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monetária do governo podem influenciar a produ‐ção e, assim, reduzir o desemprego e 
encurtar as re‐cessões econômicas. 
 
 
Essas propostas tiveram um impacto explosivo quan‐do Keynes as apresentou pela 
primeira vez, o que ori‐ginou grande controvérsia e discussão. Nos anos após a Segunda 
Guerra Mundial, a economia keynesiana passou a dominar a macroeconomia e a política 
gover‐namental. Desde então, novos desenvolvimentos in‐corporando condicionantes da 
oferta, expectativas e visões alternativas sobre a dinâmica dos preços e dos salários 
corroeram o anterior consenso keynesiano. Embora poucos economistas atualmente 
acreditem que a ação do governo possa eliminar os ciclos econô‐micos – como a Economia 
de Keynes, certa vez, pare‐cia prometer –, nem a ciência econômica nem a polí‐tica 
econômica foram as mesmas desde a grande descoberta de Keynes. 
 
 
 Com efeito, morto o capitalismo de concorrência e adiantado já o processo 
de monopolização, a obra de Keynes significou a elaboração teórica 
correspondente às necessidades do capitalismo, num estádio da sua 
evolução em que a intervenção do estado no domínio da economia passou a 
ser entendida, nas palavras deo Professor de Cambridge, “como o único 
meio de evitar uma completa destruição das instituições económicas 
actuais.” 
 
 
 
Escassez de recursos 
No geral, não podemos ter tudo o que queremos. Nossa renda é limitada, o que 
restringe o que podemos adquirir. A renda que escolhemos gastar indo ao cinema, 
por exemplo, equivale à que deixamos de gastar com algum outro bem ou serviço. 
 
Todavia, existem alguns indivíduos muito ricos, e você deve estar pensando que 
eles podem ter tudo. Até eles não podem fazer tudo o que querem, porque há a 
limitação de tempo: o dia possui apenas 24 horas. 
 
Assim, o tempo que escolheremos dedicar a determinada atividade não poderá ser 
usado a outra. Por exemplo, o tempo que dedicamos ao nosso sono é um momento 
em que deixamos de trabalhar. 
 
Fazer escolhas apenas reflete o fato de que os recursos são escassos. 
 
 
 
 
 
 
 
Recurso é qualquer elemento que pode ser usado na produção de um 
bem. Em economia, geralmente consideramos o trabalho, a terra, o 
capital físico e o humano (conquistas educacionais e habilidades 
individuais) como recursos. 
 
 
Podemos afirmar que: 
Um recurso é escasso quando sua quantidade disponível é insuficiente 
para satisfazer todos os usos que uma sociedade quer fazer dele. 
 
 
Há diversas formas de tomar decisões. Uma delas é permitir que elas surjam 
como o resultado de escolhas individuais, o que acontece, normalmente, em 
economias de mercado. 
 
Há também decisões que a sociedade considera que é melhor não serem 
fruto do resultado de escolhas individuais, porque são prejudiciais na maioria 
dos casos. Por exemplo, consumir bebida alcoólica e dirigir. 
 
 
Custo real 
O gasto de adquirir algo envolve também o que dispensamos para 
realizar a aquisição. 
 
Imagine que você prestou vestibular para uma universidade privada e 
conquistou a aprovação para o curso integral em ciências econômicas. 
O custo monetário de estudar em uma universidade privada é o valor da 
mensalidade mais o gasto com passagem, alimentação e material. Mas 
isso não inclui tudo: esse não é custo real de estar em uma 
universidade privada. 
 
 
Estudar em tempo integral significa que você está abrindo mão de fazer 
um curso de inglês pela tarde ou de trabalhar em algum 
 
 
 
 
 
estabelecimento. O custo de desistir de outra atividade se chama custo 
de oportunidade. Esse é um conceito essencial em economia e se trata 
do que abdicamos ao deixar de escolher nossa segunda melhor 
alternativa. 
 
O custo real de algo é a soma de seus custos monetário e de 
oportunidade. Portanto, todo gasto é um custo de oportunidade. 
 
Exemplo 
Em 2011, a Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro 
formulou o programa Renda Melhor Jovem, que consistia em depósitos 
na poupança de jovens que cursavam o ensino médio em escolas 
públicas e eram beneficiados pelo programa e pelo Cartão Família 
Carioca. Após a conclusão do ensino médio, os jovens poderiam usar 
essa poupança. 
 
A ideia de pagar um valor para eles estudarem tem como base o 
conceito de custo de oportunidade, pois muitos jovens pobres 
abandonam a escola para trabalhar e ajudar suas famílias. 
 
 
 
Decisão marginal 
Diversas escolhas importantes em nossas vidas começam com a 
pergunta: “Quanto?”. Não só com relação ao dinheiro, pois essa 
pergunta se refere também à quantidade. 
 
Ou seja, se você está cursando duas disciplinas ― microeconomia e 
macroeconomia ―, precisa escolher quanto tempo vai dedicar para 
estudar cada uma delas. 
 
 
Em economia, entendemos escolhas de “quanto?” como uma decisão 
marginal. 
 
 
 
 
 
 
Gastar mais tempo estudando microeconomia significa que você 
possivelmente terá um benefício nessa matéria: tirar uma nota mais alta. 
Porém, isso também implica menos tempo estudando macroeconomia. 
 
Sua decisão envolverá um trade-off, ou seja, comparar entre o custo e o 
benefício. Essa comparação faz parte da escolha. 
 
Como decidir, então, quanto tempo dedicar a cada uma das disciplinas? 
Você pode não perceber, mas, no geral, decisões desse tipo são 
tomadas a cada momento. 
 
 
 
Imagine que as provas de microeconomia e macroeconomia sejam na 
mesma data. No dia anterior, você decide dedicar metade do tempo à 
macroeconomia e, a outra metade, para a outra disciplina. 
 
Porém, antes de chegar ao fim do tempo destinado à macroeconomia, 
você nota que é melhor dedicar mais tempo do que o que tinha 
pensado. À noite, já com sono, você percebe que ainda faltou conteúdo 
da disciplina, mas ainda está finalizando o de microeconomia. O que 
fazer? Se você teve nota melhor em uma prova anterior de 
microeconomia, possivelmente optará por dedicar o tempo disponível 
restante à macroeconomia. 
Trata-se de um exemplo de decisões marginais. Elas envolvem um 
trade-off na margem, isto é, a análise do custo-benefício de um pouco 
mais de uma atividade e um pouco menos de outra. 
 
 
Muitas decisões no nosso dia a dia são tomadas com base em análises 
marginais, que desempenham papel fundamental na economia. 
 
 
Se alguém está com sede, decide se vai tomar um copo de água ou 
não. Após o primeiro copo, ele avalia se ainda quer tomar o segundo, e 
 
 
 
 
https://conteudo.ensineme.com.br/ge/00480/intro?brand=estacio#
 
assim por diante. Não tomamos uma decisão apenas entre não beber 
água ou tomar toda a água da casa, mas também entre um copo ou um 
gole a mais. A decisão sobre um gole adicional é uma decisão na 
margem. 
 
Oportunidades de melhoria 
Para começar, observe este caso: 
Exemplo 
Todo mês de outubro, os supermercados Guanabara realizam uma 
promoção de aniversário, que é bastante famosa no Rio de Janeiro. 
Diversas propagandas passam na televisão, e alguns jornais enviam 
repórteres para cobrir o evento. 
 
Sempre que vemos as notícias, reparamos que há enorme quantidade 
de pessoas nas lojas. Mas por que, se esses produtos são vendidos 
normalmente no dia a dia? Segundo os consumidores, os preços 
durante as promoções são melhores que em qualquer outra época do 
ano. Assim, quando as pessoas veem uma oportunidade de melhorar 
sua situação ― nesse caso, por meio da compra de produtos mais 
baratos ― elas aproveitam. 
 
 
Em geral, ao tentarem prever como os indivíduos se comportarão em 
alguma situação econômica, profissionais economistas consideram que 
as pessoas aproveitarão a oportunidade de melhorar suas situações. 
Assim, elas são exploradas até que se esgotem, isto é, até que tenham 
sido plenamente aproveitadas pelas pessoas. 
 
 
De modo amplo, o fato de que as pessoas exploram oportunidades de 
melhorar sua própria situação é uma hipótese largamente adotada em 
modelos econômicos. 
 
 
 
 
 
 
Quando houver redução do preço do chocolate, mais consumidores irão 
comprá-lo. Se o salário de profissionais de engenharia diminuir muito e 
o dos médicos aumente mais,é provável que alguns alunos do ensino 
médio deixem de prestar vestibular para engenharia e mudem para 
medicina. 
 
 
Quando há mudanças nas oportunidades disponíveis e, 
consequentemente, de comportamento, afirmamos que as pessoas se 
deparam com novos incentivos. 
 
Para economistas, qualquer tentativa de alteração de atitude é fruto de 
mudanças de incentivos. Portanto, uma política que peça às indústrias 
que poluam menos só será eficaz se gerar uma mudança de incentivos 
condizente com o objetivo de redução da poluição. 
 
 
Exemplo 
Durante a pandemia da covid-19, diversas medidas foram tomadas para 
seu enfrentamento, como a proibição de frequentar praias e a de sair 
sem o uso de máscaras. 
Para que essas medidas tivessem resultado, não bastou pedir à 
população para mudar de comportamento. Os governos instituíram 
multas caso as obrigações não fossem cumpridas. Dessa forma, a 
população teve uma mudança de incentivos. 
 
 
Para reforçar seu aprendizado, assista ao vídeo com uma breve 
contextualização sobre os princípios econômicos contidos na escolha 
individual. 
 
Os quatro princípios da escolha individual para análise 
econômica 
 
Escolhas individuais são a base do estudo de economia. 
 
 
 
 
 
 
Partimos delas antes de passar a estudos de agregados maiores 
 
Juros, inflação, crescimento, etc. Todos são frutos de um conjunto de 
escolhas individuais. 
 
Escolha individual se baseia em quatro princípios: 
 
1- escassez de recursos: não podemos ter tudo que queremos 
 
2- custo real: custo monetário + custo de oportunidade 
 
3- decisão marginal: decisões na margem, baseadas em um trade-off 
 
4- oportunidades de melhoria: decisões são baseadas nessas 
oportunidades 
 
 
 
PRINCIPIO 1 : ESCASSEZ DE RECURSOS 
 
Quando um recurso é considerado escasso? 
 
Quando ele não é suficiente para suprir todas as necessidades de uma 
sociedade. 
 
Na presença de escassez, a sociedade se ve obrigada a escolher de 
maneira ótima como utilizar esses recursos. 
 
 
Uma das formas de alocar recursos escassos: mercados competitivos. 
 
Nesse caso, os recursos são alocados como resultado das ações de 
todos os indivíduos nesse mercado. 
 
 
 
 
 
 
 
PRINCÍPIO 2 : CUSTO REAL 
 
 
Custo real: Custo monetário+ custo de oportunidade 
 
Custo monetário é o valor em moeda do bem ou serviço 
adquirido 
 
Custo de oportunidade: o que abdicamos ao deixar de 
escolher nossa segunda melhor alternativa 
 
EXEMPLO: escolher entre um carro de marca italiano ou 
marca alemã 
 
Italiano é mais bonito, porém pode dar muitos problemas 
mecânicos. 
 
Carro alemão é menos bonito, mas tem menos chances de dar 
problemas mecânicos. 
 
Ambos tem o mesmo preço. 
 
se eu escolho o carro de marca italiana, qual o custo total? 
 
Custo total= preço do caro da marca italiana + o quanto eu 
economizaria com o carro alemao 
 
 
PRINCIPIO 3 = DECISÃO MARGINAL : 
 
 
 
 
 
 
 
Uma decisão marginal é aquela que ocorre atravès da analise 
de custo e beneficio entre as opçoes 
 
Ocorre em decisões que respondem perguntas do tipo: 
quanto? 
 
Quanto eu vou estudar para Microeconomia ou 
Macroeconomia? 
 
Quanto tempo vou gastar trabalhando ou descansando? 
 
Essas decisões envolvem trade-off= dilemas resolvidos 
comparando custo e beneficio de cada uma das opções 
 
 
Decisões que resolvem trade-off são decisões marginais 
 
A resposta delas é do tipo: “um pouco a mais”. esse é o 
significado de marginal 
 
Exemplo: Para esse número de horas do dia, estou disposto a 
gastar um pouco a mais de horas com minha familia ao inves 
de ficar ate mais tarde no escritorio; 
 
O BENEFICIO DESSE TIPO DE DECISÃO SUPERA O 
CUSTO 
 
PRINCIPIO 4 : OPORTUNIDADE DE MELHORIA 
 
 
Pessoas se deparam o tempo todo com incentivos. 
 
 
 
 
 
 
Esses incentivos apontam mudanças de melhoria em suas 
vidas. 
 
Quando pessoas se deparam com incentivos, elas o 
aproveitam; 
 
 
Exemplo: liquidaçao de supermercado; 
 
O princípio é simples: como pessoas sempre estão a procura 
de oportunidades de melhoria em suas vidas, elas reagem a 
esses incentivos; 
 
 
voce decidiu estudar economia, voce reagiu a um incentivo 
nesse processo. 
 
 
exemplo 1 : se voce for aprovado com uma nota boa na 
materia voce pode buscar um emprego melhor; 
 
 
exemplo 2 : não ser reprovado na matéria pode ser o suficiente 
para incentivar a estudar, pois reprovar implicaria em fazer 
essa materia de novo, o que não seria uma melhora em sua 
vida. 
 
 
Mercados: interações entre indivíduos 
como a economia de mercado coordena a produção por meio 
da interação das decisões individuais, destacando a 
 
 
 
 
 
importância do comércio, da moeda, da busca pelo equilíbrio e 
da eficiência versus equidade. Abordaremos também falhas de 
mercado e a necessidade de intervenções governamentais 
quando necessário. 
 
 
Uma economia é o sistema que coordena a produção de 
muitos agentes. Em uma economia de mercado, isso ocorre 
sem centralização: cada indivíduo toma sua própria decisão. 
 
Todavia, as decisões individuais dependem das decisões dos 
demais. Portanto, para compreendermos como funciona uma 
economia de mercado, precisamos entender a interação entre 
as escolhas individuais. 
 
O resultado da escolha de diversas pessoas pode ser bem 
diferente daquilo que os indivíduos esperariam. O uso de 
novas técnicas agrícolas é um exemplo. 
 
 
Quando agricultores adotam novas tecnologias, há uma 
produção tão grande que o resultado é a redução do valor do 
produto, levando diversos produtores a saírem do mercado. 
 
A interação entre indivíduos em uma economia de mercado possui 
cinco princípios: 
 
1. Ganhos de mercado. 
2. Movimentação dos mercados em direção ao equilíbrio. 
3. Uso eficiente dos recursos para o alcance dos objetivos da 
sociedade. 
4. Mercados rumo à eficiência. 
 
 
 
 
 
5. Ação governamental em prol do aumento de bem-estar. 
 
 
Ganhos de mercado 
São oriundos da divisão de tarefas, conhecida como 
especialização, ou seja, cada indivíduo se ocupa de poucas 
atividades. Os mercados permitem que as pessoas se 
especializem, pois sabem que podem encontrar os bens e 
serviços que desejam e trocar com outros indivíduos. 
 
Imagine que uma pessoa tente suprir sozinha todas as suas 
necessidades. Ela produz seus tecidos, costura suas roupas, 
planta seu alimento, pinta seus próprios quadros e constrói sua 
própria casa. Deve ser possível viver dessa forma, mas parece 
uma vida bastante dura. 
 
A existência do comércio torna possível que os indivíduos 
dividam tarefas entre si e ofertem bens ou serviços 
demandados por outras pessoas em troca dos bens e serviços 
que desejam. Na maioria das sociedades, há poucos 
indivíduos tentando viver de forma autossuficiente, porque 
existem ganhos de comércio. 
 
Exemplo 
Duas pessoas, ao trocarem e dividirem, podem obter aquilo 
que mais desejam. Pode ser que Gabriel seja melhor que 
Rafael cozinhando, e que esse seja melhor na faxina. Isso 
permite que Gabriel seja o responsável pela comida e a troque 
com Rafael por faxina. 
 
 
 
 
 
 
Moeda costuma ser definida como qualquer ativo que pode ser 
utilizado facilmente para comprar bens e serviços. 
 
Um ativo é líquido quando pode ser convertido em dinheiro 
vivo de forma simples. Portanto, moeda consiste no próprio 
dinheiro vivo, que é, por definição, líquido, embora ela também 
possa ser convertida em outros ativos altamente líquidos. 
 
A moeda tem papel fundamental em uma economia, pois gera 
ganhos de comércio. Isso é possível porque ela permite que trocas 
indiretas sejam realizadas, acabando com o problema da dupla 
coincidência de necessidades, que ocorria em um sistema de 
escambos. 
 
Além disso, a moeda tem três funções: 
 
1 
Meio de troca 
Cumpre o papel de um ativo que as pessoas utilizam para 
trocar bens e serviços. 
2 
Reserva de valor 
É uma forma de guardar poder de compra ao longo do tempo. 
 
 
3 
Unidade de conta 
Representa uma medida que as pessoas utilizam para fixar 
preços e fazer cálculos econômicos.Movimentação dos mercados em direção ao equilíbrio 
Aprendemos o princípio que afirma que as pessoas aproveitam 
oportunidades de melhorar sua situação. 
 
 
Por exemplo, em geral, quando vamos à praia, buscamos um espaço na 
areia que tenha menos gente para nos instalarmos. No verão, não 
restam muitos espaços vazios. Isso acontece porque os indivíduos 
buscam explorar as oportunidades para melhorar de situação. 
 
Conforme as pessoas chegam à praia, elas buscam o local 
mais vazio, até não haver mais nenhum. Todas as 
oportunidades de melhoria acabaram, pois já foram 
exploradas. 
 
Economistas chamam de equilíbrio a situação em que as 
pessoas não podem melhorar, fazendo, individualmente, algo 
diferente. 
 
Uma economia está em equilíbrio quando nenhum indivíduo pode 
melhorar sua situação adotando uma ação diferente. 
 
Os mercados, normalmente, alcançam o equilíbrio por meio da 
mudança de preços, que aumentam ou diminuem, até que todas as 
oportunidades para melhorar a situação individual tenham se esgotado. 
Portanto, cada vez que houver uma mudança, a economia se moverá 
em direção a um novo equilíbrio. 
 
 
Uso eficiente dos recursos para o alcance dos objetivos da 
sociedade 
 
 
 
 
 
 
O que importa para economistas não é o dinheiro, mas o 
bem-estar das pessoas em uma sociedade. Assim, os recursos 
de uma economia são usados de forma eficiente quando todas 
as oportunidades de melhorar a situação de cada um são 
exploradas por completo. Entendemos que uma economia é 
eficiente quando utiliza todas as oportunidades de melhorar a 
situação de uma pessoa sem piorar a de outras. 
 
 
Exemplo 
Mariana mora na zona rural e planta hortaliças. Sua terra é 
pequena e sua plantação está morrendo por falta de espaço. 
Pedro, vizinho de Mariana, é proprietário de um latifúndio, e 
não usa a terra para nada. Claramente, a terra dessa 
economia está sendo usada de forma ineficiente. Há uma 
maneira de melhorar a situação de todos: transferindo a 
plantação de hortaliças de Mariana para as terras de Pedro. 
Embora essa situação ocorra na vida real, não é simples 
resolver ineficiências dessa forma, pois essa solução demanda 
uma reforma agrária, que deveria ser realizada pelo estado. 
 
 
Quando uma economia opera de forma eficiente, os ganhos oriundos do 
comércio são maximizados, dados os recursos disponíveis. Quando ela 
é eficiente, a única maneira de melhorar a situação de uma pessoa é 
piorando a de outra, ou seja, já esgotamos os ganhos de troca. 
 
Dado que eficiência é algo ótimo, ela deveria ser o único objetivo em 
uma economia? A resposta é não. 
 
Eficiência não é o único critério que importa. Equidade e justiça também 
são relevantes. Em geral, há trade-off entre eficiência e equidade, uma 
 
 
 
 
	Escolha individual 
	 
	Escassez de recursos 
	Custo real 
	Exemplo 
	Decisão marginal 
	Oportunidades de melhoria 
	Exemplo 
	Exemplo 
	Os quatro princípios da escolha individual para análise econômica 
	PRINCIPIO 1 : ESCASSEZ DE RECURSOS 
	Mercados: interações entre indivíduos 
	Ganhos de mercado 
	Exemplo 
	Movimentação dos mercados em direção ao equilíbrio 
	Exemplo

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