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1. Em 2008 completam duzentos anos da chegada da família real portuguesa ao Brasil.Sobre o motivo da transferência da corte para o Brasil e as mudanças ocasionadas no período joanino é correto afirmar, exceto: D. João VI criou o Banco do Brasil. Ao retornar para Portugal, o monarca levou grande parte das riquezas do banco. Mesmo assim, a criação do banco foi importante para o início de um sistema financeiro para o Brasil. Com a presença da corte, jornais de divulgação dos atos do rei e também de notícias foram produzidos. Isto contribuiu para o fortalecimento da Imprensa no Brasil. As constantes pressões da Inglaterra para que a corte Portuguesa se mudasse para colonia não devem ser entendidas como um dos fatores determinantes da vinda da família real para o Brasil Com o início da União Ibérica, a Espanha domina o comércio português com o Oriente. D. João vem à corte para evitar o domínio espanhol na América portuguesa. Essa foi a causa da transferência da família real para o Brasil. Na Europa Napoleão já havia mudado os seus planos de expansão, o que passou a permitir uma aproximação das cortes portuguesas com a França, impactando positivamente no Brasil. 2. Em 1807, ao som dos canhões e das baionetas dos soldados franceses, a Família Real e a Corte Portuguesa deixaram Lisboa. Embarcados em vários navios, levaram consigo alguns mantimentos, livros e toda a riqueza que puderam carregar. Após uma longa travessia do Atlântico e uma viagem conturbada, D. João chega ao Brasil em janeiro de 1808. A razão da transferência da Corte Portuguesa para o Brasil foi: o Tratado de Santo Ildefonso, o Tratado de Madri; o Tratado do Alto Douro. o Tratado de Methuen, o Bloqueio Continental; 3. A transferência da Corte de D. João VI para a colônia portuguesa teve apoio do governo britânico, uma vez que: Os ingleses pretendiam consolidar novos mercados na América Portuguesa, tendo em vistas antigas afinidades socioculturais com os ibéricos. O bloqueio continental imposto por Napoleão fechou o comércio inglês com o continente europeu; a instalação do governo luso no Brasil propiciou a retomada dos negócios luso-anglicanos. Portugal negociou o domínio luso na Península Ibérica com a Inglaterra, em troca de proteção estratégica e bélica na longa viagem marítima ao Brasil. Em meio à crescente Revolução Industrial, os negociantes ingleses precisavam expandir seus mercados rumo às Américas, já que o europeu era insuficiente. O exército napoleônico invadiu Portugal visando a instituir o regime democrático republicano de paz e comércio, em franca oposição ao expansionismo da monarquia britânica. 4. O ano de 2008 assinala os duzentos anos da chegada da Família Real ao Brasil. Sobre isso assinale a alternativa correta. As motivações da vinda da Família Real para o Brasil estão relacionadas mais à realidade européia do período do que à idéia de desenvolvimento de um Brasil monárquico e posteriormente independente de Portugal. A monarquia que chegava ao Brasil representava, em realidade, boa parte dos ideais da Revolução Francesa e do liberalismo europeu daquele período. A política de terras foi imediatamente implementada e, em 1810, o Brasil realizava sua primeira reforma agrária. Chegando ao Brasil, o monarca trabalhou muito para a ampliação da cidadania. Foi incentivada a manifestação pública de nossos problemas, seguindo as práticas liberais e laicas da monarquia portuguesa. 5. De tudo trouxeram os ingleses desde as primeiras viagens: fazendas de algodão, lã e seda; peças de vestuário, alimentos, artigos de armarinho, móveis, vidros, cristais, louças, porcelanas, panelas de ferro, cutelaria, quinquilharias, carruagens, etc. O mercado brasileiro abria-se no momento em que a maioria dos outros mercados tradicionais estavam fechados para a Grã-Bretanha, de modo que os comerciantes ingleses logo exportaram quantidades enormes de mercadoria, acima da capacidade de absorção do mercado brasileiro. O desejo de solucionar esse problema (...) é responsável pelo aspecto que tomaram as exportações para o Brasil em 1808-1809. Olga Pantaleão, A presença inglesa. As referências presentes no trecho acima permitem relacioná-lo com a seguinte situação histórica: o estreitamento das relações entre Inglaterra e Brasil, depois de este romper com a Coroa portuguesa, em virtude do impasse político criado pela Revolução do Porto. a necessidade crescente de abastecimento da população das cidades mineiras, ao longo do período de auge da economia mineradora; o comércio que piratas ingleses realizavam com os índios, ao longo do litoral brasileiro, nas décadas que se seguiram à descoberta do Brasil; a carência brasileira de produtos industrializados, em decorrência da estagnação da produção nacional durante os anos da guerra contra o Paraguai; a ampliação das relações comerciais entre Inglaterra e Brasil, resultado imediato da assinatura do Alvará de Abertura dos Portos pelo regente D. João; 6. Considerando a chegada da família real no Brasil e sua instalação na cidade do Rio de Janeiro, considerando as ações executadas na área de educação realizadas antes e durante sua estadia, podemos afirmar que Dom João VI: Manteve uma educação para indígenas e negros na educação formal à época. Manteve uma educação excludente de índios e negros. Incluiu apenas negros, excluindo os índios da educação formal à época. Incluiu apenas índios, excluindo os negros da educação formal à época. Uniu índios, negros e brancos na educação formal.
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