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Módulo III- Filosofia Clássica - Grécia e Roma
Neste módulo trataremos da Filosofia Clássica, portanto, abordaremos no decorrer do texto as concepções dos sofistas, Sócrates, Platão, Aristóteles, Cícero, estoicos.
A respeito do período socrático ou antropológico[1] é válido afirmar que com o desenvolvimento das cidades, do comércio, do artesanato e das artes militares, Atenas tornou-se o centro da vida socia
É a época de maior florescimento da democracia. A democracia grega possuía, entre outras, duas características de grande importância para o futuro da Filosofia:
A igualdade de todos os homens adultos perante as leis e o direito de todos de participar diretamente do governo da cidade, da polis. Como consequência, a democracia sendo direta e não po
A garantia de todos na participação do governo e aos que dele participavam, o direito de exprimir, discutir e defender em público suas opiniões sobre as decisões que a cidade deveria tomar.
Surge a figura política do cidadão.
 Nota: Estavam excluídos da cidadania o que os gregos chamavam de dependentes: mulheres, escravos, crianças e velhos. Também estavam excluídos os estrangeiros.
Para conseguir adesão nas assembleias, o cidadão precisava saber falar e ser capaz de persuadir. Com isso, uma mudança profunda vai ocorrer na educação grega.
Quando as famílias aristocráticas, senhoras das terras dominavam o poder, tudo lhes pertencia. Valendo-se dos dois grandes poetas gregos, Homero e Hesíodo, criaram um padrão de educação, próp
guerra de Troia (Aquiles, Heitor, Ájax, Ulisses). Bom: seu espírito era formado escutando Homero e Hesíodo, aprendendo as virtudes admiradas pelos deuses e praticadas pelos heróis, a principal dela
Quando, porém, a democracia se instala e o poder vai sendo retirado dos aristocratas, esse ideal educativo ou pedagógico também vai sendo substituído por outro. O ideal da educação do Século de 
O cidadão mais aparece e mais exerce sua cidadania, quando opina, discute, delibera e vota nas assembleias.
Assim, a nova educação estabelece como padrão ideal: a formação do bom orador, isto é, aquele que saiba falar em público e persuadir os outros na política.
Agora, compete-nos algumas considerações a respeito dos sofistas.  
Os sofistas - primeiros filósofos do período socrático - adotavam essa educação, substituindo a educação antiga dos poetas. Os sofistas mais importantes foram: Protágoras de Abdera, Górgias de L
A palavra sofista deriva do grego sophistés, com o sentido original de habilidade específica em algum setor, ou homem que detém um determinado saber (do grego sóphos, «saber, sabedoria»).
A partir do século V a.C. surgiram os professores itinerantes de gramática, eloquência e retórica, que ofereciam seus conhecimentos para educar os jovens na prática do debate público. A educação t
Apresentavam-se como mestres de oratória ou de retórica, afirmando ser possível ensinar aos jovens tal arte para que fossem bons cidadãos. Diziam que os ensinamentos dos filósofos cosmologist
Que arte era essa? A arte da persuasão. Os sofistas ensinavam técnicas de persuasão para os jovens, que aprendiam a defender a posição ou opinião A, depois a posição ou opinião contrária, não A, 
O êxito desses tutores foi extraordinário. Passaram a ser então designados de sofistas, sábios capazes de elaborar discursos fascinantes, com intenso poder de persuasão. Por outro lado, foram rece
Pensadores como Sócrates, Platão, Xenofonte e Aristóteles passaram a atacar sistematicamente os sofistas. O termo que antes era um elogio adquire um sentido pejorativo: argumento sofístico ou 
Na peça As Nuvens, Aristófanes diz que o sofista possui a habilidade de pronunciar um discurso justo e um discurso injusto sobre o mesmo tema. No caso de um homicídio, por exemplo, o sofista po
Outro discípulo de Sócrates e contemporâneo de Platão, Xenofonte escreve nos Ditos e Feitos Memoráveis de Sócrates, que os sofistas eram comerciantes da sabedoria, e como tais comparáveis à ve
E Aristóteles, na obra Argumentos Sofísticos, acusa os sofistas de "traficantes de uma sabedoria aparente, não real". (Arg. Sof., I, 165a). Como se não bastasse, ainda o mesmo Platão em diálogos com
Como homem de seu tempo, Sócrates, considerado o patrono da Filosofia, concordava com os sofistas em relação:
- à educação antiga do guerreiro belo e bom já não atendia às exigências da sociedade grega;
- aos filósofos cosmologistas, que defendiam ideias tão contrárias entre si que também não eram uma fonte segura para o conhecimento verdadeiro. 
Nota: Temos dificuldade para conhecer o pensamento dos grandes sofistas porque eles não deixaram textos. Restaram fragmentos apenas. Temos conhecimento do que eles disseram por meio de s
representantes do espírito democrático, isto é, da pluralidade conflituosa de opiniões e interesses, enquanto seus adversários seriam partidários de uma política aristocrática, na qual somente algum
Um dos maiores filósofos da antiguidade foi Sócrates e é sobre ele que falaremos agora.
Nasceu em 477 ou 469 a.C., em Atenas, filho de Sofrônico, escultor, e de Fenáreta, parteira. Dedicou-se inteiramente à meditação e ao ensino filosófico, sem recompensa alguma, não obstante sua po
O filósofo Sócrates, considerado o patrono da Filosofia, rebelou-se contra os sofistas, dizendo que não eram filósofos, pois não tinham amor pela sabedoria nem respeito pelaverdade, defendendo qu
Apesar de ter sido um valioso soldado, manteve-se afastado da vida pública e da política contemporânea, na medida em que estas não se coadunavam com a postura crítica e ética que defendia. Acr
Sócrates propunha que, antes de querer conhecer a natureza e persuadir os outros, cada um deveria conhecer-se a si mesmo. A expressão “conhece-te a ti mesmo” que estava gravada no pórtico do t
Por fazer do autoconhecimento a condição de todos os outros conhecimentos verdadeiros, é que se diz que o período socrático é antropológico, isto é, voltado para o conhecimento do homem, partic
O retrato que a história da Filosofia possui de Sócrates foi traçado por seu mais importante aluno e discípulo, o filósofo ateniense Platão. Nas obras de Platão temos o pensamento socrático, mas est
assim, cabe a Platão o privilégio de ter sido o grande historiador do pensamento de Sócrates. 
O Filósofo Platão, que foi discípulo de Sócrates, deixo-nos, o seguinte retrato de seu mestre:
Andava pelas ruas e praças de Atenas, pelo mercado e pela assembleia indagando a cada um: “Você sabe o que é isso que está dizendo?”, “Você sabe o que é isso em que acredita?”, “Você acha que
acredita que a justiça é importante, mas o que é a justiça? Você diz que ama as coisas e as pessoas belas, mas o que é a beleza? Você crê que seus amigos são a melhor coisa que você tem, mas o q
Sócrates fazia perguntas sobre as ideias e os valores nos quais os gregos acreditavam e que julgavam conhecer. Isso os deixava embaraçados, irritados e curiosos, pois, quando tentavam responder 
É importante salientar que uma das características, senão a mais marcante, de Sócrates foi a de ter consciência a respeito da própria ignorância. Assim, com a consciência da ignorância tem-se o co
Ademais, Sócrates procurava a definição daquilo que uma coisa, uma ideia, um valor é verdadeiramente. Procurava a essência verdadeira da coisa, da ideia, do valor. Procurava o conceito e não a mer
Como se vê opinião e conceito não são a mesma coisa.
A opinião varia de pessoa para pessoa, de lugar para lugar, de época para época. É instável, mutável. 
https://adm.online.unip.br/blank.htm#_ftn1
O conceito, ao contrário, é uma verdade intemporal, universal e necessária que o pensamento descobre, mostrando que é a essência universal, intemporal e necessária de alguma coisa.
As perguntas de Sócrates tocaram ideias, valores, práticas e comportamentos que os atenienses julgavam certos e verdadeiros em si mesmos e por si mesmos. Suscitaram dúvidas, porque os fizera
Assumia atitude de aprender com seu interlocutor, multiplicando perguntas até que este se deparassecom sua própria ignorância. Temos aí a ironia socrática. Por meio de perguntas, conduzia-o, por 
nome de maiêutica, na medida em que ele provocava seus interlocutores de modo que as ideias neles e deles pudessem aflorar.
Assim, com essa dialética constante a certeza dá lugar à dúvida. 
Considerando que o poder é mais forte se ninguém pensar, se todos aceitarem as coisas como estas lhes são apresentadas e não necessariamente como são na realidade, Sócrates tornou-se um pe
perante a assembleia. Contudo, não se defendeu das acusações que lhe foram impingidas porque não as reconheceu. Foi condenado a tomar veneno - a cicuta - e obrigado a suicidar-se.
Sócrates sabia que se apresentasse defesa, os juízes exigiriam que ele parasse de filosofar. Preferiu a morte a ter que renunciar à Filosofia.
O julgamento e a morte de Sócrates são narrados por Platão numa obra intitulada Apologia de Sócrates, isto é, a defesa de Sócrates, feita por seus discípulos, contra Atenas.
Veja-se, por exemplo, algumas das características gerais do período socrático:
a) A Filosofia se volta para as questões humanas no plano da ação, dos comportamentos, das ideias, das crenças, dos valores e, portanto, se preocupa com as questões morais e políticas.
b) O ponto de partida é a confiança no pensamento ou no homem como um ser racional, capaz de conhecer-se a si mesmo e, portanto, capaz de reflexão. Reflexão é a volta que o pensamento faz so
c) A preocupação se volta para estabelecer procedimentos capazes de permitir ao homem encontrar a verdade. O pensamento deve oferecer a si mesmo caminhos próprios, critérios próprios e meios
d) A Filosofia está voltada para a definição das virtudes morais e das virtudes políticas, tendo como objeto central de suas investigações a moral e a política, isto é, as ideias e as práticas que norteiam
e) Cabe à Filosofia, portanto, encontrar a definição, o conceito ou a essência dessas virtudes, para além da variedade das opiniões. As perguntas filosóficas se referem a valores como: justiça, corage
f) É feita, pela primeira vez, uma separação radical entre opinião e ideias. 
A opinião e as imagens das coisas nos são trazidas pelos nossos órgãos dos sentidos,  nossos hábitos, pelas tradições, pelos interesses.
As ideias referem-se à essência íntima, invisível, verdadeira das coisas e só podem ser alcançadas pelo pensamento puro, que afasta os dados sensoriais, os hábitos recebidos, os preconceitos, as o
g) A reflexão e o trabalho do pensamento são tomados como uma purificação intelectual, que permite ao espírito humano conhecer a verdade invisível, imutável, universal e necessária.
h) A opinião, as percepções e as imagens sensoriais são consideradas falsas, mentirosas, mutáveis, inconsistentes, contraditórias, devendo ser abandonadas para que o pensamento siga seu caminh
Sócrates é o fundador da ciência em geral, mediante a doutrina do conceito. É fundador, em particular, da ciência moral, mediante a doutrina de que eticidade significa racionalidade, ação racional. Vir
animalidade - como ensinavam os sofistas.
Por derradeiro quanto a filosofia socrática e sofisticas temos algumas diferenças: 
Os sofistas aceitam a validade das opiniões e das percepções sensoriais e trabalham com elas para produzir argumentos de persuasão. 
Sócrates e Platão consideram as opiniões e as percepções sensoriais, ou imagens das coisas, como fonte de erro, mentira e falsidade, formas imperfeitas do conhecimento que nunca alcançam a ve
Agora vamos abordar a Filosofia de Platão.
Platão, cujo nome verdadeiro era Aristócles, nasceu em Atenas, em 428 ou 427 a.C., em uma família de aristocratas abastados.
Dotado de temperamento artístico e dialético. Aos vinte anos, Platão começou a conviver com Sócrates que era quarenta anos mais mais velho do que ele. Durante oito anos, privou de seus ensinam
Em Atenas, pelo ano de 387, Platão fundou a sua célebre escola, que, dos jardins de Academo, recebeu o nome de Academia. Seguindo uma veia familiar, Platão interessou-se política e pela filosofia 
dos governantes, os corajosos, que deveriam zelar pela segurança, à ordem dos guardiões, e os demais, responsáveis pela agricultura e comércio, fariam parte da ordem dos produtores.
Em Atenas, Platão dedicou-se inteiramente à especulação metafísica, ao ensino filosófico e à redação de suas obras, atividade que manteve até sua morte. Morreu em 348 ou 347 a.C., com oitenta an
Platão foi o primeiro filósofo antigo a deixar obras completas.
Desde Sócrates, a filosofia tinha um fim prático – moral e Platão inscreveu-se na mesma linha. Esse fim prático realiza-se, no entanto, intelectualmente, através da especulação, do conhecimento da c
O caráter humano em Platão acentua-se por sua viva sensibilidade em face do universal vir-a-ser, nascer e perecer de todas as coisas; em face do mal, da desordem que se manifesta em especial no 
Para Platão, o espírito humano é um mero prisioneiro na caverna do corpo. Será preciso transpor este mundo e libertar-se do corpo para realizar o seu fim, isto é, chegar à contemplação do inteligível,
A gnosiologia platônica tem o caráter científico e filosófico. Segundo Platão, o conhecimento humano integral fica nitidamente dividido em dois graus: o conhecimento sensível, particular, mutável e r
Para o pensador, o conhecimento sensível, embora verdadeiro, não sabe que é, donde pode passar indiferentemente o conhecimento diverso, cair no erro sem o saber; ao passo que o segundo, além d
Poder-se-ia também dizer que o primeiro sabe que as coisas estão assim, sem saber porque o estão, ao passo que o segundo sabe que as coisas devem estar necessariamente assim como estão, pr
Platão não admite que da sensação - particular, mutável, relativa - se possa de algum modo tirar o conceito universal, imutável, absoluto; e desenvolvendo, exagerando, exasperando a doutrina da mai
constituem a origem, e sim a ocasião para fazê-los reviver, relembrar conforme a lei da associação
Platão dá ao conhecimento racional, conceptual, científico, uma base real, um objeto próprio: as ideias eternas e universais, que são os conceitos, ou alguns conceitos da mente, personalizados. Do m
sofistas.
Deste mundo material e contigente, portanto, não há ciência, devido à sua natureza inferior, mas apenas é possível, no máximo, um conhecimento sensível verdadeiro - opinião verdadeira - que é prec
dizer de Platão - transcende inteiramente o mundo empírico, material, em que vivemos.
Platão dá à alma humana um lugar e um tratamento à parte, de superioridade, em vista dos seus impelentes interesses morais e ascéticos, religiosos e místicos. Considera a alma humana como um 
alma do corpo, e se realiza com a morte, separando-se, então, na realidade, a alma do corpo.
A faculdade principal, essencial da alma é a de conhecer o mundo ideal, transcendental: contemplação em que se realiza a natureza humana e da qual depende totalmente a ação moral. Entretanto, s
A alma não encontra no corpo o seu complemento, o seu instrumento adequado, mas a alma está no corpo como num cárcere, o intelecto é impedido pelo sentido da visão das ideias, que devem ser
homem realiza a sua verdadeira natureza: a contemplação intuitiva do mundo ideal.
O mundo material, o cosmos platônico, resulta da síntese de dois princípios opostos, as ideias e a matéria. O dualismo dos elementos constitutivos do mundo material resulta do ser e do não ser, da 
indeterminada, uniforme, mutável, irracional, passiva, espacial - depende, ao contrário, tudo que há de negativo na experiência.
Platão desenvolveu uma teoria a respeito do conhecimento e é sobre isso que falaremos agora. Platão deixou-nos uma vasta obra filosófica que trata de temas diversos dentre os quais a questão do 
tocante a questões que versam sobre democracia, o valor da arte, as virtudes, o bem e a metafísica.
Sua busca é movida pela necessidade de alcançar o conhecimento da verdadeira natureza das coisas. Platão devota-se à busca da compreensão da essência das coisas. Vale a ressalva que não se tPara o pensador, o homem entre dois mundos, o da aparente realidade e o da realidade verdadeira. É no mundo da realidade aparente que o homem lida com as coisas sensíveis, perpassado pelas op
a alma o veículo para acessar o conhecimento verdadeiro.
Em sua obra, a "República", Platão complementa sua teoria da alma (psyché), conferindo-lhe funções cognitivas, intelectuais e morais.
A Academia de Platão em Atenas “operou”, por assim dizer, de 387 a.C até 529 d.C.; porém, com a decadência de Atenas, a emergência de inúmeras escolas filosóficas e as conquistas de Alexandre, 
Qual é a origem dos princípios racionais (identidade, não contradição, terceiro-excluído e razão suficiente)? De onde veio a capacidade para a intuição (razão intuitiva) e para o raciocínio (razão discur
Durante séculos, a Filosofia ofereceu duas respostas a essas perguntas. A primeira ficou conhecida como inatismo e a segunda, como empirismo.
O inatismo afirma que nascemos trazendo em nossa inteligência não só os princípios racionais, mas também algumas ideias verdadeiras, que, por isso, são ideias inatas.
O empirismo afirma que a razão, com seus princípios, seus procedimentos e suas ideias, é adquirida por nós através da experiência. Em grego, experiência = empeiria. Assim, conhecimento em
 Vamos falar do inatismo tomando dois filósofos como exemplo: o filósofo grego Platão (século IV a.C.) e o filósofo francês Descartes (século XVII).
Platão defende a tese do inatismo da razão ou das ideias verdadeiras em várias de suas obras, mas as passagens mais conhecidas se encontram nos diálogos "Mênon" e "A República". Em "Mênon", 
Sócrates que vai raciocinando com ele.
Para Platão, se o escravo não houvesse nascido com a razão e com os princípios da racionalidade isso não teria acontecido? O escravo não poderia ter adquirido esse conhecimento por experiência, 
Em "A República", Platão desenvolve a teoria à qual se mencionara em "Mênon": a teoria da reminiscência. Nascemos com a razão e as ideias verdadeiras e a Filosofia nada mais faz do que nos relem
Relacionada à teoria do conhecimento desenvolvida por Platão temos a teoria da reminiscência.
O pastor Er, da região da Panfília, morreu e foi levado para o Reino dos Mortos. Ali chegando, encontra as almas dos heróis gregos, de governantes, de artistas, de seus antepassados e amigos. Ali, as
Er fica sabendo que todas as almas renascem em outras vidas para se purificarem de seus erros passados até que não precisem mais voltar à Terra, permanecendo na eternidade. No caminho de ret
verdade que contemplaram; as bebem pouco quase não se esquecem do que conheceram.
Aqueles que escolheram vidas de rei, de guerreiro ou de comerciante rico são as que mais bebem das águas do esquecimento; outros, que escolheram a sabedoria, são as que menos bebem. Assim, 
- Conhecer é recordar a verdade que já existe em nós; é despertar a razão para que ela se exerça por si mesma, segundo Platão.
Sócrates fazia perguntas às pessoas para que elas pudessem lembrar-se da verdade e do uso da razão.
Platão considerava que o fato de nascermos com a razão e com a verdade é essencial para distinguirmos se nos encontramos diante de uma ideia verdadeira ao encontrá-la.
Feitas as considerações acerca do inatismo platônico vamos, agora, abordar o inatismo cartesiano.
Descartes discute a teoria das ideias inatas em várias de suas obras, mas as exposições mais conhecidas encontram-se em duas delas: no "Discurso do método" e nas "Meditações metafísicas". Nel
1. Ideias adventícias: vindas de fora – têm origem em nossas sensações, percepções, lembranças; em nossa experiência sensorial ou sensível das coisas a que se referem. São nossas ideias cotidia
Ex.: O galho da árvore, à luz da luz, refletido na parede do quarto, a um primeiro olhar, dá origem a imagem de um branco muito comprido que entra pala janela para furtar a caixa de joias sobre uma m
2. Ideias fictícias: são aquelas que criamos em nossa fantasia e imaginação, compondo seres inexistentes com pedaços ou partes de ideias adventícias que estão em nossa memória.
Ex.: cavalo alado, fadas, elfos, duendes, dragões, Super-Homem etc. São as fabulações das artes, da literatura, dos contos infantis, dos mitos, das superstições.
Nunca são verdadeiras, não correspondem a nada que exista realmente e sabemos que foram inventadas por nós, mesmo quando as recebemos já prontas de outros que as inventaram.
3. Ideias inatas: são aquelas que não poderiam vir de nossa experiência sensorial porque não há objetos sensoriais ou sensíveis para elas, nem poderiam vir de nossa fantasia, pois não tivemos expe
experiência do infinito)
Sobre as ideias inatas, Descartes afirma que:
são “a assinatura do Criador” no espírito das criaturas racionais e a razão é a luz natural inata que nos permite conhecer a verdade.
são colocadas em nosso espírito por Deus, serão sempre verdadeiras, isto é, sempre corresponderão integralmente às coisas a que se referem, e, graças a elas, podemos julgar quando uma id
são as mais simples que possuímos (simples não quer dizer “fáceis”, e sim não compostas de outras ideias).
a mais famosa das ideias inatas cartesianas é o “Penso, logo existo”. Por serem simples, as ideias inatas são conhecidas por intuição e são elas o ponto de partida da dedução racional e da in
Veja-se, portanto, que a tese central dos inatistas afirma que se não possuirmos em nosso espírito a razão e a verdade, nunca teremos como saber se um conhecimento é verdadeiro ou falso, isto é, n
Contrariamente aos defensores do inatismo, os defensores do empirismo afirmam que a razão, a verdade e as ideias racionais são adquiridas por nós através da experiência. Antes da experiência, diz
experiência venha escrever na folha, gravar na tábula, dar forma à cera.
Nossos conhecimentos começam com a experiência dos sentidos, isto é, com as sensações. Os objetos exteriores excitam nossos órgãos dos sentidos e vemos cores, sentimos sabores e odores, o
As percepções, por sua vez, se combinam ou se associam. A associação pode se dar por três motivos: por semelhança, por proximidade ou contiguidade espacial e por sucessão temporal. A causa d
enfim, de tanto se repetirem sucessivamente no tempo, criamos o hábito de associá-las. Essas associações são as ideias.
As ideias, trazidas pela experiência, isto é, pela sensação, pela percepção e pelo hábito, são levadas à memória e, de lá, a razão as apanha para formar os pensamentos.
A experiência escreve e grava em nosso espírito as ideias e a razão irá associá-las, combiná-las ou separá-las, formando todos os nossos pensamentos. Por isso, David Hume dirá que a razão é o háb
No entanto, o inatismo apresenta alguns problemas.
Platão afirmava que a ideia de justiça era inata, vinha da contemplação intelectual do justo em si ou do conhecimento racional das coisas justas em si. Sendo inata, era universal e necessária.
Dizia que os seres humanos variam muito nas suas opiniões sobre o justo e a justiça, pois essas opiniões se formam por experiência e esta varia de pessoa para pessoa, de época para época, de lug
Uma ideia verdadeira, ao contrário, por ser verdadeira, é inata, universal e necessária, não sofrendo as variações das opiniões, que, além de serem variáveis, são, no mais das vezes, falsas, pois nossa
 Platão, assim como os demais filósofos gregos da antiguidade debruçou-se sobre vários assuntos, dentre eles encontramos a ideia platônica sobre a justiça, moral e politica.
Moralmente, uma pessoa é justa (pratica a ideia universal da justiça) quando faz com que o intelecto ou a razão domine e controle inteira e completamente seus impulsos passionais, seus sentiment
irracionais do nosso corpo.
Politicamente, uma sociedade é justa (isto é, pratica a ideia inata e universal de justiça) quando nela as classes sociais se relacionam como na moral. Em outras palavras, quando as classes inferiore
dessa questão é o livro "A República".
A sociedade justa cria uma hierarquia ou uma escala de classes sociais e de poderes, nas quais a classeeconômica, mais inferior, deve ser dominada e controlada pela classe militar, para que as riqu
força e a violência contra a sociedade e fazer guerras absurdas. Enfim, a classe política deve ser dominada e controlada pelos sábios (a razão), que não deixarão que os políticos abusem do poder e p
Justiça, portanto, é o domínio da inteligência sobre os instintos, os interesses e as paixões, tanto no indivíduo quanto na sociedade.
Freud, o pai da psicanálise, mostrou que não temos esse poder, que nossa consciência, nossa vontade e nossa razão podem menos que o nosso inconsciente, isto é, do que o desejo. Como uma idei
O que acontece com a justiça política platônica quando alguns filósofos que estudaram a formação das sociedades e da política mostraram a igualdade de todos os cidadãos e afirmaram que nenhu
Como uma ideia inata que deveria ter validade universal, ou seja, ser a mesma em todo lugar e em todos os tempos, pode mudar? Se era necessária, indispensável e única, como pôde haver outra cap
O avanço no processo do questionamento comprometeu a tese de Platão que definiu a ideia de justiça como inata. O inatismo platônico não se sustentou frente a novos questionamentos.
Tomemos, agora, um outro exemplo, vindo da filosofia de Descartes.
Descartes considera que a realidade natural é regida por leis universais e necessárias do movimento, isto é, que a natureza é uma realidade mecânica. Considera também que as leis mecânicas ou le
Quando comparamos a física de Descartes com a de Galileu, elaborada na mesma época, verificamos que a física galileana é oposta à cartesiana e é a que será provada e demonstrada verdadeira, a 
Resumidamente os dois grandes problemas do inatismo são:
1. A própria razão pode mudar o conteúdo de ideias que eram consideradas universais e verdadeiras (é o caso da ideia platônica de justiça);
2. A própria razão pode provar que ideias racionais também podem ser falsas (é o caso da física cartesiana).
Se as ideias são racionais e verdadeiras, é porque correspondem à realidade. A realidade permanece a mesma e, no entanto, as ideias que a explicavam perderam a validade.
1. O inatismo se depara com o problema da mudança das ideias, feita pela própria razão e com o problema da falsidade das ideias, demonstrada pela própria razão.
No entanto, o empirismo também encontra problemas em suas concepções teóricas.
Se as ciências são apenas hábitos psicológicos de associar percepções e ideias por semelhança e diferença, bem como por contiguidade espacial ou sucessão temporal.
Assim, as ciências não possuem verdade alguma, não explicam realidade alguma, não alcançam os objetos e não possuem nenhuma objetividade.
O ideal racional da objetividade afirma que uma verdade é uma verdade porque corresponde à realidade das coisas e, portanto, não depende de nossos gostos, opiniões, preferências, preconceitos, fa
A ciência, mero hábito psicológico ou subjetivo, torna-se afinal uma ilusão. A realidade tal como é em si mesma (isto é, a realidade objetiva) jamais poderá ser conhecida por nossa razão.
O problema que questiona o empirismo é o da impossibilidade do conhecimento objetivo da realidade.
Resumidamente temos o seguinte:
Do lado do INATISMO, o problema pode ser formulado da seguinte maneira:
Como são inatos, as ideias e os princípios da razão são verdades intemporais que nenhuma experiência nova poderá modificar.
Por definição, uma ideia inata é sempre verdadeira e não pode ser substituída por outra. 
A história (social, política, científica e filosófica) mostra que ideias tidas como verdadeiras e universais não possuíam essa validade e foram substituídas por outras.
Se for substituída, então, não era uma ideia verdadeira e, não sendo uma ideia verdadeira, não era inata.
Do lado do EMPIRISMO, o problema pode ser formulado da seguinte maneira:
A racionalidade ocidental só foi possível porque a Filosofia e as ciências demonstraram que a razão é capaz de alcançar a universalidade e a necessidade que governam a própria realidade, isto é, as 
A marca própria da experiência é a de ser sempre individual, particular e subjetiva.
Se o conhecimento racional for apenas a generalização e a repetição para todos os seres humanos de seus estados psicológicos, derivados de suas experiências.
O que chamamos de Filosofia, de ciência, de ética etc. são nomes gerais para hábitos psíquicos e não um conhecimento racional verdadeiro de toda a realidade, tanto a realidade natural quanto a hum
Problemas dessa natureza, frequentes na história da Filosofia, suscitam, periodicamente, o aparecimento de uma corrente filosófica conhecida como CETICISMO, para o qual a razão humana é incap
Um conceito capital na ciência e no método científico é que toda evidência deve ser empírica, isto é, depende da comprovação feita pelos sentidos. Geralmente, são empregados termos que o diferen
pesquisa que são realizados através da observação e da experiência (por exemplo, o funcionalismo).
A doutrina do empirismo foi definida explicitamente pela primeira vez pelo filósofo inglês John Locke no século XVII. Locke argumentou que a mente seria, originalmente, um "quadro em branco" (táb
conhecimento algum. Todo o processo do conhecer, do saber e do agir é aprendido pela experiência, pela tentativa e erro.
Historicamente, o empirismo se opõe a escola conhecida como racionalismo, segundo a qual o homem nasceria com certas ideias inatas, as quais iriam "aflorando" à consciência e constituiriam as v
sentidos físicos. 
Agora vamos tratar da filosofia aristotélica[3]
Aristóteles, filho de Nicômaco, médico e amigo do rei de Amintas II da Macedônia, nasceu em Estagira, colônia grega da Trácia, no litoral setentrional do mar Egeu, em 384 a.C. Aos dezoito anos, em 3
construção do seu grande sistema.
Ao ingressar na Academia Platônica – que viria a frequentar durante vinte anos aproximadamente – Aristóteles já trazia, como herança de seus antepassados, acentuado interesse
Aristóteles fundou sua escola – Liceu. Ficou malvisto pelos atenienses e chegou a ser acusado de ateísmo. Para evitar a condenação, retirou-se voluntariamente para Eubéia. Aristóteles faleceu, após
Aristóteles foi um homem de cultura, dedicado aos estudos e a pesquisas, que acabaram isolando-se da vida prática, social e política. A atividade literária de Aristóteles foi vasta e intensa. 
Aristóteles diverge profundamente de Platão quanto à sua teoria do conhecimento.  "Nada está no intelecto sem antes ter passado pelos sentidos”. 
Conhecer é perceber o que acontece sempre ou frequentemente. A razão abstrai, ou seja, classifica, separa e organiza os objetos segundo critérios.
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Passados quase quatro séculos de Filosofia, Aristóteles apresenta uma verdadeira enciclopédia de todo o saber que foi produzido e acumulado pelos gregos em todos os ramos do pensamento e da
Escreveu com admirável propriedade todos os conhecimentos anteriores e acrescentou-lhes o trabalho próprio, fruto de muita observação e de profundas meditações. Escreveu sobre todas as ciênci
a. Escritos lógicos
b. Escritos sobre a física
c. Escritos metafísicos: compilação feita, após sua morte, à luz de seus apontamentos e manuscritos, referentes à metafísica geral e à teologia
d.  Escritos morais e políticos
e. Escritos retóricos e poéticos 
As obras de Aristóteles revelam um grande rigor científico por meio de exposição e expressão breve, clara, pontual e aguda.
Filosofia não é um saber específico sobre algum assunto, mas uma forma de conhecer todas as coisas, possuindo procedimentos diferentes para cada campo das coisas que conhece.
Cada saber, no campo que lhe é próprio, possui seu objeto específico, procedimentos específicos para sua aquisição e exposição, formas próprias de demonstração e prova. Cada campo do conhecim
Aristóteles afirma que, antes de um conhecimento constituir seu objeto e seu campo próprios, seus procedimentos próprios de aquisição e exposição, de demonstração e de prova, deve, primeiro, con
O estudo das formasgerais do pensamento, sem preocupação com seu conteúdo, chama-se LÓGICA. Aristóteles foi o criador da lógica como instrumento do conhecimento em qualquer campo do sa
A lógica não é uma ciência, mas o instrumento para a ciência. É indispensável para a Filosofia.
Os campos do conhecimento filosófico segundo Aristóteles:
- Ciências produtivas: estudam as práticas produtivas ou as técnicas, isto é, as ações humanas cuja finalidade está para além da própria ação - todas as atividades humanas, técnicas e artísticas que
Arquitetura (cujo fim é a edificação de alguma coisa), economia (cujo fim é a produção agrícola, o artesanato e o comércio, isto é, produtos para a sobrevivência e para o acúmulo de riquezas), medic
- Ciências práticas: estudam as práticas humanas como ações que têm nelas mesmas seu próprio fim. São elas:
Ética, em que a ação é realizada pela vontade guiada pela razão para alcançar o bem do indivíduo, sendo este bem as virtudes morais (coragem, generosidade, fidelidade, lealdade, clemência, prudên
Para Aristóteles, como para todo grego da época clássica, a política é superior à ética.
A verdadeira liberdade, sem a qual não pode haver vida virtuosa, só é conseguida na polis, por isso, a finalidade da política é a vida justa, a vida boa e bela, a vida livre.
- Ciências teoréticas, contemplativas ou teóricas: estudam coisas que existem independentemente dos homens e de suas ações que só podem ser contempladas. Theoria, em grego, significa contem
Aristóteles classifica também por graus de superioridade as ciências teóricas, indo da mais inferior à superior: 
1. Ciência das coisas naturais submetidas à mudança ou ao devir: física, biologia, meteorologia, psicologia (pois a alma, que em grego se diz psychê, é um ser natural, existindo de formas variadas em
2. Ciência das coisas naturais que não estão submetidas à mudança ou ao devir: as matemáticas e a astronomia (os gregos julgavam que os astros eram eternos e imutáveis);
3. Ciência da realidade pura, que não é nem natural mutável, nem natural imutável, nem resultado da ação humana, nem resultado da fabricação humana. Trata-se daquilo que deve haver em toda e q
puro ser chama-se metafísica;
4. Ciência teórica das coisas divinas que são a causa e a finalidade de tudo o que existe na natureza e no homem. Vimos que as coisas divinas são chamadas de theione, por isso, esta última ciência 
A Filosofia, para Aristóteles, encontra seu ponto mais alto na metafísica e na teologia, de onde derivam todos os outros conhecimentos.
A partir da classificação aristotélica, definiu-se, no correr dos séculos, o grande campo da investigação filosófica, campo que só seria desfeito no século XIX da nossa era, quando as ciências particul
1. O do conhecimento da realidade última de todos os seres, ou da essência de toda a realidade. Como, em grego, ser se diz “on” e os seres se diz “ta onta”, este campo é chamado de ontologia (que, 
2. O do conhecimento das ações humanas ou dos valores e das finalidades da ação humana: das ações que têm em si mesmas sua finalidade, a ética e a política, ou a vida moral (valores morais), e a
3. O do conhecimento da capacidade humana de conhecer, isto é, o conhecimento do próprio pensamento em exercício.
Distinguem-se, portanto, a lógica, que oferece as leis gerais do pensamento; a teoria do conhecimento, que oferece os procedimentos pelos quais conhecemos; as ciências propriamente ditas e o con
Ser ou realidade, prática ou ação segundo valores, conhecimento do pensamento em suas leis gerais e em suas leis específicas em cada ciência: eis os campos da atividade ou investigação filosófic
Segundo Aristóteles, a Filosofia é essencialmente teorética: deve decifrar o enigma do universo, em face do qual a atitude inicial do espírito é o assombro do mistério. O seu problema fundamental é 
necessário, as formas e suas relações.
A filosofia aristotélica é, portanto, conceitual como a de Platão, mas parte da experiência; é dedutiva, mas o ponto de partida da dedução é tirado - mediante o intelecto da experiência.
Partindo como Platão do mesmo problema acerca do valor objetivo dos conceitos, mas abandonando a solução do mestre, Aristóteles construiu um sistema inteiramente original. Os caracteres dess
1. Observação fiel da natureza: Platão, idealista, rejeitara a experiência como fonte de conhecimento certo. Aristóteles, mais positivo, toma sempre o fato como ponto de partida de suas teorias, busc
2. Rigor no método: depois de estudadas as leis do pensamento, o processo dedutivo e indutivo aplica, com rara habilidade, em todas as suas obras, substituindo a linguagem imaginosa e figurada de
de uma questão, Aristóteles procede por partes:
a. começa a definir-lhe o objeto;
b. passa a enumerar-lhes as soluções históricas;
c. propõe depois as dúvidas;
d. indica, em seguida, a própria solução;
e. refuta, por último, as sentenças contrárias. 
3. Unidade do conjunto: sua vasta obra filosófica constitui um verdadeiro sistema, uma verdadeira síntese. Todas as partes se compõem, se correspondem, se confirmam.
Como visto, Aristóteles está entre os maiores filósofos de todos os tempos. Julgado apenas em termos de sua influência filosófica, geralmente apenas Platão é igualado à sua relevância para a histó
grande corpo de trabalho, alguns acreditam que ele chegou a produzir até duzentos tratados, dos quais aproximadamente apenas se conhecem trinta por questões de preservação material das obras
Seus escritos existentes abrangem uma ampla gama de disciplinas, da lógica, metafísica e filosofia da mente, através da ética, teoria política, estética e retórica, e em campos principalmente não filo
desenvolvimento das ciências.
Por causa de sua ampla gama e distância no tempo, a filosofia de Aristóteles desafia o pensamento filosófico. A longa história de interpretação e apropriação de textos e temas aristotélicos - abrange
Para ilustrar a importância de Aristóteles vamos apresentar suas contribuições para o campo da metafísica. Aristóteles chamava a metafísica de “filosofia primeira” ou de “teologia”. Filosofia primeira
indagação do ser enquanto ser; 3) indagação acerca da substância; e 4) indagação sobre Deus e a substância supra-sensível.
Dentro do campo da metafísica uma importante discussão é o conceito de substancia e sua relação com o ser. A grande pergunta de qualquer metafísica é justamente sobre o ser, destaca Aristótele
unívoco. Para Platão, haveria duas ordens distintas e complementares: o ser e o não-ser, o ideal e o sensível. Aristóteles inovou – para ele, o ser não tem apenas um, mas possui múltiplos significado
Há, portanto, uma multiplicidade no ser. Mas os diferentes significados do ser, no fundo, reportam-se a uma unidade. Qual unidade seria esta?
Essa unidade de significados do ser seria justamente a substância. Assim, o ser pode ser entendido como a substância, alteração da substância ou atividade da substância – sempre como algo que 
O ser em si, tendo múltiplos aspectos, é dividido por Aristóteles em categorias. Elas são o grupo principal de significados do ser. São as divisões / gêneros do ser. São as seguintes: 1) substância (ou
São diversas categorias, mas o que importa mesmo, para conhecermos o ser, é conhecer a substância. Nas palavras do próprio Aristóteles: “O que é o ser? Equivale a indagar ‘o que é a substância’?”.
Naquela época prevaleciam três respostas básicas: 1) para os naturalistas, a substância é a matéria;  2) para os platônicos, a substância é a forma (ou idéia); e 3) para o homem comum, a substância
forma). Com a forma, idem (ela precisa de matéria para constituir um ser). Então, a substância em sentido pleno seria, por enquanto, o composto de matéria e forma - o que Aristóteles chama de ‘síno
Por derradeiro a respeito da Filosofia Grega é necessário tecermos alguns comentários a respeito do período helenístico.
Trata-se do último período da Filosofia antiga, quando a polis grega desapareceu como centro político, deixando de ser referência principal dos filósofos, uma vezque a Grécia encontra-se sob o pode
Os filósofos dizem, agora, que o mundo é sua cidade e que são cidadãos do mundo. Em grego, mundo se diz cosmos e esse período é chamado o da Filosofia cosmopolita.
Essa época da Filosofia é constituída por grandes sistemas ou doutrinas, isto é, explicações totalizantes sobre a natureza, o homem, as relações entre ambos e deles com a divindade (esta, em geral,
política, uma vez que esta é privilégio dos imperadores romanos - e a teologia.
Datam desse período quatro grandes sistemas cuja influência será sentida pelo pensamento cristão, que começa a formar-se nessa época: estoicismo, epicurismo, ceticismo e neoplatonismo.
A amplidão do Império Romano, a presença crescente de religiões orientais no Império, os contatos comerciais e culturais entre ocidente e oriente fizeram aumentar os contatos dos filósofos helenis
Feitas as considerações sobre a Filosofia desenvolvida na Grécia e já apontado o período helenístico vamos agora tratar da Filosofia Romana.
A respeito da Filosofia desenvolvida em Roma daremos ênfase às concepções de Cícero e dos Estoicos.
Túlio Cícero[4] - considerado o primeiro romano que chegou aos principais postos do governo com base na sua eloquência e ao mérito com que exerceu as suas funções de magistrado civil. Nasceu 
cuidados do célebre senador e jurista romano Múcio Cévola que o pôs a par das leis e das instituições políticas de Roma.
Querendo manter-se neutro na feroz luta política da época tentou agradar aos dois campos, sem conseguir agradar a nenhum deles. Manteve-se sempre mais perto de Pompeu e do partido senatoria
como de sua morte no Egito, Cícero recusou-se a comandar tropas e regressou a Roma, governada por Antônio, representante pessoal de César. Cícero passou então a dedicar-se integralmente à filo
Desde jovem cultivou interesse pela Filosofia. Estudou em Atenas onde travou grande conhecimento com os ensinamentos de seus antecessores. Abraçou a vida pública e demonstrou grande compe
Cícero ocupou a posição de senador e chegou a ser figura proeminente da política romana, porém a perseguição política que sofreu com a política despótica de Júlio César o afastou do centro polític
Esse período de meditação e reclusão lhe permitiu deixar como legado um conjunto de obras sobre assuntos diversos, confirmando o ecletismo do pensador. São elas, Sobre os Fins, Controvérsias Tu
tratam de temas da física.
Do ponto de vista da filosofia, essas são as principais obras escritas por Cícero no retiro forçado por César e vinham juntar-se a Sobre o Orador, escrito em 55 a.C., A República, redigida em 51 a.C., e S
Esse conjunto de obras desempenharia papel de primeiro plano na história do pensamento porque fazia do latim um idioma filosófico. Contudo, não deixaram como legado um pensamento original, m
No que concerne à teoria do conhecimento, Cícero não aceitou o cepticismo radical de Pirro de Elis (360 - 270 a.C.), tampouco filiou-se ao dogmatismo extremado. Defendeu como critério de verdade
Para Cícero, a verdade estaria naquilo que pode ser aceito por todos. As razões dessa posição são colocadas menos num plano puramente lógico do que no terreno das necessidades práticas do hom
O homem necessita, todavia, admitir como verdadeiras algumas noções sem as quais não é possível manter a coesão da sociedade.
Em moral, Cícero adere às doutrinas estoicas sem, entretanto, aceitar todo o rigor da concepção segundo a qual o exercício da virtude basta-se a si mesmo e consiste na conformidade da conduta hu
Aceita essas ideias, mas exige que tais normas sejam validadas pelo consenso universal. Esse consenso universal articula-se em torno de algumas ideias que dão fundamento à vida moral e social, p
se em torno de fins, os quais supõem a existência de um fim último de todas as coisas. Outra ideia com a mesma função de fundamentar a vida social e moral é a da essência espiritual e divina da al
O assassinato de César em 44 a.C. permitiu que Cícero tentasse recuperar a influência política e a direção do partido senatorial. Contudo, o fato de Antonio ter ocupado o lugar de Júlio César levou C
o segundo triunvirato. Cícero retirou-se com alguns familiares para Túsculo, ao sul de Roma, onde ficou sabendo que Octávio o tinha abandonado e que Antonio não hesitara em colocar seu nome na 
servata (Morra eu na pátria que tantas vezes salvei), o que aconteceu às mãos de soldados comandados por um seu antigo cliente. Cortaram-lhe a cabeça e as mãos por ordem de Antonio.
Apesar desse valor histórico, as obras de Cícero não contêm um pensamento original, limitando-se a amalgamar diferentes teorias filosóficas gregas. Cícero foi um típico eclético, discutindo os argum
conhecido advogado e homem público.
Cícero, em teoria do conhecimento, opôs-se tanto ao ceticismo radical de Pirro de Elis (360 - 270 a.C.) quanto ao dogmatismo extremado. Defendeu como critério de verdade o probabilismo do conse
aceito por todos. As razões dessa posição são colocadas menos num plano puramente lógico do que no terreno das necessidades práticas do homem. Para Cícero, o problema do conhecimento não
sociedade.
Em moral, Cícero adere às doutrinas estoicas sem, entretanto, aceitar todo o rigor da concepção segundo a qual o exercício da virtude basta-se a si mesmo e consiste na conformidade da conduta hu
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Aceita essas ideias, mas exige que tais normas sejam validadas pelo consenso universal. Esse consenso universal articula-se em torno de algumas ideias que dão fundamento à vida moral e social, p
se em torno de fins, os quais supõem a existência de um fim último de todas as coisas. Outra ideia com a mesma função de fundamentar a vida social e moral é a da essência espiritual e divina da al
Agora, vamos tratar da Filosofia desenvolvida pelos Estoicos.
Depois de Cícero ter iniciado a história da filosofia em língua latina, formulando sua síntese eclética, o movimento de ideias mais importante dentro do pensamento romano foi o desenvolvimento das
A escola estoica foi fundada por Zenão de Cicio (336 - 264 a.C.) e continuada por Cleanto de Assos (331 - 232 a.C.) e Crisipo de Solis (280 - 210 a.C). Posteriormente, a escola transformou-se, tenden
O estoicismo grego propõe uma imagem do universo segundo a qual tudo o que é corpóreo é semelhante a um ser vivo, no qual existiria um sopro vital (pneuma), cuja tensão explicaria a junção e a in
identificada por Zenão à razão e assim o mundo seria inteiramente racional. A Razão Universal (Logos), que tudo penetra e comanda, tende a eliminar todo tipo de irracionalidade, tanto na natureza, q
A racionalidade do processo cósmico manifesta-se na ideia de ciclo, que os estoicos adotam e defendem com rigor. Herdeiros do pensamento de Heráclito de Éfeso (séc. VI a.C.), os estoicos conceb
a conflagração universal, o eterno retorno.
Tudo o que existe é corpóreo e a própria razão identifica-se com algo material, o fogo. O incorpóreo reduz-se a meios inactivos e impassíveis, como o espaço e o vazio; ou então àquilo que se pode pe
Nesse universo corpóreo e dirigido pelo fatalismo dos ciclos sempre idênticos, tudo existe e acontece segundo predeterminação rigorosa como racional. Governada pelo Logos, a natureza é justa e d
mesmo é o que Zenão chama "prudência" e dela decorrem todas as demais virtudes, como simples aspectos ou modalidades.
As paixões são consideradas pelos estoicos como desobediências à razão e podem ser explicadas como resultantes de causas externas às raízes do próprio indivíduo; seriam, como já haviam mostr
razão universal, aceitando o destino e conservando a serenidade em qualquer circunstância, mesmo na dor e na adversidade.
Os estoicos gregos não se limitaram a formular uma física e uma ética. Elaboraram também uma teoria do conhecimento de acentuada originalidade. As três formariam um conjunto sistemático que
A teoria do conhecimento consiste, para os estoicos, em vincular estreitamente a certeza e a ciência ao plano do conhecimento sensível. A base de qualquer conhecimentoseria as impressões receb
Ao lado das coisas sensíveis, os estoicos distinguem os "exprimíveis", isto é, aquilo que se pode pensar e dizer sobre as coisas. Os "exprimíveis" seriam objeto da dialética, disciplina que se ocuparia 
Os mais simples enunciados, segundo os estoicos, são compostos por um sujeito (expresso por um substantivo ou um pronome) e um atributo (expresso por um verbo). Esses enunciados distinguem
(alguém, Pedro etc.) e o atributo indica sempre algo que ocorre com o sujeito. As ligações entre os enunciados, portanto, nunca assumem o caráter de juízo categórico, permanecendo como relaciona
Os estoicos distinguem cinco tipos de juízos compostos que reúnem os enunciados simples. O juízo hipotético exprime relação entre antecedente e consequente ("Se há fumaça, há fogo"). O juízo co
relação de causa e efeito ("Está claro porque é dia"). Finalmente, o quinto tipo de juízo expressa a ideia de mais e menos ("Fica menos claro quando é mais noite"). 
Não foi a lógica dos estoicos gregos, nem mesmo sua teoria do mundo físico que sobretudo atraiu o interesse dos estoicos romanos, foi sua moral da resignação, sobretudo nos aspectos religiosos 
O primeiro representante do estoicismo romano, sem contar as ideias estoicas que se encontram no ecletismo de Cícero, foi Lucius Annaeus Séneca, nascido em Córdoba (Espanha), aproximadamen
(Declamações). O futuro filósofo Séneca foi educado em Roma, onde estudou a retórica ligada à filosofia. Em pouco tempo, tornou-se famoso como advogado e ascendeu politicamente, passando a s
O triunfo político, no entanto, não se fazia sem conflitos e o renome de Séneca suscitou a inveja do imperador Calígula, que pretendeu desfazer-se dele pelo assassinato. Séneca, contudo, foi salvo po
esse período muito tempo. Em 41 d.C, foi desterrado para a Córsega, sob acusação de adultério, supostamente praticado com Júlia Livila, sobrinha do novo imperador Cláudio César Germânico. Na C
Em 49 d.C., Messalina, primeira esposa do imperador Cláudio e responsável pelo exílio de Séneca, caiu em desgraça e foi condenada à morte. O imperador Cláudio casou-se com Agripina e esta man
estrela começa a perder o brilho junto ao despótico soberano. Séneca deixa a vida pública e sofre a perseguição de Nero, que acaba por condená-lo ao suicídio, em 65 d.C.
As Cartas Morais de Séneca, escritas entre os anos 63 e 65 e dirigidas a Lucílio, misturam elementos epicuristas com ideias estoicas e contêm observações pessoais, reflexões sobre a literatura e crít
análise das frivolidades nas sociedades corruptas, e Sobre a Tranquilidade da Alma, que tem como assunto o problema da participação na vida pública. As Questões Naturais expõem a Física estoica v
Além dessas obras propriamente filosóficas, Séneca escreveu ainda nove tragédias e uma obra-prima da sátira latina, Apolokocintosis, que ridiculariza Nero e suas pretensões à divindade.
Todas essas obras revelam que Séneca foi, sobretudo, um moralista. A filosofia é para ele uma arte da ação humana, uma medicina dos males da alma e uma pedagogia que forma os homens para o
Sua concepção do mundo repete as ideias dos estoicos gregos sobre a estrutura puramente material da natureza. Contudo, a razão universal dos gregos Cleanto e Zenão transforma Séneca num deu
Cronologicamente, o segundo grande representante do estoicismo romano foi Epicteto (c. 50 – 130), escravo durante muitos anos e, posteriormente, professor de filosofia. Seu ensino foi recolhido pe
Grande admirador de Epiteto foi o imperador Marco Aurélio Antonino, que, nas pausas tranquilas de seu conturbado governo, dedicou-se à reflexão filosófica e com isso tornou-se o terceiro e último g
Marco Aurélio nasceu em 121, no seio de uma família aristocrática e muito cedo perdeu os pais. Foi adotado pelo tio, Aurélio Antonino. O tio tornar-se-ia imperador e nomearia Marco Aurélio seu suce
Aos onze anos de idade, Marco Aurélio conheceu o estoicismo e adotou hábitos de vida austera, recomendados por aquela escola filosófica. Depois dos anos de formação passou a colaborar intimam
O governo de Marco Aurélio - que se estendeu por quase vinte anos, até sua morte em 180 - foi perturbado por guerras sangrentas e prolongadas, com as consequentes dificuldades internas. Além di
humanizando profundamente o exercício do poder. Nos poucos momentos que os encargos de governo permitiam, recolhia-se à meditação filosófica e escrevia seus pensamentos em língua grega, q
esboçadas.
O conteúdo das Meditações é a filosofia estoica, mas de um estoicismo bastante distante das doutrinas de Zenão, Cleanto e Crisipo. As especulações físicas e lógicas cedem lugar ao caráter prático 
possa viver bem. Esse problema assume a forma de intensa preocupação com o estado de sua própria alma, em virtude da natureza delicada e sensível do autor das Meditações, homem religioso e p
chegou a ser um pensador original e não procurou resolver as inconsistências de sua própria posição. Enquanto a ortodoxia estoica levava-o na direção de um credo materialista, seu sentimento relig
um panteísmo puramente físico; por outro, abandona os dogmas da escola estoica para seguir os ditames do coração.
A verdadeira chave para compreensão das oscilações de Marco Aurélio deve ser procurada menos em suas características psicológicas do que nas circunstâncias históricas em que viveu. O império
cristianismo.
Marco Aurélio expressa claramente essa etapa de transição. Nele, a autossuficiência do antigo estoicismo grego cede lugar à falta de confiança em si mesmo e à consciência das próprias imperfeiçõ
[1]Texto adaptado da obra Convite à Filosofia, Unidade 1, A Filosofia, Capítulo 3
Campos de investigação da Filosofia da autoria de Marilena Chauí, Editora Ática, São Paulo, 2000
[2]Indução - comparar vários indivíduos da mesma espécie, eliminar-lhes as diferenças individuais, as qualidades mutáveis e reter-lhes o elemento co
[3]Texto adaptado da obra Convite à Filosofia, Unidade 1, A Filosofia, Capítulo 3
Campos de investigação da Filosofia da autoria de Marilena Chauí, Editora Ática, São Paulo, 2000.
[4]Segundo Nalini (2008, p. 90) Por que Filosofia? São Paulo, Revista dos Tribunais.
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Exercício 1:
Exercício 1
Quanto à figura política do cidadão considere as assertivas abaixo e assinale a alternativa que contenha somente as assertivas que são incorretas.
I Estavam excluídos da cidadania aqueles que os gregos chamavam de dependentes: escravos, crianças e velhos.
II Também estavam excluídos da cidadania os estrangeiros.
III Para conseguir adesão nas assembléias, o cidadão precisava saber falar e ser capaz de persuadir.
IV O fato de os gregos precisarem aprender a falar e a ter habilidade de persuasão provocou uma mudança profunda na educação grega.
A)
A) Apenas a I
B)
B) Apenas a II.
C)
C) Apenas a III.
D)
D) Apenas a IV;
E)
E) Todas são corretas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Exercício 2:
Exercício 2
Quanto a Sócrates, considere as assertivas abaixo e assinale a alternativa correta
I  Propunha que, depois de mergulhar no conhecimento da natureza e das coisas, cada um deveria conhecer-se a si mesmo.
II Inaugura o período voltado para o conhecimento do homem, particularmente de seu espírito e de sua capacidade para conhecer a verdade, o que 
III Procurava a essência verdadeira da coisa, da ideia, do valor. Procurava o conceito e não a mera opinião que temos de nós mesmos, das coisas, d
IV Ao tentarem responder ao célebre "o que é"? , os gregos descobriam, surpresos, que não tinham respostas, pois nunca haviam pensado em suas
A)
A) Apenas a I e a II.
B)
B) Apenas a II, a III e a IV. 
C)
C) Apenas a III e a IV.
D)
D) Apenas a I, a III e a IV.
E)
E) Todas estão corretas.
Exercício 3:
Exercício 3
Sobre as características do período Socrático considere as assertivas abaixo e assinale a alternativa quecontenha somente as assertivas que são 
I-A Filosofia se volta para as questões humanas no plano da ação, dos comportamentos, das ideias, das crenças, dos valores, das questões morais
II-É fundamental conhecer a si mesmo para desenvolver a capacidade de conhecer as coisas, alcançando o conceito ou a essência delas.
III-A preocupação se volta para estabelecer procedimentos capazes de permitir ao homem encontrar a verdade. O pensamento deve oferecer a si m
IV-A Filosofia voltada para a definição das virtudes morais e das virtudes políticas, tendo como objeto central de suas investigações a moral e a po
A)
A) Apenas a I e a III;
B)
B) Apenas a II e a IV;
C)
C) Apenas a I e a IV;
D)
D) Apenas a III e a IV;
E)
E) Todas são corretas.
Exercício 4:
Exercício 4
Para Platão considere as assertivas abaixo e assinale a alternativa que contenha somente as assertivas que são corretas.
I) a razão e as ideias são inatas e afloram a partir da reminiscência, levando à verdade que, por sua vez, tem caráter de validade universal.
II) o espírito humano é um mero prisioneiro na caverna do corpo. Somente quando deixar esse mundo poderá libertar-se do corpo para realizar o se
III) o conhecimento humano integral está dividido em dois graus: o conhecimento sensível, particular, mutável e relativo; e o conhecimento intelect
IV) no mundo material e contigente, não há ciência, devido à sua natureza inferior. É somente no mundo imaterial e racional das ideias que pode ha
A)
A) Apenas I é correta.
B)
B) Apenas I e II são corretas. 
C)
C) Apenas II e III são corretas.
D)
D) Apenas II e IV são corretas.
E)
E) Todas são corretas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Exercício 5:
Exercício 5
Platão dissera que não é possível ensinar o que são as coisas, mas apenas ensinar a procurá-las. Isso significa que:
I. o conhecimento filosófico e o científico dependem do método.
II. o conhecimento científico reside apenas em ideias sobre as coisas.
III. o conhecimento filosófico é inacessível e inatingível, porque não é sobre as coisas.
IV. o conhecimento científico sobre as coisas é falso.
A)
A) Apenas II, III e IV são corretas.
B)
B) Apenas II é correta. 
C)
C) Apenas I e III são corretas.
D)
D) Apenas I é correta.
E)
E) Todas são corretas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Exercício 6:
Exercício 6
Considere as assertivas abaixo e assinale a alternativa que contenha somente as assertivas que são corretas.
I. Platão deixou-nos uma vasta obra filosófica que trata de temas diversos, dentre os quais a questão do conhecimento merece especial atenção, s
legado no tocante a questões que versam sobre democracia, o valor da arte, as virtudes, o bem e a metafísica.
II. A busca de Platão é movida pela necessidade de alcançar o conhecimento da verdadeira natureza humana.
III. Platão devota-se à busca da compreensão da essência das coisas.
IV. Para o pensador, o mundo sensível é perfeito. É no mundo das ideias ou formas abstratas que o homem entra em contato com a verdade, sendo
A)
A) Estão corretas apenas as alternativas I, II e III.
B)
B) Estão corretas apenas as alternativas II, III e IV.
C)
C) Estão corretas apenas as alternativas I e III. 
D)
D) Estão corretas apenas as alternativas II e IV.
E)
E) Estão corretas apenas as alternativas I e IV.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Exercício 7:
Sobre a obra de Aristóteles, é correto afirmar que:
A)
escreveu apenas no campo da metafísica.
B)
seus textos revelam um grande rigor científico por meio de exposição e expressão breve, clara, pontual e aguda.
C)
na sua teoria não se buscava conhecer todas as coisas e nem apliacava procedimentos diferentes para cada campo do conhecimento.
D)
o estudo das formas gerais do pensamento, sem preocupação com seu conteúdo, chama-se ética. 
E)
não apresenta uma lógica, criticava a visão da lógica como um instrumento do conhecimento em qualquer campo do saber.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Exercício 8:
Sobre o sofismo e os sofistas, é correto afirmar que:
A)
não foi alvo de críticas da filosofia.
B)
apresentavam-se como mestres de oratória ou de retórica, com grande preocupação em ensinar a técnica da persuasão.
C)
suas atividades não se relacionavam com a arte de persuasão.
D)
suas atividades se preocupavam em ensinar o conhecimento verdadeiro.
E)
questionavam o pensamento dogmático.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Exercício 9:
Sobre a filosofia estóica, é possível afirmar que teve uma grande contribuição para sua consolidação a obra de:
A)
Platão
B)
Sócrates
C)
Aristóteles
D)
Zenão de Cítio
E)
Zenão de Eleia
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Exercício 10:
Exercício 12
Com relação a Cícero considere as assertivas abaixo e assinale a alternativa que contenha somente as assertivas que são incorretas.
I - Quanto à teoria do conhecimento, Cícero não aceitou o cepticismo radical, tampouco filiou-se ao dogmatismo extremado. Defendeu como critér
verdade absoluta.
II - Para Cícero, a verdade não depende daquilo que pode ser aceito por todos. As razões dessa posição são colocadas menos num plano purament
III - O homem não necessita admitir como verdadeiras algumas noções porque mesmo sem elas é possível manter a coesão da sociedade.
IV - Em moral, Cícero adere ás doutrinas estoicas sem, entretanto, aceitar todo o rigor da concepção segundo o qual o exercício da virtude basta-se
A)
A) Apenas a I e a II.
B)
B) Apenas a II e a III.
C)
C) Apenas a I e a III.
D)
D) Apenas a II e a IV.
E)
E) Apenas a III e a IV.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Exercício 11:
Sobre a filosofia de Platão, é correto afirmar que:
A)
defende os mitos da Antiguidade.
B)
apresenta Sócrates como um sofista.
C)
apresenta uma série de diálogos que busca discutir a essência das coisas por meio do personagem Sócrates.
D)
é uma crítica ao pensamento socrático.
E)
é baseada na mitologia grega.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Exercício 12:
Sócrates nada deixou escrito. Suas ideias foram divulgadas por seus discípulos Platão e Xenofonte. Nas conversas com seus discípulos, pr
corresponde ao filosofar.  Sócrates é responsável por um método dialógico que se compõe de dois momentos. As etapas do método socrático sã
A)
 dialética e a argumentação. 
B)
a ironia e a maiêutica. 
C)
o juízo e o raciocínio. 
D)
a proposição e a discussão. 
E)
os dogmas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Exercício 13:
A filosofia surgiu como reação ao pensamento mitológico. Nas colônias gregas da Ásia menor, na Jônia, um ciclo de grande prosperidade fo
Nestas cidades origina-se a ‘Filosofia’, como que tendo como característica primeira a questão da origem do universo. Os primeiros filósof
se:
A)
 Natural.  
B)
 Psicológico.  
C)
Cosmológico. 
D)
Aristocrático.
E)
Dogmático.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Exercício 14:
Exercício 10
Considere as assertivas abaixo e assinale a alternativa que contenha somente as assertivas que são corretas.
I. Os estoicos gregos se limitaram apenas a formular uma física e uma ética. Elaboraram uma teoria do conhecimento de acentuada originalidade.
II. A teoria do conhecimento consiste, para os estoicos, em vincular estreitamente a certeza e a ciência ao plano do conhecimento sensível. A base
portanto, predisposto à sistematização pela inteligência.
III. Ao lado das coisas sensíveis, os estoicos distinguem os "exprimíveis", isto é, aquilo que se pode pensar e dizer sobre as coisas. Os "exprimíveis
coisas.
IV. Os mais simples enunciados, segundo os estoicos, são compostos por um sujeito e um atributo.
V. Na lógica estoica, o sujeito nem sempre é singular (alguém, Pedro etc.) e o atributo indica nem sempre algo que ocorre com o sujeito.
A)
A) As alternativas I, II e III estão incorretas.
B)
B) As alternativas I e II estão incorretas.
C)
C) As alternativas I e V estão incorretas. 
D)
D) As alternativas II, III e IV estãoincorretas.
E)
E) Todas as alternativas estão incorretas
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Exercício 15:
Exercício 9
A respeito de Aristóteles considere as assertivas abaixo e assinale a alternativa que contenha somente as assertivas que são incorretas.
I - Afirma que nada está no intelecto sem antes ter passado pelos sentidos. Defende que conhecer é perceber o que acontece sempre ou frequente
II - Apresenta uma verdadeira enciclopédia de todo o saber que foi produzido e acumulado por quase quatro séculos pelos gregos em todos os ram
III - Escreveu sobre todas as ciências, constituindo algumas desde os primeiros fundamentos, organizando outras em corpo coerente de doutrinas 
IV - Foi o criador da lógica como instrumento de conhecimento para um específico campo do saber. A lógica não é uma ciência, mas o instrumento
A)
A) Apenas a I.
B)
B) Apenas a I e a II.
C)
C) Apenas a III.
D)
D) Apenas a IV.  
E)
E) Apenas a I, a III e a IV.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Exercício 16:
Exercício 7
Sobre Aristóteles, assinale a alternativa incorreta:
A)
A) Ele fundou sua escola – Liceu. Ficou malvisto pelos atenienses e chegou a ser acusado de ateísmo. Para evitar a condenação, retirou-se voluntari
B)
B) Aristóteles foi um homem de cultura, dedicado aos estudos e a pesquisas, que acabaram isolando-no da vida prática, social e política. A atividade
C)
C) Aristóteles apresenta uma verdadeira enciclopédia de todo o saber que foi produzido e acumulado pelos gregos em todos os ramos do pensamen
D)
D) Escreveu sobre algumas das ciências, constituindo-as desde os primeiros fundamentos e organizando-as em corpo coerente de doutrinas. 
E)
E) Escreveu com admirável propriedade todos os conhecimentos anteriores e acrescentou-lhes o trabalho próprio, fruto de muita observação e de pro
Exercício 17:
Exercício 11
Sobre Cícero considere as assertivas abaixo e assinale a alternativa que contenha somente as assertivas que são corretas.
I. Foi considerado o primeiro romano que chegou aos principais postos do governo com base na sua eloquência e ao mérito com exerceu as suas fu
pública e ter chegado à maioridade, passando a vestir a toga virilis, foi entregue aos cuidados do célebre senador e jurista romano Múcio Cévola, qu
II. Querendo manter-se neutro na feroz luta política da época, tentou agradar aos dois campos, sem conseguir agradar a nenhum deles. Mas mante
timidamente, pelo campo senatorial.
III. Após a batalha de Farsalia (48 a.C.) e a consequente fuga de Pompeu, bem como da morte deste último no Egito, Cícero passou a comandar tro
filosofia e à literatura, sendo desta época o tratado De Republica.
IV. Desde jovem cultivou interesse pela Filosofia. Estudou em Atenas, onde travou grande conhecimento com os ensinamentos de seus antecessor
V. Cícero ocupou a posição de senador, mas não chegou a ser figura proeminente da política romana. A perseguição política que sofreu com a polít
A)
A) As alternativas I, II e III.
B)
B) As alternativas I, II e IV. 
C)
C) As alternativas III e IV.
D)
D) As alternativas III, IV e V.
E)
E) Todas as alternativas.
Exercício 18:
Exercício 8
Sobre o Período Helenístico considere as assertivas abaixo e assinale a alternativa que contenha somente as assertivas que são corretas.
I. Trata-se do último período da Filosofia antiga, quando a polis grega desapareceu como centro político, deixando de ser referência principal dos fi
II. Os filósofos dizem que o mundo é sua cidade, mas que não são cidadãos do mundo. Em grego, mundo se diz cosmos e esse período é chamado 
III. Essa época da Filosofia é constituída por grandes sistemas ou doutrinas, isto é, explicações totalizantes sobre a natureza, o homem, as relaçõe
IV. Ocorrem preocupações com a física, a ética – pois os filósofos já não podem se ocupar diretamente com a política, uma vez que esta é privilégi
A)
A) As alternativas I e II.
B)
B) As alternativas I e III. 
C)
C) As alternativas II, III e IV.
D)
D) As alternativas III e IV.
E)
E) Todas as alternativas.

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