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Gimnospermas
São parafiléticas, tiveram apogeu durante o médio e baixo Mesozóico, atualmente representados por apenas 820 espécies viventes e cerca de 80 gêneros.
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São plantas que formam sementes nuas;
Óvulos formam-se sobre megasporófilos (♀) e 
os micrósporos (grãos de pólen) sobre os microsporófilos (♂);
 Cada megasporângio geralmente se acha protegido por
envoltório ou tegumento cujo ápice tem uma abertura, a micrópila;
Freqüentemente os microporângios e megasporângios estão 
reunidos em estróbilos;
Polinização feita pelo vento ou por besouros;
Apresentam o xilema formado de traqueídes, com exceção das Gnetófitas que já apresentam também elementos de vaso. 
 
Características
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Divisão das Gimnospermas viventes segundo Gifford & Foster (1989) e de Mauseth (1995).
 Divisão Cycadophyta ( Do Permiano ao Recente);
 Divisão Ginkgophyta ( Do Triássico ao recente)
 Divisão Coniferophyta ou Pinophyta ( Do Carbonífero Superior ao Recente)
 Divisão Gnetophyta (Do Permiano ao recente)
Classificação
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Cycadopyta
As espécies modernas estão representadas nas regiões tropicais e subtropicais, não são nativas do Brasil.
Características principais das Cycadales:
 Semelhantes a palmeiras pequenas ou a samambaiaçus;
 Folhas amplas, pinadas e caule não ramificado;
 Sistema vascular pouco desenvolvido, do tipo manoxílico (muito parênquima axial) e sem canais resiníferos;
 Espécies dióicas, com polinização entomófila (besouros);
 Neste grupo não ocorre sifonogamia, os anterozóides (gametas masculinos flagelados), são liberados na câmara polínica e arquegonial dos óvulos;
 Embrião com 2 cotilédones, exceção Ceratozamia que possui 1;
 Cycadaceae não forma megastróbilo e seus megasporófilos apresentam 4-8 óvulos e localizam-se no ápice caulinar.
Gêneros mais importantes: Cycas, Zamia, Dioon e Encephalartos. 
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Cycadophyta
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Ginkgophyta
Ginkgoales foi reduzida a uma única espécie
Planta dióica;
Não apresenta sifonogamia, possui anterozóides flagelados, com total dependência do meio líquido;
Árvores de folhas flabeliformes (ventarola), nervação dicotômica;
Os microstróbilos são alongados e numerosos nas axilas das folhas;
Os megastróbilos são muito simplificados consistindo de um pedúnculo com dois óvulos carnosos, arredondados, de coloração alaranjada, fortemente odoríferos quando maduros;
 Embrião com 2 ou 3 cotilédones.
Características
Foto Júlio Reis em commons wikimedia.org
Ginkgo bilobada.
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Megastróbilo e microstróbilo de Gikgo biloba
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PINOPHYTA OU CONIPHEROPHYTA
	Grupo mais evoluído do que os dois anteriores, já apresenta fecundação sifonogâmica. 
Características:
Plantas monóicas ou dióicas;
Caules ramificados, com vigoroso cresciemnto secundário, lenho com traqueídeos numerosos, parênquima axial escasso;
 Folhas simples, geralmente pequenas;
 Sementes localizadas em escamas (ovulífera e bracteal), apresentando desta maneira megastróbilos compostos,ou cones; 
		
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Jerivá
As Pinales, chamadas coníferas, constituem o maior grupo das Pinophyta, abrangem 30 famílias e cerca de 300 espécies. São mais comuns nas regiões temperadas frias, especialmente no Hemisfério Norte, onde formam extensas florestas. Apresentam canais resiníferos, a madeira também é usada para a fabricação de móveis e madeira. As famílias mais importantes são: Pinaceae, Araucariaceae, Cupressaceae e Podocarpaceae. Gêneros que se destacam: Araucaria, Pinus e Sequoia. 
Araucaria angustifolia 
Cipreste
Pinus sylvestris
Taxodiaceae-Sequóia
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Pinaceae
Características exclusivas:
Plantas monóicas, exóticas;
As escamas ovulífera e bracteal, se fundem com o desenvolvimento do estróbilo, e a base da escama ovulífera se torna lenhosa;
Microstróbilos têm microsporófilos portando 2 a 8 microsporãngios;
Micrósporos com 2 sacos aéreos na parede, provavelmente uma adaptação à anemofilia; 
Sementes muitas vêzes aladas;
Embrião com 2-18 cotilédones.
Principais gêneros: Pinus (o maior gênero), Cedrus, Picea e Albies.
	
Microsporófilo e megasporófilo (cone) de Pinus
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Pinus
Estróbilo masculino
Estróbilo feminino
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Estróbilo microsporangiado
Estróbilo megasporangiado
 Sementes bialadas
Escamas ovulíferas lenhosas soldadas na base
Pinus
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Jerivá
Araucariaceae
Características exclusivas:
 Plantas dióicas;
 Estróbilos femininos são constituídos por escamas ovulíferas e bracteais, que se soldam e recobrem o óvulo totalmente, formando o pinhão;
 Microstróbilos apresentam microsporófilos com 8 microsporângios; 
 Embrião com 2 cotilédones;
 Araucaria angustifolia, o pinheiro do Paraná, nativa do Brasil, encontrado no sudeste principalmente no Paraná mais alcança os estados de MG, RJ e SP , são encontrados nas áreas de floresta de altitude.
	Gêneros importantes: Araucaria e Agathis.
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Ciclo de vida das Araucariaceae
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Árvores jovens com copa piramidal
Folhas lanceoladas
Araucariaceae
Microsporófilo com 8 microsporângio alongados 
Cone feminino e pinhões
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Cupressaceae
Características exclusivas:
 Plantas monóicas; 
 Folhas pequenas, escamiformes, de disposição espiraladas ou opostsa-cruzada;
 Microstróbilos são constituídos de microsporófilos com 2-9 microsporângios;
 Sementes com 2-15 cotilédones;
	Gêneros importantes: Cupressus, Thuja (ambos com plantas conhecidas como ciprestes), Juniperus, Taxodium, Sequoia, Sequoiadendrum, dentre outras.
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Cupressaceae
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Cupressaceae
Segunda maior família das Pinales. 
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Podocarpus neriifolius
Podocarpaceae
Características
Folhas espiraladas, de formas variadas;
Estróbilos megasporangiados axilares, terminais localizados no ápice de um pedúnculo carnoso;
Micrósporos apresentam sacos aéreos na parede; 
Embrião com 2 cotilédomes;
Os megasporófilos não estão reunidos em cones lenhosos como nas famílias anteriores;
 Apresentam uma cobertura carnosa ao redor de sementes individuais; 
 Existem 2 espécies nativas no Brasil: Podocarpus lambertii e P. selowii. 
Originárias do Hemisfério Sul
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Podocarpaceae
Megasporófilo 
Microsporófilo 
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Gnetophyta
Grupo isolado das Gimnospermas, considerado o mais derivado, apresenta 60 espécies distribuídas em três ordens: Gnetales (20), Ephedrales (40) e Welwitschiales (1). 
Características em comum com as Angiospermas:
 Presença de elemento de vaso no lenho secundário;
 Estróbilos compostos e díclinos;
 óvulo envolvido por algumas escamas (ou brácteas) e possui o tegumento formando uma projeção alongada que constitui o tubo micropilar, em cujo ápice é secretada a gota de polinização;
 Ausência de canais resiníferos; 
 Embrião com dois cotilédones;
 Folhas opostas.
Óvulo de Ephedra sp.
Estróbilo megasporangiado
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Gnetum
 Gênero tropical, algumas espécies são Amazônicas;
 Plantas dióicas;
 Lianas lenhosas;
 Folhas opostas, de nervação peninérvea, semelhantes as de Angiospermas;
 Espigas ramificadas ou simples;
 Microsporófilo central, com (1-2) microsporângios, 
 abrindo-se por uma fenda mediana apical.
 
 Estróbilos micro e megasporangiados
Gnetum gnomos
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Ephedra
Maioria das espécies asiáticas, ocorrendo em regiões áridas subtropicais da América do Norte e da América do Sul.
Características:
 Arbustos muito ramificados;
 Caule fotossintetizante; 
 Folhas opostas ou em três verticilos, escamiformes,
 de base conada formando uma bainha;
 Microsporófilos com 2-3 microsporângios que abrem 
 por fenda geralmente horizontal;
 Megasporófilo com 1-3 megasporângios; 
 Fonte da droga efedrina.
Ephedra gerardiana
Estróbilo megasporangiado
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Welwitschia
Apresenta uma única espécie Welwitschia miriabilis, endêmica dos desertos do sudoeste da África.
Características:
 Caule lenhosos muito curto e não ramificado;
 Possui apenas duas folhas ( até 2 m compr.), opostas, coriáceas, em forma de tiras, paralelinérveas, que apresentam tecido meristemático basal permanente;
 Vivem cerca de 100 anos.
 
Welwitschia miriabilis
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Estrutruras reprodutivas de Welwitschia miriabilis
Estróbilos formam densos cones, num sistema de ramos dicasiais.
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Estruturas reprodutivas em Gnetum, Ephedra e Welwitschia.
A, B, microsporófililos e C, D, megasporófilos
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