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SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	�
42 DESENVOLVIMENTO	�
42.1 TÍTULO NÍVEL 2 – SEÇÃO SECUNDÁRIA	�
42.1.1 Título Nível 3 – Seção Terciária	�
42.1.1.1 Título nível 4 – Seção quaternária	�
42.1.1.1.1 Título nível 5 – Seção quinária	�
53 EXEMPLOS DE ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO	�
53.1 EXEMPLO DE GRÁFICO	�
53.2 EXEMPLO DE FIGURA	�
63.3 EXEMPLO DE QUADRO	�
63.4 EXEMPLO DE TABELA	�
74 CONCLUSÃO	�
8REFERÊNCIAS	�
9APÊNDICES	�
10APÊNDICE A – Instrumento de pesquisa utilizado na coleta de dados	�
11ANEXOS	�
12ANEXO A – Título do anexo	�
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INTRODUÇÃO
Este texto tem como objetivo aprofundar o conhecimento acerca da construção histórica das conquistas no Serviço Social nas ultimas décadas no Brasil.
 Sabe-se que nos últimos 30 anos, o Serviço Social, gradativamente, passaram por mudanças que vieram a favorecer a categoria profissional. Na década de 1970 recebia forte influencia da ditadura militar, e o direito a liberdade nesta época era reprimido e as manifestações da liberdade de pensamento de decisão eram de importância na pratica profissional, colocando-o como premissa para a profissão. Assim, “para o Serviço social, o principio da autodeterminação é básico e expressa o reconhecimento do direito à liberdade do homem, que decorre de sua dignidade inerente como ser humano” (Pavão, 1981, p. 35).
 Ainda na década de 1970 a 1980 iniciou-se a reflexão e construção de um Projeto Ético Político que pudesse romper com a visão filantrópica que a profissão carrega desde sua gênese, a caridade dita como era vista. Um projeto profissional comprometido com a defesa dos direitos sociais, da cidadania, da esfera pública no horizonte da ampliação progressiva da democratização da política e da economia na sociedade. Ao mesmo tempo, o Brasil passava por uma série de transformações na economia e no seu modo de produção. Com uma industrialização crescente, mesmo com o advento da Constituição Federal de 1988, em que a sociedade brasileira vivenciou um período de grandes conquistas que veio proporcionar a garantia de direitos sociais básicos para a população de forma universal o capitalismo avançava para todos os níveis da sociedade, que além do mercado e da economia, passou a regular também a conduta do Estado. 
 Este, por sua vez, voltou-se para o capital e minimizou suas ações para o social, o que acarretou o aumento nas desigualdades sociais, a exploração da massa trabalhadora e o nível de miserabilidade da população mais carente. Pode-se dizer que, a produção social é cada vez mais coletiva, o trabalho torna-se amplamente social, enquanto a apropriação dos seus frutos mantém-se privada, monopolizada por uma parte da sociedade.
 
O Serviço Social é uma profissão que atua na “ampliação e consolidação da cidadania, considerada tarefa primordial de toda sociedade, com vistas à garantia dos direitos civis sociais e políticos das classes trabalhadoras’”. (BRASIL, 2011, p. 24,)
 A partir daí, veio legitimar a profissão, isso significa que essa profissão tem uma função maior do que é imaginado.
DESENVOLVIMENTO
O Serviço Social emerge como profissão na década de 1930. Tal processo está articulado com o desenvolvimento do capitalismo no país, a consolidação do espaço urbano, ao crescimento da classe operária e aos conflitos decorrentes da relação capital x trabalho. A ampliação da participação do Estado no controle da vida social, acrescida da busca por alternativas de enfrentamento da “questão social” que ora surge são elementos importantes para a institucionalização da profissão. 
Aqui, nota-se a crescente desigualdade social, e com isso a luta dos trabalhadores na busca de seus direitos trabalhistas já que suas jornadas de trabalho são desgastantes e a remuneração muito menor em relação aos lucros obtidos pela classe burguesa. 
O Serviço Social traz na sua gênese as iniciativas de grupos e frações de classes dominantes, que se expressam através da Igreja, como um dos desdobramentos do movimento do apostolado laico. Sua estruturação se dá como uma das frentes mobilizadas para a formação doutrinária e para um aprofundamento sobre os “problemas sociais” de militantes, especialmente femininas, do movimento católico a partir de um contato direto com o operariado. Está voltado para uma ação de fortalecimento moral da família operária, atuando preferencialmente com mulheres e crianças, lembrando que eram obrigadas a trabalhar tanto quanto os homens sem remuneração e sem descanso e levavam as crianças junto. Na década de 1940 o Estado cria, então, instituições de assistência, com o intuito de direcionar e integrar as reivindicações da classe trabalhadora através de políticas sociais, desenvolvidas nessas instituições, as quais demandam o trabalho dos profissionais de Serviço Social, sendo eles os agentes executores das políticas sociais direcionadas ao proletariado urbano. A medida que o Estado se organiza para intervir em tais processos, emergem as grandes instituições governamentais que, através de políticas sociais, passam a constituir o mercado de trabalho do Assistente Social, junto com instituições patronais como SESI e SENAI. A década de 1940 configura-se como o momento de consolidação desse mercado de trabalho nacional para os assistentes sociais. 
Na década de 1950 a profissão tem a regulamentação do ensino de Serviço Social pela Lei nº 1.889, de 13 de junho de 1953, a qual é regulamentada em 1954, regularizando os objetivos do ensino do Serviço Social, sua organização e os requisitos dos possuidores do diploma de Assistente Social. A lei nº 3.252, de 27 de agosto de 1957, confere o direito de exercício profissional.
No final da mesma década observa-se o fortalecimento de uma política econômica tendo como medida social de relevância a regulamentação da Lei Orgânica da Previdência Social. 
 Nos anos 60 se tem novas configurações que caracterizam a expansão do capitalismo mundial, um estilo de desenvolvimento excludente e subordinado. Diante do crescimento da desigualdade e da concentração de capital, o Serviço Social assume certas inquietações e questionamentos que sua visão tradicional e conservadora de mundo não consegue responder. Diante disso, um amplo desenvolvimento de reformulações teóricas, políticas, metodológicas e operativas surgem no arcabouço do Serviço social latino-americano, impondo uma necessidade de construção de um novo projeto profissional – comprometido com as demandas da classe trabalhadora. Segundo Yazbek:
“É no bojo deste movimento, de questionamentos à profissão, não homogêneos e em conformidade com as realidades de cada país, que a interlocução com o marxismo vai configurar para o Serviço Social latino-americano a apropriação de outra matriz teórica: A teoria social de Marx”.
No âmbito do movimento de reconceituação se confrontam diversas tendências resultantes de conjunturas sociais particulares, como as ditaduras e as impossibilidades de contestações políticas.
Essa influência imprime um caráter técnico-científico ao Serviço Social, referenciado no paradigma do funcionalismo – sem romper, no entanto, com a herança católica de base européia – e na interação com as Ciências Sociais, trazendo para a profissão uma preocupação com o conhecimento da realidade social brasileira. 
 A base de legitimação da profissão se desloca para os setores empresariais e para o Estado, no âmbito das políticas sociais, exigindo-se um profissional com qualificação técnica e científica, que construam respostas à questão social dentro da realidade brasileira. 
 Na década de 1960, com a desmobilização dos movimentos políticos emergentes no período populista observa-se uma ampliação do mercado de trabalho para o Assistente Social. Esse mercado de trabalho
exige um profissional com características técnicas racionais, ou seja, “moderno e racional” (Netto, 2002).
Surgindo, nesse momento, na universidade, o curso de Serviço Social, ocupando o status de curso universitário. Ainda na década mencionada sob a ditadura militar brasileira, o Serviço Social constrói um movimento endógeno a ele, denominado movimento de conceituação. Esse movimento não se instituiu isoladamente no Brasil, pois se estendeu na América Latina resguardando as especificidades de país para país. Essa perspectiva contribuiu com o debate sobre a formação profissional, durante a década de 1970, originando um novo currículo aprovado pelo Conselho Federal de Educação em 1982, tornando, a partir daí, obrigatório para todos os cursos de Serviço Social no território brasileiro. É válido ressaltar que essa vertente se torna hegemônica dentro do Serviço Social conduzindo a profissão para análises macro societária a respeito do país e da própria profissão, cabe destacar que ao longo de sua trajetória o Serviço Social desenvolveu para além das competências de intervenção direta sobre a questão social, estabeleceu também, uma frente de trabalho voltada para o planejamento, a implementação, gestão e avaliação das políticas sociais fornecendo um importante suporte à sociedade brasileira. É uma profissão que ao longo de mais de setenta anos de trajetória no Brasil construiu particularidades e formas de apreender a realidade social para a construção de respostas ao contexto social vigente no país. 
 Nos dias atuais os assistentes sociais continuam lutando pela garantia de direitos dos usuários ainda não compreendidos pela população brasileira que não entendem que todos os cidadãos brasileiros têm direitos garantidos constitucionalmente, na verdade lembram-se sempre dos deveres dos cidadãos, mas nem sempre recordam-se dos direitos a eles eleitos e garantidos pela Constituição Federal de 1988. 
 Os Assistentes Sociais atuam na Política de Assistência Social brasileira respaldados pela Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), pela Política Nacional de Assistência Social (PNAS) e pelo Sistema Único de Assistência Social (SUAS), que se desdobra na proteção social básica e na proteção social especial. No âmbito do SUAS, os profissionais do Serviço Social constroem ações nos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS), implementados em todo país e em outros programas pertencentes à Assistência Social, a exemplo do PAIF (Programa de Atenção Integral a Família) e nos Centros Especializados de Assistência Social (CREAS) com trabalhos específicos em situação de ameaça ou de violação de direitos. Podem atuar ainda na saúde, na habitação, na educação e em vários outros setores, públicos ou privados. 
CONCLUSÃO
 Observamos que o Serviço Social, em sua trajetória histórica, avançou quanto ao acúmulo de conhecimentos sobre o seu objeto de intervenção e sobre a natureza da própria profissão. Deixou de ser consumidor do saber produzido por outras áreas de conhecimento das ciências sociais e humanas e passou a ser protagonista de um processo que exige o acompanhamento sistemático e crítico das transformações societárias, que concretamente rebatem no exercício profissional cotidiano.												O conhecimento, resultado do processo de investigação permanente da realidade, deve ter como referência os seus frutos, materializados na prática social humana e em alterações que geram nas condições de vida dos seres humanos, nos seus comportamentos, nas suas atitudes e relações que estabelecem entre si e com a natureza e nas determinações sociais que impedem processos de rompimento com as condições de subalternidade em que se encontram.
O campo empírico das inquietações profissionais e estimulador da atitude investigativa é a prática profissional. A prática profissional, problematizada, constitui-se em fonte de reflexão e construção de conhecimentos sobre seu objeto de intervenção e suas expressões particulares no contexto socioocupacional, onde o profissional está inserido. Também, é fonte de questionamento da própria prática buscando alternativas de repensá-la e redefini-la, conforme as exigências contemporâneas para o seu exercício. 
A ação profissional está atrelada à resolução dos conflitos individuais ou coletivos dos trabalhadores, com um propósito de assegurar as relações de solidariedade que constituem a sociedade. Sendo assim a ação profissional está integrada a um conjunto de políticas e instituições dedicadas à promoção da coesão social e na manutenção da realidade dominante.
As articulações entre o conhecimento produzido pelo conjunto da categoria e as demandas profissionais são feitas através de mediações. A intervenção, através de suas intenções, seus projetos e ações cotidianas, estabelece as mediações entre os conhecimentos e as demandas sociais. Desta forma, estas mediações são apreendidas no real e reconstruídas teoricamente, na medida em que o profissional passa da intenção à intervenção, apoiando-se em pesquisa sistemática e crítica dos fenômenos sociais que define estratégias, meios e recursos necessários para o alcance de seus fins. 
REFERÊNCIAS
BOSCHETTI, Ivanete. O desenho das diretrizes curriculares e dificuldades na sua 
implementação. Revista Temporalis, Brasília, ano 4, n. 8, jul.-dez. 2004. 
 
BRASIL. Lei de regulamentação da profissão do Assistente Social. In: COLETÂNEA de 
Leis e resoluções. 4. ed. Rio de Janeiro: CRESS, 7ª. Região, 2005. 
 
BRASIL. Ministério da Educação. Padrões de qualidade para autorização e 
reconhecimento de cursos de graduação em Serviço Social. São Paulo, 1997. 
 
BRAVO, M. I.; FREIRE, Silene de M. Trajetória histórica das primeiras unidades 
públicas de ensino de Serviço Social no Rio de Janeiro. 2003. 
YASBEK, carmelita. Movimento de reconceituação, Serviço Social tradicional, Teoria Social de Marx, Teorias Sociais.
EHRING, E. R. & BOSCHETTI, Ivanete. Política Social: fundamentos e história. São 
Paulo: Cortez, 2008. Biblioteca Básica / Serviço Social. 
 
Sistema de Ensino Presencial Conectado
serviço social
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Manoel Ribas
2015
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Trabalho de Seminário apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de .........
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