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Conceitos Básicos em Relações 
Internacionais
TERMOS USADOS EM RI
1. Anarquia – Não é doutrina política mas a ideia de ausência de autoridade
política, supranacional, capaz de coordenar, mediar, as ações do atores
do sistema. Um dos fundamentos do chamado PPC Realista Estrutural.
Transpõe-se diretamente da discussão da formação do Estado por
Hobbes (Leviatã).
2. Appeasement (Apaziguamento) – Política de permitir/ceder aos desejos
de um Estado de forma a evitar a agressão por parte deste. Acredita-se
que está tenha sido a política adotada pelos aliados na década de 1930
em relação a Hitler de forma que isso permitiu o fortalecimento do regime
nazista.
3. Ator – Participante de um processo ou de um fenômeno. Os teóricos de
RI’s concebem o sistema internacional como um cenário, fazendo
analogia ao teatro, enquanto os participantes deste são os atores. Estes
seriam entes que participam efetivamente do fenômeno internacional. A
determinação de qual ator participa do processo das ri’s varia segundo a
abordagem teórica. Há dois tipos de atores principais: a) Atores Estatais,
ou seja, aqueles que tem características estatais (soberania, monopólio
legítimo de força, autonomia para escolha de orientações políticas e
econômicas, população e território sobre sua tutela) e; b) Atores Não-
Estatais que são os atores que não são unidades soberanas. Tem
ausência de uma ou mais das características acima citadas. Por exemplo:
organizações multinacionais, corporações financeiras, organizações não-
governamentais. A questão é a capacidade de gerar efeitos no sistema
internacional
TERMOS USADOS EM RI
4. Auto-determinação – Para as RI’s, auto-determinação se refere à faculdade de
um povo ou nação de determinar autonomamente seu próprio destino político.
Ainda que suas origens remontem a Declaração Universal dos Direitos dos
Homem e do Cidadão a idéia passou a ganhar força em meados do século XX,
especialmente em virtude dos movimentos anti-colonialistas. Duas facetas: i)
autonomia e liberdade políticas; ii) princípio de não ingerência em assuntos
internos.
5. Balança de Poder – Entendida como uma situação de simetria de poder entre
unidades estatais que lhes cria uma situação de equilíbrio. Ele pode ser criado
pelos atores internacionais de forma deliberada ou surgir espontaneamente no
sistema em virtude de combinações e arranjos políticos naturais que vão se
formando. Os Estados orientam suas políticas externas em função do próprio
equilíbrio. Para isso, as alianças se tornam fundamentais, alianças essas que
podem ser de dois tipos: i) alianças a priori, que se forma independente do
tema/regime em questão; ii) alianças a posteriori, que se forma a medida do
interesse dos atores em interação.
TERMOS USADOS EM RI
6. Capabilities – Capacidades internas de um Estado. Aquilo que em seu
conjunto auxilia na determinação do poder de um Estado. Como é um
atributo do Estado, as capabilities são mais importantes para as
concepções cujo ator estatal é o ente mais relevante. Para Wendzel, não
basta que o ator tenha posse de certa mistura de capacidades, é preciso
desenvolvê-las e articulá-las. São: 1) fatores geográficos, 2) população; 3)
recursos naturais; 4) poder econômico; 5) poder militar; 6) funções
governamentais e; 7) características da sociedade.
7. Conflito – Situação onde há embate entre pessoas ou grupos de pessoas
que se opõe e, portanto, lutam (não só fisicamente). Segundo Viotti,
conflito é “um desacordo; uma oposição ou interação.
8. Choque de unidades - A questão da violência é inexistente e, quando
existe, pode ter intensidade variável. O Conflito pode ser intra-pessoal,
inter-pessoal, intra-social ou inter-social.
TERMOS USADOS EM RI
6. Capabilities – Capacidades internas de um Estado. Aquilo que em seu
conjunto auxilia na determinação do poder de um Estado. Como é um
atributo do Estado, as capabilities são mais importantes para as
concepções cujo ator estatal é o ente mais relevante. Para Wendzel, não
basta que o ator tenha posse de certa mistura de capacidades, é preciso
desenvolvê-las e articulá-las. São: 1) fatores geográficos, 2) população; 3)
recursos naturais; 4) poder econômico; 5) poder militar; 6) funções
governamentais e; 7) características da sociedade.
7. Conflito – Situação onde há embate entre pessoas ou grupos de pessoas
que se opõe e, portanto, lutam (não só fisicamente). Segundo Viotti,
conflito é “um desacordo; uma oposição ou interação.
8. Choque de unidades - A questão da violência é inexistente e, quando
existe, pode ter intensidade variável. O Conflito pode ser intra-pessoal,
inter-pessoal, intra-social ou inter-social.
TERMOS USADOS EM RI
9. Détente – Uma palavra de origem francesa cujo sentido quer dizer
“descanso”. Nas RI’s détente tem comumente significado afrouxamento ou
distensão nas relações tensas entre nações ou governos. As décadas de
1960 e 1970 são normalmente referenciadas com este vocábulo pois
houve um relativo afrouxamento nas relações entre Estados Unidos e
União Soviética.
10. Deterrência – Apesar de deterrência ser literalmente impedimento,
deterrência é o efeito psicológico em um dos atores, gerado pela ameaça
de seu oponente, que resulta em uma decisão de não levar algum ato
adiante. O estado que sofreu deterrência desiste, de forma irracional, de
empreender uma ação por medo de retaliação, ou racionalmente, por
perceber que entrando em ação não alcançará com sucesso os objetivos
planejados. Ou ainda, que os custos da ação serão altos demais para ele
TERMOS USADOS EM RI
11. Dilema de Segurança – Idéia desenvolvida por John Herz, o dilema de
segurança ocorre quando um Estado X começa a se armar tendo em vista
sua própria proteção e, conseqüentemente, sua auto-preservação. A
lógica por detrás é que somente um Estado poderoso militarmente
poderá sobreviver no sistema internacional anárquico. Este
armamento, ainda que para fins defensivos, poderá fazer com que
os demais Estados no sistema internacional adotem uma postura
agressiva em relação ao primeiro e também comecem a adquirir
armas. Esta reação por parte dos demais Estados gerará
insegurança no primeiro que reiniciará o processo.
TERMOS USADOS EM RI
TERMOS USADOS EM RI
12. Estrutura – Organização das partes ou dos elementos que formam
um conjunto. Nas RI’s, estrutura significa o arranjo em torno da
variável poder e dos próprios relacionamentos em torno dele. No
marxismo, a estrutura é construída em função das relações
estritamente econômicas. Polaridade e anarquia são características
da organização da estrutura internacional.
13. Fundamentalismo – Significa a busca por fundamentos, por
raízes, pelas origens. No ocidente, fundamentalismo tem remetido a
uma série de movimentos religiosos, em diferentes países, que
buscam o retorno ao modo de vida arcaico. Para o ocidental,
fundamentalismo tem significado ainda rejeição ao novo, moderno,
de forma que o fundamentalismo é acoplado a uma mente
dogmática, oposta à ciência e a reforma.
TERMOS USADOS EM RI
14. Guerra Justa – Deriva da formulação teórica normativista em RI’s e
defende: 1) Direito dos Estados de ir à guerra, quando agredidos,
onde a decisão de ir à guerra ocorreu mediante o esgotamento de
todos os mecanismos pacíficos de solução da controvérsia; 2)
quando os meios empregados são proporcionais aos objetivos
propostos.
15. Hegemonia – Significa preponderância, supremacia, superioridade.
Todavia, hegemonia não necessariamente se associa diretamente
à força e/ou poder. Para Gramsci, hegemonia significa conduzir,
liderar, guiar, comandar. Seria a união entre domínio, que é a
possibilidade do uso da força, com direção, que é a criação de
valores culturais que legitimam, ou pelo menos justificam, o domínio
de um ator sobre os demais.TERMOS USADOS EM RI
16. Imagem – Perspectiva geral das relações internacionais e do mundo
político, que consiste em certas suposições acerca dos atores e dos
processos. Derivada da corrente “O Homem e suas imagens”, envolve
abordagens que centram sua análise no ator individual, que pode ser o
próprio homem, o estado ou o sistema. É portanto um produto das
mensagens recebidas, do aparato cognitivo.
17. Jogo de Soma Não Zero ou Jogo de Soma Variável – Derivada da
teoria dos jogos, se refere à situação onde os adversários, conscientes de
que obterão ganhos relativos e não absolutos em suas ações, buscam
conseguir uma solução que é a melhor para todos, ou menos pior para
eles. É um jogo em que os interesses dos adversários são parte idênticos,
parte antagônicos. Ganhos e perdas não são equivalentes. A variação do
número de jogadores é fundamental.
TERMOS USADOS EM RI
18. High Politics – temas considerados de maior importância pelos atores
internacionais dentro da agenda internacional. Geralmente high politics se
associam às questões de segurança e interesses estratégicos.
19. Jogo de Soma Zero ou Jogo de Soma Fixa – É uma situação em que
dois ou mais atores tratam de conseguir o melhor resultado que o
adversário, visando agir pela lógica de que tudo que o adversário perder
seja revertido em ganho para si próprio. Geralmente se busca a vitória,
tentando maximizar seu resultados (minimax).
20. Low Politics - temas considerados de menor importância pelos atores
internacionais dentro da agenda internacional. Geralmente low politics se
associam a qualquer questão que não ligada à segurança e interesses
estratégicos. Tradicionalmente, meio-ambiente, direitos humanos,
desigualdades sociais são temas de low politics. É considerada uma parte
da agenda mais democrática e com maior capacidade de formação de
regimes internacionais.
TERMOS USADOS EM RI
21. Nação – Conjunto de indivíduos ou povo de um país que habitam o
mesmo território, falam a mesma língua, têm os mesmos costumes e
obedecem à mesma lei. Geralmente são da mesma raça. Segundo Viotti,
não são um grupo de pessoas com uma identidade comum. Na gênese da
disciplina de RI’s nação, Estado e Estado Nação eram tratados como
sinônimos. Relações Internacionais eram tratadas como relações entre
Estados e não entre nações. De fato, sabe-se que um Estado pode conter
uma ou mais nações da mesma forma que pode haver nações sem
territórios.
22. Organizações Internacionais – Aquelas cujos membros são compostos
por Estados e representados pelos seus governos respectivos. Os laços
entre seus membros são, portanto, transgovernamentais e os objetivos
são traçados em função de suas políticas burocráticas. O mecanismo
diplomático é o mais comum nessas associações ou instituições com
objetivos definidos pelos seus membros.
TERMOS USADOS EM RI
23. Organizações Não-governamentais – organizações que atuam nos
planos doméstico e internacional e que apresentam caráter não-
governamental. Ou seja, são atores distinto do Estado soberano, seja
indivíduos seja grupos privados. Os laços estabelecidos transcendem as
relações transgovernamentais, inter-estatais e/ou simplesmente
burocráticas. São associações ou instituições com objetivos definidos
pelos seus membros e com atuação normalmente finita no tempo e de
escopo restrito.
TERMOS USADOS EM RI
24. Poder – Nas abordagens realistas poder é a variável predominante nas
relações entre os atores internacionais. Poder não só determina o
comportamento dos atores estatais, que segundo os realistas é
condicionado pela busca incessante de incremento de poder, como
também é uma característica inerente deles. Diversas são as concepções
de poder: i) ter a faculdade, possibilidade de ou autorização para realizar
alguma coisa; ii) ter ocasião, oportunidade, meio de dispor de força ou de
autoridade; iii) força física ou moral, valimento ou influência; iv) o direito de
deliberar, agir, mandar. Segundo Parsons, poder é a capacidade que tem
pessoas ou coletividades de conseguir que as coisas sejam feitas,
especialmente quando seus objetivos são obstruídos por resistências ou
oposições humanas. Resistência pode levar à medidas coercitivas,
incluindo uso de força física. Para Weber, poder é a possibilidade de
impor a própria vontade ao comportamento alheio. Arendt acredita que
poder é a faculdade de se alcançar um acordo quanto a uma ação
comum, no contexto da comunicação livre da violência. Para Viotti, poder
são as capabilitiesou capacidades relativas de atores como os Estados.
TERMOS USADOS EM RI
25. Poderes Erráticos – O conceito vem da idéia de errante, ou seja, aquilo
que vagueia, que é nômade, vagabundo. Poderes erráticos seriam
aqueles que temporariamente se estabelecem, que vagueiam, que são
provisórios ou marginais no sistema, especialmente quando se pensa em
termos de poderes constituídos e estabelecidos. Não são reconhecidos no
sistema como poderes legítimos. Importante é focar nas suas formas de
atuação, sua natureza e papel nas RI’s.
26. Política – Assim como poder, o conceito de política encontra diversas
definições. Segundo Lasswell, política são os processos que determinam
quem adquire algo, quando e como. Política pode ser tanto a ciência dos
fenômenos referentes ao Estado, a um sistema de regras respeitantes à
direção dos negócios públicos, a arte de bem governar os povos, quanto
um conjunto de objetivos que formam determinado programa de ação
governamental e condicionam uma ação. Para as RI’s, mais importante é
a idéia do conjunto de objetivo que determinam as orientações e as ações
dos atores, no caso os internacionais. Política Externa [ação exterior de
um Estado surgido das demandas intra-estatal] versus Política
Internacional [conjunto das relações inter-estatais que constituem o
sistema de Estados].
TERMOS USADOS EM RI
27. Realpolitik – Termo alemão que se refere à política de poder. Enfatiza
políticas baseadas nas considerações de poder prático em detrimento das
políticas baseadas nas considerações morais e éticas. Deste modo,
realpolitik significa manutenção da segurança do Estado em um ambiente
hostil e onde o poder e a política de poder são vistas como o principal
objetivo dos líderes.
28. Regimes Internacionais – Os regimes podem ser definidos em duas
esferas, a doméstica e a internacional. Em sentido estrito se refere ao
sistema político do governo de um país ou ainda a direção, regimento,
processo e regulamento político. Geralmente se associa a um acordo
voluntário entre agentes sobre normas e instituições que os regem.No
plano internacional, regime é um consenso, um acordo entre atores,
estabelecido voluntariamente, onde estes partilham expectativas
convergentes e para isto aceitam normas, princípios e regras comuns.
Envolve normalmente a cooperação entre seus participantes. Eles variam
em escopo e âmbito.
TERMOS USADOS EM RI
29. Sistema – Conjunto de partes inter-relacionadas, de estrutura dinâmica
própria e cujas unidades estão conectadas de maneira a formar um todo.
Segundo Dougherty, um sistema é uma série de variáveis em interação,
que compõem uma totalidade unificada através da influência mútua de
ações.Braillard pontua 4 características do sistema: i) sistema é
constituídos por elementos; ii) entre estes a relações, interações; iii) estes
elementos e interações formam um todo, uma totalidade; iv) esta
totalidade manifesta uma dada organização. Os elementos chave dos
sistemas são interdependência e interação.Inputs são informações que
chegam ao ator ou ao sistema, outputs são informações lançadas pelo
ator ou pelo sistema. Há ainda sistemas abertos ou fechados à influências
externas (exógenos).
TERMOS USADOS EM RI
30. Soberania – Qualidade de ser soberano. Nas RI’s é a qualidade do poder
político de um Estado, que não está submetido a nenhuma autoridade
superior. Soberaniaé a suprema, independente autoridade final. É o
atributo de um Estado que se refere aos seus direitos de exercer,
completamente, jurisdição sobre seu próprio território. Em RI’s, Estados,
enquanto unidades soberanas, tem o direito de serem autônomos e
independentes internamente e de serem reconhecidos pelos demais
Estados do Sistema. Ainda que variem em poder, em termos de soberania
todas são entidades iguais. Por isso soberania é um conceito horizontal
(nas relações entre iguais) e vertical (poder absoluto sobre sua jurisdição).
Soberania absoluta e parcial; soberania, auto-determinação e violação de
princípios internacionais.
TERMOS USADOS EM RI
31. SpillOver (ou ramificação) – Se refere ao processo pelo qual membros de
um esquema de integração – de acordo sobre alguns fins coletivos e com
base em diferentes motivos, porém desigualmente satisfeitos com o logro
dos mesmos – tratam de resolver sua insatisfação, já recorrendo à
colaboração em outro setor relacionado (estendido o alcance de sua
aplicação mútua), já intensificando sua aplicação no setor original
(incrementando o nível de aplicação mútua), já ambos. Para Mitrany, é um
processo cumulativo em que a integração funcional em um campo levará
a integração em outros. Se é um processo espontâneo ou não isso varia
dentro das teorias de integração (funcionalismo e neofuncionalismo).
32. Transnacional – Interações e coalizões através das fronteiras estatais
que envolvem diversos atores não-governamentais. É não somente uma
característica do ator ou do sistema quanto um comportamento ou relação
observada na prática internacional.

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