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DESAFIO GP - 2º - 2º BIM - INOXBEL

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO SUPERIOR DE GESTAO PUBLICA
TUTORA PRESENCIAL: DÉBORA LIMA U. FERREIRA
PROPOSTA DE IMPLANTAÇÃO DE FERRAMENTAS E PRÁTICAS DE GESTÃO E REDUÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS DA ATIVIDADE PARA A MELHORIA DOS PROCESSOS E RESULTADOS DA EMPRESA INOXBEL
DESAFIO PROFISSIONAL DAS DISCIPLINAS DE DIREITO EMPRESARIAL, TECNOLOGIAS DE GESTÃO E RESPONSABILIDADE SOCIAL E MEIO AMBIENTE 
Israel Braz da Silva Ferreira – 12211422732
Larissa Jansen Sousa – 2838263093
Samarya Goias de Almeida – 2838263986
Silas Cardoso Melchior – 0177572103
Ivoneide de Souza Matos – 0228624580
BRASILIA, 17 DE NOVEMBRO DE 2015, DF.
SUMÁRIO
1 - Introdução............................................................................................................03
2 - Proposta para implantação de ferramentas e práticas de Gestão e Redução de Impactos Ambientais da atividade para a melhoria dos processos e resultados da empresa INOXBEL...........................................................................04
3 - Modelo de Excelência da Gestão.......................................................................08
	 3.1 – Tipos de Modelos de Gestão....................................................................08
4 - Critérios do Modelo de Excelência de Gestão a Serem Implantados...........10
5 - Ações de Responsabilidade Social..................................................................12
7 - Terceirização e os aspectos jurídicos..............................................................16
8 - Levantamento das Necessidades e Sugestões Estratégicas de Melhorias...................................................................................................................17
9 - Recomendações Finais à Organização.............................................................19
4 - Referência Bibliográfica.....................................................................................20
INTRODUÇÃO
O presente estudo tem como objetivo a apresentação da ferramenta de implantação efetiva no tocante à Tecnologia de Gestão. Trazendo, ao caso apresentado pela banca, o Modelo de Excelência da Gestão – MEG, o qual utiliza o conceito de aprendizado e melhoria contínua, de acordo com o ciclo de PDCL - Plan (planejar), Do (fazer), Check (verificar), Learn (aprender). 
O Modelo de Excelência da Gestão – MEG, está alicerçado sobre um conjunto de conceitos fundamentais e estruturado em critérios e requisitos inerentes à Excelência em Gestão. Os Fundamentos da Excelência expressam esses conceitos reconhecidos internacionalmente e que são encontrados em organizações líderes de Classe Mundial. 
Veremos que, a melhoria dos processos executados pela “INOXEL” terá grande notoriedade após a adoção dos critérios oferecidos pelo Modelo de Excelência da Gestão – MEG.
Proposta para implantação de ferramentas e práticas de Gestão e Redução de Impactos Ambientais da atividade para a melhoria dos processos e resultados da empresa INOXBEL. 
Diante das premissas abordadas pelas atuais ferramentas de Tecnologia de Gestão disponíveis para planejar, elaborar e gerenciar projetos, vemos como necessidade a otimização dos serviços prestados à sociedade embasando o conceito no principal documento do direito empresarial no Brasil: Código Civil. Tal carta prevê as disposições importantes para as empresas que devem ser entendidas como atividade revestida de duas características singulares, ou seja: é econômica e é organizada. Tecnicamente, o termo empresa deve ser utilizado como sinônimo de "empreendimento".
Por desenvolver papel importante na sociedade, a entidade deve ter a consciência bem esclarecida quanto a Responsabilidade Social que diz respeito ao cumprimento dos deveres e obrigações dos indivíduos e empresas para com a sociedade em geral. Visando, ainda, a preservação do Meio Ambiente que se traduz como a realidade física e orgânica de um determinado espaço, que pode compreender tanto um ecossistema como toda a biosfera.
2.1 CONTEXTO:
A empresa “INOXEL” nasceu a partir da fusão de duas empresas do ramo metalúrgico no ano de 2005. A empresa RER - Caldeiraria uniu-se à empresa MHI – Estruturas Metálicas dando origem a nova indústria com sede em Jundiaí (São Paulo/SP). Atualmente, o grupo INOXEL desenvolve suas atividades em vários estados do Brasil contando com 06 plantas industriais no país. 
Os princípios básicos do grupo estão alicerçados na qualidade, no atendimento diferenciado, no aprimoramento constante dos serviços e no relacionamento com clientes, fornecedores e parceiros. Desde a fusão, os sócios-diretores se preocuparam em aprimorar competências gerenciais, bem como buscar a melhoria de processos e à otimização dos resultados organizacionais, porém, devido à correria do dia a dia, as boas ideias foram ficando para o segundo plano. Mesmo assim, o grupo cresceu de maneira sustentada em uma gestão familiar, com o apoio técnico de seus sócios-diretores. 
A INOXEL é uma caldeiraria industrial que nesses quase 10 anos de atuação no mercado, atende diversos setores da economia nacional, produtos e equipamentos de porte. Na caldeiraria industrial existem duas modalidades: caldeiraria leve e caldeiraria pesada. Ambas agrupam funções como reformas em geral, manutenção preventiva e corretiva, soldas, desenvolvimento de projetos, serviços de calandragem, dentre outros. 
O Grupo não possui nenhum sistema de gestão de qualidade, mas nos últimos tempos os grandes clientes estão sugerindo que a empresa busque certificações (tais como a ISO) para que continue como fornecedor. Até o momento a INOXEL acreditou que tendo os melhores profissionais do mercado na área seria o suficiente para desenvolver excelentes projetos e manter sua clientela satisfeita, mas a cobrança tem sido constante. 
A estrutura organizacional prevalente na INOXEL caracteriza-se por uma organização vertical, com quatro níveis na hierarquia. O conceito enraizado na organização é que o “controle” é a melhor e única ferramenta de gestão que funciona. 
2.2 Novo século, Nova Gestão:
O final do século XX e o início do século XXI têm sido para as empresas, empresários e mesmo executivos e funcionários do Brasil tempos de aprendizagem de como trabalhar numa economia estável.  Acostumadas à selvagem inflação que nos assolava há décadas as empresas e os consumidores haviam desenvolvido mecanismos de proteção que, se não eram totalmente eficazes, pelo menos faziam com que a empresa sobrevivesse. 
As empresas tiveram que se ajustar a processos novos como uma nova visão dos preços relativos, agora conhecidos pela população. Começamos a saber o que é "caro" e o que é "barato" e o povo começou a ser mais exigente, mais seletivo em suas compras, a descobrir o conceito de "valor" agregado às compras que faz. E os prognósticos continuam bons para os próximos anos. Não há no horizonte nenhuma previsão de que a inflação volte aos níveis anteriores ou mesmo chegue aos dois dígitos mensais. O ciclo inflacionário do mundo acabou.
Da mesma forma, o avanço das telecomunicações fez com que as empresas também se tornassem a cada dia mais globais. Isto significa que as barreiras comerciais internacionais vêm caindo a cada dia e, de repente, não estamos mais competindo com nossas empresas locais como antes. Estamos competindo globalmente, com empresas do mundo inteiro. 
Com o advento da Internet essa globalização ficou ainda mais sentida. De qualquer computador (e agora de qualquer aparelho de TV) temos acesso ao conhecimento oferecido em qualquer lugar do mundo. E de qualquer lugar do mundo poderemos comprar, vender, trocar informação, etc. A grande verdade da globalização é que, com ela, fica decretado o fim do "interior" no mundo. Não existe mais "interior". De qualquer lugar pode-se (via fax, internet, correios, etc.) vender produtos para o mundo inteiro e entregá-los, também, em qualquer.
Portanto,
é papel de qualquer instituição buscar enquadramento nos modelos e ferramentas de Gestão, fazendo valer toda e qualquer mudança para enfrentar os desafios que o mercado vem exigindo.
2.3 Mudanças Organizacionais:
“A estrutura organizacional prevalente na INOXEL caracteriza-se por uma organização vertical, com quatro níveis na hierarquia. O conceito enraizado na organização é que o “controle” é a melhor e única ferramenta de gestão que funciona”.
Percebe-se que a estrutura organizacional da empresa está baseada no “controle”. CONTROLE, é o processo administrativo que consiste em verificar se tudo está sendo feito de acordo com o que foi planejado e as ordens dadas, bem como assinalar as faltas e os erros, a fim de repará-los e evitar sua repetição.
Desde que executado de maneira correta, o Controle mostra-se uma ferramenta bastante eficiente. Para tal, deve-se observar suas características que são:
2.3.1 Maleabilidade: possibilitar a introdução de mudanças decorrentes de alterações nos planos e nas ordens;
2.3.2 Instantaneidade: acusar o mais depressa possível as faltas e os erros verificados;
2.3.3 Correção: permitir a reparação das faltas e dos erros, evitando-se a sua repetição.
Além dessas características de um controle eficiente, não podemos ignorar algumas classificações do controle, principalmente as mais importantes:
Primeiro processo de controle é o estabelecimento de padrões (entendemos por padrões os critérios ou normas estabelecidos, mediante os quais os resultantes podem ser medidos ou avaliados).
Segundo processo do controle, a avaliação do desempenho, significa comparar, medir ou verificar os resultados obtidos em relação ao padrão estabelecido. Contudo, nem sempre podemos estabelecer padrões e também temos dificuldades em avaliar o desempenho dos executantes. Todavia, sempre que possível, devemos fazer tentativas de um controle eficiente (ou razoável) para garantia de uma boa administração.
Terceiro processo do controle, a correção dos desvios, tem por fim modificar os planos (ou padrões) ou serviços, alterar os objetivos, ou então, se for o caso, designar novos empregados para a execução, selecionar ou treinar outros trabalhadores, ou, ainda, em última instância, contratar novos empregados em substituição aos antigos, que se revelaram incapazes de satisfazer os padrões de trabalho que foram estabelecidos.
Usando, no organograma da INOXEL a ferramenta “CONTROLE”, bem aplicada, não há a necessidade de reelaboração da estrutura organizacional visto que existem quatro níveis hierárquicos.
3 - Modelo de Excelência de Gestão
“Modelo” tem sua origem no latim Modulus que significa molde ou forma, seguindo o conceito de algo que deve ser seguido. “Gestão” é lançar mão de todas as funções e conhecimentos necessários para alcançar objetivos propostos de forma eficiente e eficaz. 
No dicionário Aurélio: Gestão é “o ato de gerir, administrar". Administrar, definido como "governar; reger; ordenar os fatores de produção e controlar sua eficiência e produtividade para obter-se determinados resultados"
Modelo de Gestão é o ato gerir através de um exemplo já existente realizando apenas as modificações necessárias para a necessidade de cada organização. (FERREIRA, 2005). Modelo de gestão refere-se à forma como as empresas organizam suas atividades (tarefas) e seus recursos (pessoas) com a aplicação de procedimentos (tecnologia), normas e regras (estrutura). Desta forma, a gestão da empresa reflete sua cultura organizacional (ambiente), seus valores, sua visão (objetivos) e missão (negócio).
3.1 - Tipos de Modelos de Gestão
Tradicionais, Inovativos ou Modernos.
É o modelo de gestão que define: Como a organização se portará no mercado; Como ela conduzirá seu trabalho; Como alcançará seus objetivos; Como produzira seus produtos; Como manter integrado todos os processos; Como agir em situações adversas; Como ela se organiza.
- Clássico (tarefas e Estrutura): Empresas Familiares; 
- Comportamental (Pessoas e Relações): Hospitais; 
- Pragmático ou Neoclássico (Objetivos, eficiência e eficácia): Fábricas e Montadoras; 
- Sistêmico (Ambiente e Relacionamento de processos): Instituições de Ensino;
- Contingencial (Variáveis e Flexibilidade): Multinacionais. 
O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) é um modelo de referência e aprendizado que serve para todo tipo e porte de empresa. Suas principais características são: 
Tem modelo sistêmico:
Possui um conceito de aprendizado e melhoria contínua, pois seu funcionamento é inspirado no ciclo do Plan (planejar), Do (fazer), Check (verificar) e Learn (aprender) – PDCL.
Não é prescritivo:
O MEG é considerado um modelo de referência e aprendizado, no qual não existe prescrição na sua implementação de prática de gestão. Esse modelo não dita regras, nem indica ferramentas, estrutura ou forma de gerir o negócio, mas levanta questionamentos, permitindo um exercício de reflexão sobre a gestão e a adequação de suas práticas aos conceitos de uma empresa classe mundial.
Adaptável a todo tipo de organização:
Permite às organizações adequar suas práticas de gestão aos conceitos de uma empresa classe mundial, respeitando a cultura existente. O modelo tem como foco o estímulo à organização para obtenção de respostas, por meio de práticas de gestão, sempre com vistas à geração de resultados que tornem a organização mais competitiva.
Trazendo para a realidade da empresa INOXEL, o Modelo de Excelência de Gestão se adequa quase que em sua totalidade. A empresa, de cunho familiar, não implantou nenhum modelo de gestão, tão somente, aquele que vem desenvolvendo ao longo de sua história, adquirido passo-a-passo com a execução de suas atividades.
 
Por meio das demandas dos clientes e da sociedade, a INOXEL desenvolverá estratégias e planos que serão executados por seus funcionários utilizando-se de processos pré-definidos como o objetivo de gerar resultados. Tudo isso só acontece se as informações e os conhecimentos estiverem permeando todos os Critérios, as variáveis e a organização.
Destarte, a Consultoria indica alguns dos critérios apresentados pela Fundação Nacional de Qualidade – FNQ, em seu Modelo de Excelência da Gestão sejam implantados empresa INOXEL para melhoria e busca de qualidade.
4 – Critérios do Modelo de Excelência de Gestão a Serem Implantados
Clientes: A empresa INOXEL conhece seus clientes. Tem entendimento das necessidades e expectativas dos mesmos. Conhece bem os seus clientes atuais e potenciais, gerencia a marca e imagem da organização a ponto de receber indicativo de busca de qualificação e certificação para melhor atendimento com a carta de clientes. 
Pessoas: A INOXEL se preocupa com a qualidade de vida de seu colaborador, oferecendo alguns benefícios, tais como: Assistência Médica; Vale Transporte; Cesta Básica; Seguro de vida em grupo / Auxílio Funeral; Convênio Farmácia e Convênio Ótico.
Estratégias e planos: Formulação e implementação das estratégias, por meio de análise dos ambientes interno e externo, ativos intangíveis, como a definição de indicadores e metas, desdobramentos de planos de ação.
Sociedade: Responsabilidade socioambiental e desenvolvimento social, que incluem identificação das necessidades e expectativas da sociedade, atendimento à legislação. 
Processos: Processos da cadeia de valor em interação, projetados para atender aos requisitos de produtos, das partes interessadas, que realizam as transformações e entregas da organização, considerando em destaque os relativos a fornecedores e os econômico-financeiros. 
Resultados: Apresentação de resultados estratégicos e operacionais relevantes para a organização, na forma de indicadores que permitam avaliar, no conjunto, a melhoria dos resultados, o nível de competitividade e o cumprimento de compromissos com requisitos de partes interessadas, nas perspectivas econômico-financeira, socioambiental e relativas a clientes e mercados, a pessoas
e aos processos da cadeia de valor.
Informações e conhecimento: Informações da organização, desde a identificação de necessidades até a implantação do sistema de informação, e gestão do conhecimento organizacional, ao identificar, desenvolver, reter e proteger, difundir e utilizar os conhecimentos necessários para a implementação das estratégias. 
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5 – Ações de Responsabilidade Social
A responsabilidade social das empresas tem recebido muitos significados e muitas interpretações durante o período em que tem sido estudada. E um assunto que tem despertado interesse tanto no meio académico quanto entre os empresários, órgãos governamentais e até no seio dos grupos interessados na melhoria da qualidade de vida.
Para uns, é tomada como uma responsabilidade legal ou obrigação social; para outros, é o comportamento socialmente responsável em que se observa a ética, e para outros, ainda, não passa de contribuições de caridade que a empresa deve fazer. Há também os que admitem que a responsabilidade social é, exclusivamente, a res ponsabilidade de pagar bem aos empregados e dar-lhes bom tratamento. Logicamente, responsabilidade social das empresas é tudo isto, muito embora não seja somente estes itens isoladamente (Zenisek, 1979, p. 359).
Entre os estudiosos do assunto também reina uma certa dificuldade no que se refere à definição do termo. Há os que se manifestam a favor de comportamentos socialmente responsáveis por parte das empresas, mas também são muitos os que discordam de tais atitudes.
Os estudos sobre responsabilidade social nos tempos modernos parecem ter sido reiniciados por Bowen (1957) em 1953. Seguindo o trabalho de Bowen, muitos autores tentaram contribuir para o entendimento deste fenômeno, como, por exemplo, Chamberlain (1979), Eells e Walton (1975), Frederick (1979), Friedman (1972) e outros.
Chamberlain (1979), definindo responsabilidade social, considera-a em termos de ação dos dirigentes da empresa frente a uma determinada situação. A propósito, esta idéia combina bem com a de Bowen (1957), que era seu contemporâneo. Explica ainda que a responsabilidade social pode ser satisfeita somente pelo ótimo desempenho das obrigações para com os indivíduos em particular e não para a sociedade como um todo.
Contrariamente a este ponto de vista, Frederick (1979) vé a responsabilidade social como uma preocupação das empresas para com as expectativas do público. Seria, então, a utilização de recursos humanos, físicos e econômicos para fins sociais amplos, e não simplesmente para satisfazer interesses de pessoas ou organizações em particular.
Estes conceitos, emitidos ambos no decorrer da década de 50, demonstram o caráter polêmico do assunto, já que neste caso são defendidos dois pontos de vista totalmente contraditórios sobre a questão da responsabilidade social.
Em 1961, uma contribuição significante à teoria da responsabilidade social foi feita por Eells e Walton (1975, p. 457-8). Afirmaram eles que, normalmente, quando as pessoas falam sobre responsabilidade social, pensam em problemas sociais enfrentados pelas empresas e os princípios éticos que são seguidos pelos empresários para resolvê-los. Assim, deve-se ver a empresa como um elo de ligação entre os indivíduos, a sociedade como um todo e o governo, para uma melhor consecução das metas de crescimento econômico e conseqüente melhoria da qualidade de vida.
Por outro lado, Milton Friedman (1972), um dos mais conceituados representantes da corrente neoclássica da economia, afirma que a meta principal da empresa deve ser o lucro, sem preocupações com responsabilidades sociais. Ele cita a já conhecida idéia de Adam Smith, no sentido de que a empresa deve buscar os lucros, na certeza de que uma "mão invisível" fará todo o complemento de uma forma automática. Este complemento inclui, também, o aspecto social, sem contudo haver intromissão direita da empresa.
Recentemente, autores como Davis (1979), Garner (1977), Zenisek (1979) e outros também demostraram a dificuldade de interpretação. Alegam, por exemplo, que a responsabilidade social é um alvo em movimento, fato que dificulta o seu estudo e acompanhamento. Ou, então, que se trata de questão das mais complexas e desconcertantes da administração, pois não há limites para possível variedade de ramificações discutíveis e sensíveis (Garner, 1977, p„ 50). No entanto, o fato de não poder ser facilmente definido, discutido ou até quantificado, não é uma razão segura para que o problema não seja levantado e estimulado o seu estudo. E, ao contrário, uma certeza de que, para ele, serão dirigidas todas as atenções possíveis, objetivando a sua resolução, o que constitui um aspecto positivo para o desenvolvimento da doutrina da responsabilidade social.
Odell (1974, p. 598), numa tentativa de atribuir uma definição à responsabilidade social das empresas, imaginou um esquema para a quantificação dos custos e dos benefícios usufruídos com comportamentos socialmente responsáveis, e definiu o fenômeno como o saldo positivo da relação entre o investimento e os benefícios referentes a um determinado grupo.
É mais ou menos nestes termos que Carrol (1979) encara a responsabilidade social, pois afirma que no envolvimento social da empresa, seja com os empregados, com as pessoas que estão ligadas tecnicamente à empresa ou com a sociedade, a grande questão é mesmo "quanto" custa a adoção de comportamentos socialmente responsáveis e não o simples fato de adotar tais comportamentos. Por isto, a empresa deve avaliar muito bem os aspectos econômico, legal e ético, além das expectativas da sociedade, no que se refere a sua responsabilidade social (Carrol, 1979, p. 500).
As definições e as idéias expostas comprovam o que foi comentado no início do item a respeito da dificuldade em estabelecer uma definição ou conceituação de responsabilidade social. Foram apresentados os pontos de vista de mais de 20 autores, entre eles muitos clássicos. No entanto, poucos concordam entre si sobre os limites da responsabilidade social.
É interessante, portanto, que aqui seja reservado um espaço para a definição do termo. Não será simplesmente um acréscimo ao grande número existente atualmente. Será uma conceituação baseada nas que foram apresentadas, numa tentativa de aproximar os aspectos favoráveis e não-favoráveis á responsabilidade social.
Admitir-se-á, para fins deste estudo, que responsabilidade social é a capacidade de a empresa colaborar com a sociedade, considerando seus valores, normas e expectativas para o alcance de seus objetivos. No entanto, o simples cumprimento das obrigações legais, previamente determinadas pela sociedade, não será considerado como comportamento socialmente responsável, mas como obrigação contratual óbvia, aqui também denominada obrigação social.
A INOXEL atua no ramo de caldeiraria e estruturas metálicas o que acaba por tem um grande impacto no meio ambiente visto os resíduos sólidos, líquidos e gasoso que são gerados durante a construção, montagem e até mesmo sobre o funcionamento das caldeiras.
Para a montagem de estruturas metálicas e até mesmo caldeiras são usados vários tipos de soldas o que gera vapores que além de poluírem o ar tende a se acumular no sistema respiratório o que acaba por se tornar um risco para o funcionário, a luz gerada pelos processos de soldagem também podem gerar problemas de visão nos funcionários devido à forte luz que este venha a causar durante o processo.
6 – Alguns Impactos Ambientais Observados
	Impactos Ambientais que podem ser causados pela atividade da Inoxel
	Medidas sugeridas para adequar esse impacto
	Custo/Benefício
	Poluição Atmosférica
	Implantação de filtros de mangas são usados na remoção de partículas sólidas (poeira), que ficam retidas dentro do filtro em um tecido industrial.
	A maior vantagem dos filtros de mangas para redução da emissão de poluentes na atmosfera é o custo benefício proporcionado pelo equipamento. Além disso, esse tipo de filtro é muito versátil, com um projeto bem elaborado
ele se enquadra a todos os tipos de indústrias. Os filtros de mangas ainda ajudam na redução de custos com o pós-tratamento do particulado, já que ele gera um dejeto seco.
	Poluição Hídrica.
	Implantação de centro de controle para a poluição hídrica que vai desde o tratamento biológico por meio da decomposição biológica que consiste na utilização de micro-organismos que iram decompor os agentes poluentes, estações de separação de óleos, graxas e outros derivados que se encontram juntos d'água são as medidas utilizadas pela empresa para impedir a contaminação de rios e lagos.
	Sem água não se vive. Portanto, qualquer investimento que venha a diminuir o impacto causado no uso deste recurso, a longo prazo, torna-se irrisório. Pois desta forma, garantirá o uso conforme a necessidade, privando sempre pela qualidade e preservação do meio ambiente.
	Vazamento de óleo usado na manutenção dos equipamentos
	Estabelecimento de áreas para determinado tipo de materiais que ainda não serão reutilizados o que acaba por evitar a contaminação do solo, bem como, oferece maior controle da contaminação que venha afetar o meio ambiente.
	Visto que o potencial para este risco seja baixo, o custo torna-se basicamente mecânico. Já o benefício é enorme, dada a preocupação com a preservação ambiental e a implantação da responsabilidade social.
7 – Terceirização e os aspectos jurídicos
Os cuidados básicos com a contratação de uma empresa terceirizada deve ser dividida em 3 passos, são eles:
1° passo: Pesquisa e análise do potencial da empresa que será contratada onde deverão ser levantados os seguintes pontos: Pesquisar os precedentes da empresa para a avaliação dos serviços prestados; quanto a sua estabilidade financeira a fim de compreender se tal empresa se encontra em dia com suas obrigações ficais e trabalhistas; uma análise profunda do contrato social para que se possa averiguar quem são os reais responsáveis pela empresa.
2° passo: No que se refere a contratação de uma determinada empresa: É preciso elabora um contrato com todos os pontos no que se refere a prestação dos serviços e a remuneração atribuída a determinada empresa, neste contrato deverá também constar os prazos para a execução de determinado serviço bem como cláusulas que tragam as ações que podem ser tomadas em caso do não cumprimento por uma das partes com seus deveres; outro fator importante e a criação de um vínculo da empresa contratante com a empresa contratada que deve ser dada por intermédio de um gestor para que possam ser resolvidos pequenas peculiaridades que possam vir a aparecer durante a prestação de serviço.
É importante e verificar também se esta empresa cumpre com suas obrigações trabalhistas.
3° passo: Auditorias devem ser feitas auditorias regulares para averiguação se a empresa contratada está realmente oferecendo os serviços com a qualidade contratada; se a empresa contratada não está em débito com as suas obrigações jurídicas, fiscais ou trabalhistas e se a empresa contratada está realmente contribuindo para a redução dos custos da empresa contratante.
8 – Levantamento das Necessidades e Sugestões Estratégicas de Melhorias
Após levantamento das informações apresentadas pela empresa, sugerimos algumas medidas para o melhor direcionamento dos negócios da organização, como podemos enumerar a seguir:
8.1 - Desenvolvimento de um quadro de Gestão Executiva – O modelo de gestão familiar, pode sim ser eficiente de certa forma, porém a adoção de um quadro de executivos e gerentes, voltados às áreas específicas e até mesmo o desenvolvimento desses gestores traz mais benefícios à empresa, melhorando o planejamento de metas a serem cumpridas, ampliando o foco nas pessoas, finanças e demais processos, visando também montar uma estrutura que passe ainda mais confiabilidade aos clientes.
8.2 - Implantação de sistemas de qualidade – Através da implantação de um sistema qualidade (como a ISO 9001) a empresa tende a seguir um caminho de documentação e padronização dos seus procedimentos, sejam eles operacionais ou administrativos/gerenciais, o que traz confiabilidade aos seus clientes e traz até mesmo uma melhor forma de trabalhar aos seus empregados, de forma organizada, sistêmica e de melhor avaliação de resultados.
8.3 - Aplicação de sistemas ambientais e práticas sustentáveis – A aplicação de sistemas de gestão ambiental vem crescendo em empresas do Brasil inteiro. O sistema de gestão ISSO 14001 requer o cumprimento de algumas normas aplicadas na organização para que a empresa adeque seus processos para que assim, eles sejam realizados de forma sustentável e com o mínimo de dano ao meio ambiente, portanto, a aplicação desse modelo de gestão seria também muito importante para a redução de custos da organização como por exemplo a utlização de fontes de energias alternativas pode trazer grande redução no consumo de energia elétrica, gerando grande economia para a organização, assim como a melhor e mais racional forma de utilização das matérias primas pode também trazer redução no custo da organização.
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9 -RECOMENDAÇÕES FINAIS À ORGANIZAÇÃO
		Este trabalho tem por objetivo propor uma forma de gestão que traga medidas positivas nos mais diversos campos trabalhados na empresa INOXEL, aumentando a qualidade de seus produtos e serviços, a politica de proteção ambiental da empresa e a satisfação de seus colaboradores.
Com a implantação desta nova forma de gerenciamento presume-se que a INOXEL ganhe cada vez mais destaque perante este mercado que vem se tornando cada vez mais competitivo.
Compreende-se também que com a implantação deste projeto a uma maior integração dos colaboradores em busca de um objetivo comum, que é o crescimento contínuo da empresa e isto se da também como reflexo da valorização de toda a sua equipe.
Outro aspecto importante é que sobre esta nova gestão a um maior controle dos riscos que tende a surgir no mercado atual o que por sua vez acaba por favorecer a tomada de decisões que vierem a ser tomadas pela direção da empresa.
A de ressaltar, no entanto, que na configuração atual do mercado a obtenção de tais certificações como a ISO 14001 é um diferencial que ira proporcionar a INOXEL uma excelente vantagem num mercado cada vez mais dinâmico e exigente.
O presente trabalho vem ainda demonstra a importância de medidas no campo ambiental junto a gestão administrativa da empresa bem com um resumo dos passos necessários para uma parceria de sucesso no que se trata da contratação de uma empresa que vier a prestar de serviços junto a INOXEL.
E por fim este trabalho tem por função abrir um dialogo no que se refere ao novo rumo que será tomado pela empresa INOXEL na busca pela EXELENCIA de seus PRODUTOS E SERVIÇOS.
- REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
		 
10.1 LIVROS: 
ANAN JÚNIOR, Pedro; MARION, José Carlos. Direito Empresarial e Tributário: Para Cursos de Administração, Contabilidade e Economia. 1ª ed. Campinas: Alínea, 2009.
PEREIRA, A. C; SILVA, G. Z; CARBONARI, M. E. E. Sustentabilidade, responsabilidade social e meio ambiente. São Paulo: Saraiva, 2011.
FRANCO, Décio Henrique; RODRIGUES, Edna de A.; CAZELA, Moisés M. et. Al. (Orgs.). Tecnologias e Ferramentas de Gestão. 1ª ed. Campinas: Alínea, 2008.
10.2 DOCUMENTO DISPONÍVEL EM MEIO ELETRÔNICO: 
AUTOR. TÍTULO. MÊS E ANO. DISPONÍVEL EM: <COLOQUE O ENDEREÇO ELETRÔNICO>. ACESSO EM: COLOQUE A DATA QUE ACESSOU. 
RIBEIRO, Cláudia. Teoria Geral do Direito empresarial. Fevereiro 2014. Disponível em: <https://direitorio.fgv.br/sites/direitorio.fgv.br/files/u100/advocacia_empresarial_2014-2.pdf/ >. ACESSO EM: 13 NOV 2015.
PINHEIRO, Adriano Martins. Noções básicas acerca do Direito Empresarial. Disponível em: <http://www.artigonal.com/doutrina-artigos/nocoes-basicas-acerca-do-direito-empresarial-1360124.html>. Acesso em: 13 NOV 2015.
SANTIAGO, Emerson. Direito Empresarial. Disponível em: <http://www.infoescola.com/direito/direito-empresarial/>. Acesso em: 13 NOV 2015.
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