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José Rogério Cruz e Tucci APRESENTAÇÃO O novo Código de Processo Civil e a contribuição dos advogados A Lei nº 13.105, sancionada em 16 de março de 2015, vem provocando intenso debate doutri- nário e grande expectativa na comunidade jurídica brasileira. A revogação do Código de Processo Civil de 1973, depois de quatro décadas e muitas reformas legislativas, apresenta-se como uma mudança necessária e importante diante de um cenário de profundas alterações socioculturais. Com efeito, a partir da Constituição de 1988, que expressamente garante o direito de acesso à jurisdição, surgiu uma maior conscientização dos cidadãos, com o consequente crescimento no volume e na complexidade das demandas submetidas ao Poder Judiciário. Tal fenômeno, aliado a uma economia de massa, ao crescimento populacional e à falta de estrutura, tem gerado enormes dificuldades para a garantia da efetiva prestação jurisdicional. O novo Código nasce voltado, portanto, para uma tutela dos direitos que inclua a atividade satisfativa e que observe a garantia da razoável duração do processo. Mais do que apenas de- clarar o direito, a jurisdição deve agora atender as exigências da esfera material. A primazia do julgamento de mérito e o combate à jurisprudência defensiva são claros exemplos desse novo ideário. A adoção de uma linha principiológica que garanta a aplicação da lei a partir do enfoque constitucional também é uma de suas características mais relevantes. Além disso, a busca de estabilidade na jurisprudência, a criação de sucumbência recursal e o estímulo à solução consen- sual das controvérsias são contribuições do novo diploma na tentativa de redução do complexo e desgastante fenômeno da litigiosidade. Mas para que esse esforço legislativo produza resultados é fundamental a colaboração de todos os operadores do Direito. Não é à toa, aliás, que o caráter dialógico da prestação jurisdi- cional está expressamente previsto entre as normas fundamentais do processo. A nova lei exige a participação de todos na construção das decisões judiciais. Nesse novo contexto e cientes de sua missão institucional, a Associação dos Advogados de São Paulo e a Ordem dos Advogados – Seccional do Paraná vêm unindo esforços para o apri- moramento profissional. Desde 2007, através dessa parceria, tornou-se possível a realização de cursos telepresenciais, em várias áreas do Direito e para as inúmeras subseções. De lá para cá, a atuação conjunta vem gerando novos projetos. Tanto é assim que, em 2014, a OAB Paraná e a AASP iniciaram em conjunto a elaboração do presente Código de Processo Civil Anotado, que agora chega gratuitamente aos seus membros e associados. Apresentação Sob a coordenação dos professores José Rogério Cruz e Tucci, Ricardo de Carvalho Aprigliano, Manoel Caetano Ferreira Filho, Rogéria Dotti e Sandro Gilbert Martins, a obra tem um viés prático, voltado ao dia a dia do foro. Justamente por isso, todos os comentadores são professores de processo civil com efetiva atuação na advocacia. Buscou-se, assim, oferecer reflexões práticas para os principais questionamentos que certamente surgirão. Isso porque, uma vez sancionada a lei, devem os advogados trabalhar e contribuir para que sua aplicação ocorra da melhor maneira possível. Trata-se de verdadeira complementaridade, a qual foi muito bem retratada nas palavras de Piero Calamandrei: “O autor, em muitos anos de exercício da profissão forense, convenceu-se de que qualquer aperfeiçoamento das leis processuais permaneceria letra morta, onde, entre juízes e advogados, não fosse ouvida, como lei fundamental da fisiologia judiciária, a inexorável complementaridade de suas funções, rítmica como a dupla batida do coração [...]”.1 Nesse sentido, o advogado é indispensável à administração da justiça não apenas como procu- rador da parte que requer em juízo, mas, também, como um qualificado colaborador que atende o dever ético de contribuir para o aprimoramento das instituições, do Direito e das leis. Tal colabo- ração deverá criar um ambiente cultural favorável a resultados mais efetivos. É o que se espera com essa importante mudança legislativa. São Paulo, primavera de 2015. Leonardo Sica Juliano Breda Presidente da AASP Presidente da OAB Paraná 1. Elogio dei giudici da um avvocato, prefácio à 2ª edição, p. XXXVII-XL, São Paulo: Martins Fontes, 1996, apud TUCCI, José Rogério Cruz e. Piero Calamandrei – Vida e obra: contribuição para o estudo do processo civil, Ribeirão Preto: Migalhas, 2012, p. 43. Currículo dos autores CURRÍCULO DOS AUTORES Adroaldo Furtado Fabricio Livre-docente pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Professor da Faculdade de Direito da UFRGS Advogado Alexandre Freire Doutorando pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e mestre pela Univer- sidade Federal do Paraná (UFPR) Professor da Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC- Rio), da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e da Universidade de São Paulo (USP) Alexandre Gustavo Melo Franco Bahia Doutor e mestre pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) e do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais de Belo Horizonte (IBMEC-BH) Advogado Ana Cândida Menezes Marcato Mestre pela Universidade de São Paulo (USP) Especialista Advogada Ana Carolina Aguiar Beneti Especialista Advogada André de Albuquerque Cavalcanti Abbud Doutor pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre em Direito pela Harvard Law School (EUA-2008) e USP Professor André Almeida Garcia Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) Advogado André Luís Monteiro Doutor e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Advogado André Luiz Bäuml Tesser Doutorando e mestre pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) Professor da Faculdade de Direito da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP) Currículo dos autores André Pagani de Souza Doutor e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Especialista Professor da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie Advogado André Vasconcelos Roque Doutor e mestre pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) Professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Uni- versidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Advogado Antonio Adonias Aguiar Bastos Doutor e mestre pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) Especialista Professor da Faculdade de Direito da UFBA Antonio Carlos Marcato Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) Professor da Faculdade de Direito da USP Arystóbulo de Oliveira Freitas Pós-graduado em Direitos Difusos e Coletivos Advogado Augusto Tavares Rosa Marcacini Livre-docente, doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) Professor da Faculdade de Direito do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (UniFMU-SP) Advogado Bruno Garcia Redondo Doutorando e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Professor da Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC- Rio), da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), da Universidade Federal Fluminense (UFF), do Complexo de Ensino Superior de Santa Catarina (Cesusc) e da Faculdade Baiana de Direito Advogado Carlos Alberto Carmona Doutor pela Universidade de São Paulo (USP) Professor da Faculdade de Direito da USP Advogado Carlos Augusto de Assis Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) Professor da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie Advogado Currículo dos autores Carlos Eduardo Stefen Elias Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP)Advogado Claudia Elisabete Schwerz Cahali Doutora e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Professora da Faculdade de Direito da PUC-SP Advogada Claudionor Benite Mestre pela Faculdade Estadual de Direito do Norte Pioneiro (Fundinopi) Professor da Fundinopi Advogado Clito Fornaciari Junior Mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Advogado Daniel Penteado de Castro Doutor, mestre e especialista pela Universidade de São Paulo (USP) Professor da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie Advogado Daniel Willian Granado Doutorando, mestre e especialista pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Advogado Daniela Monteiro Gabbay Doutora e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) Professora Debora Inês Kram Baumöhl Doutora e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) Advogada Denise Weiss de Paula Machado Mestre pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) Professora da Faculdade de Direito da UEL Diego Faleck Mestre (LL.M.) pela Harvard Law School e especialista pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Professor Dierle Nunes Doutor pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas)/Università degli Studi di Roma “La Sapienza” e mestre pela PUC-Minas Professor da Faculdade de Direito da PUC-Minas e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Advogado Currículo dos autores Eduardo Arruda Alvim Doutor e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Professor da PUC-SP e da Faculdade Autônoma de Direito (Fadisp) Eduardo Parente Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) Advogado Eduardo Talamini Livre-docente, doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) Professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Advogado Elias Marques de Medeiros Neto Doutor e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e especialista pelo Instituto Internacional de Ciências Sociais (IICS/CEU) Professor da Faculdade de Direito da Universidade de Marília (Unimar), da PUC-SP e da Univer- sidade Presbiteriana Mackenzie Advogado Estefânia Viveiros Doutoranda pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e mestre pela Univer- sidade Presbiteriana Mackenzie Professora da Faculdade de Direito do Centro de Ensino Unificado de Brasília (UniCEUB) Advogada Evaristo Aragão Santos Doutor pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e mestre pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) Advogado Fabiano Carvalho Especialista pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Professor do Centro Universitário Moura Lacerda de Ribeirão Preto Advogado Fabio Peixinho Gomes Corrêa Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre em Direito Norte-Americano (LL.M.) pela Regent University Professor Advogado Fabrizzio Mateucci Vicente Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) Professor do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (UniFMU) e da Uni- versidade Mogi das Cruzes Advogado Currículo dos autores Felipe Scripes Wladeck Mestrando pela Universidade de São Paulo (USP) e especialista Professor Advogado Fernanda Tartuce Doutora e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) Professora da Faculdade Autônoma de Direito (Fadisp) Advogada Fernando Fontoura da Silva Cais Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) Advogado Flávia Hellmeister Clito Fornaciari Dórea Doutora e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) Advogada Flávia Moraes Barros Fabre Doutoranda e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e especialista pela Escola Superior do Ministério Público de São Paulo (ESMPSP) Procuradora do Município de São Paulo Flávia Pereira Ribeiro Doutora e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Advogada Flávio Cheim Jorge Doutor e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) Advogado Flávio Luiz Yarshell Livre-docente, doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) Advogado Francisco José Cahali Doutor e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Professor da Faculdade de Direito da PUC-SP Frederico Fontoura da Silva Cais Mestre pela Universidade de São Paulo (USP) Professor na Faculdade das Américas (FAM) Advogado Gelson Amaro de Souza Doutor pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Professor da Faculdade de Direito da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP – Campus de Jacarezinho) Advogado Currículo dos autores Gláucia Mara Coelho Doutora e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) e especialista pela Pontifícia Universi- dade Católica de São Paulo (PUC-SP) e pela Fundação Getulio Vargas (FGV) Graciela Marins Doutora e mestre pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) Professora de Direito Processual Civil na Faculdade de Direito de Curitiba Advogada Guilherme Augusto Bittencourt Corrêa Mestre pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) Professor da Faculdade de Direito da Universidade Positivo (UP) Advogado Guilherme Cardoso Sanchez Mestre pela Universidade de São Paulo (USP) Advogado Guilherme Rizzo Amaral Doutor pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e mestre pela Pontifícia Uni- versidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) Professor da Faculdade da Serra Gaúcha (FSG) Advogado Gustavo Badaró Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) Professor da Faculdade de Direito da USP Advogado Heitor Vitor Mendonça Sica Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) Professor da Faculdade de Direito da USP Advogado Helena Coelho Gonçalves Doutora pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e mestre pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) Professora da Faculdade de Direito da PUC-PR Advogada Irineu Galeski Junior Doutor e mestre pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) Professor da Faculdade de Direito do Centro Universitário Curitiba (UniCuritiba) e da PUC-PR Advogado Ivan Aparecido Ruiz Pós-doutor pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDUL), doutor pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e mestre pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) Currículo dos autores Professor da Faculdade de Direito da Universidade Estadual de Maringá (UEM-PR) e do Centro Universitário de Maringá (Unicesumar) Advogado João Batista Lopes Doutor pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Professor da Faculdade de Direito da PUC-SP João Carlos Areosa Mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Advogado João Francisco Naves da Fonseca Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) Advogado João Paulo Hecker da Silva Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) Advogado Joaquim Felipe Spadoni Mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Advogado José Antonio Fichtner Mestre pela Universidade de Chicago Professor da Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC- RJ) Advogado José Roberto dos Santos Bedaque Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) Professor da Faculdade de Direito da USP Advogado José Rogério Cruz e Tucci Doutor pela Università di Roma e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) Professor e diretor da Faculdade de Direito da USP Advogado Juliana Vieira dos Santos Doutora e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) Advogada Kleber Cazzaro Doutor e mestre pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali) e especialistaProfessor da Faculdade de Direito da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) Advogado Currículo dos autores Leonardo Greco Doutor pela Universidade de São Paulo (USP) Professor aposentado da Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Ja- neiro (UFRJ) Advogado Leonardo José Ribeiro Coutinho Berardo Carneiro da Cunha Pós-doutorado pela Universidade de Lisboa, doutor pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e mestre pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Professor da Faculdade de Direito da UFPE Procurador do Estado de Pernambuco Letícia de Souza Baddauy Mestre pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) Professora da Faculdade de Direito da UEL Advogada Lia Carolina Batista Cintra Doutoranda em Direito Processual Civil e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) Advogada Lilian Patrus Marques Mestre pela Universidade de São Paulo (USP) e especialista pela Pontifícia Universidade Cató- lica de Minas Gerais (PUC-MG) Advogada Lionel Zaclis Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) e especialista pela Pontifícia Universida- de Católica de São Paulo (PUC-SP) Advogado Luis Eduardo Simardi Fernandes Mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Professor da Faculdade de Direito da PUC-SP e da Universidade Presbiteriana Mackenzie Advogado Luis Fernando Guerrero Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) Advogado Luis Guilherme Aidar Bondioli Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) Advogado Luiz Fernando C. Pereira Doutor e mestre pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) Professor Advogado Currículo dos autores Luiz Henrique Volpe Camargo Doutorando e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e especialista pela Universidade Católica Dom Bosco/Instituto Nacional de Pós-Graduação (UCDB/INPG) Advogado Luiz Périssé Duarte Junior Diplomado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) Advogado Luiz Rodrigues Wambier Doutor pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e mestre pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) Professor titular da Universidade Paranaense (Unipar) Advogado Manoel Caetano Ferreira Filho Mestre pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e especialista pela Università Degli Studi di Milano Professor da Faculdade de Direito da UFPR Advogado Marcel Leonardi Pós-doutorado na Berkeley Law, University of California, doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) Professor Marcelo Abelha Rodrigues Doutor e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) Advogado Marcelo Pacheco Machado Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) Professor da Faculdade de Direito de Vitória (FDV) Advogado Marcelo Truzzi Otero Doutor e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Professor das Faculdades Integradas Padre Albino (Fipa) e do Centro Universitário Unifafibe Advogado Marcelo Vieira Von Adamek Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) Advogado Marcos André Franco Montoro Doutor, mestre e especialista pela Universidade de São Paulo (USP) Professor Advogado Currículo dos autores Maria Lucia Lins Conceição Doutora e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Advogada Mateus Aimoré Carreteiro Mestre pela Universidade de São Paulo (USP) Advogado Mayara de Carvalho Doutoranda pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mestre pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e especialista pela Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (Uniderp) Professora Nathaly Campitelli Roque Pós-doutorado na Universidade Clássica de Lisboa, doutora e mestre pela Pontifícia Universida- de Católica de São Paulo (PUC-SP) Professora da Faculdade de Direito da PUC-SP Procuradora do Município de São Paulo Nelson Luiz Pinto Doutor e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Professor da Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), da Uni- versidade Cândido Mendes (Ucam) e da PUC-SP Octávio Fragata Martins de Barros Doutor e mestre pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) Professor Advogado Oreste Nestor Souza Laspro Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) Professor da Faculdade de Direito da USP Advogado Osmar Mendes Paixão Côrtes Doutor e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Advogado Patricia Miranda Pizzol Doutora e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Advogada Paula de Magalhães Chisté Especialista Advogada Paula Pessoa Pereira Doutoranda e mestre pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e especialista pela Universi- dade Federal da Bahia (UFBA) Currículo dos autores Paulo Eduardo D’Arce Pinheiro Doutor e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Professor Advogado Paulo Henrique Santos Lucon Pós-doutorando na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, doutor e mestre pela Uni- versidade de São Paulo (USP) Advogado Paulo Osternack Amaral Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) Professor Advogado Pedro Henrique Nogueira Doutor pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e mestre pela Universidade Federal de Ala- goas (Ufal) Professor da Faculdade de Direito da Ufal Advogado Pedro Silva Dinamarco Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) Professor da Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), da Universidade Presbiteriana Mackenzie e da Faculdade da Cidade (UniverCidade-RJ) Advogado Priscila Faricelli de Mendonça Mestre pela Universidade de São Paulo (USP) Advogada Priscila Kei Sato Doutora pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Advogada Rafael Knorr Lippmann Doutorando e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Professor da Faculdade de Direito da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP) Advogado Renata Polichuk Marques Mestre pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) Advogada Renato Santos Piccolomini de Azevedo Especialista pela Fundação Getulio Vargas (FGV-SP) Advogado Currículo dos autores Renato José Cury Mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Advogado Ricardo Alexandre da Silva Doutorando e mestre pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) Professor da Faculdade de Direito do Centro Universitário Curitiba (UniCuritiba), da Universi- dade da Região de Joinville (Univille), da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), da Faculdade de Ciências Sociais de Florianópolis (Cesusc) e das Faculdades Campo Real de Guarapuava Advogado Ricardo de Carvalho Aprigliano Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) e especialista pela Universidade de Flo- rença, Itália Professor da Faculdade de Direito da USP Advogado Rita de Cássia Corrêa de Vasconcelos Doutora pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e mestre pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) Professora da Faculdade de Direito da PUC-PR Advogada Roberto Eurico Schmidt Junior Doutor e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Advogado Rodolfo da Costa Manso Real Amadeo Doutor, mestre e especialista pela Universidade de São Paulo (USP) Professor Advogado Rodrigo Otávio Barioni Doutor e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Professor da Faculdade de Direito da PUC-SP Advogado Rodrigo Ramina de Lucca Doutorando e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) Professor Advogado Rodrigo Reis Mazzei Pós-doutorado na Universidade Federaldo Espírito Santo (Ufes), doutor pela Faculdade Autôno- ma de Direito (Fadisp), e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Professor da Faculdade de Direito da Ufes Advogado Currículo dos autores Rodrigo Xavier Leonardo Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) Professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Advogado Rogéria Dotti Doutoranda e mestre pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) Advogada Rogério Licastro Torres Mello Doutor e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Professor Advogado Rogerio Mollica Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) Advogado Ronaldo Eduardo Cramer Veiga Doutor e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Professor da Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC- Rio) Advogado Ronaldo Vasconcelos Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) Professor da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie Advogado Sandro Gilbert Martins Doutor e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Professor da Faculdade de Direito do Centro Universitário Curitiba (UniCuritiba) Advogado Sandro Marcelo Kozikoski Doutor e mestre pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) Professor da Faculdade de Direito da UFPR Advogado Sidnei Amendoeira Jr. Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) Professor Advogado Stela Marlene Schwerz Doutoranda e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Professora da Faculdade de Direito do Centro Universitário Curitiba (UniCuritiba) Advogada Currículo dos autores Teresa Arruda Alvim Wambier Livre-docente, doutora e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Professora da Faculdade de Direito da PUC-SP Advogada Thiago Ferreira Siqueira Mestre em Direito Processual Civil pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), doutor em Direito Processual Civil pela Universidade de São Paulo (USP) Professor de cursos de pós-graduação Thiago Marinho Nunes Doutor pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre pela Université de Paris II Advogado Tiago Figueiredo Gonçalves Doutor e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Professor da Faculdade de Direito da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) Advogado Umberto Bara Bresolin Doutorando e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) Professor Advogado Vera Cecilia Monteiro de Barros Doutoranda e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) e especialista pela Pontifícia Uni- versidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Professora Advogada Viviane Girardi Mestre pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) Advogada Vitor de Paula Ramos Mestre pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Professor da Faculdade de Direito da Universidade Internacional (Uninter) Advogado William Santos Ferreira Doutor e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Professor da Faculdade de Direito da PUC-SP Advogado Sumário SUMÁRIO PARTE GERAL LIVRO I DAS NORMAS PROCESSUAIS CIVIS TÍTULO ÚNICO DAS NORMAS FUNDAMENTAIS E DA APLICAÇÃO DAS NORMAS PROCESSUAIS Capítulo I - Das Normas Fundamentais do Processo Civil Arts. 1º a 12 - José Rogério Cruz e Tucci .................................................................................. 1 Capítulo II - Da Aplicação das Normas Processuais Arts. 13 a 15 - Dierle Nunes e Mayara de Carvalho ................................................................ 28 LIVRO II DA FUNÇÃO JURISDICIONAL TÍTULO I DA JURISDIÇÃO E DA AÇÃO Arts. 16 a 20 - Dierle Nunes e Mayara de Carvalho ................................................................ 33 TÍTULO II DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL E DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL Capítulo I - Dos Limites da Jurisdição Nacional Arts. 21 a 25 - Alexandre Freire .............................................................................................. 39 Capítulo II - Da Cooperação Internacional Seção I - Disposições Gerais Arts. 26 e 27 - André de Albuquerque Cavalcanti Abbud ........................................................ 42 Seção II - Do Auxílio Direto Arts. 28 a 34 - Octávio Fragata Martins de Barros .................................................................. 48 Seção III - Da Carta Rogatória Art. 35 - Vetado ....................................................................................................................... 56 Art. 36 - Kleber Cazzaro ......................................................................................................... 56 Seção IV - Disposições Comuns às Seções Anteriores Arts. 37 a 41 - Kleber Cazzaro .................................................................................................................58 TÍTULO III DA COMPETÊNCIA INTERNA Capítulo I - Da Competência Seção I - Disposições Gerais Arts. 42 a 53 - Paula Pessoa Pereira ........................................................................................ 62 Seção II - Da Modificação da Competência Arts. 54 a 63 - Felipe Scripes Wladeck ................................................................................... 85 Seção III - Da Incompetência Arts. 64 a 66 - Felipe Scripes Wladeck ..................................................................................116 Sumário Capítulo II - Da Cooperação Nacional Arts. 67 a 69 - Felipe Scripes Wladeck ..................................................................................126 LIVRO III DOS SUJEITOS DO PROCESSO TÍTULO I DAS PARTES E DOS PROCURADORES Capítulo I - Da Capacidade Processual Arts. 70 a 76 - Irineu Galeski Junior ......................................................................................129 Capítulo II - Dos Deveres das Partes e de seus Procuradores Seção I - Dos Deveres Arts. 77 e 78 - Ronaldo Vasconcelos ......................................................................................137 Seção II - Da Responsabilidade das Partes por Dano Processual Arts. 79 a 81 - Ronaldo Vasconcelos ......................................................................................142 Seção III - Das Despesas, dos Honorários Advocatícios e das Multas Arts. 82 a 84 - Luiz Henrique Volpe Camargo ........................................................................148 Arts. 85 a 87 - Renato José Cury ............................................................................................151 Arts. 88 a 97 - Luiz Henrique Volpe Camargo ........................................................................160 Seção IV - Da Gratuidade da Justiça Arts. 98 a 102 - Roberto Eurico Schmidt Junior .....................................................................166 Capítulo III - Dos Procuradores Arts. 103 a 107 - Estefânia Viveiros .......................................................................................181 Capítulo IV - Da Sucessão das Partes e dos Procuradores Arts. 108 a 112 - Arystóbulo de Oliveira Freitas ....................................................................188 TÍTULO II DO LITISCONSÓRCIO Arts. 113 a 118 - Marcelo Abelha Rodrigues e Thiago Ferreira Siqueira ................................195 TÍTULO III DA INTERVENÇÃO DE TERCEIROS Capítulo I - Da Assistência Seção I - Disposições Comuns Arts. 119 e 120 - Ronaldo Eduardo Cramer Veiga ..................................................................206 Seção II - Da Assistência Simples Arts. 121 a 123 - Ronaldo Eduardo Cramer Veiga ..................................................................208 Seção III - Da Assistência Litisconsorcial Art. 124 - Ronaldo Eduardo Cramer Veiga .............................................................................211Capítulo II - Da Denunciação da Lide Arts. 125 a 129 - Lia Carolina Batista Cintra .........................................................................213 Capítulo III - Do Chamamento ao Processo Arts. 130 a 132 - Lia Carolina Batista Cintra .........................................................................223 Sumário Capítulo IV - Do Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica Arts. 133 a 137 - André Pagani de Souza ...............................................................................227 Capítulo V - Do Amicus Curiae Art. 138 - Pedro Silva Dinamarco ..........................................................................................238 TÍTULO IV DO JUIZ E DOS AUXILIARES DA JUSTIÇA Capítulo I - Dos Poderes, dos Deveres e da Responsabilidade do Juiz Arts. 139 a 143 - Fabiano Carvalho ........................................................................................243 Capítulo II - Dos Impedimentos e da Suspeição Arts. 144 a 148 - Fabiano Carvalho ........................................................................................250 Capítulo III - Dos Auxiliares da Justiça Art. 149 - Luis Fernando Guerrero .........................................................................................262 Seção I - Do Escrivão, do Chefe de Secretaria e do Oficial de Justiça Arts. 150 a 155 - Luis Fernando Guerrero ..............................................................................265 Seção II - Do Perito Arts. 156 a 158 - Renata Polichuk Marques ...........................................................................274 Seção III - Do Depositário e do Administrador Arts. 159 a 161 - Renata Polichuk Marques ...........................................................................281 Seção IV - Do Intérprete e do Tradutor Arts. 162 a 164 - Renata Polichuk Marques ...........................................................................287 Seção V - Dos Conciliadores e Mediadores Judiciais Arts. 165 a 175 - Diego Faleck ...............................................................................................294 TÍTULO V DO MINISTÉRIO PÚBLICO Arts. 176 a 181 - Luis Guilherme Aidar Bondioli ...................................................................305 TÍTULO VI DA ADVOCACIA PÚBLICA Arts. 182 a 184 - Flávia Moraes Barros Fabre e Nathaly Campitelli Roque............................317 TÍTULO VII DA DEFENSORIA PÚBLICA Arts. 185 a 187 - Flávia Moraes Barros Fabre e Nathaly Campitelli Roque............................321 LIVRO IV DOS ATOS PROCESSUAIS TÍTULO I DA FORMA, DO TEMPO E DO LUGAR DOS ATOS PROCESSUAIS Sumário Capítulo I - Da Forma dos Atos Processuais Seção I - Dos Atos em Geral Arts. 188 a 192 - Fernando Fontoura da Silva Cais ................................................................328 Art. 190 - Marcelo Pacheco Machado ....................................................................................334 Seção II - Da Prática Eletrônica de Atos Processuais Arts. 193 a 199 - Marcel Leonardi e Guilherme Cardoso Sanchez .........................................347 Seção III - Dos Atos das Partes Arts. 200 a 202 - Fernando Fontoura da Silva Cais ................................................................357 Seção IV - Dos Pronunciamentos do Juiz Arts. 203 a 205 - Gláucia Mara Coelho ..................................................................................361 Seção V - Dos Atos do Escrivão ou do Chefe de Secretaria Arts. 206 a 211 - Gláucia Mara Coelho ..................................................................................366 Capítulo II - Do Tempo e do Lugar dos Atos Processuais Seção I - Do Tempo Arts. 212 a 216 - Denise Weiss de Paula Machado .................................................................370 Seção II - Do Lugar Art. 217 - Denise Weiss de Paula Machado ............................................................................381 Capítulo III - Dos Prazos Seção I - Disposições Gerais Arts. 218 a 232 - Pedro Henrique Nogueira............................................................................382 Seção II - Da Verificação dos Prazos e das Penalidades Arts. 233 a 235 - Pedro Henrique Nogueira............................................................................396 TÍTULO II DA COMUNICAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS Capítulo I - Disposições Gerais Arts. 236 e 237 - Carlos Augusto de Assis .............................................................................400 Capítulo II - Da Citação Arts. 238 a 248 - Carlos Augusto de Assis .............................................................................403 Arts. 249 a 259 - Marcelo Pacheco Machado .........................................................................426 Capítulo III - Das Cartas Arts. 260 a 268 - Helena Coelho Gonçalves ...........................................................................439 Capítulo IV - Das Intimações Arts. 269 a 275 - Flávia Hellmeister Clito Fornaciari Dórea ..................................................448 TÍTULO III DAS NULIDADES Arts. 276 a 283 - Fabrizzio Mateucci Vicente.........................................................................457 TÍTULO IV DA DISTRIBUIÇÃO E DO REGISTRO Arts. 284 a 290 - Luiz Périssé Duarte Junior ..........................................................................478 Sumário TÍTULO V DO VALOR DA CAUSA Arts. 291 a 293 - Luiz Périssé Duarte Junior ..........................................................................485 LIVRO V DA TUTELA PROVISÓRIA TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Arts. 294 a 299 - José Roberto dos Santos Bedaque ...............................................................493 TÍTULO II DA TUTELA DE URGÊNCIA Capítulo I - Disposições Gerais Arts. 300 a 302 - André Luiz Bäuml Tesser ............................................................................501 Capítulo II - Do Procedimento da Tutela Antecipada Requerida em Caráter Antecedente Arts. 303 e 304 - André Luiz Bäuml Tesser ............................................................................507 Capítulo III - Do Procedimento da Tutela Cautelar Requerida em Caráter Antecedente Arts. 305 a 310 - Rogéria Dotti ..............................................................................................511 TÍTULO III DA TUTELA DA EVIDÊNCIA Art. 311 - Rogéria Dotti .........................................................................................................521 LIVRO VI DA FORMAÇÃO, DA SUSPENSÃO E DA EXTINÇÃO DO PROCESSO TÍTULO I DA FORMAÇÃO DO PROCESSO Art. 312 - Adroaldo Furtado Fabricio .....................................................................................524 TÍTULO II DA SUSPENSÃO DO PROCESSO Arts. 313 a 315 - Adroaldo Furtado Fabricio ..........................................................................525 TÍTULO III DA EXTINÇÃO DO PROCESSO Arts. 316 e 317 - Adroaldo Furtado Fabricio ..........................................................................535 PARTE ESPECIAL LIVRO I DO PROCESSO DE CONHECIMENTO E DO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA TÍTULO I DO PROCEDIMENTO COMUM Capítulo I - Disposições Gerais Art. 318 - Daniela Monteiro Gabbay ......................................................................................536 Sumário Capítulo II - Da Petição Inicial Seção I - Dos Requisitos da Petição Inicial Arts. 319 a 321 - Daniela Monteiro Gabbay ...........................................................................537 Seção II - Do Pedido Arts. 322 a 329 - Daniela Monteiro Gabbay ...........................................................................541 Seção III - Do Indeferimento da Petição Inicial Arts. 330 e 331 - Daniela Monteiro Gabbay ...........................................................................547Capítulo III - Da Improcedência Liminar do Pedido Art. 332 - Oreste Nestor Souza Laspro ...................................................................................551 Capítulo IV - Da Conversão da Ação Individual em Ação Coletiva Art. 333 - Vetado ....................................................................................................................556 Capítulo V - Da Audiência de Conciliação ou de Mediação Art. 334 - Juliana Vieira dos Santos .......................................................................................557 Capítulo VI - Da Contestação Arts. 335 a 342 - Antonio Carlos Marcato ..............................................................................559 Capítulo VII - Da Reconvenção Art. 343 - Clito Fornaciari Junior ...........................................................................................575 Capítulo VIII - Da Revelia Arts. 344 a 346 - Eduardo Arruda Alvim e Daniel Willian Granado .......................................579 Capítulo IX - Das Providências Preliminares e do Saneamento Art. 347 - Eduardo Arruda Alvim e Daniel Willian Granado ..................................................582 Seção I - Da Não Incidência dos Efeitos da Revelia Arts. 348 e 349 - Eduardo Arruda Alvim e Daniel Willian Granado .......................................583 Seção II - Do Fato Impeditivo, Modificativo ou Extintivo do Direito do Autor Art. 350 - Eduardo Arruda Alvim e Daniel Willian Granado ..................................................583 Seção III - Das Alegações do Réu Arts. 351 a 353 - Eduardo Arruda Alvim e Daniel Willian Granado .......................................584 Capítulo X - Do Julgamento Conforme o Estado do Processo Seção I - Da Extinção do Processo Art. 354 - Paulo Henrique Santos Lucon ................................................................................586 Seção II - Do Julgamento Antecipado do Mérito Art. 355 - Paulo Henrique Santos Lucon ................................................................................587 Seção III - Do Julgamento Antecipado Parcial do Mérito Art. 356 - Paulo Henrique Santos Lucon ................................................................................590 Seção IV - Do Saneamento e da Organização do Processo Art. 357 - Paulo Henrique Santos Lucon ................................................................................592 Sumário Capítulo XI - Da Audiência de Instrução e Julgamento Arts. 358 a 368 - Daniel Penteado de Castro ..........................................................................597 Capítulo XII - Das Provas Seção I - Disposições Gerais Arts. 369 a 380 - Vitor de Paula Ramos .................................................................................606 Seção II - Da Produção Antecipada da Prova Arts. 381 a 383 - Graciela Marins ..........................................................................................614 Seção III - Da Ata Notarial Art. 384 - Graciela Marins .....................................................................................................620 Seção IV - Do Depoimento Pessoal Arts. 385 a 388 - Graciela Marins ..........................................................................................621 Seção V - Da Confissão Arts. 389 a 395 - Graciela Marins ..........................................................................................625 Seção VI - Da Exibição de Documento ou Coisa Arts. 396 a 404 - Marcos André Franco Montoro ...................................................................631 Seção VII - Da Prova Documental Subseção I - Da Força Probante dos Documentos Arts. 405 a 416 - Paulo Osternack Amaral .............................................................................666 Arts. 417 a 429 - André Almeida Garcia ................................................................................680 Subseção II - Da Arguição de Falsidade Arts. 430 a 433 - João Paulo Hecker da Silva .........................................................................690 Subseção III - Da Produção da Prova Documental Arts. 434 a 438 - João Paulo Hecker da Silva .........................................................................697 Seção VIII - Dos Documentos Eletrônicos Arts. 439 a 441 - João Paulo Hecker da Silva .........................................................................709 Seção IX - Da Prova Testemunhal Subseção I - Da Admissibilidade e do Valor da Prova Testemunhal Arts. 442 a 449 - Gustavo Badaró ..........................................................................................715 Subseção II - Da Produção da Prova Testemunhal Arts. 450 a 463 - João Batista Lopes ......................................................................................730 Seção X - Da Prova Pericial Arts. 464 a 480 - William Santos Ferreira ..............................................................................741 Seção XI - Da Inspeção Judicial Arts. 481 a 484 - Ivan Aparecido Ruiz ...................................................................................769 Capítulo XIII - Da Sentença e da Coisa Julgada Seção I - Disposições Gerais Arts. 485 a 488 - Leonardo Greco ..........................................................................................777 Seção II - Dos Elementos e dos Efeitos da Sentença Arts. 489 a 495 - Maria Lucia Lins Conceição .......................................................................787 Sumário Seção III - Da Remessa Necessária Art. 496 - Maria Lucia Lins Conceição ..................................................................................799 Seção IV - Do Julgamento das Ações Relativas às Prestações de Fazer, de Não Fazer e de Entregar Coisa Arts. 497 a 501 - Guilherme Rizzo Amaral ............................................................................804 Seção V - Da Coisa Julgada Arts. 502 a 508 - Eduardo Talamini ........................................................................................809 Capítulo XIV - Da Liquidação de Sentença Arts. 509 a 512 - Luiz Rodrigues Wambier ............................................................................830 TÍTULO II DO CUMPRIMENTO DA SENTENÇA Capítulo I - Disposições Gerais Arts. 513 a 519 - Sandro Gilbert Martins ...............................................................................835 Capítulo II - Do Cumprimento Provisório da Sentença que Reconhece a Exigibilidade de Obrigação de Pagar Quantia Certa Arts. 520 a 522 - Paulo Eduardo D’Arce Pinheiro ..................................................................854 Capítulo III - Do Cumprimento Definitivo da Sentença que Reconhece a Exigibilidade de Obrigação de Pagar Quantia Certa Arts. 523 a 527 - Flávia Pereira Ribeiro .................................................................................863 Capítulo IV - Do Cumprimento de Sentença que Reconheça a Exigibilidade de Obrigação de Prestar Alimentos Arts. 528 a 533 - Guilherme Augusto Bittencourt Corrêa .......................................................877 Capítulo V - Do Cumprimento de Sentença que Reconheça a Exigibilidade de Obrigação de Pagar Quantia Certa pela Fazenda Pública Arts. 534 e 535 - Leonardo José Ribeiro Coutinho Berardo Carneiro da Cunha .....................887 Capítulo VI - Do Cumprimento de Sentença que Reconheça a Exigibilidade de Obrigação de Fazer, de Não Fazer ou de Entregar Coisa Seção I - Do Cumprimento de Sentença que Reconheça a Exigibilidade de Obrigação de Fazer ou de Não Fazer Arts. 536 e 537 - Joaquim Felipe Spadoni ..............................................................................896 Seção II - Do Cumprimento de Sentença que Reconheça a Exigibilidade de Obrigação de Entregar Coisa Art. 538 - Joaquim Felipe Spadoni.........................................................................................903 TÍTULO III DOS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS Capítulo I - Da Ação de Consignação em Pagamento Arts. 539 a 549 - Priscila Kei Sato .........................................................................................905 Capítulo II - Da Ação de Exigir Contas Arts. 550 a 553 - Lionel Zaclis ...............................................................................................917 Sumário Capítulo III - Das Ações Possessórias Seção I - Disposições Gerais Arts. 554 a 559 - Rodrigo Xavier Leonardo ...........................................................................922 Seção II - Da Manutenção e da Reintegração de Posse Arts. 560 a 566 - Rodrigo Xavier Leonardo ...........................................................................932 Seção III - Do Interdito Proibitório Arts. 567 e 568 - Rodrigo Xavier Leonardo ...........................................................................938 Capítulo IV - Da Ação de Divisão e da Demarcação de Terras Particulares Seção I - Disposições Gerais Arts. 569 a 573 - Rodrigo Reis Mazzei e Tiago Figueiredo Gonçalves ...................................940 Seção II - Da Demarcação Arts. 574 a 587- Rodrigo Reis Mazzei e Tiago Figueiredo Gonçalves ....................................945 Seção III - Da Divisão Arts. 588 a 598 - Mateus Aimoré Carreteiro ...........................................................................954 Capítulo V - Da Ação de Dissolução Parcial de Sociedade Arts. 599 a 609 - Luiz Fernando C. Pereira ............................................................................963 Capítulo VI - Do Inventário e da Partilha Seção I - Disposições Gerais Arts. 610 a 614 - Francisco José Cahali e Renato Santos Piccolomini de Azevedo .................978 Seção II - Da Legitimidade para Requerer o Inventário Arts. 615 e 616 - Francisco José Cahali e Renato Santos Piccolomini de Azevedo .................990 Seção III - Do Inventariante e das Primeiras Declarações Arts. 617 a 625 - Francisco José Cahali e Renato Santos Piccolomini de Azevedo .................993 Seção IV - Das Citações e das Impugnações Arts. 626 a 629 - Rafael Knorr Lippmann ............................................................................1009 Seção V - Da Avaliação e do Cálculo do Imposto Arts. 630 a 638 - Rafael Knorr Lippmann ............................................................................1013 Seção VI - Das Colações Arts. 639 a 641 - Claudia Elisabete Schwerz Cahali .............................................................1019 Seção VII - Do Pagamento das Dívidas Arts. 642 a 646 - Claudia Elisabete Schwerz Cahali .............................................................1022 Seção VIII - Da Partilha Arts. 647 a 658 - Umberto Bara Bresolin .............................................................................1026 Seção IX - Do Arrolamento Arts. 659 a 667 - Rodrigo Ramina de Lucca .........................................................................1040 Seção X - Disposições Comuns a Todas as Seções Arts. 668 a 673 - Rodrigo Ramina de Lucca .........................................................................1048 Sumário Capítulo VII - Dos Embargos de Terceiro Arts. 674 a 681 - Rodolfo da Costa Manso Real Amadeo .....................................................1058 Capítulo VIII - Da Oposição Arts. 682 a 686 - Rodrigo Otávio Barioni ............................................................................1075 Capítulo IX - Da Habilitação Arts. 687 a 692 - Rodrigo Otávio Barioni ............................................................................1084 Capítulo X - Das Ações de Família Arts. 693 a 699 - Rita de Cássia Corrêa de Vasconcelos ......................................................1092 Capítulo XI - Da Ação Monitória Arts. 700 a 702 - Carlos Eduardo Stefen Elias .....................................................................1098 Capítulo XII - Da Homologação do Penhor Legal Arts. 703 a 706 - Elias Marques de Medeiros Neto ..............................................................1107 Capítulo XIII - Da Regulação de Avaria Grossa Arts. 707 a 711 - Elias Marques de Medeiros Neto .............................................................. 1110 Capítulo XIV - Da Restauração de Autos Arts. 712 a 718 - Priscila Faricelli de Mendonça .................................................................. 1116 Capítulo XV - Dos Procedimentos de Jurisdição Voluntária Seção I - Disposições Gerais Arts. 719 a 725 - Eduardo Parente ........................................................................................1122 Seção II - Da Notificação e da Interpelação Arts. 726 a 729 - Eduardo Parente ........................................................................................1128 Seção III - Da Alienação Judicial Art. 730 - Eduardo Parente ...................................................................................................1131 Seção IV - Do Divórcio e da Separação Consensuais, da Extinção Consensual de União Estável e da Alteração do Regime de Bens do Matrimônio Arts. 731 a 734 - Marcelo Truzzi Otero ................................................................................1133 Seção V - Dos Testamentos e dos Codicilos Arts. 735 a 737 - Osmar Mendes Paixão Côrtes ...................................................................1143 Seção VI - Da Herança Jacente Arts. 738 a 743 - Osmar Mendes Paixão Côrtes ...................................................................1146 Seção VII - Dos Bens dos Ausentes Arts. 744 e 745 - Osmar Mendes Paixão Côrtes ...................................................................1151 Seção VIII - Das Coisas Vagas Art. 746 - Osmar Mendes Paixão Côrtes ..............................................................................1153 Seção IX - Da Interdição Arts. 747 a 758 - Viviane Girardi .........................................................................................1155 Seção X - Disposições Comuns à Tutela e à Curatela Arts. 759 a 763 - Viviane Girardi .........................................................................................1170 Sumário Seção XI - Da Organização e da Fiscalização das Fundações Arts. 764 e 765 - Rogerio Mollica ........................................................................................1175 Seção XII - Da Ratificação dos Protestos Marítimos e dos Processos Testemunháveis Formados a Bordo Arts. 766 a 770 - Rogerio Mollica ........................................................................................1176 LIVRO II DO PROCESSO DE EXECUÇÃO TÍTULO I DA EXECUÇÃO EM GERAL Capítulo I - Disposições Gerais Arts. 771 a 777 - Carlos Alberto Carmona ...........................................................................1181 Capítulo II - Das Partes Arts. 778 a 780 - Carlos Alberto Carmona ...........................................................................1194 Capítulo III - Da Competência Arts. 781 e 782 - Carlos Alberto Carmona ...........................................................................1200 Capítulo IV - Dos Requisitos Necessários para Realizar Qualquer Execução Seção I - Do Título Executivo Arts. 783 a 785 - Gelson Amaro de Souza ............................................................................1205 Seção II - Da Exigibilidade da Obrigação Arts. 786 a 788 - Gelson Amaro de Souza ............................................................................1211 Capítulo V - Da Responsabilidade Patrimonial Arts. 789 a 796 - Gelson Amaro de Souza ............................................................................1213 TÍTULO II DAS DIVERSAS ESPÉCIESDE EXECUÇÃO Capítulo I - Disposições Gerais Arts. 797 a 801 - Stela Marlene Schwerz .............................................................................1241 Arts. 802 a 805 - Claudionor Benite .....................................................................................1252 Capítulo II - Da Execução para a Entrega de Coisa Seção I - Da Entrega de Coisa Certa Arts. 806 a 810 - Letícia de Souza Baddauy .........................................................................1259 Seção II - Da Entrega de Coisa Incerta Arts. 811 a 813 - Letícia de Souza Baddauy .........................................................................1268 Capítulo III - Da Execução das Obrigações de Fazer ou de Não Fazer Seção I - Disposições Comuns Art. 814 - Letícia de Souza Baddauy ....................................................................................1272 Seção II - Da Obrigação de Fazer Arts. 815 a 821 - Flávio Luiz Yarshell ..................................................................................1274 Seção III - Da Obrigação de Não Fazer Arts. 822 e 823 - Flávio Luiz Yarshell ..................................................................................1283 Sumário Capítulo IV - Da Execução por Quantia Certa Seção I - Disposições Gerais Arts. 824 a 826 - Evaristo Aragão Santos .............................................................................1285 Seção II - Da Citação do Devedor e do Arresto Arts. 827 a 830 - Evaristo Aragão Santos .............................................................................1287 Seção III - Da Penhora, do Depósito e da Avaliação Subseção I - Do Objeto da Penhora Arts. 831 a 836 - Evaristo Aragão Santos .............................................................................1291 Subseção II - Da Documentação da Penhora, de seu Registro e do Depósito Arts. 837 a 844 - José Antonio Fichtner e André Luís Monteiro ...........................................1301 Subseção III - Do Lugar de Realização da Penhora Arts. 845 e 846 - José Antonio Fichtner e André Luís Monteiro ...........................................1314 Subseção IV - Das Modificações da Penhora Arts. 847 a 853 - Bruno Garcia Redondo .............................................................................1317 Subseção V - Da Penhora de Dinheiro em Depósito ou em Aplicação Financeira Art. 854 - Bruno Garcia Redondo ........................................................................................1323 Subseção VI - Da Penhora de Créditos Arts. 855 a 860 - Ana Carolina Aguiar Beneti ......................................................................1327 Subseção VII - Da Penhora das Quotas ou das Ações de Sociedades Personificadas Art. 861 - Ana Carolina Aguiar Beneti .................................................................................1332 Subseção VIII - Da Penhora de Empresa, de Outros Estabelecimentos e de Semoventes Arts. 862 a 865 - Ana Carolina Aguiar Beneti ......................................................................1335 Subseção IX - Da Penhora de Percentual de Faturamento de Empresa Art. 866 - Marcelo Vieira Von Adamek ................................................................................1340 Subseção X - Da Penhora de Frutos e Rendimentos de Coisa Móvel ou Imóvel Arts. 867 a 869 - Marcelo Vieira Von Adamek .....................................................................1346 Subseção XI - Da Avaliação Arts. 870 a 875 - Debora Inês Kram Baumöhl .....................................................................1350 Seção IV - Da Expropriação de Bens Subseção I - Da Adjudicação Arts. 876 a 878 - Debora Inês Kram Baumöhl .....................................................................1356 Subseção II - Da Alienação Arts. 879 a 892 - André Vasconcelos Roque .........................................................................1364 Arts. 893 a 903 - Frederico Fontoura da Silva Cais ..............................................................1383 Seção V - Da Satisfação do Crédito Arts. 904 a 909 - Fabio Peixinho Gomes Corrêa ..................................................................1394 Capítulo V - Da Execução contra a Fazenda Pública Art. 910 - Leonardo José Ribeiro Coutinho Berardo Carneiro da Cunha ..............................1403 Sumário Capítulo VI - Da Execução de Alimentos Arts. 911 a 913 - Fernanda Tartuce .......................................................................................1408 TÍTULO III DOS EMBARGOS À EXECUÇÃO Arts. 914 a 920 - Antonio Adonias Aguiar Bastos ................................................................1415 TÍTULO IV DA SUSPENSÃO E DA EXTINÇÃO DO PROCESSO DE EXECUÇÃO Capítulo I - Da Suspensão do Processo de Execução Arts. 921 a 923 - Sidnei Amendoeira Jr. ...............................................................................1440 Capítulo II - Da Extinção do Processo de Execução Arts. 924 e 925 - Sidnei Amendoeira Jr. ...............................................................................1446 LIVRO III DOS PROCESSOS NOS TRIBUNAIS E DOS MEIOS DE IMPUGNAÇÃO DAS DECISÕES JUDICIAIS TÍTULO I DA ORDEM DOS PROCESSOS E DOS PROCESSOS DE COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DOS TRIBUNAIS Capítulo I - Disposições Gerais Arts. 926 a 928 - Luis Eduardo Simardi Fernandes ..............................................................1449 Capítulo II - Da Ordem dos Processos no Tribunal Arts. 929 a 946 - Augusto Tavares Rosa Marcacini ..............................................................1456 Capítulo III - Do Incidente de Assunção de Competência Art. 947 - Ricardo Alexandre da Silva..................................................................................1477 Capítulo IV - Do Incidente de Arguição de Inconstitucionalidade Arts. 948 a 950 - Ricardo Alexandre da Silva.......................................................................1479 Capítulo V - Do Conflito de Competência Arts. 951 a 959 - Ana Cândida Menezes Marcato .................................................................1487 Capítulo VI - Da Homologação de Decisão Estrangeira e da Concessão do Exequatur à Carta Rogatória Arts. 960 a 965 - Vera Cecilia Monteiro de Barros e Paula de Magalhães Chisté .................1505 Capítulo VII - Da Ação Rescisória Arts. 966 a 975 - Thiago Marinho Nunes .............................................................................1515 Capítulo VIII - Do Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas Arts. 976 a 987 - Alexandre Gustavo Melo Franco Bahia .....................................................1526 Capítulo IX - Da Reclamação Arts. 988 a 993 - Rogério Licastro Torres Mello ..................................................................1535 TÍTULO II DOS RECURSOS Capítulo I - Disposições Gerais Arts. 994 a 1.008 - Ricardo de Carvalho Aprigliano .............................................................1540 Sumário Capítulo II - Da Apelação Arts. 1.009 a 1.014 - Manoel Caetano Ferreira Filho............................................................1565 Capítulo III - Do Agravo de Instrumento Arts. 1.015 a 1.020 - Sandro Marcelo Kozikoski ..................................................................1582 Capítulo IV - Do Agravo Interno Art. 1.021 - Sandro Marcelo Kozikoski ................................................................................1592 Capítulo V - Dos Embargos de Declaração Arts. 1.022 a 1.026 - Teresa Arruda Alvim Wambier ............................................................1595 Capítulo VI - Dos Recursos para o Supremo Tribunal Federal e para o Superior Tribunal de Justiça Seção I - Do Recurso Ordinário Arts. 1.027 e 1.028 - Nelson Luiz Pinto ...............................................................................1606Seção II - Do Recurso Extraordinário e do Recurso Especial Subseção I - Disposições Gerais Arts. 1.029 a 1.035 - Heitor Vitor Mendonça Sica ................................................................1612 Subseção II - Do Julgamento dos Recursos Extraordinário e Especial Repetitivos Arts. 1.036 a 1.041 - Flávio Cheim Jorge .............................................................................1628 Seção III - Do Agravo em Recurso Especial e em Recurso Extraordinário Art. 1.042 - Patricia Miranda Pizzol .....................................................................................1648 Seção IV - Dos Embargos de Divergência Arts. 1.043 e 1.044 - João Francisco Naves da Fonseca .......................................................1653 LIVRO COMPLEMENTAR DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Arts. 1.045 a 1.053 - João Carlos Areosa .............................................................................1658 Arts. 1.054 a 1.072 - Lilian Patrus Marques .........................................................................1667 1 José Rogério Cruz e Tucci Art. 1º - O processo civil será ordenado, disciplinado e interpretado conforme os valores e as normas fundamentais estabelecidos na Constituição da República Federativa do Brasil, observando-se as disposições deste Código. Autor José Rogério Cruz e Tucci I. Aspectos gerais As normas de direito material, como, v.g., aquelas contidas no CC, regem as relações jurídi- cas entre os cidadãos. A locação de um imóvel, por exemplo, celebrada entre o proprietário e o inquilino, inicia-se, pode ser prorrogada e se encerra normalmente. E isso ocorre com a grande maioria dos negócios. Todavia, em algumas situações, o comportamento de uma das partes não é aquele esperado, ou mesmo, alguém pode praticar um ato danoso a outrem. Surge então um litígio entre tais sujeitos de direito, que não pode, em regra, ser solucionado pelas próprias mãos, vale dizer, pela autotutela. Assim, não se chegando a uma composição amigável, a qual é sempre recomendável, aquele que se sentiu lesado poderá ir a juízo em busca de uma decisão judicial que reconheça o seu direito. Da autonomia da ação judicial em relação ao direito material decorre a singularidade do direi- to processual civil no cotejo com os outros ramos da ciência jurídica. II. Significado da expressão “processo civil” “Processo civil” é expressão polissêmica. Comumente, na linguagem da praxe forense, signi- fica toda demanda judicial que tenha por objeto matéria não penal, trabalhista ou eleitoral. Nesse sentido, é muito frequente o emprego da expressão na chamada de ementas de acórdãos proferi- dos em causas de Direito de Família, de Direito Tributário, de Direito Administrativo, etc. Con- fira-se, por exemplo: “Processo Civil. Direito de Família. Recurso Especial. Não configuração de violação ao art. 535 do CPC. Execução de obrigação alimentar [...]” (STJ, 4ª Turma, REsp nº 1.332.808-SC, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, m.v., j. 18/12/2014, DJe de 24/2/2015); “Processo Civil. Embargos à Execução Fiscal. Inexistência de violação do art. 535 do CPC. Citação por edi- tal [...]” (STJ, 2ª Turma, AgRg no Agravo em REsp nº 649.835-RS, Rel. Min. Humberto Martins, v.u., j. 19/3/2015, DJe de 25/3/2015); “Processo Civil. Administrativo. Licitações e Contratos. Atribuição de efeito suspensivo a recurso especial [...]” (STJ, 2ª Turma, MC nº 23.812-RS, Rel. Min. Humberto Martins, v.u., j. 19/3/2015, DJe de 25/3/2015). Sob a perspectiva técnica, a locução “processo civil” designa o instrumento pelo qual os cida- dãos podem pleitear a tutela de seus direitos perante órgão estatal dotado de jurisdição. Os atos que se desenrolam no âmbito do respectivo procedimento, pelas partes e pelo Estado-juiz, são basicamente disciplinados pelo CPC. Segundo a natureza da prestação jurisdicional requerida, o processo civil pode ser de conhecimento (cuja finalidade é reconhecer um direito); de execução (que visa à satisfação de um direito já reconhecido); e cautelar (que tem por escopo assegurar a efetividade de futura decisão (geralmente) condenatória). 2 José Rogério Cruz e Tucci III. Devido processo legal e processo civil Os atos processuais devem ser regidos, realizados e interpretados em estrita simetria com os princípios que asseguram aos litigantes o devido processo legal, contemplados na CF/1988, especialmente em seu art. 5º. Assinale-se que a CF em vigor, lei suprema que é, situa-se no ponto culminante da hierarquia das fontes do Direito, contendo os fundamentos institucionais e políticos de toda a legislação ordinária. Em seus textos repousam numerosas regras e institutos atinentes ao processo, qualquer que seja a sua natureza. Ademais, ao lado de seu perfil técnico, deslocado para a vertente constitucional, o Direito Processual vem moldado por duas diferentes exigências: precisão formal e justiça substancial. E nesse conflito dialético entre exigências con- trapostas, não obstante dignas de proteção, são inseridas as garantias constitucionais do processo nas Cartas Constitucionais dos Estados democráticos modernos. Destacada página da história da liberdade, a garantia constitucional do devido processo legal deve ser uma realidade em todo o desenrolar do processo judicial, arbitral ou administrativo, de sorte que ninguém seja privado de seus direitos, a não ser que no procedimento em que este se materializa se constatem todas as formalidades e exigências em lei previstas. Por outras palavras, impõe-se assegurar a todos os membros da coletividade um processo que se desenrole publica- mente perante uma autoridade competente, com igual tratamento dos sujeitos parciais, para que possam defender os seus direitos em contraditório, com todos os meios inerentes e motivando-se os respectivos provimentos; tudo dentro de um lapso temporal razoável. Como pressuposto de um processo civil revestido de todas estas prerrogativas, é imprescin- dível que os titulares de direitos ameaçados ou violados possam submeter as suas respectivas pretensões à apreciação no âmbito de um procedimento no qual lhes sejam asseguradas tais ga- rantias, com absoluta paridade de armas. Art. 2º - O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei. I. Iniciativa da parte A função exercida pelos órgãos do Poder Judiciário é precipuamente caracterizada pela ina- tuação, afigurando-se, pois, pelo denominado princípio da demanda, sempre imprescindível a provocação do Estado, a fim de que este, substituindo a atuação dos interessados, possa, de modo imparcial, declarar o direito, satisfazer o direito declarado ou, ainda, assegurar o direito cuja declaração é invocada. O juiz não detém o poder de iniciar o processo (ne procedat iudex ex officio), ficando sempre na dependência da vontade do autor (nemo iudex sine actore). Tal dispositivo encontra-se previsto no art. 262 do CPC/1973. Igualmente, o juiz deve conformar-se ao que foi pedido, sendo-lhe defeso conhecer de matéria estranha à demanda e à contestação. Com a ação da parte, fundada no exercício do direito à jurisdição, ativando os órgãos estatais, detentores da função judicante, na busca de tutela jurisdicional, irrompe também o monopólio de disposição, reconhecido ao demandante. Com efeito, tal concepção, vigente na generalidade dos ordenamentos processuais democrá- ticos, exprime a supremacia do litigante para instaurar o processo, determinar-lhe o objeto e, ainda, dispensar a proteção jurisdicional pleiteada. Mesmo que indisponível o direito subjetivo Art. 2º 3 José Rogério Cruz e Tucci material, ainda continua imperando a regra da inércia da jurisdição, tendo o interessado o domí- nio da demanda. A despeito de o Estado ter interesse direto ou indireto no respectivo litígio, nem por isso se outorga poder de iniciativaao juiz. Isso tudo significa que o litigante tem full control sobre o seu direito material e, outrossim, bem revela o poder da parte de livre escolha para o exercício ou não exercício desta prerrogati- va; o juiz, por outro lado, nos limites da lei, detém poderes de direção material do processo e de iniciativa probatória, simplesmente porque deve estar comprometido com a solução mais justa possível da controvérsia. II. Impulso oficial Depois de ajuizada a demanda cabe ao juiz determinar a realização dos atos processuais, de- vendo evitar, tanto quanto possível, as chamadas “etapas mortas” do processo, ou seja, a demora injustificada na efetivação de atividades que incumbem às partes ou mesmo aos auxiliares da justiça. É comum, nesse particular, o atraso na devolução de carta precatória ou na conclusão da perícia, sem que o juiz tome qualquer providência para acelerar a marcha do processo. Ressalte-se, por outro lado, que, uma vez iniciado o processo, a inércia da parte pode acarretar desde a preclusão até a extinção do processo (cf. CPC/2015, arts. 209, § 2º, e 485, incisos II e III). A literatura processual se preocupou no passado e ainda hoje debate a opção do legislador pela ampliação dos poderes do juiz, seja no que se refere à produção da prova, seja no que concerne à direção do processo. É certo que a concepção de um juiz proativo não implica, tout court, a instituição de um processo necessariamente autoritário. Com efeito, hoje, a dilatação dos poderes judiciais de direção e de instrução deve ser sempre equacionada com as garantias constitucionais do processo (“legalidade”), a permitir que as partes possam participar – cooperando com o juiz, em constante contraditório – de todos os rumos que o procedimento venha a trilhar, por força de decisão judicial, incluindo-se, aí, por óbvio, toda atividade relacionada à produção da prova (consulte-se, à guisa de exemplo, o art. 6º do CPC/2015, com a seguinte redação: “Todos os su- jeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva”). De tal modo, ampliando-se embora os poderes do juiz na direção do processo, o legislador deve condicionar o exercício destes à conformação com as normas processuais, o que redunda na negação da discricionariedade, que caracteriza o papel do juiz autoritário. A tese no sentido de que a inatividade do juiz se justifica pelo caráter privado do objeto dis- cutido no processo civil encontra-se completamente ultrapassada, diante de uma perspectiva publicista ou social do processo, que o concebe como instrumento necessário para o exercício da função jurisdicional do Estado. Mesmo que o cerne dos litígios eclodidos no âmbito do processo civil tenha geralmente natureza privada ou disponível, dúvida não há de que o modo de o pro- cesso desenvolver-se é governado pelo Estado-juiz, único titular da função jurisdicional, que se serve do processo como instrumento para garantir a efetividade do ordenamento jurídico. Ademais, cumpre salientar que a atividade probatória ex officio vem contemplada na grande maioria das legislações processuais do mundo ocidental, como importante regra técnica, quando reputado necessário o seu emprego, de complementação da produção da prova, em prol da ade- quada solução do litígio. Frise-se, por outro lado, que a denominada tutela de âmbito coletivo apresenta uma ruptura à tradicional simetria entre o titular do direito material e o legitimado a ingressar em juízo. De Art. 2º 4 José Rogério Cruz e Tucci idêntico modo, o processo coletivo supera aquela percepção herdada da Idade Média, coroada no Direito alemão, de que o processo era instituto exclusivo das partes (Sache dei Parten), no qual o juiz, inerte, ficava observando o duelo judiciário entre os litigantes, com poderes instrutórios mí- nimos, limitando-se tão somente a proferir uma sentença em consonância com o que havia ficado provado nos autos. Essa visão individualista que marcou o Direito Civil e o Direito Processual Civil no século XIX, obviamente, influenciou a legislação do século XX. Em época mais recente, suplantada essa ideologia, pode-se alvitrar um processo com escopos sociais bem mais nítidos, um processo de conotação mais pública do que privada. Em nosso atual Direito Positivo, no contexto da denominada tutela jurisdicional das liberdades, o microssistema formado, em particular, pelas leis que regulamentam a ação popular (Lei nº 4.717/1965), a ação civil pública (Lei nº 7.347/1985), a ação de improbidade administrativa (Lei nº 8.429/1992) e as ações para proteção dos consumidores (Lei nº 8.078/1990) e dos investidores do mercado de capitais (Lei nº 7.913/1989), que interage com a legislação processual codificada, mantém com esta estrito relacionamento no que se refere ao procedimento e às peculiaridades processuais. Conclui-se, pois, que a atual concepção de “processo justo” não admite qualquer resquício de discricionariedade judicial, até porque, longe de ser simplesmente la bouche de la loi, o juiz proativo de época moderna deve estar determinado a se nortear pelas garantias, asseguradas aos litigantes, do devido processo legal. III. Exceções previstas em lei Observe-se que, excepcionalmente, em determinadas situações, a legislação processual in- veste o juiz da atribuição de proceder de ofício. Contudo, o CPC/2015 diminuiu o âmbito desta prerrogativa, reduzindo-a à arrecadação judicial dos bens vagos (art. 738) e daqueles da herança jacente (art. 744). Não há mais previsão de o inventário ser instaurado por determinação judicial, como ocorria sob a égide do CPC/1973 (art. 989). E o novel diploma, no que toca a essa questão, foi preciso, até porque o juiz, como terceiro imparcial, não pode mesmo dispor daquele poder inquisitivo, de dar início a processo de caráter litigioso ou não. Art. 3º - Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito. § 1º - É permitida a arbitragem, na forma da lei. § 2º - O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos. § 3º - A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial. I. Inafastabilidade da jurisdição O art. 5º, inciso XXXV, da CF, consagrando norma idêntica constante das anteriores Cartas Políticas do Brasil, encerra o princípio da reserva legal, também denominado da inafastabilidade Art. 3º 5 José Rogério Cruz e Tucci da jurisdição, ao preceituar que: “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”. Observa-se que o caput do art. 3º do CPC/2015 reitera essa mesma regra, re- servando ao Estado-juiz o monopólio da jurisdição. Isso significa que a ninguém é dado renunciar à defesa de seus direitos diante de uma potencial lesão futura! Daí por que desponta nulo e ineficaz qualquer pactum de non petendo, estipulado como cláusula de negócio jurídico, pelo qual os contratantes se comprometem a não recorrer ao Poder Judiciário caso surja algum litígio entre eles (v., nesse sentido, TJSP, 16ª Câmara de Direi- to Privado, AI nº 2194531-67.2014.8.26.0000, Rel. Des. Miguel Petroni Neto, m.v., j. 17/3/2015: “[...] O acordo que foi formalizado veio a constituir novo título executivo – se trata de instrumen- to de confissão de dívida – de forma que se a execução é sobre o novo pacto e incidente sobre o valor principal, constante da cláusula 2ª (conforme cláusula 8ª), ele não poderia afastar o direito de defesa do devedor, uma vez que após a transação pode ter surgido fato que justifique a defesa. Assim, é nula a cláusula 16ª por violar o princípio legal da defesa [...]”). Com a promulgação da CF/1988 e dos inúmeros textos legais que lhe seguiram (v.g.: CDC, reforma da Lei
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