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aps barco gerador

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Universidade Paulista
 PROJETO DE GERAÇÃO DE ENERGIA EÓLICA
 
 Projeto de graduação do
Curso Engenharia Mecânica
	Nomes
	Matrícula
	Turma
	Hemernegildo Matamba Guilherme
	B8988E-1
	EM5Q15
	Leandro Pedegone Serenolli
	B621H-5
	EM5Q15
	Lucas Marega Oliveira
	T31135-7
	EM5Q15
	Mauro Rodrigues de Souza Junior
	B681GJ-2
	EM5Q15
	Paulo Cesar Piotto
	B69372-0
	EM5Q15
	Ronaldo de Nicolai
	B7117A-9
	EM5Q15
Bauru, SP
Quinta Feira, 23 de abril de 2015
1-Introdução
Um dos grandes problemas do Mundo Moderno é a questão energética. A maior parte da energia utilizada no planeta é de origem não renovável, ou seja, tem origem em recursos que, quando utilizados, não podem ser repostos pela ação humana ou pela natureza em um prazo útil. Isso significa que uma vez utilizada determinada quantidade do recurso, essa mesma quantidade só estará disponível novamente daqui a milhares ou milhões de anos. Além disso, soma-se o fato de que muitos deles têm um grande potencial destruidor do meio ambiente, fazendo com que a energia gerada seja altamente poluente. Como exemplo temos o petróleo, o carvão e o gás natural.
A energia pode ser gerada de forma mais inteligente, menos poluente e menos dispendiosa. Isso ocorre por meio de fontes como a energia eólica, solar, maremotriz e geotérmica, por exemplo. Esses são os chamados recursos renováveis, ou seja, são aqueles que quando usados, são naturalmente reabastecidos em um prazo útil para serem reutilizados. Neste trabalho focaremos no aproveitamento das seguintes energias; Eólica e Maremotríz.
Energia Eólica é a energia que provém do vento. O termo eólico vem do latim aeolicus, pertencente ou relativo á Éolo, deus dos ventos na mitologia grega e, portanto, pertencente ou relativo ao vento. A energia eólica pode ser transformada em energia mecânica ou energia elétrica.
O recurso energético eólico tem tido um desenvolvimento positivo, tendo em conta um cenário de restrição ambiental moderada.
Apesar deste potencial, existem condicionalismo em especial de circulação atmosférica/ventos para o seu desenvolvimento, bem como problemas de ligação à rede (uma vez que os locais com maior potencial se encontram em locais remotos ou servidos por redes fracas, muitas vezes o escoamento de energia só é conseguido através da construção de novas linhas, o que eleva os custos ou até inviabiliza as operações, sendo também problemática a gestão da atribuição dos pontos de interligação) e de impacte ambiental (as principais incidências ambientais habitualmente apontadas são o ruído, o impacto visual e a influência na fauna avícola).
A energia maremotriz é uma forma de produção de energia proveniente da movimentação das águas dos oceanos, por meio da utilização da energia contida no movimento de massas de água devido às marés. Dois tipos de energia maremotriz podem ser obtidas: energia cinética das correntes devido às marés; e energia potencial pela diferença de altura entre as marés alta e baixa.
O sistema de maremotriz é aquele que aproveita o movimento regular de fluxo do nível do mar (elevação e abaixamento). Funciona de forma semelhante a uma hidrelétrica: uma barragem é construída, formando-se um reservatório junto ao mar; quando a maré enche, a água entra e fica armazenada no reservatório, e, quando baixa, a água sai, movimentando uma turbina diretamente ligada a um sistema de conversão, gerando assim eletricidade. No trabalho apresentado, a mesma seria aproveitada no deslocamento de água na zona periférica do casco da embarcação por meio de turbina acoplada.
 As zonas costeiras portuguesas (em especial a costa ocidental do continente e as ilhas dos Açores) têm condições naturais entre as mais favoráveis em qualquer parte do mundo para o aproveitamento da energia das ondas: recurso abundante (cerca de 25-30 kW/m média anual), plataforma continental estreita (inexistente nos Açores) (ou seja águas profundas na proximidade da costa), consumo e rede elétrica concentrados junto à costa do continente, isso mostra como há potencial para ser aproveitado nesse sistema.
1.1-O Recurso Eólico
A energia eólica provém da radiação solar uma vez que os ventos são gerados pelo aquecimento não uniforme da superfície terrestre. Uma estimativa da energia total disponível dos ventos ao redor do planeta pode ser feita a partir da hipótese de que, aproximadamente, 2% da energia solar absorvida pela Terra é convertida em energia cinética dos ventos.
Este percentual, embora pareça pequeno, representa centena de vezes a potência anual instalada nas centrais elétricas do mundo. Os ventos que sopram em escala global e aqueles que se manifestam em pequena escala são influenciados por diferentes aspectos, entre os quais destacam-se a altura, a rugosidade, os obstáculos e o relevo.
A seguir serão descritos os mecanismos de geração dos ventos e os principais fatores de influência no regime dos ventos de uma região.
1.2-Mecanismos de Geração dos Ventos
A energia eólica pode ser considerada como uma das formas em que se manifesta a energia proveniente do Sol, isto porque os ventos são causados pelo aquecimento diferenciado da atmosfera. Essa não uniformidade no aquecimento da atmosfera deve ser creditada, entre outros fatores, à orientação dos raios solares e aos movimentos da Terra.
As regiões tropicais, que recebem os raios solares quase que perpendicularmente, são mais aquecidas do que as regiões polares. Consequentemente, o ar quente que se encontra nas baixas altitudes das regiões tropicais tende a subir, sendo substituído por uma massa de ar mais frio que se desloca das regiões polares. O deslocamento de massas de ar determina a formação dos ventos. A figura 5 apresenta esse mecanismo.
Existem locais no globo terrestre nos quais os ventos jamais cessam de “soprar”, pois os mecanismos que os produzem (aquecimento no equador e resfriamento nos polos) estão sempre presentes na natureza.
São chamados de ventos planetários ou constantes, e podem ser classificados em:
• Alísios: ventos que sopram dos trópicos para o Equador, em baixas altitudes.
• Contra-Alísios: ventos que sopram do Equador para os polos, em altas altitudes.
• Ventos do Oeste: ventos que sopram dos trópicos para os polos.
• Polares: ventos frios que sopram dos polos para as zonas temperadas.
Figura 1 - Formação dos ventos devido ao deslocamento das massas de ar.
(Fonte: CEPEL, 2001)
Tendo em vista que o eixo da Terra está inclinado de 23,5o em relação ao plano de sua órbita em torno do Sol, variações sazonais na distribuição de radiação recebida na superfície da terra resultam em variações sazonais na intensidade e duração dos ventos, em qualquer local da superfície terrestre. Como resultados surgem os ventos continentais ou periódicos e compreendem as monções e as brisas.
As monções são ventos periódicos que mudam de direção a cada seis meses aproximadamente. Em geral, as monções sopram em determinada direção em uma estação do ano e em sentido contrário em outra estação.
Em função das diferentes capacidades de refletir, absorver e emitir o calor recebido do Sol, inerentes à cada tipo de superfície (tais como mares e continentes), surgem as brisas que se caracterizam por serem ventos periódicos que sopram do mar para o continente e vice-versa. No período diurno, devido à maior capacidade da terra de refletir os raios solares, a temperatura do ar aumenta e, como consequência, forma-se uma corrente de ar que sopra do mar para a terra (brisa marítima). À noite, a temperatura da terra cai mais rapidamente do que a temperatura da água e, assim,
Ocorre a brisa terrestre que sopra da terra para o mar. Normalmente, a intensidade da brisa terrestre é menor do que a da brisa marítima devido à menor diferença de temperatura que ocorre no período noturno.
Sobreposto ao sistema de geração dos ventos descrito acima, encontram-se os ventos locais,
que são originados por outros mecanismos mais específicos. São ventos que sopram em determinadas regiões e são resultantes das condições locais, que os tornam bastante individualizados.
A mais conhecida manifestação local dos ventos é observada nos vales e montanhas. Durante o dia, o ar quente nas encostas da montanha se eleva e o ar mais frio desce sobre o vale para substituir o ar que subiu. No período noturno, a direção em que sopram os ventos é novamente revertida, e o ar frio das montanhas desce e se acumula nos vales.
1.3-Fatores que influenciam o regime dos ventos
O comportamento estatístico do vento ao longo do dia é um fator que é influenciado pela variação de velocidade do vento ao longo do tempo. As características topográficas de uma região também influenciam o comportamento dos ventos uma vez que, em uma determinada área, podem ocorrer diferenças de velocidade, ocasionando a redução ou aceleração na velocidade do vento. Além das variações topográficas e de rugosidade do solo, a velocidade também varia seu comportamento com a altura.
Tendo em vista que a velocidade do vento pode variar significativamente em curtas distâncias (algumas centenas de metros), os procedimentos para avaliar o local, no qual se deseja instalar turbinas eólicas, devem levar em consideração todos os parâmetros regionais que influenciam nas condições do vento. Entre os principais fatores de influência no regime dos ventos destacam-se:
• A variação da velocidade com a altura;
• A rugosidade do terreno, que é caracterizada pela vegetação utilização da terra e construções;
• Presença de obstáculos nas redondezas;
• Relevo que pode causar efeito de aceleração ou desaceleração no escoamento do ar.
 As informações necessárias para o levantamento das condições regionais podem ser obtidas a partir de mapas topográficos e de uma visita ao local de interesse para avaliar e modelar a rugosidade e os obstáculos. O uso de imagens aéreas e dados de satélite também contribuem para uma análise mais acurada. A figura 2 mostra, de uma forma genérica, como os ventos se comportam quando estão sob a influência das características da superfície do solo.
1.4-Energia e Potência Extraída do Vento
A energia cinética de uma massa de ar m em movimento a uma velocidade v é dada por:
 3.1
Considerando a mesma massa de ar m em movimento a uma velocidade v, perpendicular a uma sessão transversal de um cilindro imaginário (figura 7), pode-se demonstrar que a potência disponível no vento que passa pela seção A, transversal ao fluxo de ar, é dada por:
Onde:
P = potência do vento [W]
p = massa específica do ar [kg/m³]
A = área da seção transversal [m²]
v = velocidade do vento [m/s]
 
Figura 3 - Fluxo de ar através de uma área transversal A
A expressão 3.2 também pode ser escrita por unidade de área, definindo, desta forma, a densidade de potência DP, ou fluxo de potência:
 3.3
Ao reduzir a velocidade do deslocamento da massa de ar, a energia cinética do vento é convertida em energia mecânica através da rotação das pás. A potência disponível no vento não pode ser totalmente aproveitada pelo aerogerador na conversão de energia elétrica. Para levar em conta esta característica física, é introduzido um índice denominado coeficiente de potência cp, que pode ser definido como a fração da potência eólica disponível que é extraída pelas pás do rotor.
Para determinar o valor máximo desta parcela de energia extraída do vento (cp máximo), o físico alemão Albert Betz considerou um conjunto de pás em um tubo onde v1 representa a velocidade do vento na região anterior às pás, v2 a velocidade do vento no nível das pás e v3 a velocidade no vento após deixar as pás, conforme apresentado na figura 4.
Figura 4 – Perdas de velocidade do vento na passagem por um conjunto de pás.
Como na figura 4, Betz assume um deslocamento homogêneo do fluxo de ar a uma velocidade v1 que é retardada pelo conjunto de pás, assumindo uma velocidade v3 a jusante das pás. Pela lei da continuidade, temos que:
 
Como a redução da pressão do ar é mínima, a densidade do ar pode ser considerada constante. A energia cinética extraída pelo aerogerador é a diferença entre a energia cinética a montante e a energia cinética a jusante do conjunto de pás:
Neste ponto é necessário fazer duas considerações extremas sobre a relação entre as velocidades v1 e v3:
A velocidade do vento não é alterada (v1 = v3) – Neste caso nenhuma potência é extraída.
A velocidade do vento é reduzida a valor zero (v3 = 0) – Neste caso o fluxo de massa de ar é zero, o que significa também que nenhuma potência seja retirada.
A partir dessas duas considerações extremas, a velocidade referente ao máximo de potência extraída é um valor entre v1 e v3. Este valor pode ser calculado se a velocidade no rotor v2 é conhecida. A massa de ar é dada por:
 3.7
Pelo teorema de Rankine-Froude, pode-se assumir que a relação entre as velocidades v1, v2 e v3 é dada por:
Se a massa de ar apresentada na equação 3.7 e a velocidade v2 apresentada na equação 3.8 forem inseridas na mesma equação 3.6, tem se:
Onde: 
Potência do Vento =
Coeficiente de potência Cp:
A força de sustentação é perpendicular ao fluxo do vento resultante visto pela pá (Vres), resultado da subtração vetorial da velocidade do vento incidente (Vw) com a velocidade tangencial da pá do aero gerador (Vtan), conforme a equação (3.10).
Vres =Vw-Vtan
A força de arrasto é produzida na mesma direção de Vres. A resultante das componentes da força de sustentação e de arrasto na direção Vtan, produz o torque do aerogerador.
Figura 5 – Principais forças atuantes em uma pá de aero gerador (Fonte: Montezano, 2008)
A potência mecânica extraída do vento pelo aerogerador depende de vários fatores. Mas tratando-se de estudos elétricos, o modelo geralmente apresentado nas literaturas é simplificado pelas equações (3.11) e (3.12).
(PAVINATTO, 2005)
 )
Com:
Onde:
cp – coeficiente de potência do aerogerador 
ë – razão entre a velocidade tangencial da ponta da pá e a velocidade do vento incidente (tip speed ratio) 
wt – velocidade angular do rotor [rad/s]
R – raio do rotor [m]
p – densidade do ar [Kg/m³]
A – área varrida pelo rotor [m²]
vw – velocidade do vento incidente no rotor [m/s]
Rotor eólico e o conjunto gerador:
FONTE: Elaborada pelo autor
1.5-Gerador de corrente alternada:
Um Gerador Elétrico é um dispositivo que produz uma Força Eletromotriz (f.e.m.) pela variação do número de Linhas de Fluxo (Linhas de Força) Magnético, Φ, que atravessam uma Bobina de Fio. A Figura 1 é um tipo de Gerador. Acionando a manivela, a Bobina gira entre os polos do Íman e uma Tensão de CA (AC) é produzida.
O seu princípio de operação é baseado na Indução Electromagnética, definida pela Lei de Faraday, que diz
A Força Eletromotriz, Efem, induzida numa Bobina é proporcional ao número de espiras, N, da Bobina, e à Taxa Temporal de Variação, dΦ / dt, do número de Linhas de Fluxo Magnético, Φ, que atravessam a superfície (A) limitada pela Bobina.
Um Efeito Induzido é sempre de tal forma a Opor-se à causa que o produz. No Gerador, a Bobina está sob a influência de Campo Magnético Estacionário. A Densidade do Fluxo Magnético, B, é constante e Φ = B x Aef, assim Φ é proporcional à Área Efetiva, Aef, da Espira. À medida que a Espira gira em ângulos diferentes, há uma alteração da Área Efetiva Aef da Espira que é mos apresentada na figura.
A Taxa Temporal de Variação do Φ, dΦ / dt, é a maior nos pontos zero da Forma de Onda e é menor nos picos da Forma de Onda. Assim, a Força Eletromotriz Induzida é máxima nos pontos zero e é mínima nos picos, figura 3. A saída da Força Electromotriz Eemf Induzida na saída do Gerador é uma Tensão de Corrente Alternada, CA (AC), e a sua Forma de Onda é mostra apresentada na figura.
Diferentes Taxas Temporais do Fluxo Magnético, para Vários Ângulos de Rotação.
Posição do Plano da Bobina de Fio, relativamente à Direção
do Campo Magnético, e a correspondente Força Eletromotriz Induzida Figura 4: Position of the Rotating Wire Coil Plane to the Magnetic Field Direction and the Induced Electromotive Force.
1.6-Redução Mecânica utilizada nas polias
No experimento foi necessário fazer uma redução na velocidade final fornecida pelo conjunto transmissor para que a energia do vento conseguisse movimentar as pás da hélice, na teoria existe a seguinte relação do diâmetro das polias. Polias com o mesmo diâmetro transmitem para máquina a mesma velocidade.
Polias de diâmetros diferentes transmitem velocidade maior ou menor à máquina. No caso onde a polia motora (polia que fornece o movimento) é maior que a movida (polia que recebe o movimento) a velocidade transmitida para a máquina será maior.
Quando a polia motora é menor que a polia movida, a velocidade será menor, ou seja, haverá menor rotação na saída do sistema.
Matematicamente utiliza-se a seguinte expressão para mostrar essa relação:
Onde, n1 é a rotação (RPM) da polia motora, n2 a rotação da polia movida, D2 o diâmetro da polia movida e D1 o diâmetro da polia motora.
1.7-Retificador de tensão
Retificador é um dispositivo que permite que uma tensão, ou corrente alternada (CA) (normalmente senoidal) seja constante, ou seja, transformada em contínua. Existem vários tipos de retificadores e métodos complexos para seu projeto e construção, normalmente sendo empregados no circuito diodos e transistores (esses últimos amplamente utilizados em retificadores de alta potência). Os retificadores mais simples são do tipo meia-onda, onda completa com center tape e onda completa em ponte.O pior retificador é o retificador de meia-onda, pois ele gera muita interferência na onda.
2-Objetivos do trabalho
Este trabalho tem como objetivo a análise do aproveitamento da energia eólica e hídrica, que como todas as demais energias possuem certas vantagens e desvantagens, o que a faz diferente não é só um fato ou outro, é o conjunto como um todo. Além de esta ser uma fonte de energia renovável e ilimitada, ela pode ser utilizada para o fornecimento de energia para pequenas populações e embarcações que ficam dias em alto mar, onde não há um acesso de energia direto e também não necessita de grandes investimentos.
 O aproveitamento deste tipo de energia decorrente dos avanços tecnológicos do setor contribuiu bastante para a definição deste tema como um trabalho de estudo do curso de Engenharia. Com isso, o foco desse projeto é ressaltar a importância do uso da energia renovável neste início do século XXI e demonstrar o diferencial da energia proveniente dos ventos e correntes marítimas.
O mundo de hoje vive um grave problema com a energia utilizada e limitada. Cada vez mais cientistas e engenheiros buscam achar fontes de energia renováveis que não prejudiquem o meio ambiente. E por isso o grupo escolheu esse projeto, para entender mais o que a energia eólica e hídrica.
 As atividades práticas supervisionadas têm a finalidade de estabelecer relações entre as disciplinas estudadas como, termodinâmica, mecânica dos fluidos e fabricação mecânica em sala de aula e laboratórios, com o trabalho a ser feito. A APS como sempre vem para motivar o trabalho em equipe, à análise e desenvolvimento de projetos, com a ajuda de exemplos que facilitam nossa compreensão dos conceitos.
 Com base em trabalhos anteriores já executados por nós alunos em situações similares, o trabalho busca desenvolver ainda mais nosso conhecimento adquirido, materiais, para solucionar divergências
na engenharia, projetar sistemas estruturais simples, interagir e justificar deforma objetivo e trabalhar em grupo para executar os projetos.
3-Cálculos:
De acorda com a velocidade do vento obtemos o seguinte resultado da geração de energia feita pela rotação do estator: 
Velocidade do vento= 2,5 
ec= 3,125 J
4-Procedimento
A construção do projeto foi elaborada com o conceito de energia eólica, transformada em energia mecânica. Começamos com um estator magnético numa base fixa com um volante magnético gerando um campo elétrico em um movimento giratório, alojado em um eixo torneado no torno com as medidas compostas para a fixação nos rolamentos que se alojam na base fixa. 
Esse eixo é o que vem dar o movimento para o volante magnético alojado fixo com a hélice que adquire o vento que faz dar o movimento giratório. 
Figura 1: Imã do extator magnético
 Fonte: Elaborada pelo autor.
 Figura 2: Rolamento soldado no extator 
 
Fonte: Elaborada pelo autor.
Figura 3: Fixando eixo
 
Fonte: Elaborada pelo autor.
Figura4: Eixo de aço torneado soldado no extator.
 
Fonte: Elaborada pelo autor. 
O conjunto elétrico é conduzido pelo estator elétrico que produz corrente alternada, que passa pela retificação de tensão (regulador) que é transformada em corrente contínua e passou a dar carga á bateria, que armazena corrente elétrica, numa corrente contínua de 12 volts, sendo alimentado pelo gerador com corrente contínua, podendo carregar (sustentar a bateria) a uma media aproximadamente de 2,4 volts. A média de 2,4 volts é o suficiente para fazer o motor do barco (motor de para-brisa de carro) funcionar, o motor do barco apenas consome uma media de dois volts.
Essa energia armazenada na bateria de moto, que é consumida pelo motor elétrico de 12 volts de para-brisa de carro, fazendo o motor elétrico funcionar, fazendo fluxo de água, com sucção de água na base do barco, aumentando sua pressão passando pelos paletós do motor elétrico, aumentando seu fluxo de saída, fazendo assim com que o barco se movimentasse. 
Figura 5: Pino do motor para fora para poder puxar a água
 Fonte: Elaborada pelo autor.
Foi elaborado um sistema feito de polia, eixos e rolamentos para ter uma redução para a hélice que ela possa ficar mais leve para a força do vento movimenta-la.
Figura 6: Fase de acabamento
 
Fonte: Elaborada pelo autor.
Após ter feito todo o processo de fabricação e soldagem das peças e da estrutura, foi realizado um processo de acabamento. Foi utilizado lixas para definir uma estrutura mais acabada e lisa. Após do lixamento foi feito uma pintura sobre o suporte do estator (gerador) com uma tinta preta fosca no barco foi utilizado uma tinta amarela e na hélice foi pintada de azul para representar mais a força do vento que exercida nela. 
5-Peças e acessórios usados
	Motor elétrico de para-brisa de carro 12 volts
	30,00 Reais 
	Corrente de comando do motor
	60,00 Reais
	Bateria de motor 12 volts
	80,00 Reais
	Mancal de comando de válvula 
	15,00 Reais
	Retificador de voltagem de motor (Regulador)
	90,00 Reais
	Três Rolamentos de esfera
	25,00 Reais
	Estator magnético do gerador de corrente elétrica, Corrente alternada de motor.
	12,00 Reais
	Volante magnético de motor
	50,00 Reais
	Hélice de refrigeração de radiador de caminhão Mercedes 
	Doada por um amigo
	Eixo dianteiro de roda de titan 150
	15,00 Reais
	Interruptor do motor elétrico (máquina de lavar)
	12,00 Reais
	Mangueira de combustível.
	2,00 Reais
	Armação da base dos componentes construído com ferro de construção e soldagem
	40,00 Reais
	Terminais de fios 0,004m
	2,00 Reais
	Fios de medida com espessura 0,003m
	4,00 Reais
	 Polia de tanquinho primaria 
	20,00 Reais
6-Conclusão
Com o estudo do desenvolvimento do projeto de uma turbina eólica e energia hídrica, conclui-se que para um projeto deste porte, venha dar bons resultados, tem que haver altos investimentos em pesquisas.
Essas pesquisas geram avanços tecnológicos que se refletem em otimização na performance dos equipamentos. Então, a implantação do uso de energia eólica e hídrica, depende unicamente do crescimento tecnológico da humanidade com o objetivo de diminuir os custos relativos à manutenção, diminuir o efeito sonoro e aumentar o rendimento das turbinas. 
No entanto, o rendimento, a manutenção e o efeito sonoro de uma turbina são dependentes do avanço
tecnológico de outros setores da indústria, como no caso da fabricação de materiais mais leves, baratos e resistentes e na produção de máquinas com maiores taxas de rendimento e aproveitamento de energia.
Desde os primeiros captadores de vento e correntes marítimas, até os mais modernos aero geradores verifica-se que em toda a sua construção estão embutidos grandes conhecimentos de aerodinâmica até o monitoramento por softwares sofisticados.
Sendo assim, acredita-se que o custo por kW gerado, em consequência está reduzindo e as vantagens da energia eólica, por ser totalmente renovável, pode viabilizar a autossuficiência de regiões de consumo próximas. O fato de oferecer baixo impacto ambiental e preços cada vez mais competitivos quando comparada a outras fontes também auxilia no desenvolvimento desta fonte de energia.
Portanto, o aproveitamento da energia eólica e hídrica será de vital importância em um futuro próximo, deixando a demanda maior de energia recair sobre as fontes convencionais de energia, entretanto espera-se que com o avanço da tecnologia a implantação de fontes de energia alternativas será suficiente para toda a demanda de energia do planeta.
Hoje, percebe-se que é uma das formas de geração que mais tem conquistado espaço nas matrizes energéticas dos países desenvolvidos, principalmente na Europa.
Na segunda etapa deste projeto, pode-se considerar que a construção de um mini gerador eólico apresenta muitas variantes em função de seu aproveitamento. O teste de viabilidade do projeto foi realizado na prática pelos integrantes do grupo a fim de se obter um resultado positivo da finalidade do mini gerador eólico. 
O teste realizado antes da construção do mini gerador foi realizado na prática através de extrator magnético conectando-o numa fonte de energia “forçada” para simular a rotação de seu eixo principal. Realizando este teste prático, resultou-se num resultado positivo, confirmando a possibilidade de aproveitamento de uma rotação adequada e compatível em um eixo qualquer transferindo a energia para uma aplicação simples como um motor limpador de para-brisa.
7. Referências Bibliográficas
www.infoescola.com/tecnologia/energia-eolica/
www.aneel.gov.br/aplicacoes/atlas/pdf/06-energia_eolica%283%29.pdf
www.infoescola.com

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