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Validade dos Testes Psicológicos Atende a critérios, não significa que serve para todos os casos. Critérios de Qualidade de um Teste Psicológico Fundamentação Teórica – Construtos. Apresentação de evidências teóricas/empíricas de validade e precisão. Possível de ser testado. Apresentação de dados empíricos sobre as propriedades psicométricas dos itens. Apresentação do sistema de correção e interpretação dos escores. Validade -> Valor; algo que tem valor legítimo; ato de tornar alguma coisa legítima; ter condições de ser utilizada. É o quanto as interpretações sugeridas para os resultados sustentam-se em bases cientificas sólidas. Foco nas interpretações, não em instrumentos. Importância da teoria é ressaltada. Hipótese bem confirmada. Um processo contínuo de coleta e acúmulo de evidências de validade ao longo de vários anos. Dimensão contextual das evidências de validade, ou seja, em diferentes contextos. Mais do que verificar se o teste mede o construto diretamente, verificar se as evidências combinadas confirmam de forma empírica as ideias teóricas (construtos). Correlação de Pearson Permite medir a intensidade e a direção das relações entre variáveis e construtos; varia de -1 a +1; Correlação Positiva = quando as duas variáveis aumentam ou diminuem juntas, seguem o mesmo sentido; Correlação Negativa = quando as variáveis são divergentes, seguem sentidos contrários; e uma Correção nula, onde não há um padrão entre as variáveis. Fontes de evidência de validade Nomenclatura dos Standards da APA; Cinco fontes de evidências: Evidências de qualidade baseada no conteúdo: Busca verificar a relação entre o conteúdo dos itens dos testes e o construto que se planeja avaliar; verificar se os itens no conjunto avaliam todas as intenções dos construtos; evidência baseada em teorias; fazer uma revisão da literatura científica, buscando compreender e operacionalizar o construto. Evidências de validade baseada nas relações com outras variáveis: Com base no aspecto teórico, estabelecer padrões de convergências ou divergências com outros testes que avaliam construtos iguais ou diferentes. Mesmo instrumento Espera que sejam diferentes como depressão x inteligência Comorbidades Espera-se uma correlação positiva ++; convergência Posso aplicar testes entre comorbidades, pois são construtos relacionados. Ex: Auto desempenho; Últimas notas escolares; LÓCUS DE CONTROLE Satisfação com curso. Interpretação puramente teórica Ex: Inteligência e inteligência = Alta (Positiva); Inteligência e Atenção = Positiva, mas não tão alta; Inteligência e notas escolares = Positiva, mas baixa; Inteligência e quantidade de acidentes de trabalho = Negativa, mas baixa; e Inteligência e Personalidade = Negativa (+ -)(-+). Validade de Critério: Sempre deve haver uma variável externa ao construto, que ocorra na realidade; Variável Concorrente: Avaliada ao mesmo tempo que se aplica o teste; Variável Preditiva: Variável crítica avaliada após a aplicação do teste. As correlações neste caso que foram encontradas, indicam o quanto o teste pode prever uma ocasião futura. Evidências de validade baseados na estrutura interna: Relação empírica entre os itens do próprio teste; usar da análise fatorial (correlacionar os itens da escala, agrupando fatores); verificar as dimensões do construto teórico a fim de comprovar elas empiricamente. Evidências de validade baseadas no processo de resposta: Interesse pelo processo de respostas; como as pessoas chegam a tais conclusões (ligada a abordagem cognitivista); e bastante usada no exterior, em testes de inteligência. Evidências de validade baseadas nas consequências da testagem: Validade consequencial; o teste tem de conduzir a algo benéfico a pessoa avaliada; por exemplo, testes que ajudem a diagnosticar possíveis intervenções. Precisão de testes psicológicos Ligado ao rigor, ao mínimo de erro da avaliação psicológica; todo instrumento de medida, tem erros; estimativa do quão livre de erros está o resultado de testes psicológicos; os erros costumam estar ligados ao contexto, testando, ou ao teste em si. Precisão por consistência interna: Principal método para verificar a precisão. Teste aplicado só uma vez; Investiga a correlação das respostas em cada item com o total do teste; Verificar os quão homogêneos são os itens, levando os testandos a responderem de forma consistente; CFP considera aceitável um valor a partir de 0,6 no Alfa de Cronbach que vai de 0 a 1. Precisão de teste-reteste: Teste aplicado em intervalos definidos, duas vezes, e compara-se os resultados, a fim da estabilidade temporal; Quanto mais próximo de 1 a correlação, melhor. Precisão entre avaliadores: Pessoas avaliam o mesmo teste, para investigar as divergências de interpretações; Aponta o quanto do erro é por causa da subjetividade do avaliador. Ex: Técnicas projetivas. Padronização Os testes psicológicos, que são procedimentos padronizados de coleta de informações, são estruturados quanto a aplicação e interpretação. Uniformidade na aplicação dos testes: materiais, ambientes, aplicador, instruções... Quando a padronização não é respeitada, mesmo que as interpretações tenham boas validade e precisão, o resultado deixa de ser confiável. Material de testagem: Evidência de validade e precisão; Pertinência relevante ao contexto/problema. Ambiente de testagem: Físico (adequado e confortável); Psicológico (rapport-passar confiança, ter boa postura). Condições de aplicações: Controle de distratores; Garantir o prazo suficiente para realização do teste; Adequação as instruções. O aplicador: Sua ação envolve a ética profissional e normas; Sigilo: não expor o avaliado e seus resultados; focar-se apenas no relevante à avaliação; Documentação: precisa ser guardado e bem cuidado; Resultados: tomar cuidado com a divulgação dos resultados. Normatização Padrões de interpretação dos resultados, estabelecidos depois de uma coleta inicial de alguma amostra representativa da população geral: amostra normativa; Pode haver padrões diferentes para subgrupos (quanto a idade, gênero, região...); O resultado de determinado indivíduo é comparado à ‘amostra normativa’ de um geral, definindo assim seu nível no espectro observado; Percentil: Forma padronizada de comparação dos resultados brutos de um teste; É a posição que o resultado da pessoa ocupa em relação ao grupo; O escore bruto de um teste dá pouca ou nenhuma informação, sem uma métrica/percentil.
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