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A clínica e o cuidar

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Teorias Fenomenológicas II
A Clinica e o cuidar.
A clínica e o cuidar
Grande variedade de psicoterapias, 
com objetivos diversos;
O que a psicoterapia fenomenológico-existencial quer alcançar?
Qual o valor de referência que fundamenta, que justifica as intervenções que ocorrem no processo de psicoterapia?
 A referência para o psicoterapeuta é o sentido da vida, seu significado.
A Clinica e o cuidar.
 Fenômenos psicopatológicos são comumente explicados como um “desequilíbrio de neurotransmissores*” e são tratados quimicamente;
*Acetilcolina: interfere no tônus muscular, no aprendizado e nas emoções. Em níveis baixos, produz falta de atenção, esquecimento;
*Endorfina: alivia a sensação de dor e facilita sentimentos de euforia, êxtases;
*Dopamina: regula o fluxo de informações que vêm de outras partes do cérebro. Sua falta causa doença de Parkinson e seu desequilíbrio produz pensamentos incoerentes, como a esquizofrenia;
*Noradrenalina: possibilita o ficar alerta e uma boa memória;
Serotonina combate a depressão.
A clinica e o cuidar
As experiências “normais” não têm uma base bioquímica?”
 As experiências patológicas, como as vividas num surto, não possuem sentido?
“Sabe, quero parar de tomar remédio, porque não sei se o que eu sinto é meu ou é do remédio. ”O que sinto, o que penso que as coisas significam, isso sou eu ou é efeito do remédio?”
A clinica e o cuidar
Se a única preocupação da clínica for acabar rapidamente com o sofrimento, junto com os sintomas, através do uso de psicofármacos, elimina-se aquilo de onde poderiam emergir os significados;
A função do psicoterapeuta não é disputar com o médico a cura do paciente;
A clinica e o cuidar
Algumas questões sobre a loucura...
O louco está fora da realidade?
Será que essa realidade na qual vivemos é a realidade toda?
Será que o mundo é constituído dessa forma, dividido entre subjetivo e objetivo, tal como formulamos?
Dificuldades em definir o que é o real (filosofia, física, biologia e antropologia);
A clinica e o cuidar.
 Não cabe ao terapeuta tentar demonstrar se é real ou não o que o cliente vive – função de detetive;
“A pesquisa fenomenológica sugere que quando você não pode saber, suspenda o julgamento, registre que você não sabe ou não acredita, e não deixe que sua crença ou descrença interfiram no resultado de sua pesquisa.” (POMPÉIA, 2010, p.193)
Ex: Paciente diz que extraterrestres implantaram em seu cérebro um eletrodo de material não detectável por raios-X e, por meio deste eletrodo, vão comandar seu comportamento.
A clinica e o cuidar.
O que caracteriza a loucura?
Casos clínicos: 
 Quais as diferenças entre uma experiência místico-religiosa e as alucinações visuais ou auditivas de um paciente psiquiátrico?
O psicótico perdeu a liberdade na relação com o resto da sua experiência. Está preso numa estereotipia – processo de restrição;
Doença = estereotipia, redução da liberdade, restrição;
O importante é o como se estrutura sua experiência.
A clinica e o cuidar
Para que serve a psicoterapia no tratamento de pacientes psicóticos?
Não visa a eliminação de sintomas;
Busca reintroduzir na história do paciente a experiência intensa vivida no surto, trazendo o significado da experiência psicótica para a sua vida normal;
A reintegração da experiência psicótica na vida do paciente possibilita que ele veja como as emoções sofridas no surto tinham em continuam a ter sentido na totalidade da sua história;
A recuperação da estrutura do sentido da experiência pelo paciente possibilita que este possa, de novo, investir em suas relações, em seus projetos.
A clinica e o cuidar.
1.Discorra sobre o objetivo da psicoterapia fenomenológico-existencial.
2. Explique qual a visão da clínica fenomenológico-existencial sobre o “real” e qual a postura do terapeuta diante disto?
3.Explique para que serve a psicoterapia no tratamento de pacientes psicóticos?
A clinica e o cuidar
Bibliografia
POMPÉIA, J. A. Na presença do sentido: uma aproximação fenomenológica a questões existenciais básicas. São Paulo: Educ, 2010.

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