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Ciência da Medida e da Avaliação da Inteligência 2

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Validade dos Testes Psicológicos
Atende a critérios, não significa que serve para todos os casos.
Critérios de Qualidade de um Teste Psicológico
Fundamentação Teórica – Construtos.
Apresentação de evidências teóricas/empíricas de validade e precisão. Possível de ser testado.
Apresentação de dados empíricos sobre as propriedades psicométricas dos itens.
Apresentação do sistema de correção e interpretação dos escores.
Validade -> Valor; algo que tem valor legítimo; ato de tornar alguma coisa legítima; ter condições de ser utilizada.
É o quanto as interpretações sugeridas para os resultados sustentam-se em bases cientificas sólidas.
Foco nas interpretações, não em instrumentos.
Importância da teoria é ressaltada.
Hipótese bem confirmada.
Um processo contínuo de coleta e acúmulo de evidências de validade ao longo de vários anos.
Dimensão contextual das evidências de validade, ou seja, em diferentes contextos.
Mais do que verificar se o teste mede o construto diretamente, verificar se as evidências combinadas confirmam de forma empírica as ideias teóricas (construtos).
Correlação de Pearson
	Permite medir a intensidade e a direção das relações entre variáveis e construtos; varia de -1 a +1; Correlação Positiva = quando as duas variáveis aumentam ou diminuem juntas, seguem o mesmo sentido; Correlação Negativa = quando as variáveis são divergentes, seguem sentidos contrários; e uma Correção nula, onde não há um padrão entre as variáveis.
Fontes de evidência de validade
Nomenclatura dos Standards da APA;
Cinco fontes de evidências:
Evidências de qualidade baseada no conteúdo: Busca verificar a relação entre o conteúdo dos itens dos testes e o construto que se planeja avaliar; verificar se os itens no conjunto avaliam todas as intenções dos construtos; evidência baseada em teorias; fazer uma revisão da literatura científica, buscando compreender e operacionalizar o construto.
Evidências de validade baseada nas relações com outras variáveis: Com base no aspecto teórico, estabelecer padrões de convergências ou divergências com outros testes que avaliam construtos iguais ou diferentes.
Mesmo instrumento
Espera que sejam diferentes como depressão x inteligência
Comorbidades
Espera-se uma correlação positiva ++; convergência
	Posso aplicar testes entre comorbidades, pois são construtos relacionados.
	Ex: Auto desempenho;
	 Últimas notas escolares; 	 LÓCUS DE CONTROLE
	 Satisfação com curso.
	Interpretação puramente teórica
	Ex: Inteligência e inteligência = Alta (Positiva); Inteligência e Atenção = Positiva, mas não tão alta; Inteligência e notas escolares = Positiva, mas baixa; Inteligência e quantidade de acidentes de trabalho = Negativa, mas baixa; e Inteligência e Personalidade = Negativa (+ -)(-+).
	Validade de Critério: Sempre deve haver uma variável externa ao construto, que ocorra na realidade;
	Variável Concorrente: Avaliada ao mesmo tempo que se aplica o teste;
	Variável Preditiva: Variável crítica avaliada após a aplicação do teste.
	As correlações neste caso que foram encontradas, indicam o quanto o teste pode prever uma ocasião futura.
Evidências de validade baseados na estrutura interna: Relação empírica entre os itens do próprio teste; usar da análise fatorial (correlacionar os itens da escala, agrupando fatores); verificar as dimensões do construto teórico a fim de comprovar elas empiricamente.
Evidências de validade baseadas no processo de resposta: Interesse pelo processo de respostas; como as pessoas chegam a tais conclusões (ligada a abordagem cognitivista); e bastante usada no exterior, em testes de inteligência.
Evidências de validade baseadas nas consequências da testagem: Validade consequencial; o teste tem de conduzir a algo benéfico a pessoa avaliada; por exemplo, testes que ajudem a diagnosticar possíveis intervenções.
Precisão de testes psicológicos
Ligado ao rigor, ao mínimo de erro da avaliação psicológica; todo instrumento de medida, tem erros; estimativa do quão livre de erros está o resultado de testes psicológicos; os erros costumam estar ligados ao contexto, testando, ou ao teste em si.
Precisão por consistência interna: Principal método para verificar a precisão.
Teste aplicado só uma vez;
Investiga a correlação das respostas em cada item com o total do teste;
Verificar os quão homogêneos são os itens, levando os testandos a responderem de forma consistente;
 CFP considera aceitável um valor a partir de 0,6 no Alfa de Cronbach que vai de 0 a 1.
Precisão de teste-reteste:
Teste aplicado em intervalos definidos, duas vezes, e compara-se os resultados, a fim da estabilidade temporal;
Quanto mais próximo de 1 a correlação, melhor.
Precisão entre avaliadores:
Pessoas avaliam o mesmo teste, para investigar as divergências de interpretações;
Aponta o quanto do erro é por causa da subjetividade do avaliador.
Ex: Técnicas projetivas.
Padronização
Os testes psicológicos, que são procedimentos padronizados de coleta de informações, são estruturados quanto a aplicação e interpretação.
Uniformidade na aplicação dos testes: materiais, ambientes, aplicador, instruções...
Quando a padronização não é respeitada, mesmo que as interpretações tenham boas validade e precisão, o resultado deixa de ser confiável.
Material de testagem:
Evidência de validade e precisão;
Pertinência relevante ao contexto/problema.
Ambiente de testagem:
Físico (adequado e confortável);
Psicológico (rapport-passar confiança, ter boa postura).
Condições de aplicações:
Controle de distratores;
Garantir o prazo suficiente para realização do teste;
Adequação as instruções.
O aplicador: 
Sua ação envolve a ética profissional e normas;
Sigilo: não expor o avaliado e seus resultados; focar-se apenas no relevante à avaliação;
Documentação: precisa ser guardado e bem cuidado;
Resultados: tomar cuidado com a divulgação dos resultados.
Normatização
Padrões de interpretação dos resultados, estabelecidos depois de uma coleta inicial de alguma amostra representativa da população geral: amostra normativa;
Pode haver padrões diferentes para subgrupos (quanto a idade, gênero, região...);
O resultado de determinado indivíduo é comparado à ‘amostra normativa’ de um geral, definindo assim seu nível no espectro observado;
Percentil: Forma padronizada de comparação dos resultados brutos de um teste;
É a posição que o resultado da pessoa ocupa em relação ao grupo;
O escore bruto de um teste dá pouca ou nenhuma informação, sem uma métrica/percentil.

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