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Saúde da Mulher PARTO E NASCIMENTO NO BRASIL Intensa medicalização do nascimento. 98% dos partos hospitalares; 88% por médicos; Altas taxas de intervenção; 88% de cesárias no setor privado, 46% de cesárias no setor público (OMS recomenda até 15%). Asfixia intraparto: grande parte dos óbitos infantis ocorrem no primeiro dia de vida. Avanço tecnológico, porém práticas sem respaldo científico. Banalização da cesariana; Parto com intervenções desnecessárias que comprometem sua fisiologia, desrespeitando as evidências científicas, os direitos das mulheres e das crianças. PRINCIPAIS INDICAÇÕES DE CESÁRIAS O MODELO TECNOCRÁTICO DO PARTO No SUS (2/3) dos partos, o percentual de cesárias é de 40%. No setor privado, este número chega a 84% AS INTERVENÇÕES DESNECESSÁRIAS - PESQUISA: COMO NASCEM OS BEBÊS NO BRASIL 91,7% Deram à luz deitadas de costas, o que torna a expulsão ainda mais difícil. 74,8% Não puderam se alimentar durante o trabalho de parto. 53,55% Sofreram episiotomia, um corte na região do períneo para facilitar a saída do bebê. 36,4% Receberam ocitocina, um hormônio que aumenta as contrações uterinas e torna o parto mais doloroso. 36,1% Sofreram empurrões na barriga para forçar a saída do bebê. Absolutas: Placenta Pŕevia. Placenta Acreta. Malformações genitais (septos vaginais, por exemplo). Tumorações prévias (miomas prévios, por exemplo). Desproporção cefalopélvica com feto alvo. Relativas: Maternas Cardiopatias específicas (síndrome de marfas com dilatação da aórtica, por exemplo). Presumopatias específicas (hipertensão pulmonar grave, por exemplo). Dissecção aórtica. Condições associadas à elevação da pressão intracraniana. História de fístula retrovaginal. Fetais Sofrimento fetal, Prolapso de cordão, Apresentação pélvica ou córmica. Gemelidade com 1 feto não cefálico. Gemelidade monoaminiótica. Macrossomia. Malformações fetais específicas (mielomeningocele, hidrocefalia com macrocrania, etc.), Herpes genital ativa. HIV com carga viral > 1.00 cópias. Maternofetais Cesária prévia. Descolamento prematuro da placenta com o feto vivo. Placenta baixa distando > 2 cm do orifício interno do colo. CESARIANA Problema de saúde pública; Curto prazo associado ao aumento da morbimortalidade materna e neonatal; Majoração dos riscos imposto a mãe e ao recém nato e seus prejuízos econômicos; Prematuridade; Aumento do custo nos serviços de saúde neonatais; Maior risco materno: hemorragias, tromboses, infecção, lacerações, acidentes anestésicos e óbito materno. Saúde da Mulher O MODELO TECNOCRÁTICO DO PARTO Separação corpo e mente; O corpo feminino como máquina defeituosa; O hospital como fábrica; O bebê como produto; A tecnologia como superior sobre os processos normais. Modelo de atenção ao parto predominante no Brasil: parto traumático ou cesariana. Parto traumático com intervenções desnecessárias e iatrogênicas: Ocitocina, jejum. venóclise; Confinamento no leito, Litotomia; Restrição da dieta; Restrição de acompanhante; Não oferta de métodos de alívio da dor; Epsiotomia, Amniotomia; Desconsideração do período sensível. Banalização da cesárea Pulverização dos significados do parto e nascimento; Desconsideração da fisiologia da mulher- cesárea agendada; Maior risco de internação do RN em UTI - desconforto respiratório; Prematuridade iatrogênica. PARTO VAGINAL PÓS CESÁRIA (PVAC) PVAC planejado é apropriado e pode ser oferecido à maioria das mulheres com gravidez única, com apresentação cefálica, com 37 semanas ou mais, submetidas a uma cesária segmentária prévia (transversal); O PVAC planejado está contraindicado em mulheres com história de ruptura uterina ou cesária clássica (vertical); A proposta a ser tomada em mulheres que tiveram cicatriz de cesárea complicada deve ser avaliada criteriosamente; Mulheres que tiveram duas ou mais cesáreas prévias segmentárias podem ser submetidas ao PVAC em centros apropriados e com recurso para o parto operatório imediato; As mulheres devem ser informadas que o maior risco do PVAC é a cesárea de emergência. As mulheres devem ser informadas que o PVAC carreia risco aproximado de 1:200 (0,5%) de ruptura uterina. As mulheres devem ser informadas que o risco de morte perinatal com a PVAC é extremamente baixo (4:10.000 ou 0,04%) e semelhante ao de nulíparas em trabalho de parto; O risco de morte materna com PVAC é igualmente muito baixo (4:1.000.000); As mulheres devem ser informadas de que a repetição de cesárea eletiva (RCE) está associada a risco aumentado da placenta prévia/acreta em gestações futuras e de aderência pélvica que podem complicar possíveis cirurgias abdominopélvicas; O risco de morte perinatal com a RCE é extremamente baixo, mas pode haver pequeno aumento de morbidade respiratória neonatal se a cesárea for executada antes de 39+0 semanas, devido a cálculo gestacional icorreto. Esse risco pode ser reduzido pela administração de um curso pré-operatório de corticóide; As mulheres devem ser informadas que o PVAC planejado deve ocorrer em centros apropriados, com possibilidade de monitoramento intraparto e imediata realização de cesárea e reanimação neonatal; A anestesia de condução não está contraindicada, embora se saiba que possa dificultar o diagnóstico da ruptura uterina; As mulheres devem ser informadas que serão submetidas ao monitoramento fetal eletrônico contínuo desde o início do PVAC. As mulheres devem ser informadas que com a indução do parto e/ou o uso de ocitócitos, o risco de ruptura uterina está aumentado de 2 a 3 vezes e o de parto cesáreo de 1,5 vez, em relação ao PVAC espontâneo. Os médicos devem saber que os procedimentos mecânicos de indução de parto (cateter de Foley) estão associados a risco menor de ruptura uterina, quando comparados à indução com prostaglandínicos (recomendação também da SOGC que, inclusive nesse cenário, os contraindica formalmente). OS 10 PASSOS PARA A HUMANIZAÇÃO DO PARTO E NASCIMENTO 1 - Permitir a presença do acompanhante de escolha da mulher; 2 - Monitorar o bem-estar físico e emocional da mulher durante o trabalho de parto, até a alta hospitalar. Saúde da Mulher Categoria D - Práticas frequentemente realizadas de modo inadequado; CATEGORIA A 3 - Oferecer informações conforme a demanda da mulher; 4 - Respeitar o direito de privacidade da mulher; 5 - Respeitar o posicionamento de escolha da mulher, estimular posições verticalizadas, evitar posição de litotomica; 6 - Orientar e oferecer técnicas não farmacológicas de alívio da dor durante o TP e parto; 7 - Oferecer fluidos durante o TP e parto; 8 - Permitir e estimular contato precoce entre mãe e bebê e aleitamento materno na primeira hora pós parto; 9 - Possuir normas e procedimentos claramente definidos e realizar monitoramento cuidadoso da evolução do parto através do uso do partograma. 10 - Ofertar alojamento conjunto, favorecer o aleitamento materno e esforço para torna-se hospital amigo da criança (IHAC). Foca no trabalho colaborativo e interdisciplinar; Olhar na mulher; Baseado nas evidências científicas; Categorias: Categoria A - Práticas demonstradamente úteis e que devem ser estimuladas; Categoria B - Práticas claramente prejudiciais ou ineficazes e que devem ser eliminadas; Categoria C - Práticas sem evidências suficientes para apoiar uma recomendação clara e que devem ser utilizadas com cautela até que mais pesquisas esclareçam a questão; Plano de parto; Respeito à escolha da mãe sobre o local do parto; Respeito ao direito da mulher à privacidade no local de parto; Respeito à escolha da mulher sobre seus acompanhantes durante o trabalho de parto e parto; Oferta de líquidos por via oral durante o TP e parto; Monitoramento fetal por meio da ausculta intermitente; Monitoramento cuidadoso do progresso do parto; Métodos não invasivos e não farmacológicos de alívio da dor; Liberdade de posição e movimento durante trabalho de parto; Estímulo a posições não supinas durante o trabalho de parto; CATEGORIA B Uso rotineiro de enema; Uso rotineiro de tricotomia; Infusão intravenosa de rotina no trabalho de parto; Cateterizaçãovenosa profilática de rotina; Uso rotineiro de posição supina durante trabalho de parto; Exame retal; Administração de ocitócitos em qualquer momento; Uso de rotina da posição de litotomia; Esforço de puxo prolongado e dirigido; Massagem e distensão do períneo durante o segundo estágio do trabalho de parto; Lavagem uterina rotineira após o parto; Revisão uterina (exploração manual) rotineira após o parto. Melhoram os indicadores; Diminui taxas de mortalidade materna em 2 a 5% ao ano; Melhor custo-efetividade; Assistência segura, de qualidade; Melhor utilização de recursos; Possibilita melhor experiência do parto e nascimento; Reduz intervenções sem aumento de eventos adversos; 83% de todas as mortes maternas, óbitos fetais e neonatais podem ser evitados com assistência integral de EO e obstetriz em obstetrícia; Aumento do espaçamento entre nascimento e uso de anticoncepcionais; Potencial para melhorar a assistência obstétrica. ENFERMAGEM OBSTÉTRICA BOAS PRÁTICAS OMS - MATERNIDADE SEGURA CATEGORIA C Métodos não farmacológicos de alívio de dor durante TP, como ervas, imersão em águas e estimulação dos nervos; Amniotomia precoce de rotina no primeiro estágio do trabalho de parto; Pressão do fundo durante o trabalho de parto; Manobras relacionadas a proteção do períneo e ao manejo do pólo cefálico no momento do parto; Manipulação ativa do feto no momento do parto; Saúde da Mulher PERGUNTAS QUE A FUTURA MAMÃE DEVE FAZER A EQUIPE MÉDICA Uso rotineiro de ocitocina, tração controlada do cordão, ou na sua combinação durante o terceiro estágio do trabalho de parto; Clampeamento do cordão umbilical; Estimulação do mamilo para estimular a contratilidade uterina durante o terceiro estágio do trabalho de parto. Programa de Humanização do Parto e do Nascimento (2000); Instituí parâmetro - taxa de cesariana (2002); Política Nacional de Atenção Obstétrica e Neonatal (2005); Plano de Qualificação das Maternidades AL e NE; Rede Cegonha (2011). 1 - Qual o benefício de um parto vaginal para mim e para o meu bebê. E de uma cesariana. 2 - Que problemas podem acontecer se eu continuar com o meu plano para um parto vaginal. E se eu optar por uma cesariana. 3 - Quais são os possíveis danos de uma cesariana e de um parto vaginal. 4 - Qual é a probabilidade desses possíveis danos. 5 - Que materiais técnicos eu posso ler para entender melhor as indicações, vantagens e desvantagens de cada tipo de parto. ESTRATÉGIAS DO MS PARA A QUALIFICAÇÃO DA ATENÇÃO AO PARTO E NASCIMENTO - REDE CEGONHA Mudança nas estruturas\ambientes que atendem parto - RDC 36 de 2008; Centros de Parto Normal; Mudanças nas práticas de atenção e gestão dos serviços; Formação de enfermeiros obstetras e obstetrizes; Contratualização com as maternidades, monitoramento e avaliação SISPARTO; Constituição de Fóruns Perinatais Rede Cegonha; Construção de Procedimentos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas do Parto Normal e Cesariana; Mudança da formação em obstetrícia - MEC - Hospitais de Ensino; Estratégias de comunicação - mudança de cultura; Principal problema da segurança: Morte Materna (evento sentinela) - falha no cuidado prestado. Restrição hídrica e alimentar durante o trabalho de parto; Controle da dor por agentes sistêmicos; Controle da dor por analgesia peridural; Monitoramento eletrônico fetal; Uso de máscaras e aventais estéreis durante a assistência ao trabalho de parto. Exames vaginais repetidos ou frequentes, especialmente por mais de um prestador de serviço; Transferência rotineira da parturiente para outra sala no início do segundo estágio do trabalho de parto. Cateterização da bexiga; Estímulo para o puxo quando se diagnostica dilatação cervical completa ou quase completa; Parto operatório; Uso liberal e rotineiro de episotomia; Exploração manual do útero após o parto. CATEGORIA D AMPLIAÇÃO DE ACESSO E MELHORIA DA QUALIDADE DO PRÉ-NATAL, ASSISTÊNCIA AO PARTO E PUERPÉRIO SEGURANÇA DA PACIENTE EM SERVIÇOS OBSTÉTRICOS O que é segurança do paciente = reduzir a um mínimo aceitável, o risco do dado desnecessário associado ao cuidado de saúde (Portaria n 529\2013). É a evitabilidade, prevenção e melhoria de resultados adversos ou lesões provenientes do processo assistencial. Segurança não deve se limitar apenas à tentativa de evitar lesões. PARTO ADEQUADO (ANS) Projeto desenvolvido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em parceria com hospitais privados, com o Institute for Healthcare Improvement (IHI); Busca identificar modelos inovadores e viáveis de atenção ao parto e nascimento que valorizem o parto normal e reduzam o percentual de cesarianas sem indicação clínica na saúde suplementar. Portaria n 529 de 01 de abril de 2013 Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente; Determina a criação do comitê de Implementação Nacional de Segurança do Paciente. RDC 36 de 25 de julho de 2013 Institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde; Prevê a criação de Núcleos de Segurança do Paciente nos serviços de saúde com o intuito de promover e apoiar a implementação de ações voltadas à segurança do paciente. Estatística Global de Segurança 1 em cada 10 pacientes no mundo é vitima de erros e eventos adversos evitáveis durante a prestação de assistência à saúde. A assistência no parto mal conduzida contribui para a morte de cerca de 287 mil mulheres ao ano no mundo. Nos EUA cerca de 80 mil eventos obstétricos adversos ao ano. Aproximadamente 44 mil a 98 mil americanos morrem de erros de assistenciais preveníveis. Falha de comunicação e responsável por 72% dos eventos sentinelas perinatais nos EUA. Brasil 3 milhões de nascimento ao ano; 6 milhões de pacientes (mulheres e bebê); No Brasi, 60 mil eventos obstétricos adversos ao ano; Assistência obstétrica com a terceira causa de internação hospitalar no SUS com 218.418 internações por afecções originárias no período perinatal. Aliança mundial para segurança do paciente. Erro humano: uso, não intencional, de um plano incorreto para alcançar um objetivo (erro de planejamento) ou a não execução a conteto de uma ação planejada (erro de execução). Cultura de segurança do paciente - como implementar? Transformar o ambiente de atendimento, e, consequentemente, a prática de enfermagem. Código de ética: Art. 10 - Recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência técnica, ética e legal ou que não ofereçam segurança ao profissional, à pessoa, família e coletividade. CULTURA DE SEGURANÇA Começe do princípio Faça as pessoas acreditarem. Segurança é prioridade de todos. Segurança é possível Demonstre que segurança existe. Comunique com clareza esse pressuposto. Crie um ambiente de aprendizado Documente erros. Encoraje discussão. Procure soluções Examine todas as possibilidades. Faça esse exame em equipe e horizontalmente. PRÁTICAS SEGURAS PARA PREVENÇÃO DE RRO DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 1 - Paciente certo; 2 - Medicamento certo; 3 - Via certa; 4 - Hora certa; 5 - Dose certa; 6 - Documentação certa (registro certo); 7 - Razão\orientação correta; 8 - Forma certa; 9 - Resposta certa; 10 - 11 - 12 - 13 - --> Segundo a RDC n 36\2013 da Anvisa, todos os eventos adversos, incluindo os erros de medicação ocorridos nos serviços de saúde do país devem ser notificados pelo Núcleo de Segurança do Paciente, ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), por meio do sistema Notivisa. Saúde da Mulher Saúde da Mulher Identificar corretamente o paciente; Melhorar a comunicação entre profissionais de saúde; Melhorar a segurança na prescrição, no uso e na administração de medicamentos; Assegurar cirurgia em local de intervenção, procedimento e paciente corretos; Higienizar as mãos para evitar infecções; Reduzir o risco de quedas e úlceras por pressão. OBSTETRÍCIA E SEGURANÇA DO PACIENTE Gravidez e parto, em sua maioria ocorre sem intercorrências --> FALSA SEGURANÇA Erros cometidos no processo não aparecem rotineiramente Complicações relacionadas ao processo reprodutivo; Complicações relacionadas à assistência Modelo assistencial altamenteintervencionista. Iatrogenias. Grande potencial de dano. Ex.: episiotomoa, uso rotineiro de ocitocina, cesariana desnecessária. FATORES HUMANOS E SEGURANÇA Contribui para danos: Sobrecarga de trabalhos; Alta variabilidade da equipe de saúde; Risco de danos aos pacientes; Redução de danos: Treinamento da equipe; Simulação do trabalho em equipe; Desenvolvimento de protocolos assistenciais com base nas evidências cientificas; Diretrizes e listas de checagem; Tecnologia da informação; Educação e rotina de segurança. SEGURANÇA DO PACIENTE ASPECTOS LEGAIS Negligência - é o erro cometido com consciência de como deve ser feito o tratamento, porém, por mero desleixo, menosprezo ou indolência, não é realizado adequadamente. Imprudência - é o erro cometido com conhecimento das regras, porém, não executado com cautelas exigidas no tratamento. Imperícia - é a execução de uma função sem plena capacidade para tal. OCORRÊNCIA DOS EVENTOS ADVERSOS Evento adverso: dano causado por cuidado à saúde e não pela doença de base, que prolongou o tempo de permanência do paciente ou resultou em uma incapacidade presente no momento da alta; Está relacionada a assistência - ação ou omissão Sistemas complexos falham devido à combinação de múltiplos fatores pequenos, cada um individualmente é insuficiente para causar um acidente. Essas falhas são latentes no sistema e seus padrões se modificam por meio do tempo. SEGURANÇA DO NASCIMENTO Near miss materno: diz respeito às situações em que as mulheres apresentam complicações potencialmente letais durante a gravidez, parto ou puerpério, e só sobrevivem em razão do acaso ou do cuidado de saúde prestado; Síndromes hipertensivas; Infecções; Outras; OMS - propôs um conjunto de critérios de identificação dos casos de Near miss materno para facilitar as revisões e monitoramento. SEGUROS PARA TRABALHAR Os trabalhadores estão aptos para trabalhar (;;) Doença; Medicação; Estresse; Fadiga; Álcool e drogas; Alimentação e eliminação. QUALIDADE DA ATENÇÃO EM SERVIÇOS OBSTÉTRICOS Dimensão - operacionalização Segurança - minimização do risco de erro ou dano. Cuidado pautado na fisiologia do parto, minimiza o uso de intervenções e opta por aquelas com risco estabelecido por critérios científicos, o que torna o cuidado mais seguro. Efetividade - cuidado prestado de acordo com as indicações de uso e os padrões estabelecidos e alcança os benefícios esperados. Saúde da Mulher Centralidade na mulher no bebê - cuidado tem por base as necessidades, os valores, a cultura e as preferências da mulher e sua família, promovendo resultados de saúde ideais. As decisões são tomadas para otimizar a saúde materna e neonatal e não por conveniência da equipe ou da organização de saúde. Oportunidade - cuidado prestado quando necessário, pois a espera pode comprometer a segurança. Isso inclui fornecer informações clara em tempo hábil para apoiar a tomada de decisão da mulher e sua família. Eficiência - cuidado prestado de modo a produzir os maiores benefícios possíveis como o uso mais adequado dos recursos e da tecnologia. Maternidade eficiente evita o desperdício com o uso excessivo, inadequado e com os erros. Equidade - as mulheres e as famílias de todos os grupos raciais, étnicos e socioeconômicos têm acesso aos mesmos cuidados de alta qualidade. Qualquer variação nos cuidados está pautada apenas nas necessidades e valores da mulher e na sua saúde e de seu bebê. Também significa que os cuidados obstétricos consideram... PARTO SEGURO Promover a melhoria da qualidade do cuidado ao parto tem sido identificada como a estratégia de maior impacto para: Reduzir a morbidade e mortalidade materna e neonatal. Melhorar a experiência da mãe da família. Desafios: Compreender como os fatores assistenciais afetam os resultados dos serviços obstétricos. Identificar as intervenções efetivas para promover a melhoria do cuidado. Trabalhar a cultura das organizações. Definir rotinas mais efetivas, adequadas, flexíveis e seguras. INICITATIVAS PARA PROMOÇÃO DA SEGURANÇA Cartão da gestante; Plano de parto; Partograma; Utilização das boas práticas; Checklist de cirurgia segura; Checklist do programa de qualidade da OMS; Adequação das maternidades (espaço físico); Criação de protocolos, com base nas evidências científicas; Avaliação a viabilidade fetal; Seguir os parâmetros internacionais de monitoramento; Padronização para utilização da ocitocina e tratamento de hemorragias pós-parto; Indicação correta da cesariana; Comunicação qualificada. MELHORAR A SAÚDE DAS GESTANTES Pacto Nacional pela Redução das Taxas de Cesárias; Programa de Humanização no Parto e Nascimento; Nascer no Brasil; Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal; Rede Cegonha; Diretrizes Nacionais de Assistência ao Parto Normal; Parto Adequado; Zero Morte Materna por Hemorragia. Foto sobre fluxograma de incidente ZERO MORTE MATERNA POR HEMORRAGIA O projeto é uma iniciativa da Organização Pan- Americana de Saúde\Organização Mundial da Saúde (OPAS\OMS) e o Centro Latino\Americano para Perinatologia (CLAP). Prevenção da morte materna por hemorragia pós-parto. Treinamento de habilidades e simulações práticas. Traje antichoque não pneumático (TAN) nas rotinas dos serviços de saúde. APOIO CONTÍNUO DURANTE O TRABALHO DE PARTO O apoio contínuo durante o TP pode melhorar os resultados para mulheres e bebês, incluindo aumento do parto vaginal espontâneo, menor duração do trabalho de parto, diminuição do parto cesáreo, parto vaginal instrumental, uso de qualquer analgesia, uso de analgesia regional, Apgar de cinco minuto e sentimentos negativos sobre a experiência de parto. Não foram encontradas evidências de danos do apoio contínuo ao trabalho de parto. Saúde da Mulher RECOMENDAÇÕES DA OMS Cuidado durante o trabalho de parto; Primeiro estágio do trabalho de parto; Segundo estágio do trabalho de parto; Terceiro estagio do trabalho de parto; Cuidado com a mulher e o recém nascido após o parto. REPRESENTAÇÃO DO MODELO DA ASSISTÊNCIA INTRAPARTO Cuidado respeitoso e digno; Suporte emocional permanente de acordo com a escolha da paciente; Comunicação efetiva entre equipe e paciente; Estratégias de alívio a dor; Monitoramento do trabalho de parto; Registro e documentação de eventos; Livre ingesta de líquidos; Mobilidade durante o trabalho de parto; Escolha da melhor posição para o parto; Referência estabelecida; Continuidade do cuidado. TERMÔMETRO DE SEGURANÇA MATERNA O NHS Maternity Safety Thermometer permite às equipes das maternidades chegarem a temperatura dos danos e registrar a proporção de mães que receberam “cuidados livre de dano”. Também registra o número de danos associados aos cuidados na assistência obstétrica. Mede: Dano perineal e\ou trauma abdominal; Hemorragia pós-parto; Infecção; Serapação mãe-bebê; Segurança emocional.