• Infecção grave
• Cirurgia 
• Fístula de baixo débito
Terapia Nutricional Enteral
CONTRA-INDICAÇÕES
• Expectativa de utilizar a NE em período inferior a 5 a 7 dias para pacientes desnutridos ou 7 a 9 dias 
para pacientes bem nutridos
• Disfunção do trato gastrointestinal ou condições que requerem repouso intestinal
• Obstrução mecânica intestinal
• Vômitos e refluxo gastresofágico intenso
• Íleo paralítico 
• Hemorragia gastrointestinal severa
• Doença terminal
• Isquemia gastrointestinal
• Fístula de alto débito
Terapia Nutricional Enteral
VIAS DE ACESSO
TNE < 6 semanas Sonda nasoenteral
TNE > 6 semanas Estomias (gastrostomia e a jejunostomia)
Terapia Nutricional Enteral
Posicionamento da Sonda
Terapia Nutricional Enteral
• Gástrico - Nasogástrica
- Gastrostomia
• Intestinal - Nasojejunal
- Jejunostomia
 Considerar a duração da NE, velocidade de esvaziamento gástrico, risco de aspiração 
pulmonar, deslocamento da sonda, uso de medicamentos inibidores de motilidade e questões 
administrativas como a viscosidade e o volume da fórmula/. 
Terapia Nutricional Enteral
LOCALIZAÇÃO GÁSTRICA LOCALIZAÇÃO DUODENAL E JEJUNAL
Vantagens Vantagens
-Maior tolerância a fórmulas variadas -Menor risco de aspiração
-Boa aceitação de fórmulas hiperosmolares -Maior dificuldade de saída acidental da sonda
-Permite a introdução de grandes volumes em curto 
tempo
-Permite nutrição enteral quando a alimentação 
gástrica não é viável
-Permite progressão mais rápida para alcançar o valor 
calórico total ideal
-Fácil posicionamento da sonda
Terapia Nutricional Enteral
LOCALIZAÇÃO GÁSTRICA LOCALIZAÇÃO DUODENAL E JEJUNAL
Desvantagens Desvantagens
-Elevado risco de aspiração -Deslocamento acidental podendo ocasionar refluxo 
gástrico
-Pode sofrer deslocamento em ocorrência de tosse, 
náusea ou vômitos 
-Requer dietas normo ou hipo-osmolares
-Não tolera grandes volumes em pouco tempo
-Risco de aspiração em pacientes que tem mobilidade 
gástrica alterada ou são alimentados à noite
Terapia Nutricional Enteral
Algoritmo para seleção da via de acesso da NE
TGI funcionante?
Nutrição parenteral
Nutrição enteral > 6 
semanas
Sonda nasoenteral
Risco de aspiração 
pulmonar?
Enterostomia
Risco de aspiração 
pulmonar?
Sonda nasogástrica
Sonda nasoduodenal ou 
nasojejunal
gastrostomia
jejunostomia
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
SIM
SIM
SIM
SIM
MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃO DA NE 
Terapia Nutricional Enteral
• INTERMITENTE: Dieta é administrada em períodos fracionados, geralmente a cada 2 a 4 horas, 
utilizando a força da gravidade (intermitente gravitacional) ou seringa (intermitente em bolo)
• INDICADA  para alimentação gástrica, pacientes que conseguem proteger as vias respiratórias e 
não apresentam distúrbios neurológicos. 
VANTAGENS DESVANTAGENS
Mais fisiológica, baixo custo, não 
necessita de bomba de infusão, permite 
deambulação do paciente
Elevado risco de aspiração e intolerância 
ao volume, distensão gástrica
Administração Intermitente:
Terapia Nutricional Enteral
• Bolo: Injeção com seringa, 100 a 350 mL de dieta no estomago a cada 3 a 6 h
• Gravitacional: volume de 100 a 300 mL administrado por gotejamento (60 a 150 mL/hora) a cada 4 a 
6 horas.
• Independente da técnica escolhida deve-se irrigar a sonda enteral com 20 a 30 mL de água potável 
antes e após a administração da dieta. 
• OBS  para cálculo da dieta por minuto, pode-se utilizar a equação: 
VOLUME TOTAL INFUNDIDO
N DE HORAS DE INFUSÃO X3
MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃO DA NE 
Terapia Nutricional Enteral
• CONTÍNUA: Dieta é administrada continuamente, por 12 a 24 horas, utilizando a bomba de infusão.
• INDICADA  para pacientes que não conseguem tolerar a dieta intermitente ou precisam de 
respiração artificial ou apresentam estado crítico e requerem infusões mais lentas e precisas, 
eventualmente à noite. 
VANTAGENS DESVANTAGENS
Menor risco de aspiração no jejuno, 
Menor risco de distensão abdominal.
Necessita de bomba de infusão, maior 
custo e limita a mobilidade 
Administração Contínua
Terapia Nutricional Enteral
• A administração é realizada por bomba de infusão, 25 a 150 mL/h, por 24 horas 
de dieta no estômago, jejuno e duodeno, interrompida a cada 6 a 8 horas para 
irrigação da sonda enteral com 20 a 30 mL de água potável. 
• OBS  para calcular o volume administrado por hora, pode-se utilizar a equação
VOLUME TOTAL INFUNDIDO
N DE HORAS DE INFUSÃO 
SELEÇÃO DE FÓRMULAS ENTERAIS
• Para seleção de uma dieta enteral é necessário conhecer as 
exigências especificas do paciente (condição clínica) e 
composição exata da fórmula.
Terapia Nutricional Enteral
• Densidade calórica:
Acentuadamente Hipocalórica < 0,6 – 0,8Kcal/mL
Hipocalórica 0,6 – 0,8Kcal/mL
Normocalórica 0,9 – 1,2 Kcal/mL
Hipercalórica 1,3-1,5 Kcal/mL
Acentuadamente hipercalórica > 1,5 Kcal/mL
FÓRMULAS ENTERAIS
• Osmolalidade  Diretamente proporcional à quantidade de 
componentes hidrolisados na fórmula enteral
FÓRMULAS ENTERAIS
Componentes hidrolisados
(carboidratos simples, eletrólitos, 
minerais, proteínas hidrolisadas)

Osmolalidade da 
Dieta
• Osmolalidade
Hipotônica< 300 mOsm/Kg de água
Isotônica 300-500 mOsm/Kg de água
Levemente hipertônica 350-550 mOsm/Kg de água
hipertônica 550-750 mOsm/Kg de água
Acentuadamente hipertônica >750 mOsm/Kg de água
FÓRMULAS ENTERAIS
• Complexidade dos Nutrientes: 
Poliméricas Os macronutrientes na forma intacta
Oligoméricas Os macronutrientes na forma 
parcialmente hidrolisada
Elementares Os macronutrientes na forma totalmente 
hidrolisada
FÓRMULAS ENTERAIS
• Nutrientes
Carboidratos
40-60%
Frutose, glicose, lactose, sacarose, 
maltodextrina e amido de milho
Proteínas
15-20%
Soja, caseína, lactoalbumina, gema de 
ovo e soro do leite
Lipídios 
30-35%
Ácidos graxos poli-insaturados (óleo de 
milho, de girassol, de carne bovina, 
gordura láctea e óleo de peixe, 
triacilgliceróis de cadeia média (TCM)
FÓRMULAS ENTERAIS
• Nutrientes
Fibras
5 a 14g/L
Pectina, goma guar e o polissacarídeo da 
soja
Vitaminas e minerais A maioria das fórmulas apresentam 
quantidades adequadas às recomendações
FÓRMULAS ENTERAIS
• Líquidos
Adultos 25 a 40 mL/Kg de peso/dia
Crianças 50 a 60 mL/Kg de peso/dia
FÓRMULAS ENTERAIS
 Esses valores sofrem influencia do estado de hidratação do paciente, 
tolerância ao volume, hipertermia, diarreia, vômitos, fístula de alto débito, 
queimaduras graves.
• Forma de preparo
FÓRMULAS ENTERAIS
• Forma de preparo
FÓRMULAS ENTERAIS
Artesanais Industrializadas 
Com alimentos in natura Em pó, líquidas semiprontas ou 
prontas para uso
Menor custo Maior custo
Maior risco de contaminação 
microbiológica
Menor risco de contaminação 
microbiológica
Não é de composição nutricional 
definida
Composição nutricional definida
• Valor Nutricional:
FÓRMULAS ENTERAIS
- Nutricionalmente completas ou Suplementos Alimentares 
• Especialização da Fórmula:
FÓRMULAS ENTERAIS
PADRÃO Suprem as necessidades nutricionais 
do paciente
ESPECIALIZADA Otimizam o estado nutricional e 
atuam como coadjuvante no 
tratamento clínico do enfermo
FÓRMULAS ENTERAIS
FÓRMULA ESPECIALIZADA CARACTERÍSTICAS
Imunossupressão Arginina, glutamina, aminoácidos ramificados, 
w6, w3
Intolerância à glicose Fibras, maltodextrina e lipídeos (40-45%)
Doença renal Hipercalóricas, conteúdo reduzido de eletrólitos
Doença pulmonar Carboidratos (<40%) e lipídeos (40-55%)
Doença hepática Hipoprotéicas, elevado AACR e reduzido em AAA
Trauma/estresse Glutamina, nucleotídeos, antioxidantes, w6, w3. 
• Presença de Algum Elemento Específico:
FÓRMULAS ENTERAIS
DIETA ENTERAL SEM LACTOSE
DIETA ENTERAL LÁCTEA
DIETA ENTERAL COM FIBRAS
DIETA ENTERAL ISENTAS FIBRAS
COMPLICAÇÕES DA NE
Gastrointestinais
Náuseas, vômitos, refluxo gastresofágico, distensão abdominal, cólicas, 
empachamento, flatulência, diarreia e constipação.
Metabólicas
Hiperidratação/desidratação, hiperglicemia/Hipoglicemia, anormalidades de 
eletrólitos e elementos- traços e alterações da função hepática
Mecânicas relacionadas a sonda 
Erosão nasal e necrose, abcesso septonasal, sinusite aguda, rouquidão, otite, 
faringite, esofagite, estenose, obstrução da sonda, saída ou migração acidental da 
sonda. 
Infecciosas
Gastroenterocollites por contaminação no preparo, nos utensílios e na administração 
da fórmula.
Respiratória
Aspiração pulmonar com pneumonia química ou infecciosa. 
Psicológicas
Ansiedade, depressão, falta de estímulo ao paladar, monotonia alimentar, 
insociabilidade e inatividade. 
Boas Práticas de Preparação de Nutrição Enteral
• Recebimento dos insumos e materiais para preparo da NE
• Armazenamento dos materiais e insumos
• Procedimento de higienização
• Preparo
• Conservação e transporte
Terapia Nutricional Enteral
Portaria 337 de 14/04/99 da Agencia nacional de vigilância sanitária/ Ministério da Saúde –
Regulamento técnico para a TNE
DEFINIÇÃO
Em nutrição parenteral, uma solução estéril de nutrientes é infundida por via intravenosa por meio de um 
acesso venoso periférico ou central, de forma que o trato gastrointestinal é completamente excluído no 
processo
 Terapia de Nutrição Parenteral (TNP)
Terapia Nutricional Parenteral
DEFINIÇÃO
A Nutrição Parenteral (NP) é definida pela portaria 272 da ANVISA como uma solução ou emulsão, 
composta basicamente de carboidratos, aminoácidos, lipídios, vitaminas e minerais, estéril e apirogênica, 
acondicionada em recipiente de vidro ou plástico, destinada à administração endovenosa em pacientes 
desnutridos ou não, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando à síntese ou à manutenção 
dos tecidos, órgãos ou sistemas. 
Nutrição Parenteral (NP)
Terapia Nutricional Parenteral
INDICAÇÕES
• Trato gastrointestinal não funcionante
• Longo período (no mínimo 7 dias)
• Desnutrição moderada a grave e se, após 24 a 72 h, a NE for insuficiente
• Vômitos intratáveis (pancreatite aguda, hiperemese gravídica, quimioterapia)
• Diarréia grave (DII, SIC, síndrome da má absorção)
• Mucosite, esofagite
• Obstrução intestinal (neoplasias, aderências)
• Fístula de alto débito
• Repouso intestinal
• Prematuros de baixo peso ou com malformação 
Terapia Nutricional Parenteral
CONTRA-INDICAÇÕES
• Hemodinamicamente instáveis (hipovolemia, choque cardiogênico, sepse)
• Edema agudo de pulmão
• Anúria sem diálise
• Graves distúrbios metabólicos e eletrólitos 
• Função gastrointestinal preservada
• Duração esperada do tratamento < 5 dias
Terapia Nutricional Parenteral
Acesso Venoso deve considerar o tempo de terapia nutricional e a osmolalidade da NP
• Acesso Periférico - Nutrição Parenteral Periférica
- Veia periférica ( na mão ou antebraço)
- Períodos curtos (7-10 dias)
- Não atinge as necessidades do paciente (1000 a 1500 Kcal/dia)
- < 900 mOsm/L para evitar flebite
- Menor risco de infecção
• Acesso Central - Nutrição Parenteral Total
- veia central (veia subclávia, jugular média e femoral) 
- Períodos longos > 7 a 10 dias
- aporte calórico e protéico completos
- > 1000 mOsm/L
- Maior risco de infecção
Terapia Nutricional Parenteral
Algoritmo para seleção da via de acesso da NP
TGI funcionante?
Nutrição enteral
Nutrição parenteral
Nutrição Parenteral Central
Nutrição Parenteral 
Periférica
Permite a infusão de soluções 
hiperosmolares ( > 850 
mOsm/L)
NÃO
NÃO
SIM
SIM

Nutrição parenteral > 2 
semanas
Não permite a infusão de 
soluções hiperosmolares ( > 
850 mOsm/L)
Componentes das Soluções de NP
Carboidratos Dextrose 25%, 30%, 70%. 
Proteínas Solução de aminoácidos (8,5 a 15%). 
Lipídios Emulsões lipídicas (10 a 30%)
Acetato e Cloreto Equilibra o pH, para evitar acidose 
metabólica 
Solubilidade Cálcio-Fósforo Concentração de Ca e P (15 mEq/ 30mEq/L)
Aditivos Insulina – 1 und para 10g de glicose
Heparina – 1000 und, para evitar flebite
Terapia Nutricional Parenteral
• Recomendações para pacientes críticos:
- Calorias: 25 – 35 Kcal/Kg/dia 
- Carboidratos: 4 mg/Kg/min
- Proteínas: 1,2 a 1,5 g/Kg/dia; > 2 g/Kg/dia (queimaduras, feridas exsudativas, perdas extremas)
- Lipídios: 1 g/Kg/dia 
- Líquidos: o mínimo necessário para fornecer os macronutrientes
• Recomendações para pacientes estáveis:
- Calorias: 30 – 35 Kcal/Kg/dia 
- Carboidratos: 7 mg/Kg/min
- Proteínas: 0,8 a 1,5 g/Kg/dia
- Lipídios: 1 g/Kg/dia 
- Líquidos: 30 a 40 mL/Kg/dia 
Terapia Nutricional ParenteralTerapia Nutricional Parenteral
Métodos de administração da NP
Infusão Contínua O fluxo é constante, sem interrupção, entre 
12 a 24 horas, de acordo com a tolerância do 
paciente. Pode ser por gravidade ou bomba 
de infusão. 
Infusão Cíclica ou Intermitente É indicada principalmente para pacientes 
domiciliares, permitindo atividades normais 
durante o dia, com infusão de 12 a 18 horas, 
utiliza a gravidade.
Terapia Nutricional Parenteral
Monitorização
Metabólica Controle glicêmico a cada 8 horas. 
Ionograma e hemograma diariamente. 
Triglicerídeos, bilirrubinas, transaminases, 
albumina e pré-albumina semanalmente
Nutricionais Avaliação diária de peso
Infecciosas TemperaturaTerapia Nutricional Parenteral
COMPLICAÇÕES
• Mecânicas (trombose venosa, oclusão do cateter, embolismo gasoso)
• Metabólicas (hiperglicemia, síndrome da realimentação, disfunção hepática)
• Infecciosas (sepse)
Terapia Nutricional Parenteral
Cálculos em Nutrição Enteral
• Paciente S.S.P.N, sexo masculino, câncer com menos de 60% da 
ingestão oral
• Qual a terapia nutricional indicada? 
• Paciente S.S.P.N, sexo masculino, câncer com menos de 60% da 
ingestão oral
• Qual a terapia nutricional indicada? 
Resposta: Terapia Nutricional Enteral
• Paciente S.S.P.N, sexo masculino, portador de câncer com 
menos de 60% da ingestão oral
• Peso atual: 60 Kg
• Indicação: TNE
• Recomendações:
• 35 Kcal/Kg de peso/dia ?
• 1.5g de ptn/Kg de peso/dia?
• 1.0 g de Lp/Kg de peso/dia?
• Paciente S.S.P.N, sexo masculino, portador de câncer com 
menos de 60% da ingestão oral
• Peso atual: 60 Kg
• Indicação: TNE
• Recomendações:
• 35 Kcal/Kg de peso/dia ? R= 2100 Kcal
• 1.5g de ptn/Kg de peso/dia? R= 360 Kcal (17,14%)
• 1.0 g de Lp/Kg de peso/dia? R = 540 Kcal (25,71%)
• Carboidrato = 1200 Kcal (57,14%)
• Suplemento ISOSOURCE 1.5
• 1.5 Kcal/mL 
• CHO: 21g 
• PTN: 6.5g 
• LP: 4,5g 
• 6 vezes ao dia???
• Suplemento ISOSOURCE 1.5
• 1.5 Kcal/mL  2100/1.5 =1400 mL
• CHO: 21g  294* 4 = 1176 kcal 
• PTN: 6.5g  91*4 = 364 kcal
• LP: 4,5g 63 *9 = 567 kcal
21g de CHO – 100 mL
X – 1.400 mL
X= 294 g de CHO
• Suplemento ISOSORCE 1.5
Paciente Fórmula Adequação
Calorias 2100 Kcal 2.107 kcal 100,33 %
CHO 1200 Kcal 1176 kcal 98 %
PTN 360 Kcal 364 kcal 101,11%
LP 540 Kcal 567 kcal 105 %
• 6 vezes ao dia
Volume
233,33 mL
g Kcal
CHO 49 g 196 kcal 
PTN 15,16 g 60,64 kcal
LP 10,5 g 94,5 kcal
Calorias 351,14 Kcal
Cálculos em Nutrição 
Parenteral
• A.M.S ., sexo masculino, 48 anos, P = 62 kg, E = 1,80m, com 
diagnóstico de pancreatite aguda e hemorrágica, com piora do 
quadro clínico e laboratorial com a administração de nutrição 
enteral e já com 8 dias de jejum. Qual o tipo de terapia 
nutricional você indica? Prescreva.
• A.M.S ., sexo masculino, 48 anos, P = 62 kg, E = 1,80m, com 
diagnóstico de pancreatite aguda e hemorrágica, com piora do 
quadro clínico e laboratorial com a administração de nutrição 
enteral e já com 8 dias de jejum. Qual o tipo de terapia 
nutricional você indica? Prescreva.
• Resposta: Terapia Nutricional Parenteral
Paciente crítico: 
• 30 cal/Kg de peso/dia ? 
• 1,2g de aa /Kg de peso/dia? 
• 1,0 g de lipídeos/Kg de peso/dia ?
• 4,0 g de glicose/Kg de peso/dia?
Fórmula parenteral:
• Solução de aminoácido (10%)  4,0 Kcal/g ?
• Emulsão lipídica (20%)  2,0 Kcal/mL ?
• Glicose monohidratada (50%)  3,4 Kcal/g ?
Paciente crítico: 
• 30 cal/Kg de peso/dia ? R = 30 x 62 kg = 1860 kcal/ dia
• 1,2g de aa /Kg de peso/dia? R = 1,2g X 62 Kg/ dia = 74,4g/ dia
• 1,0 g de lipídeos/Kg de peso/dia ? R = 1 x 62 Kg/dia = 62 g/dia
• 4 g de glicose/Kg/dia? R = 4 g x 62 kg / dia = 248 g /dia
Fórmula parenteral:
• Solução de aminoácido (10%)  4,0 Kcal/g ?
• Emulsão lipídica (20%)  2,0 Kcal/mL ?
• Glicose monohidratada (50%)  3,4 Kcal/g ?
• Solução de aminoácido (10%)
• Cálculo das calorias dos aa
100ml de solução --- 10g de aa
x -------------- 74,4 g de aa
X= 744 mL de solução de aa a 10%
1g de aa = 4 kcal 
1 g de aa ----------- 4 kcal 
74,4 g de aa ----------- x%
X = 297,6 Kcal
1860 kcal totais --- 100% 
297,6 kcal aa --- x 
X = 16% das NET
Prescrição da TNP
• Emulsão lipídica (20%)
• Cálculo das calorias das emulsões lipídicas
100mL de solução --- 20g 
x -------------- 62g de lip
x = 310 mL de emulsão lipídica a 20% 
• Emulsões a 10% - Fornecem 
1,1 Kcal/mL 
• Emulsões a 20% - Fornecem 2 
Kcal/mL
2 Kcal/mL 
2kcal x 310mL de emulsão 
Emulsão lipídica = 620 kcal
1860 kcal totais --- 100% 
620 kcal lip --- x 
X = 33,3% das NET
Prescrição da TNP
• Solução de glicose (50%)
• Cálculo das calorias ofertadas pela glicose
100ml de solução --- 50g 
x ------------------- 248g 
x= 496 mL de solução de glicose a 50%
1 g de glicose ---- 3,4 kcal 
248 g --- x 
X = 843,2 kcal de glicose
1860 kcal totais --- 100% 
843,2 kcal glicose --- x 
X = 45,33 % das NET 
Valor calórico: 1g de glicose 
= 3,4 Kcal
Prescrição da TNP
• Valor calórico total e percentual fornecido pelos macronutrientes:
Aminoácidos = 297,6Kcal – 16% 
Lipídios = 620 Kcal – 33,3% (20-35%) 
Glicose = 843,2 Kcal – 45,33% (45-60%) 
TOTAL = 1760,8 Kcal 
VET calculada: 1550 a 2170 kcal/ dia 
Prescrição da TNP
EXERCÍCIO 1
• Paciente CHP, sexo masculino, desnutrido, trato gastro intestinal 
funcionante, com menos de 60% da ingestão oral
• Peso atual: 63 Kg
• Indicação: TNE
• Recomendações:
• 35 Kcal/Kg de peso/dia ?
• 1.5g de ptn/Kg de peso/dia?
• 1.0 g de Lp/Kg de peso/dia?
• Paciente CHP, sexo masculino, 51 anos, portador de DII. Hemodinamicamente estável
• Quadro clínico estável;
• Peso atual 63kg;
• Indicação TNP – acesso central
• Necessidades individuais:
• 35 kcal/kg de peso ao dia
• 1,4 g de ptn/Kg de peso/ dia
• 1,0 g de lip/ kg de peso/dia
• Observações do produto:
- Solução de amminoácido (10%)  4,0 Kcal/g
- Emulsão lipídica (20%)  2,0 Kcal/mL
- Glicose monohidratada (50%)  3,4 Kcal/g
EXERCÍCIO 2
Bibliografia

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