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Trabalho contabilidade empresarial e trabalhista, portifólio individual

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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	MODALIDADES DE RESCISÃO DE CONTRATO DE TRABALHO	�
2.1 DIREITOS GARANTIDOS PELA LEGISLAÇÃO AO TRABALHADOR EM CASO DE DEMISSÃO COM JUSTA CAUSA.........................................................................5
3 FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIRÇO – FGTS..........................7
4 SEGURO DESEMPREGO: QUEM TEM DIREITO E QUAIS AS MUDANÇAS INSERIDAS NA LEI......................................................................................................9
5 ÍNDICE DE DESEMPREGO NA REGIÃO...............................................................10
6 LEI DO FGTS: CORREÇÕES MONETÁRIAS E JUROS E SEUS PRINCIPAIS PONTOS.............12
6.1 EXEMPLO DE CÁLCULO....................................................................................13
7 1CONCLUSÃO	�4
8 1REFERÊNCIAS	�5
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INTRODUÇÃO
A estrutura da contabilidade baseia-se em alguns postulados, princípios e convenções, ou seja, é um conjunto de relações entre os elementos que compreendem um sistema contábil. Os postulados definem os ambientes econômicos, sociais e políticos onde a contabilidade deve atuar; as convenções têm a função de indicar a conduta adequada a ser observada no exercício profissional e o patrimônio é o objetivo da contabilidade, dessa forma a empresa como entidade distingue-se das pessoas a elas associadas. 
Empregado e empregador se unem através de um contrato de trabalho que prevê obrigações mutuas: para o empregado, obrigações de obediência, diligencia no serviço e fidelidade, para o empregador, fornecer serviço, pagar salário, respeitar o empregado e cumprir as demais clausulas do contrato. No desenrolar das relações de trabalho comete ato faltoso a parte que deixa de cumprir essas obrigações.
O objetivo do presente trabalho é apresentar de forma resumida os conhecimentos adquiridos nas disciplinas cursadas no 1º semestre do curso de Ciências contábeis da UNOPAR, abordando as modalidades de rescisão de contrato de trabalho e os direitos garantidos pela Legislação ao trabalhador, FGTS, mudanças na Lei do seguro desemprego, índice de desemprego da região, bem como o cálculo de juros compostos.
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MODALIDADES DE RESCISÃO DE CONTRATO DE TRABALHO
A Rescisão do Contrato de Trabalho põe fim ao vínculo jurídico da relação de emprego, as modalidades existentes são as seguintes: demissão sem justa causa, demissão por justa causa, pedido de demissão, rescisão indireta, rescisão em contratos por prazo determinado, culpa recíproca, extinção da empresa, falecimento do empregador e falecimento do empregado. Podemos classificar a dispensa por justa causa e o pedido de demissão como as modalidades que mais ocorrem, através da reclamação trabalhista ocorrem, por vezes, a rescisão indireta e a culpa recíproca.
Ocorre quando uma das partes incorrer em falta grave cometida pelo empregador ou empregado, durante o contrato de trabalho, modalidade prevista no artigo 483 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Como exemplo de uma falta grave temos o atraso de pagamento dos salários do empregado, neste caso o empregado terá direito às verbas rescisórias como se fosse demitido e haverá liberação das guias referentes ao seguro desemprego.
A Culpa Recíproca, menos comum, refere-se à constatação de falta grave por ambas as partes (empregado e empregador), neste caso, com exceção ao saldo de salário, as demais verbas rescisórias serão pagas pela metade, inclusive a multa fundiária que corresponderá a 20% sobre o FGTS depositado.
A Demissão sem Justa Causa é direito protestativo do empregador decorrente do poder diretivo, desde que haja o pagamento devido das verbas rescisórias nesta modalidade. Por outro lado, o Pedido de Demissão também pode ser formalizado pelo empregado, sem que exista uma justificativa para tanto, cabendo a ele decidir se cumprirá ou não o aviso prévio.
A rescisão do contrato implica no pagamento das verbas rescisórias, o prazo legal deve ser obedecido para que não seja aplicado o disposto no 8º do artigo 477 da CLT, que prevê a multa de um salário em caso de atraso no pagamento. O prazo para pagamento das verbas rescisórias dependerá da forma que será cumprido o aviso prévio.
Em caso de demissão sem justa causa, mediante aviso prévio indenizado, o prazo para pagamento será de dez dias. Caso a opção da empresa seja a de que o empregado cumpra o avisa prévio, a empresa deverá efetuar o pagamento das verbas rescisórias até o dia útil imediatamente posterior ao último dia trabalhado. No caso de pedido de demissão, caso o empregado comunique que irá cumprir aviso prévio, a empresa deverá efetuar o pagamento das verbas rescisórias até o dia útil posterior ao último dia trabalhado, mas caso o empregado não queira cumprir o aviso, o prazo será de dez dias. Nas hipóteses de Culpa Recíproca, Extinção da Empresa, Falecimento do Empregador e Falecimento do Empregado o prazo também será de dez dias para o pagamento das verbas rescisórias.
2.1 DIREITOS GARANTIDOS PELA LEGISLAÇÃO AO TRABALHADOR EM CASO DE DEMISSÃO COM JUSTA CAUSA
A demissão por Justa Causa é o ato faltoso do empregado, ato este que quebra a confiança e a boa-fé existentes entre as partes no contrato de trabalho, pois, em todo contrato presume-se existir confiança e boa-fé e, com a quebra deste, há motivo para sua rescisão unilateral (no presente caso, pelo empregador).
Por se tratar de ato faltoso do empregado que lhe retira certos direitos inicialmente garantidos por Lei, direito estes irrenunciáveis, é que a Justa Causa deve ser devidamente comprovada pelo empregador sob pena de arcar o mesmo com indenização por danos morais caso não comprovada e, em alguns casos até com a "reintegração do empregado ao emprego" ou com a conversão para "rescisão unilateral do contrato de trabalho pelo empregado", falaremos a posteriori sobre essas consequências.
Art. 482. Constituem justa causa para a rescisão do contrato de trabalho pelo empregador:
a) ato de improbidade;
b) incontinência de conduta ou mau procedimento;
c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço;
d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da pena;
e) desídia no desempenho das respectivas funções;
f) embriaguez habitual ou em serviço;
g) violação de segredo;
h) ato de indisciplina ou de insubordinação;
i) abandono de emprego;
j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
l) prática constante de jogos de azar.
Parágrafo único. Constitui igualmente justa causa para dispensa de empregado a prática, devidamente comprovada em inquérito administrativo, de atos atentatórios contra a segurança nacional.
Na demissão sem justa causa, a empresa é obrigada a pagar aviso prévio indenizado, proporcional do 13º e das férias a vencer e, o que pode ser especialmente custoso quando o funcionário tem muitos anos de casa, a multa correspondente aos 40% do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) depositado durante o período em que o empregado permaneceu na companhia. Com justa causa, o empregador é isento desses custos.
Na rescisão por justa causa o empregado perde todos os direitos de rescisão, como aviso-prévio, férias vencidas, férias proporcionais, 1/3 de férias, 13º salário, FGTS, multa de 40% do FGTS e Seguro-Desemprego. Caso tenha menos de um ano de carteira assinada o empregado demitido tem direito apenas aosalário família e ao saldo de salário mensal. Se tiver mais de um ano de serviço, tem direito a receber seu salário mensal, suas férias proporcionais, inclusive a vencida, e também ao salário família.
Mas antes de o empregador efetuar uma demissão por justa causa é necessário que ele verifique a existência de provas, do delito ou do motivo que levou a essa demissão como, por exemplo, boletins de ocorrência, testemunhas, imagens recorrentes de câmeras de segurança.
O pagamento de rescisões será feito através do TRCT (Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho), onde devem estar detalhadas todas as verbas que foram pagas. O prazo de pagamento são de 10 dias após a notificação de demissão, sendo que o atraso do mesmo pode resultar em multa no valor do salário do empregado.
 FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIRÇO – FGTS
O FGTS - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço é um depósito feito pela empresa mensalmente para os funcionários contratados pelo regime CLT e funciona como um seguro no caso de demissão sem justa causa.
Todo trabalhador com registro em carteira tem direito a fundo de garantia, que deve ser obrigatoriamente depositado pela empresa um valor que represente uma porcentagem do salário do empregado. O benefício incide também sobre férias, 13º salário e aviso prévio. Em 2015, a alíquota do FGTS é de 8%.
Após três anos de trabalho com carteira assinada, o empregado pode tirar o dinheiro da reserva em algumas situações como as citadas a seguir: 
Na demissão sem justa causa;
Término do contrato por prazo indeterminado;
Na rescisão de contrato no caso do empregador e empregado entrarem em acordo sobre uma demissão;
Em caso de aposentadoria;
Na rescisão do contrato por extinção da empresa, fechamento de filiais, paralização das atividades por algum motivo, falecimento do empregador ou anulação do contrato;
Em caso de necessidades pessoais urgentes ou graves;
Na suspensão do trabalhador avulso: válida para período igual ou superior a 90 dias;
Em caso do falecimento do trabalhador os beneficiários podem sacar no lugar dele;
Em caso do trabalhador ou seu dependente forem portadores de alguma doença grave;
Quando o titular da conta vinculada tiver idade igual ou superior a 70 anos;
Quando a conta permanecer sem depósito por três anos ininterruptos;
No pagamento de dívidas e de prestações adquiridas em sistemas imobiliários de consórcio;
Para aquisição de moradia própria, liquidação ou pagamento de parte das prestações do financiamento habitacional.
Em caso de demissão sem justa causa, a empresa deve ao funcionário desligado uma série de garantias trabalhistas previstas no artigo 477 da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e também no artigo 7º da Constituição Federal, que estabelecem a indenização de trabalhadores demitidos.
A rescisão do contrato de trabalho, para empregados com mais de um ano na empresa, deve ser homologada no sindicato da categoria ou perante autoridade do Ministério do Trabalho e Previdência Social, exigência para validar o termo de rescisão para procedimentos ligados a benefícios sociais, como Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e seguro-desemprego, garantidos aos trabalhadores em caso de demissão sem justa causa.
Mesmo em caso de demissão sem justa causa, a empresa pode efetuar os descontos legais, bem como os autorizados pelo empregado, na rescisão do contrato. Por outro lado, deve indenizar o trabalhador demitido com o pagamento do aviso prévio, décimo terceiro normal e indenizado, férias vencidas e férias proporcionais, adicional de um terço de férias, saldo de salário, indenização especial de um mês de remuneração se a dispensa ocorrer no mês que antecede a data base da categoria e 40% do FGTS, pago em guia específica. Em caso de descumprimento do prazo para pagamento da rescisão, a empresa fica sujeita a multa equivalente a um salário do empregado. Esse valor é revertido para o próprio trabalhador demitido. 
O aviso prévio devido pelo patrão em caso de demissão sem justa causa é referente ao período mínimo de 30 dias, devendo ser acrescidos três dias a cada ano de serviço prestado pelo trabalhador. Então, se você trabalhou por mais de um ano na mesma empresa, o valor do seu aviso prévio é equivalente a 33 dias de trabalho, se trabalhou por dois anos, o valor equivale a 36 dias, e assim por diante, até o máximo de 90 dias.
O tempo que você trabalhou dentro do mês de sua demissão deve ser remunerado proporcionalmente na rescisão. Também deve ser pago o 13º salário proporcional, ou seja, se você foi contratado em janeiro e foi demitido em março, tem direito a 3/12 do 13º salário. O mesmo vale para as férias, caso você não tenha encerrado o período aquisitivo de férias, que é de um ano trabalhado.
A empresa deve pagar uma indenização de 40% sobre o valor do FGTS ao trabalhador. Horas extras, adicionais de insalubridade e outros benefícios a que o trabalhador tem direito, dependendo da categoria a que pertence, também entram no cálculo da rescisão e devem ser analisados caso a caso.
SEGURO DESEMPREGO: QUEM TEM DIREITO E QUAIS AS MUDANÇAS INSERIDAS NA LEI
O seguro-desemprego é o benefício concedido pelo poder público ao trabalhador desempregado, com o intuito de lhe garantir assistência temporária, em razão de dispensa sem justa causa ou de paralisação das atividades do empregador.
A Lei N° 13.134 de 16 de Junho de 2015 altera algumas Leis como a nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990 que regula o programa do seguro-desemprego e o abono salarial e institui o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). 
Antes o trabalhador poderia solicitar o seguro-desemprego após trabalhar por 6 meses, com as novas regras o trabalhador deve ter recebido salários de pessoa jurídica ou de pessoa física a ela equiparada, relativos a: a) pelo menos 12 (doze) meses nos últimos 18 (dezoito) meses imediatamente anteriores à data de dispensa, quando da primeira solicitação; b) pelo menos 9 (nove) meses nos últimos 12 (doze) meses imediatamente anteriores à data de dispensa, quando da segunda solicitação; e c) cada um dos 6 (seis) meses imediatamente anteriores à data de dispensa, quando das demais solicitações.
O benefício do seguro-desemprego será concedido ao trabalhador desempregado, por período máximo variável de 3 (três) a 5 (cinco) meses, de forma contínua ou alternada, a cada período aquisitivo, contados da data de dispensa que deu origem à última habilitação, cuja duração será definida pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat).
Na primeira solicitação, o trabalhador poderá receber quatro parcelas do seguro-desemprego se tiver trabalhado entre 18 e 23 meses e cinco parcelas se tiver trabalhado a partir de 24 meses. Na segunda solicitação, ele poderá receber três parcelas se tiver trabalhado no mínimo 9 meses, quatro parcelas se tiver trabalhado entre 12 e 23 meses e cinco parcelas se tiver trabalhado por 24 meses, no mínimo. A partir da terceira solicitação do seguro-desemprego, quem trabalhou entre 6 e 11 meses recebe três parcelas, para ter direito a quatro parcelas do seguro-desemprego, o trabalhador deverá ter trabalhado entre 12 e 23 meses e, para receber cinco parcelas, terá de ter trabalhado por, pelo menos, 24 meses.
A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de trabalho será havida como mês integral. Nos casos em que o cálculo da parcela do seguro-desemprego resultar em valores decimais, o valor a ser pago deverá ser arredondado para a unidade inteira imediatamente superior. O trabalhador pode fazer o requerimento do 7º ao 120º dia após a data da demissão do emprego. O benefício pode ser requerido nas DRT (Delegacia Regional do Trabalho), no SINE (Sistema Nacional de Emprego) ou nas agências credenciadas da Caixa, no caso de trabalhador formal.
 ÍNDICE DE DESEMPREGO NA REGIÃO
Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) a região Nordeste apresenta a maior taxa de desemprego comparada as demais regiões brasileiras. A Bahia registroua maior taxa de desemprego no Brasil no segundo semestre de 2015, chegando ao índice de 12,7% de acordo com dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) divulgados pelo IBGE. A taxa de desocupação em todo País é de 8,3%.
 
Há algum tempo atrás era comum encontrarmos pessoas procurando especialização no setor naval, por causa da demanda de mão de obra no estaleiro de São Roque do Paraguaçu que fica localizado no município de Maragogipe (Cidade do Recôncavo Baiano que fica à 140 quilômetros de Salvador), o comércio colhia os lucros do aumento da renda com a construção do estaleiro, o primeiro grande empreendimento na cidade desde o fechamento das fábricas de charutos nos anos 1940. Com os efeitos da crise atual e da corrupção na Petrobras dos mais de 7,2 mil operários que chegaram a trabalhar na construção do estaleiro, sobraram apenas 576 que trabalham na manutenção e segurança, o que afetou diretamente o comércio local.
Maragogipe tem uma população que corresponde a aproximadamente 0,3% (IBGE, 2010) da população baiana, a Bahia apresenta taxa de desemprego de 12,7% (IBGE, 2015), o que dificulta a vida das pessoas afetando de forma negativa o desenvolvimento do município. 
 LEI DO FGTS: CORREÇÕES MONETÁRIAS E JUROS E SEUS PRINCIPAIS PONTOS
O valor recolhido pela empresa para deposito na conta do FGTS do empregado através de guia própria, é mensalmente atualizado, através da correção monetária e juros. Todo empregador é responsável pelo depósito mensal de 8% sobre a remuneração recebida no mês pelo empregado. Esse depósito é realizado junto à conta vinculada ao FGTS, cujo saldo é corrigido monetariamente e acrescido de juros. 
Segundo a legislação, o FGTS é atualizado mensalmente pela TR (taxa referencial). Entretanto, a partir do ano de 1999 a TR sofreu constantes reduções, não representando mais, de forma real, a correção monetária que deveria ser aplicada ao FGTS. Nesse sentido, o STF – Supremo Tribunal Federal já se manifestou destacando a ilegalidade/inconstitucionalidade da utilização da TR como índice de correção: a TR “não constitui índice que reflita a variação do poder aquisitivo da moeda” (ADI nº 493/DF, Tribunal Pleno, Rel. Ministro Moreira Alves, DJ 04.09.1992).
Esse entendimento, somado a outros semelhantes, estão sendo utilizados como embasamento à propositura de ações judiciais em face da CEF – Caixa Econômica Federal, visando a obtenção de autorização judicial para a substituição do índice de correção do FGTS, de TR para outro índice que exprima a real correção da moeda (INPC, por exemplo), assim como pleiteando o recálculo do FGTS por outro índice, com o pagamento, ao Cidadão, do valor a maior encontrado pelo cálculo com esse novo índice.
Ao contrário das aplicações financeiras, o beneficiário e filiado obrigatório do FGTS não tem direito à portabilidade, como também deve aguardar um determinado evento para movimentar a sua conta vinculada ao FGTS. Por ser obrigatório, não ter portabilidade e ter saque condicionado à ocorrência de determinado evento, o FGTS não poderia deixar de ter correção monetária correspondente à inflação real, sob pena do empregado ter seu patrimônio corroído pelo tempo. 
Nesse passo, de se repetir que a correção monetária dos saldos das contas vinculadas ao FGTS é obrigatória por força de lei. E é em razão dessa imposição legal que os saldos das contas vinculadas ao FGTS são corrigidos pela TR – Taxa Referencial, bem como acrescidos de juros de 3% a.a.
A Taxa Referencial (TR), foi índice capaz de refletir a inflação ocorrida na economia brasileira por significativo período de tempo, durante o qual não havia quaisquer razões para se opor a sua aplicação. Não é, contudo, a realidade desde janeiro de 1999, a partir de quando o índice deixou de espelhar a desvalorização da moeda. A depender do índice a ser utilizado como substituição à TR (INPC, IPCA, IGPM), a diferença do saldo do FGTS pode chegar a até 88,3%.
EXEMPLO DE CÁLCULO
Supondo um salário de R$ 1.500,00 mensais e sabendo que a empresa recolhe 8% por mês de FGTS, quanto renderia de juros compostos ao final de 12 meses aplicados à taxa de 3% aa. Sendo que o capital aplicado é: 1500 * 0,08 = 120
CONCLUSÃO
É de fundamental importância tanto para o empregado como para o empregador o conhecimento das Leis trabalhistas bem como dos seus deveres e direitos. A mudança na Legislação em relação ao seguro-desemprego não trouxe muitos benefícios para o trabalhador, pois, houve um aumento no tempo de trabalho para garantir esse direito. Em meio a crise econômica houve um aumento nas taxas de desemprego do país o que dificulta muito a vida dos Brasileiros.
Portanto, é necessário ao profissional da área contábil o conhecimento sobre as Leis trabalhistas em relação a modalidades de rescisão de contrato, seguro-desemprego e FGTS para fornecer a orientação correta ao empregador favorecendo assim o bom andamento da empresa.
REFERÊNCIAS
AGUIAR, Andson Braga de Aguiar et al. Associação entre sistema de incentivos gerenciais e práticas de contabilidade gerencial. RAE, v. 52, n. 1, jan./fev. 2012. Disponível em: <http://rae.fgv.br/sites/rae.fgv.br/files/artigos/10.1590_S0034-75902012000100003_0.pdf> . Acesso em: out. 2015. 
ARAÚJO, Adriana Maria Procópio de; ASSAF NETO, Alexandre. Finanças empresariais e a contabilidade. Facef Pesquisa, v. 7, n. 3, 2004. Disponível em:< http://www.facef.br/facefpesquisa/2004/nr3/1_ARAUJO_ASSAF_NETO.pdf>. Acesso em: out. 2015.
CESAR, Benjamin. Matemática financeira: teoria: 90 questões resolvidas e mais de 800 propostas. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. Disponível em:< https://books.google.com.br/books?id=2wvi1iKWFaMC&printsec=frontcover&dq=matematica+financeira&hl=pt-BR&sa=X&ei=MYfyUdmSJoLK9QStsoGYDA&ved=0CEsQ6AEwBQ#v=onepage&q=matematica%20financeira&f=false>. Acesso em: out. 2015.
IBGE. Censo Demográfico 2010. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br>. Acesso em: out. 2010.
IBGE. Taxa de desemprego 2015. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br>. Acesso em: out. 2010.
BRASIL. Lei n. 13.134, de 16 de junho de 2015. Altera a Lei n. 7.998, de 11 de janeiro de 1990, que regula o Programa do Seguro-Desemprego e o Abono Salarial e institui o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Brasília, 2015. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13134.htm>. Acesso em: out, 2015.
BRASIL. Lei n. 8.036, de 11 de maio de 1990. Dispõe sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, e dá outras providências. Brasília, 2015. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8036consol.htm>. Acesso em: out, 2015.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
ciências contábeis
Nome
cONTABILIDADE EMPRESARIAL E TRABALHISTA
Cruz das Almas
2015
nome
cONTABILIDADE EMPRESARIAL E TRABALHISTA
Trabalho interdisciplinar apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral no curso de graduação em ciências contábeis.
Orientador: 
Cruz das Almas
2015
Figura1: Taxa de desemprego por região e%%% %%
Fonte: G1.com.br
M = Montante
C = Capital Aplicado
i = Taxa de Juros
n = Tempo
J = Juros
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