Buscar

CREA - Pagamento ART´s

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

A Justiça Federal de Foz de Iguaçu recentemente condenou o CREA/PR a restituir o valor de R$ 9.528,86 (nove mil, quinhentos e vinte oito reais e oitenta e seis centavos) referente ao pagamento indevido (ilegal) da taxa de art. (Justiça Federal - Sentença)
Essa importantíssima decisão é decorrente do ajuizamento da Ação do Técnico Agrícola – Carlinhos Radaelli que confiou na ATAEPAR/SINTEA PR e teve coragem de enfrentar o CREA/PR.
Os profissionais ou empresas que tiverem interesse em ingressar no Poder Judiciário para buscar a restituição da Taxa de ART pagos nos últimos 05 (cinco) anos devem entrar em contato imediatamente com o SINTEA PR ou ATAEPAR pelo telefone (41) 3223-4150 ou pelo email da ATAEPAR: ataepar@gmail.com
VEJA POR QUE A COBRANÇA DA ART É ILEGAL
O que é um tributo?
Quando se fala em imposto o próprio nome diz: é algo que nos é imposto. É aquilo que devemos pagar independentemente de nossa vontade. É algo obrigatório.
Como se institui e se cobra um tributo?
Você já ouviu dizer que somente a lei pode instituir ou aumentar imposto (art. 150, I, da CF).
Quando a lei institui um tributo ela deve especificar quem pode cobrar, quem deve pagar, quando deve pagar e quanto deve pagar.
Em determinadas situações, nos tributos conhecidos como reguladores (IOF, Imposto de Importação, Imposto de Exportação e IPI), o art. 153, § 1º, da Constituição, prevê que o Poder Legislativo, mediante lei que estabeleça as condições e os limites, pode alterar o valor das alíquotas. Isto tem sua razão de ser na necessidade de controle do mercado pelo Poder Público. Assim, dentro dos limites fixados em lei, o Poder Executivo pode alterar as alíquotas do IOF, II, IE e do IPI. Não há permissão constitucional para que o Poder Executivo ou suas autarquias fixem ou alterem os valores de outros tributos que não os aqui citados.
Por que a cobrança da art é ilegal?
A lei que criou a ART diz que todo o contrato para execução de obras fica sujeito à "Anotação de Responsabilidade Técnica" (ART). Exigir ART não é ilegal. O profissional ou empresa que fizer projetos fornece a ART, como se fosse a receita ou o prontuário médico existente na área da saúde.
A ilegalidade não está na exigência da ART. O que não se pode é cobrar taxa de ART. Vejamos, neste sentido, o que diz o artigo 1º, § 2º, da Lei que criou a ART: 
§ 2º O CONFEA fixará os critérios e os valores das taxas da ART ad referendum do Ministro do Trabalho. (aqui está a ilegalidade).
Foi esclarecido anteriormente que somente o Poder Legislativo pode fixar o valor do tributo. Assim, no momento que a Lei delegou a um órgão da Administração, no caso o CONFEA, o poder de fixar os valores da ART, de forma flagrante, VIOLOU o disposto no artigo 150, I da CF e no artigo 97, IV, do CTN.
Como obter a restituição do valor pago a maior?
Para obter a restituição do valor o primeiro passo é apurar o quanto foi pago nos últimos 5 (cinco) anos. Quem não tiver estes dados pode obter junto ao CREA a relação das ARTs e respectivos valores pagos.
Como fazer nos casos de empresa onde um profissional assina como responsável técnico?
A legitimidade para receber é de quem pagou. Quando a empresa presta serviços ou executa as obras, as ARTs são recolhidas em nome da empresa, com o responsável técnico. Nestes casos legitimada para receber é a empresa.
Nos casos em que o profissional, pessoa física, por si só, presta serviços ou contrata execução de obras, é ele quem irá obter a restituição.
André Fronza
É ilegal a cobrança de ART por parte do CREA – Direito de Receber de volta os Valores dos últimos 5 anos
Publicado em 26 de setembro de 2013 por Wanderson Ferreira de Medeiros
De forma objetiva e clara vou tratar sobre o polêmico tema da ilegalidade da cobrança das chamadas ARTs efetuadas pelo CREA em todo o Brasil.
Vou tratar também neste artigo sobre o Direito do profissional ou empresa inscrita no CREA habilitados a receberem tudo o que pagou a título de ARTs ao longo dos últimos 5 anos.
 
1º – Noção Geral dos Fatos
Como é de conhecimento de todos os profissionais os CREAs cobram taxa de anotação de responsabilidade técnica – ART, de todos aqueles que fazem contrato, escrito ou verbal, para execução de obras e serviços referentes à Engenharia, à Arquitetura e à Agronomia.
 
O artigo 1º, da Lei nº 6.496/77, exige dos profissionais Anotações de Responsabilidade Técnica – ART. O artigo assim esta redigido:
 
Art. 1º. Todo contrato, escrito ou verbal, para a execução de obras e prestação de quaisquer serviços profissionais referentes à Engenharia, à Arquitetura e à Agronomia fica sujeita à “Anotação de Responsabilidade Técnica” (ART).
 
Pelo que se percebe na prática os CREAs tem uma enorme arrecadação com as ARTs que inequivocamente é muito maior que as anuidades que cobra de seus inscritos.
A máxima é a seguinte:
► O profissional paga ao CREA por obrigatoriedade legal face ao seu registro profissional, ou seja, para ter habilitação legal para trabalhar.
► Curiosamente, o mesmo profissional tem que pagar ao CREA uma TAXA chamada ART de CADA TRABALHO QUE FIZER durante a sua vida profissional.
► Em tese, há uma dupla tributação dos inscritos no CREA.
 
2º – Não se pode Misturar o Fim Social da ART com o Seu Caráter Tributário Ilegal.
É fato que as ARTs buscam proteger e garantir o consumidor da prestação de um serviço de qualidade, que neste contexto busca necessariamente assegurar que os serviços sejam feitos por um profissional responsável, que é assegurando e garantido através do documento conhecido como ART.
No entanto, existe um outro aspecto demasiadamente controverso envolvendo a Anotação de Responsabilidade Técnica, dentre eles a cobrança da taxa no momento em que se emite a ART.
Ora, ao meu sentir, a cobrança para emissão da ART deveria ser fixa e não ter caráter de imposto ao considerar o valor econômico dos serviços dos profissionais. É aqui, que a injustiça nasce e a ilegalidade se abrocha!
Percebe-se nitidamente que a autarquia federal está mais preocupada em arrecadar do que propriamente dito proteger o cidadão que recebe os serviços do profissional habilitado no CREA.
Já se viu nas demandas desta natureza, o CREA sustentando que não é o profissional quem paga a ART e sim o interessado pelos serviços do profissional habilitado, portanto não seria o profissional apenado com tal cobrança.
Contudo, uma Resolução do CONFEA revela no artigo 32, que é justamente o profissional habilitado no CREA o responsável pela sua confecção e seu pagamento:
 
Art. 32 Compete ao profissional cadastrar a ART de obra ou serviço no sistema eletrônico e efetuar o recolhimento do valor relativo ao registro no Crea em cuja circunscrição for exercida a atividade, nos seguintes casos:
I – quando o profissional for contratado como autônomo diretamente por pessoa física ou jurídica.
 
Sem embargos, a contratação do profissional registrado no Crea com o destinatário do serviço a ser prestado, que pode na prática (é o que mais acontece), ajustar entre eles, que o pagamento da ART pertencerá ao contratante dos serviços.
Mas isso seria um ajuste entre eles!
Porque legalmente, o Artigo 32 da Resolução do CONFEA, esclarece quem deve pagar a ART é justamente o profissional. Isso é fato e tá na legislação!
Por isso, há necessidade de se separar com muito cuidado o caráter social do caráter fiscal arrecadador ilegal!
 
3º – Veja como a Cobrança está organizada e sua Ilegalidade se mostra bem visível ao nosso sistema jurídico pátrio.
a Lei nº 6.496/77, em seu artigo 2º, § 2º, prevê a delegação ao Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CONFEA de fixar mediante resolução o valor a ser cobrado acerca dos contratos de prestação de serviços que são realizados mediante a ART.
 
A Lei nº 6.496/77, artigo 2º, assim esta redigido:
 
Art 2º – A ART define para os efeitos legais os responsáveis técnicos pelo empreendimento de engenharia, arquitetura e agronomia.
§1° – A ART será efetuada pelo profissional ou pela empresa no Conselho Regional de Engenharia,
Arquitetura e Agronomia (CREA), de acordo com Resolução própria do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA).
§ 2º – O CONFEA fixará os critérios e os valores das taxas de ART “ad referendum” do Ministro do Trabalho.
 
Da norma acima, se percebe que não foi fixada a base de cálculo e alíquota do tributo que pretendeu criar, tendo o parágrafo 2º do artigo 2º estabelecido que o CONFEA fixe os aspectos quantificadores da hipótese de incidência da exação.
Entretanto, os tribunais já decidiram que a taxa de Art é indevida, na medida em que foi instituída por Resolução do CONFEA, senão vejamos:
 
ADMINISTRATIVO. CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA – CONFEA. EMPRESAS QUE SE DEDICAM À INDUSTRIALIZAÇÃO, COMÉRCIO E MANUTENÇÃO DE ELEVADORES. INEXISTÊNCIA DE OFENSA AO PRINCÍPIO DA BITRIBUTAÇÃO. DELEGAÇÃO DO PODER DE TRIBUTAR. VIOLAÇÃO AOS ARTS. 150, DA CF, 7º E 97, DO CTN.
1. A Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, instituída expressamente como TAXA pela Lei 6.994/82, configura-se como manifestação do exercício do Poder de Polícia conferido ao sistema CONFEA-CREA para fiscalização do exercício das profissões englobadas pelo Conselho, nos termos do art. 145, II, da Constituição Federal de 1988.
2. A Lei 6.496/77, art. 2º, § 2º, delegou o poder de tributar ao CONFEA, ao determinar que esse órgão deveria fixar os critérios e os valores das taxas da ART ad referendum do Ministro do Trabalho. A fixação das alíquotas da taxa da ART (Lei 6.994/82, art. 2º, parágrafo único) igualmente fora delegada ao CONFEA, desde que observado o limite máximo de cinco MVRs.
3. Referidas Leis não observaram, ao instituir a taxa da ART, o Princípio da Legalidade Tributária, da Tipicidade e a regra do art. 97 do CTN, ao atribuir ao CONFEA a competência para fixar a alíquota e as bases de cálculo, a cominação de penalidade para ações contrárias aos seus dispositivos, elementos que a própria lei deve definir de modo taxativo e completo.
4. Apelação e remessa oficial a que se nega provimento.(TRF 1º, AC nº 2001.01.00.040149-3/DF, Relatora Maria do Carmo Cardoso, dju 02/03/2007).
 
TRIBUTARIO. TAXA COBRADA PARA O REGISTRO DE CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO DE NAVIOS, SOB A FORMA DE “ANOTAÇÕES DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA – ART”. LEIS NoS. 6.496/77 E 6.994/82. BASE DE CALCULO FIXADA MEDIANTE MERA RESOLUÇÃO DO CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA- CONFEA. OFENSA AO PRINCIPIO DA LEGALIDADE.INCONSTITUCIONALIDADE. APELAÇÃO E REMESSA NECESSARIA IMPROVIDAS.(TRF 2º Região, AMS nº 9002002165, Relator Dês. Fed. Alberto Nogueira, DJU 30/10/1990).
TRIBUTÁRIO – TAXA DE ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA (ART) -COBRANÇA INDEVIDA E FIXADA POR RESOLUÇÃO DO CREA -INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL DA TAXA – OFENSA AO PRINCÍPIO DA RESERVA LEGAL.
1. À vista do princípio geral da legalidade tributária ou reserva da lei (CF, art. 150, I, e art. 97 do CTN), não cabe instituir a taxa (ART), prevista nas Leis 6.496/77 e 6.994/82, posto que a primeira lei não a criou, mas apenas estabeleceu verdadeira delegação de poder de tributar ao CONFEA, e a segunda, na parte, em que determinou que a alíquota da referida taxa seria o equivalente ao limite máximo de 5 (cinco) MVR, fixado em resolução n.º 354, de 08.03.91, do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREA.
2. Tais leis não instituíram um tributo, delegando, no entanto, ao CONFEA o poder de fixar os critérios e os valores das taxas da ART, determinando a conceituação específica relativa aos aspectos substanciais dos tributos, os quais são de exclusividade da lei.
3. Nesta razão, no que concerne à tipificação tributária, para instituição e majoração de tributos, a definição de fato gerador tributário principal, da sujeição passiva, da quantificação do dever tributário (alíquotas e bases de cálculo), além das sanções pecuniárias, dos deveres acessórios, da suspensão, extinção e exclusão do crédito tributário, deve ser feito mediante lei específica, não sendo possível o atrelamento genérico de lei aos elementos constitutivos e informativos do tributo por Resolução do CREA.
4. Apelação não provida e prejudicado o reexame necessário. (TRF 2º Região. AMS nº 9502154932, Relator: Wanderlei de Andrade Monteiro Dju 30/10/2002).
 
Não é outro o entendimento do Egrégio Superior Tribunal de Justiça que recentemente se manifestou acerca da matéria. Confira-se:
ADMINISTRATIVO. ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA. DELEGAÇÃO DO PODER DE TRIBUTAR. CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA – CONFEA. FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL. ART. 150 DA CF/1988.
1. Inviável o conhecimento do Recurso Especial na hipótese em que o acórdão recorrido decidiu pela impossibilidade de atribuição de competência ao CONFEA para fixar a alíquota e as bases de cálculo da Anotação de Responsabilidade Técnica com base em fundamento constitucional. Precedente do STJ.
2. Recurso Especial a que se nega seguimento (art. 557, caput, do CPC).(STJ, REsp nº 997.559/DF, Relator Ministro HERMAN BENJAMIN, DJU 06/11/2008)
 
4º – Meditando sobre os fatos e a Legislação.
O que é um tributo?
Quando se fala em imposto (espécie de tributo) o próprio nome diz: é algo que nos é imposto. É aquilo que devemos pagar independentemente de nossa vontade. É algo obrigatório.
Isso também ocorre para as demais modalidades de tributos, contudo com variantes que lhe são próprias.
Como se institui e se cobra um tributo?
1. Você já ouviu dizer que somente a lei pode instituir ou aumentar imposto (art. 150, I, da CF).
2. Quando a lei institui um tributo ela deve especificar quem pode cobrar, quem deve pagar, quando deve pagar e quanto deve pagar.
3. Em determinadas situações, nos tributos conhecidos como reguladores (IOF, Imposto de Importação, Imposto de Exportação e IPI), o art. 153, § 1º, da Constituição, prevê que o Poder Legislativo, mediante lei que estabeleça as condições e os limites, pode alterar o valor das alíquotas. Isto tem sua razão de ser na necessidade de controle do mercado pelo Poder Público. Assim, dentro dos limites fixados em lei, o Poder Executivo pode alterar as alíquotas do IOF, II, IE e do IPI. Não há permissão constitucional para que o Poder Executivo ou suas autarquias fixem ou alterem os valores de outros tributos que não os aqui citados.
Por que a cobrança da art é ilegal?
1. A lei que criou a ART diz que todo o contrato para execução de obras fica sujeito à “Anotação de Responsabilidade Técnica” (ART). Exigir ART não é ilegal. O profissional ou empresa que fizer projetos fornece a ART, como se fosse a receita ou o prontuário médico existente na área da saúde.
2. A ilegalidade não está na exigência da ART. O que não se pode é cobrar taxa de ART. Vejamos, neste sentido, o que diz o artigo 1º, § 2º, da Lei que criou a ART:
 
§ 2º O CONFEA fixará os critérios e os valores das taxas da ART ad referendum do Ministro do Trabalho. (aqui está a ilegalidade).
3. Foi esclarecido anteriormente que somente o Poder Legislativo pode fixar o valor do tributo. Assim, no momento que a Lei delegou a um órgão da Administração, no caso o CONFEA, o poder de fixar os valores da ART, de forma flagrante, VIOLOU o disposto no artigo 150, I da CF e no artigo 97, IV, do CTN.
3. Esta ilegalidade é reconhecida pelos Tribunais, como citado acima em seus julgados, mas a base do entendimento dos Tribunais foi construída por anos e anos (a lei 6.496 é de 1.977 e a 6.994 é de 1.982 – anteriores a atua Constituição de 1.988), ou seja, para chegar em 2013 muito se fez nos Tribunais. Logo, citamos parte desta evolução jurisprudencial:
Supremo Tribunal Federal:
Adin 1717-6/DF, RE 287.712-3/MG, RE 138.284/CE, MS 21797/RJ e uma publicação da Revista do próprio STF 143/313;
Superior Tribunal de Justiça:
REsp 621.348/DF, EREsp 621.348/DF, REsp 202.035/PR, REsp 327.235/DF, EREsp 530.808/MG
Tribunal Regional Federal da 1ª Região:
AC 200.38.00.015771-0, AC 2001.01.00.040149-3
 
Se é ilegal a cobrança da ART por parte do CREA como fazer para obter a restituição do valor pago
a maior?
Para obter a restituição do valor o primeiro passo é apurar o quanto foi pago nos últimos 5 (cinco) anos. Quem não tiver estes dados pode obter junto ao CREA a relação das ARTs e respectivos valores pagos.
 
Como fazer nos casos de empresa onde um profissional assina como responsável técnico?
A legitimidade para receber é de quem pagou. Quando a empresa presta serviços ou executa as obras, as ARTs são recolhidas em nome da empresa, com o responsável técnico. Nestes casos legitimada para receber é a empresa.
Nos casos em que o profissional, pessoa física, por si só, presta serviços ou contrata execução de obras, é ele quem irá obter a restituição.
 
5º – Conclusão:
Que a cobrança de ART pelo CREA é ilegal não resta dúvida alguma.
Mesmo tratando-se de leis anteriores a atual Constituição Federal de 1.988, há Tribunais que ainda tem dificuldades de aplicar o sistema legal brasileiro como é o caso do TRF1º. Já outros, como é o caso do TRF4º há julgamentos de suas composições especiais em que se define a jurisprudência. No caso do TRF4º há inclusive incidente de inconstitucionalidade formalizado.
 
Entretanto, mesmo que ainda haja quem possa apontar dúvida ou acreditar na legalidade da cobrança de ART o fato é que tanto o STF como STJ já afinaram os seus julgados pela ilegalidade da cobrança de ART por parte do CREA.
Por outro lado, se o CREA pretende legalizar a sua cobrança de ART é só fazer o seu lobby no Congresso Nacional e fazer uma nova legislação respeitando as garantias constitucional da nossa Nova República instituída pela Carta Constitucional de 1.988, pois a sua atual legislação não foi recepcionada e, por conseguinte, é totalmente ilegal dando azo a repetição de indébito pelos interessados face aos últimos 05 anos.
Qualquer dúvida entre em contato para os devidos esclarecimentos.
Decisão do STF afirma que a taxa de ART, do Confea, é inconstitucional
Agora, engenheiros e empresas podem recuperar o que pagaram ao conselho nos últimos cinco anos
Rodrigo Louzas, com informações do Valor Econômico
19/Dezembro/2013
 
	
Uma decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pode permitir que engenheiros e empresas recuperem o que pagaram de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ao Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) nos últimos cinco anos.
Criada em pela Lei nº 6.496, de 1977, a taxa é exigida dos profissionais e empresas da área da construção civil para garantir a qualidade do serviço de engenharia e, em caso de acidente, identificar e limitar as responsabilidades de cada um que executou a obra.
Para o ministro Ricardo Lewandowski, a taxa é inconstitucional porque a lei que a criou não fixou a base de cálculo e as alíquotas. "A remuneração dessa atividade provém da cobrança da taxa cuja criação deve ser realizada com base no princípio da legalidade tributária, previsto no artigo 150, inciso I, da Constituição", completou.
A partir da decisão do Supremo, novas ações também podem ser ajuizadas.
O Confea informou, por meio de nota, que não teve acesso a decisão do STF. Para o conselho, a Lei nº 12.514/2011, já teria suprimido a ausência de lei que trata de anuidades e inclusive da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). "O Confea está amparado por essa legislação. Entende-se, assim, que a cobrança das contribuições está dentro da legalidade", afirmou o presidente, José Tadeu da Silva.
Atualmente, a taxa varia de acordo com o valor do contrato. Agora, a decisão vai para a jurisprudência do Supremo
 Gerais
	Processo:
	APELREEX 50322928720134047100 RS 5032292-87.2013.404.7100
	Relator(a):
	CARLA EVELISE JUSTINO HENDGES
	Julgamento:
	05/08/2014
	Órgão Julgador:
	SEGUNDA TURMA
	Publicação:
	D.E. 06/08/2014
Ementa
TRIBUTÁRIO. ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA (ART). TAXA. CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA. LIMITES IMPOSTOS PELAS LEIS Nº 6.994/82 E 12.514/11. PEDIDO PRINCIPAL (EXCESSO DE COBRANÇA). ABRANGÊNCIA. RESTITUIÇÃO DOS VALORES RECOLHIDOS ACIMA DO LIMITE LEGAL.
1. É legítima a estipulação do valor da taxa de polícia devida ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA), correspondente à anotação de Responsabilidade Técnica (ART), pelo Conselho Federal correspondente, dentro do limite máximo estabelecido sucessivamente pelas leis nº s 6.994, de 1982 (art. 2º, parágrafo único) e nº 12.514, de 2011 (art. 11). A questão restou uniformizada diante do julgamento da ARGUIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE Nº 5024474-44.2013.404.0000, CORTE ESPECIAL, Des. Federal JORGE ANTONIO MAURIQUE, POR MAIORIA, julgada em 27/03/2014).
2. O pedido de restituição, ou seja, o pedido principal, sob a alegação de ser indevida a exigência tributária, abrange a questão menor relativa a ter ou não havido excesso de tributação, prescindindo, portanto, de apresentação no pedido, causa de pedir ou pedido sucessivo.
3. Hipótese em que os valores pagos referentes às taxas de expedição de anotação de responsabilidade técnica, nos cinco anos que precederam ao ajuizamento da ação, que estiverem além do limite previsto pelas leis nº s6.994, de 1982 e 12.514, de 2011, devem ser restituídos ao autor com incidência da taxa SELIC.
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
odelo de Petição Inicial Restituição da Anotação de Responsabilidade Técnica - ART
Palavras chaves: ART; modelo de petição inicial anotação de responsabilidade técnica; ART CREA; anotação responsabilidade técnica; anotação de responsabilidade técnica; Restituição ART.
Os profissionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia são obrigados a recolher tributo referente a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), exigida pelo CREA de todos os Estados.
No entanto, a referida ART é uma espécie de tributo, e como tal não pode ser fixada por meio de resolução. Assim, os profissionais que pagaram tem direito a restituição.
Como a ART é cobrada por projeto, os ganhos podem ser enormes, dependendo apenas do volume de trabalho do engenheiro, ultrapassando em muitos casos a casa dos milhares de reais. 
Nesse sentido apresentamos:
A. Modelo de petição inicial buscando a declaração de inexigibilidade da taxa cobrada a título de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART);
B. Modelo de impugnação a contestação atacando os principais temas abordados pelos CREAs em suas defesas;
C. Modelo de contra razões a recurso inominado apresentado pelo CREA;
D. Cópia de uma sentença procedente sobre o assunto;
E. Planilha de cálculo para apuração do valor devido.
F. Explicativo dos cálculos.
G. Cópia de julgamento procedente junto ao STF. 
 
INVESTIMENTO: R$ 150,00 (cento e cinquenta reais), o material composto pelos itens de "A" a "E"; acrescentando-se os itens "F", e "G" o material passa para R$ 200,00.
FORMA DE PAGAMENTO: Depósito ou transferência bancária:
Banco Itaú S.A (código para DOC 341), Ag. 6946-0, conta corrente 01196-9, titular Alexandre Alves Porto, CPF 045.009.399-97; ou
Caixa Economica Federal (código para DOC 104), Ag. 1546, conta poupança 013.00064569-2, titular Alexandre Alves Porto, CPF 045.009.399-97. Saliento que o depósito na CEF pode ser feito junto as Casas Lotéricas.
ENVIO DO MATERIAL: Por e-mail, logo após o envio do comprovante de pagamento para o endereço eletrônicomodelosdeiniciais@hotmail.com, indicando o material requerido. Envio rápido e eficiente INCLUSIVE NOS FINAIS DE SEMANA.
TEMPO MÁXIMO PARA ENTREGA: entregamos o material em no máximo 1 (uma) hora após o recebimento do comprovante de pagamento. OFERTA VÁLIDA PARA COMPROVANTES ENVIADOS DAS 8:00 HORAS ATÉ AS 18:00 HORAS. De qualquer forma, todos os materiais são entregues no mesmo dia da chegada do comprovante de pagamento. Promoção válida para pagamento feito por meio de TED ou depósito nas casas lotéricas.
MAIORES INFORMAÇÕES:
Telefones (44)3259-1165, ou 9907-2861 (TIM);
E-mail e msn modelosdeiniciais@hotmail.com
E-mail porto_alexandrealves@yahoo.com.br

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando