Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Terapaia Nutricional Oral, Enteral e Parenteral Profª Drª Myrella Lira myrellacariryl@gmail.com A alimentação do paciente pode ocorrer de forma: Oral; Enteral; Parenteral. INTRODUÇÃO Terapia Nutricional Oral DIETA ORAL CONSISTÊNCIA VALOR CALÓRICO PROPORÇÃO DE MACRONUTRIENTES RESTRIÇÃO DE NUTRIENTES Dietas modificadas em relação à consistência: • Dieta Normal ou geral ou livre • Dieta branda • Dieta pastosa • Dieta leve ou semilíquida • Dieta líquida • Dieta Líquida restritiva ou cristalina ou líquidos claros • Dieta zero ou jejum Terapia Nutricional Oral Dieta zero ou jejum Dieta líquida restrita Dieta líquida Dieta leve ou semilíquida Dieta Branda Dieta Normal Dieta pastosa Dietas hospitalares modificadas em relação a consistência Terapia Nutricional Oral Dietas modificadas em relação ao valor calórico: • Normocalórica, Hipercalórica, Hipocalórica • Normoglicídica, Hiperglicídica, Hipoglicídica • Normolipídica, Hiperlipídica, Hipolipídica • Normoproteica, Hiperproteica, Hipoproteica Terapia Nutricional Oral Dietas modificadas em relação à proporção de macronutrientes: Terapia Nutricional Oral Carboidratos < 55% 55 – 75% > 75% Hipoglicídica Normoglícidica Hiperglicídica Lipídios < 15% 15 – 30% > 30% Hipolipídica Normolípidica Hiperlipídica Proteínas < 10% 10 – 15% > 15% Hipoproteica Normoproteica Hiperproteica Dietas modificadas em relação à restrição de nutrientes: • Hipossódica • Hipocalêmica • Isenta de glúten • Isenta de lactose Terapia Nutricional Oral DEFINIÇÃO • Terapia de Nutrição Enteral (TNE) Conjunto de procedimentos terapêuticos para manutenção ou recuperação do estado nutricional do paciente por meio de Nutrição Enteral. RDC N° 63 DA ANVISA, 2000 Terapia Nutricional Enteral DEFINIÇÃO • Nutrição Enteral (NE) Alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada para uso por sondas ou via oral, industrializado ou não, utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas. RDC N° 63 DA ANVISA, 2000 Terapia Nutricional Enteral INDICAÇÕES • Ingestão oral < 2/3 a 3/4 (66,7 a 75%) do VET • Função intestinal normal ou parcialmente funcionante • Expectativa de utilizar a NE em período superior a 5 a 7 dias para pacientes desnutridos ou 7 a 9 dias para pacientes bem nutridos • Anorexia e caquexia • Desnutrição • Disfagia grave • Estados hipermetabólicos • Estado de coma • Síndrome da má absorção • Queimaduras ou traumatismos graves • Infecção grave • Cirurgia • Fístula de baixo débito Terapia Nutricional Enteral CONTRA-INDICAÇÕES • Expectativa de utilizar a NE em período inferior a 5 a 7 dias para pacientes desnutridos ou 7 a 9 dias para pacientes bem nutridos • Disfunção do trato gastrointestinal ou condições que requerem repouso intestinal • Obstrução mecânica intestinal • Vômitos e refluxo gastresofágico intenso • Íleo paralítico • Hemorragia gastrointestinal severa • Doença terminal • Isquemia gastrointestinal • Fístula de alto débito Terapia Nutricional Enteral VIAS DE ACESSO TNE < 6 semanas Sonda nasoenteral TNE > 6 semanas Estomias (gastrostomia e a jejunostomia) Terapia Nutricional Enteral Posicionamento da Sonda Terapia Nutricional Enteral • Gástrico - Nasogástrica - Gastrostomia • Intestinal - Nasojejunal - Jejunostomia Considerar a duração da NE, velocidade de esvaziamento gástrico, risco de aspiração pulmonar, deslocamento da sonda, uso de medicamentos inibidores de motilidade e questões administrativas como a viscosidade e o volume da fórmula/. Terapia Nutricional Enteral LOCALIZAÇÃO GÁSTRICA LOCALIZAÇÃO DUODENAL E JEJUNAL Vantagens Vantagens -Maior tolerância a fórmulas variadas -Menor risco de aspiração -Boa aceitação de fórmulas hiperosmolares -Maior dificuldade de saída acidental da sonda -Permite a introdução de grandes volumes em curto tempo -Permite nutrição enteral quando a alimentação gástrica não é viável -Permite progressão mais rápida para alcançar o valor calórico total ideal -Fácil posicionamento da sonda Terapia Nutricional Enteral LOCALIZAÇÃO GÁSTRICA LOCALIZAÇÃO DUODENAL E JEJUNAL Desvantagens Desvantagens -Elevado risco de aspiração -Deslocamento acidental podendo ocasionar refluxo gástrico -Pode sofrer deslocamento em ocorrência de tosse, náusea ou vômitos -Requer dietas normo ou hipo-osmolares -Não tolera grandes volumes em pouco tempo -Risco de aspiração em pacientes que tem mobilidade gástrica alterada ou são alimentados à noite Terapia Nutricional Enteral Algoritmo para seleção da via de acesso da NE TGI funcionante? Nutrição parenteral Nutrição enteral > 6 semanas Sonda nasoenteral Risco de aspiração pulmonar? Enterostomia Risco de aspiração pulmonar? Sonda nasogástrica Sonda nasoduodenal ou nasojejunal gastrostomia jejunostomia NÃO NÃO NÃO NÃO SIM SIM SIM SIM MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃO DA NE Terapia Nutricional Enteral • INTERMITENTE: Dieta é administrada em períodos fracionados, geralmente a cada 2 a 4 horas, utilizando a força da gravidade (intermitente gravitacional) ou seringa (intermitente em bolo) • INDICADA para alimentação gástrica, pacientes que conseguem proteger as vias respiratórias e não apresentam distúrbios neurológicos. VANTAGENS DESVANTAGENS Mais fisiológica, baixo custo, não necessita de bomba de infusão, permite deambulação do paciente Elevado risco de aspiração e intolerância ao volume, distensão gástrica Administração Intermitente: Terapia Nutricional Enteral • Bolo: Injeção com seringa, 100 a 350 mL de dieta no estomago a cada 3 a 6 h • Gravitacional: volume de 100 a 300 mL administrado por gotejamento (60 a 150 mL/hora) a cada 4 a 6 horas. • Independente da técnica escolhida deve-se irrigar a sonda enteral com 20 a 30 mL de água potável antes e após a administração da dieta. • OBS para cálculo da dieta por minuto, pode-se utilizar a equação: VOLUME TOTAL INFUNDIDO N DE HORAS DE INFUSÃO X3 MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃO DA NE Terapia Nutricional Enteral • CONTÍNUA: Dieta é administrada continuamente, por 12 a 24 horas, utilizando a bomba de infusão. • INDICADA para pacientes que não conseguem tolerar a dieta intermitente ou precisam de respiração artificial ou apresentam estado crítico e requerem infusões mais lentas e precisas, eventualmente à noite. VANTAGENS DESVANTAGENS Menor risco de aspiração no jejuno, Menor risco de distensão abdominal. Necessita de bomba de infusão, maior custo e limita a mobilidade Administração Contínua Terapia Nutricional Enteral • A administração é realizada por bomba de infusão, 25 a 150 mL/h, por 24 horas de dieta no estômago, jejuno e duodeno, interrompida a cada 6 a 8 horas para irrigação da sonda enteral com 20 a 30 mL de água potável. • OBS para calcular o volume administrado por hora, pode-se utilizar a equação VOLUME TOTAL INFUNDIDO N DE HORAS DE INFUSÃO SELEÇÃO DE FÓRMULAS ENTERAIS • Para seleção de uma dieta enteral é necessário conhecer as exigências especificas do paciente (condição clínica) e composição exata da fórmula. Terapia Nutricional Enteral • Densidade calórica: Acentuadamente Hipocalórica < 0,6 – 0,8Kcal/mL Hipocalórica 0,6 – 0,8Kcal/mL Normocalórica 0,9 – 1,2 Kcal/mL Hipercalórica 1,3-1,5 Kcal/mL Acentuadamente hipercalórica > 1,5 Kcal/mL FÓRMULAS ENTERAIS • Osmolalidade Diretamente proporcional à quantidade de componentes hidrolisados na fórmula enteral FÓRMULAS ENTERAIS Componentes hidrolisados (carboidratos simples, eletrólitos, minerais, proteínas hidrolisadas) Osmolalidade da Dieta • Osmolalidade Hipotônica< 300 mOsm/Kg de água Isotônica 300-500 mOsm/Kg de água Levemente hipertônica 350-550 mOsm/Kg de água hipertônica 550-750 mOsm/Kg de água Acentuadamente hipertônica >750 mOsm/Kg de água FÓRMULAS ENTERAIS • Complexidade dos Nutrientes: Poliméricas Os macronutrientes na forma intacta Oligoméricas Os macronutrientes na forma parcialmente hidrolisada Elementares Os macronutrientes na forma totalmente hidrolisada FÓRMULAS ENTERAIS • Nutrientes Carboidratos 40-60% Frutose, glicose, lactose, sacarose, maltodextrina e amido de milho Proteínas 15-20% Soja, caseína, lactoalbumina, gema de ovo e soro do leite Lipídios 30-35% Ácidos graxos poli-insaturados (óleo de milho, de girassol, de carne bovina, gordura láctea e óleo de peixe, triacilgliceróis de cadeia média (TCM) FÓRMULAS ENTERAIS • Nutrientes Fibras 5 a 14g/L Pectina, goma guar e o polissacarídeo da soja Vitaminas e minerais A maioria das fórmulas apresentam quantidades adequadas às recomendações FÓRMULAS ENTERAIS • Líquidos Adultos 25 a 40 mL/Kg de peso/dia Crianças 50 a 60 mL/Kg de peso/dia FÓRMULAS ENTERAIS Esses valores sofrem influencia do estado de hidratação do paciente, tolerância ao volume, hipertermia, diarreia, vômitos, fístula de alto débito, queimaduras graves. • Forma de preparo FÓRMULAS ENTERAIS • Forma de preparo FÓRMULAS ENTERAIS Artesanais Industrializadas Com alimentos in natura Em pó, líquidas semiprontas ou prontas para uso Menor custo Maior custo Maior risco de contaminação microbiológica Menor risco de contaminação microbiológica Não é de composição nutricional definida Composição nutricional definida • Valor Nutricional: FÓRMULAS ENTERAIS - Nutricionalmente completas ou Suplementos Alimentares • Especialização da Fórmula: FÓRMULAS ENTERAIS PADRÃO Suprem as necessidades nutricionais do paciente ESPECIALIZADA Otimizam o estado nutricional e atuam como coadjuvante no tratamento clínico do enfermo FÓRMULAS ENTERAIS FÓRMULA ESPECIALIZADA CARACTERÍSTICAS Imunossupressão Arginina, glutamina, aminoácidos ramificados, w6, w3 Intolerância à glicose Fibras, maltodextrina e lipídeos (40-45%) Doença renal Hipercalóricas, conteúdo reduzido de eletrólitos Doença pulmonar Carboidratos (<40%) e lipídeos (40-55%) Doença hepática Hipoprotéicas, elevado AACR e reduzido em AAA Trauma/estresse Glutamina, nucleotídeos, antioxidantes, w6, w3. • Presença de Algum Elemento Específico: FÓRMULAS ENTERAIS DIETA ENTERAL SEM LACTOSE DIETA ENTERAL LÁCTEA DIETA ENTERAL COM FIBRAS DIETA ENTERAL ISENTAS FIBRAS COMPLICAÇÕES DA NE Gastrointestinais Náuseas, vômitos, refluxo gastresofágico, distensão abdominal, cólicas, empachamento, flatulência, diarreia e constipação. Metabólicas Hiperidratação/desidratação, hiperglicemia/Hipoglicemia, anormalidades de eletrólitos e elementos- traços e alterações da função hepática Mecânicas relacionadas a sonda Erosão nasal e necrose, abcesso septonasal, sinusite aguda, rouquidão, otite, faringite, esofagite, estenose, obstrução da sonda, saída ou migração acidental da sonda. Infecciosas Gastroenterocollites por contaminação no preparo, nos utensílios e na administração da fórmula. Respiratória Aspiração pulmonar com pneumonia química ou infecciosa. Psicológicas Ansiedade, depressão, falta de estímulo ao paladar, monotonia alimentar, insociabilidade e inatividade. Boas Práticas de Preparação de Nutrição Enteral • Recebimento dos insumos e materiais para preparo da NE • Armazenamento dos materiais e insumos • Procedimento de higienização • Preparo • Conservação e transporte Terapia Nutricional Enteral Portaria 337 de 14/04/99 da Agencia nacional de vigilância sanitária/ Ministério da Saúde – Regulamento técnico para a TNE DEFINIÇÃO Em nutrição parenteral, uma solução estéril de nutrientes é infundida por via intravenosa por meio de um acesso venoso periférico ou central, de forma que o trato gastrointestinal é completamente excluído no processo Terapia de Nutrição Parenteral (TNP) Terapia Nutricional Parenteral DEFINIÇÃO A Nutrição Parenteral (NP) é definida pela portaria 272 da ANVISA como uma solução ou emulsão, composta basicamente de carboidratos, aminoácidos, lipídios, vitaminas e minerais, estéril e apirogênica, acondicionada em recipiente de vidro ou plástico, destinada à administração endovenosa em pacientes desnutridos ou não, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando à síntese ou à manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas. Nutrição Parenteral (NP) Terapia Nutricional Parenteral INDICAÇÕES • Trato gastrointestinal não funcionante • Longo período (no mínimo 7 dias) • Desnutrição moderada a grave e se, após 24 a 72 h, a NE for insuficiente • Vômitos intratáveis (pancreatite aguda, hiperemese gravídica, quimioterapia) • Diarréia grave (DII, SIC, síndrome da má absorção) • Mucosite, esofagite • Obstrução intestinal (neoplasias, aderências) • Fístula de alto débito • Repouso intestinal • Prematuros de baixo peso ou com malformação Terapia Nutricional Parenteral CONTRA-INDICAÇÕES • Hemodinamicamente instáveis (hipovolemia, choque cardiogênico, sepse) • Edema agudo de pulmão • Anúria sem diálise • Graves distúrbios metabólicos e eletrólitos • Função gastrointestinal preservada • Duração esperada do tratamento < 5 dias Terapia Nutricional Parenteral Acesso Venoso deve considerar o tempo de terapia nutricional e a osmolalidade da NP • Acesso Periférico - Nutrição Parenteral Periférica - Veia periférica ( na mão ou antebraço) - Períodos curtos (7-10 dias) - Não atinge as necessidades do paciente (1000 a 1500 Kcal/dia) - < 900 mOsm/L para evitar flebite - Menor risco de infecção • Acesso Central - Nutrição Parenteral Total - veia central (veia subclávia, jugular média e femoral) - Períodos longos > 7 a 10 dias - aporte calórico e protéico completos - > 1000 mOsm/L - Maior risco de infecção Terapia Nutricional Parenteral Algoritmo para seleção da via de acesso da NP TGI funcionante? Nutrição enteral Nutrição parenteral Nutrição Parenteral Central Nutrição Parenteral Periférica Permite a infusão de soluções hiperosmolares ( > 850 mOsm/L) NÃO NÃO SIM SIM Nutrição parenteral > 2 semanas Não permite a infusão de soluções hiperosmolares ( > 850 mOsm/L) Componentes das Soluções de NP Carboidratos Dextrose 25%, 30%, 70%. Proteínas Solução de aminoácidos (8,5 a 15%). Lipídios Emulsões lipídicas (10 a 30%) Acetato e Cloreto Equilibra o pH, para evitar acidose metabólica Solubilidade Cálcio-Fósforo Concentração de Ca e P (15 mEq/ 30mEq/L) Aditivos Insulina – 1 und para 10g de glicose Heparina – 1000 und, para evitar flebite Terapia Nutricional Parenteral • Recomendações para pacientes críticos: - Calorias: 25 – 35 Kcal/Kg/dia - Carboidratos: 4 mg/Kg/min - Proteínas: 1,2 a 1,5 g/Kg/dia; > 2 g/Kg/dia (queimaduras, feridas exsudativas, perdas extremas) - Lipídios: 1 g/Kg/dia - Líquidos: o mínimo necessário para fornecer os macronutrientes • Recomendações para pacientes estáveis: - Calorias: 30 – 35 Kcal/Kg/dia - Carboidratos: 7 mg/Kg/min - Proteínas: 0,8 a 1,5 g/Kg/dia - Lipídios: 1 g/Kg/dia - Líquidos: 30 a 40 mL/Kg/dia Terapia Nutricional ParenteralTerapia Nutricional Parenteral Métodos de administração da NP Infusão Contínua O fluxo é constante, sem interrupção, entre 12 a 24 horas, de acordo com a tolerância do paciente. Pode ser por gravidade ou bomba de infusão. Infusão Cíclica ou Intermitente É indicada principalmente para pacientes domiciliares, permitindo atividades normais durante o dia, com infusão de 12 a 18 horas, utiliza a gravidade. Terapia Nutricional Parenteral Monitorização Metabólica Controle glicêmico a cada 8 horas. Ionograma e hemograma diariamente. Triglicerídeos, bilirrubinas, transaminases, albumina e pré-albumina semanalmente Nutricionais Avaliação diária de peso Infecciosas TemperaturaTerapia Nutricional Parenteral COMPLICAÇÕES • Mecânicas (trombose venosa, oclusão do cateter, embolismo gasoso) • Metabólicas (hiperglicemia, síndrome da realimentação, disfunção hepática) • Infecciosas (sepse) Terapia Nutricional Parenteral Cálculos em Nutrição Enteral • Paciente S.S.P.N, sexo masculino, câncer com menos de 60% da ingestão oral • Qual a terapia nutricional indicada? • Paciente S.S.P.N, sexo masculino, câncer com menos de 60% da ingestão oral • Qual a terapia nutricional indicada? Resposta: Terapia Nutricional Enteral • Paciente S.S.P.N, sexo masculino, portador de câncer com menos de 60% da ingestão oral • Peso atual: 60 Kg • Indicação: TNE • Recomendações: • 35 Kcal/Kg de peso/dia ? • 1.5g de ptn/Kg de peso/dia? • 1.0 g de Lp/Kg de peso/dia? • Paciente S.S.P.N, sexo masculino, portador de câncer com menos de 60% da ingestão oral • Peso atual: 60 Kg • Indicação: TNE • Recomendações: • 35 Kcal/Kg de peso/dia ? R= 2100 Kcal • 1.5g de ptn/Kg de peso/dia? R= 360 Kcal (17,14%) • 1.0 g de Lp/Kg de peso/dia? R = 540 Kcal (25,71%) • Carboidrato = 1200 Kcal (57,14%) • Suplemento ISOSOURCE 1.5 • 1.5 Kcal/mL • CHO: 21g • PTN: 6.5g • LP: 4,5g • 6 vezes ao dia??? • Suplemento ISOSOURCE 1.5 • 1.5 Kcal/mL 2100/1.5 =1400 mL • CHO: 21g 294* 4 = 1176 kcal • PTN: 6.5g 91*4 = 364 kcal • LP: 4,5g 63 *9 = 567 kcal 21g de CHO – 100 mL X – 1.400 mL X= 294 g de CHO • Suplemento ISOSORCE 1.5 Paciente Fórmula Adequação Calorias 2100 Kcal 2.107 kcal 100,33 % CHO 1200 Kcal 1176 kcal 98 % PTN 360 Kcal 364 kcal 101,11% LP 540 Kcal 567 kcal 105 % • 6 vezes ao dia Volume 233,33 mL g Kcal CHO 49 g 196 kcal PTN 15,16 g 60,64 kcal LP 10,5 g 94,5 kcal Calorias 351,14 Kcal Cálculos em Nutrição Parenteral • A.M.S ., sexo masculino, 48 anos, P = 62 kg, E = 1,80m, com diagnóstico de pancreatite aguda e hemorrágica, com piora do quadro clínico e laboratorial com a administração de nutrição enteral e já com 8 dias de jejum. Qual o tipo de terapia nutricional você indica? Prescreva. • A.M.S ., sexo masculino, 48 anos, P = 62 kg, E = 1,80m, com diagnóstico de pancreatite aguda e hemorrágica, com piora do quadro clínico e laboratorial com a administração de nutrição enteral e já com 8 dias de jejum. Qual o tipo de terapia nutricional você indica? Prescreva. • Resposta: Terapia Nutricional Parenteral Paciente crítico: • 30 cal/Kg de peso/dia ? • 1,2g de aa /Kg de peso/dia? • 1,0 g de lipídeos/Kg de peso/dia ? • 4,0 g de glicose/Kg de peso/dia? Fórmula parenteral: • Solução de aminoácido (10%) 4,0 Kcal/g ? • Emulsão lipídica (20%) 2,0 Kcal/mL ? • Glicose monohidratada (50%) 3,4 Kcal/g ? Paciente crítico: • 30 cal/Kg de peso/dia ? R = 30 x 62 kg = 1860 kcal/ dia • 1,2g de aa /Kg de peso/dia? R = 1,2g X 62 Kg/ dia = 74,4g/ dia • 1,0 g de lipídeos/Kg de peso/dia ? R = 1 x 62 Kg/dia = 62 g/dia • 4 g de glicose/Kg/dia? R = 4 g x 62 kg / dia = 248 g /dia Fórmula parenteral: • Solução de aminoácido (10%) 4,0 Kcal/g ? • Emulsão lipídica (20%) 2,0 Kcal/mL ? • Glicose monohidratada (50%) 3,4 Kcal/g ? • Solução de aminoácido (10%) • Cálculo das calorias dos aa 100ml de solução --- 10g de aa x -------------- 74,4 g de aa X= 744 mL de solução de aa a 10% 1g de aa = 4 kcal 1 g de aa ----------- 4 kcal 74,4 g de aa ----------- x% X = 297,6 Kcal 1860 kcal totais --- 100% 297,6 kcal aa --- x X = 16% das NET Prescrição da TNP • Emulsão lipídica (20%) • Cálculo das calorias das emulsões lipídicas 100mL de solução --- 20g x -------------- 62g de lip x = 310 mL de emulsão lipídica a 20% • Emulsões a 10% - Fornecem 1,1 Kcal/mL • Emulsões a 20% - Fornecem 2 Kcal/mL 2 Kcal/mL 2kcal x 310mL de emulsão Emulsão lipídica = 620 kcal 1860 kcal totais --- 100% 620 kcal lip --- x X = 33,3% das NET Prescrição da TNP • Solução de glicose (50%) • Cálculo das calorias ofertadas pela glicose 100ml de solução --- 50g x ------------------- 248g x= 496 mL de solução de glicose a 50% 1 g de glicose ---- 3,4 kcal 248 g --- x X = 843,2 kcal de glicose 1860 kcal totais --- 100% 843,2 kcal glicose --- x X = 45,33 % das NET Valor calórico: 1g de glicose = 3,4 Kcal Prescrição da TNP • Valor calórico total e percentual fornecido pelos macronutrientes: Aminoácidos = 297,6Kcal – 16% Lipídios = 620 Kcal – 33,3% (20-35%) Glicose = 843,2 Kcal – 45,33% (45-60%) TOTAL = 1760,8 Kcal VET calculada: 1550 a 2170 kcal/ dia Prescrição da TNP EXERCÍCIO 1 • Paciente CHP, sexo masculino, desnutrido, trato gastro intestinal funcionante, com menos de 60% da ingestão oral • Peso atual: 63 Kg • Indicação: TNE • Recomendações: • 35 Kcal/Kg de peso/dia ? • 1.5g de ptn/Kg de peso/dia? • 1.0 g de Lp/Kg de peso/dia? • Paciente CHP, sexo masculino, 51 anos, portador de DII. Hemodinamicamente estável • Quadro clínico estável; • Peso atual 63kg; • Indicação TNP – acesso central • Necessidades individuais: • 35 kcal/kg de peso ao dia • 1,4 g de ptn/Kg de peso/ dia • 1,0 g de lip/ kg de peso/dia • Observações do produto: - Solução de amminoácido (10%) 4,0 Kcal/g - Emulsão lipídica (20%) 2,0 Kcal/mL - Glicose monohidratada (50%) 3,4 Kcal/g EXERCÍCIO 2 Bibliografia
Compartilhar