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TCC AUDITORIA

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DIREITO TRABALHISTA RESCISÃO DE CONTRATO DE TRABALHO 
JULIANA SILVEIRA FEITEIRO
Centro Universitário Leonardo da Vinci S/S LTDA - UNIASSELVI
	Tutor: Noberto Siegel
Curso Auditoria (2767794) – Prática do Módulo 
31/03/2021
RESUMO	
O objetivo deste trabalho é descrever quais são os direitos dos trabalhadores quando o aviso prévio indenizado, quando aviso prévio trabalhado, quando for pedido de demissão, Justa Causa, Falecimento, Jovem Aprendiz, Acordo e seus prazos legais para pagamento e a base de cálculo de uma rescisão de contrato de trabalho. 
 
Palavra - chave: Direito Trabalhista Rescisório Quando Aviso Indenizado Aviso Trabalhado, Pedido de Demissão, Justa Causa, Falecimento, Jovem Aprendiz e Acordo.
	O Aviso Prévio: É simplesmente o comunicado que a empresa dá ao seu funcionário (ou vice e versa) sobre o seu desligamento da empresa, ou seja, por causa da rescisão do contrato de trabalho. Obrigatoriamente, segundo a Constituição Federal de 1988, o funcionário tem um período de no mínimo 30 dias para sair da empresa após o Comunicado do Aviso Prévio.
	
AVISO PRÉVIO INDENIZADO
Quando a empresa dá o aviso prévio Indenizado para o empregado, começa a contar no dia seguinte ao da comunicação que devera de ser formalizado por escrito conforme a Instrução normativa SRT N° 15/07/2010 Artigo 20. Aviso prévio indenizado começa a contar os seus direitos rescisórios. A empresa deverá solicitar para o trabalhador fazer o exame demissional para verificar se o trabalhador está apto a ser desligado. Dar baixa na CTPS do trabalhador, fornecer o laudo técnico do PPP – perfil profissíográgico previdenciário. 
TRABALHADOR TEM DIREITO:
· Saldo de salário dos dias em que trabalhou, 
· Algum Saldo que ficou para trás como horas extras, adicional noturno,
· Aviso prévio indenizado de 30 dias conforme a CLT,
· Lei 12.506/2011 (a cada ano trabalhado 3 dias mais indenizado), 
· 13° salário proporcional conforme a lei 4090/1962, 
· 13° indenizado de 1/12 avos conforme a lei 4090/1962, 
· Férias (vencidas se for o caso), conforme a CLT 130,
· Férias proporcionais conforme a CLT 130, 
· 1/3 constitucional conforme a CLT 130.
· Tem direito de sacar o Saldo do FGTS que a empresa depositava no Banco da Caixa Econômica Federal (40% em cima do fundo de garantia, 8% do FGTS em cima do aviso indenizado), 
· Encaminhar o seguro Desemprego modelo conforme a resolução 608/2009.
· PPP - PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO 
O código de afastamento é SJ2 do termo de rescisão de contrato de trabalho conforme a portaria 1057/2012.
A rescisão de contrato de trabalho antes era homologada no sindicato da categoria quando o trabalhador tinha mais de 12 meses de empresa, lembrando que o código de afastamento no termo de rescisão de contrato de trabalho conforme a portaria 1057/2012 é SJ2. Hoje a homologação do contrato de trabalho é feito na empresa conforme A Reforma Trabalhista (lei 13.467/2017) revogou os §§ 1º e 3º do art. 477 da CLT. Tem Convenção Coletiva de Trabalho ou Acordo Coletivo de Trabalho que consta que a homologação do trabalhador deverá ser homologada em Sindicato da categoria.
	
AVISO PRÉVIO TRABALHADO
Quando a empresa dá o aviso prévio trabalhado para o empregado, começa a contar no dia seguinte ao da comunicação que devera de ser formalizado por escrito conforme a instrução normativa SRT N° 15/07/2010 Artigo 20, a empresa comunica ao trabalhador que esta dispensando-o de suas atividades e que o mesmo deverá de trabalhar 30 dias e reduzir a carga horária conforme o artigo 488 CLT de seu parágrafo § único, ou trabalhar 23 dias e sair 7 dias antes do aviso conforme a CLT. A empresa deverá solicitar para o trabalhador fazer o exame demissional para verificar se o trabalhador está apto a ser desligado. Dar baixa na CTPS do trabalhador, fornecer o laudo técnico do PPP – perfil profissíográgico previdenciário. 
TRABALHADOR TEM DIREITO:
· Saldo de salário dos dias em que trabalhou (CLT 488 parágrafo único 30 dias, independente se optou em trabalhar 23 dias, ou reduzir a carga horaria),
· Algum Saldo que ficou para trás como horas extras, adicional noturno,
· Salário-família; 
· 13° salário proporcional conforme a lei n 4090/1962, 
· Férias (vencidas se for o caso) conforme a CLT 130, 
· Férias proporcionais conforme a CLT 130,
· 1/3 constitucional Conforme a CLT 130.
· Sacar o Saldo do FGTS que a empresa depositava no Banco da Caixa Econômica Federal (dos 40% em cima do FGTS), 
· Encaminhar o seguro desemprego modelo conforme a resolução 608/2009.
· PPP - PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO 
O código de afastamento é SJ2 do termo de rescisão de contrato de trabalho conforme a portaria 1057/2012.
A rescisão de contrato de trabalho antes era homologada no sindicato da categoria quando o trabalhador tinha mais de 12 meses de empresa, lembrando que o código de afastamento no termo de rescisão de contrato de trabalho conforme a portaria 1057/2012 é SJ2. Hoje a homologação do contrato de trabalho é feito na empresa conforme A Reforma Trabalhista (lei 13.467/2017) revogou os §§ 1º e 3º do art. 477 da CLT. Tem Convenção Coletiva de Trabalho ou Acordo Coletivo de Trabalho que consta que a homologação do trabalhador deverá ser homologada em Sindicato da categoria.
 PEDIDO DE DEMISSÃO
Quando o empregado pede demissão,ele deverá comunicar a empresa por escrito sobre a sua decisão, para que a empresa possa calcular seus direitos trabalhistas e para colocar outro em seu lugar. Se na Convenção Coletiva de Trabalho (C.C.T) da categoria ou Acordo Coletivo de Trabalho (A.C.T) da categoria, tiver alguma cláusula dispensando o desconto do aviso, a empresa não pode descontar o aviso do trabalhador (seria 30 dias de salário, ou o empregado trabalhar os 30 dias), No artigo 15 da instrução normativa 15/2010, há menção de que o direito ao aviso prévio irrenunciável, salvo havendo comprovação de que o trabalhador encontrou novo emprego, conforme o artigo 15 da instrução normativa 15/2010. A empresa deverá solicitar para o trabalhador fazer o exame demissional para verificar se o trabalhador está apto a ser desligado. Dar baixa na CTPS do trabalhador, fornecer o laudo técnico do PPP – perfil profissíográgico previdenciário. 
TRABALHADOR NÃO TEM DIREITO:
· Sacar o Saldo do FGTS que a empresa depositava no Banco da Caixa Econômica Federal,
· Encaminhar o seguro desemprego, 
· Lei 12.506/2011 (a cada ano trabalhado 3 dias mais indenizado).
TRABALHADOR VAI TER DIREITO:
· Saldo de salário dos dias em que trabalhou, 
· Salário-família; 
· Algum Saldo que ficou para trás como horas extras, adicional noturno,
· 13° salário proporcional conforme a lei 4090/1962, 
· Férias (vencidas se for o caso) conforme a CLT 130, 
· Férias proporcionais conforme a CLT 130,
· 1/3 constitucional,
· PPP - PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO. 
A rescisão de contrato de trabalho antes era homologada no sindicato da categoria quando o trabalhador tinha mais de 12 meses de empresa, lembrando que o código de afastamento no termo de rescisão de contrato de trabalho conforme a portaria 1057/2012 é SJ1. Hoje a homologação do contrato de trabalho é feito na empresa conforme A Reforma Trabalhista (lei 13.467/2017) revogou os §§ 1º e 3º do art. 477 da CLT. Tem Convenção Coletiva de Trabalho ou Acordo Coletivo de Trabalho que consta que a homologação do trabalhador deverá ser homologada em Sindicato da categoria.
JUSTA CAUSA
O aviso prévio por Justa Causa é todo ato faltoso do empregado que faz desaparecer a confiança e a boa-fé existentes entre as partes, tornando indesejável o prosseguimento da relação empregatícia. Os atos faltosos do empregado que justificam a rescisão do contrato pelo empregador tanto podem referir-se às obrigações contratuais como também à conduta pessoal do empregado que possa refletir na relação contratual. Observe-se que imputar uma justa causa ao empregado sem esta existir poderá ensejar, em alguns casos, uma indenização por danos morais. A empresa deverá solicitar para o trabalhador fazer o exame demissional para verificar se o trabalhador está apto a ser desligado. Dar baixa na CTPS do trabalhador, fornecer o laudo técnico do PPP – perfil profissíográgico previdenciário. 
ATOS QUE CONSTITUEM UMA JUSTA CAUSA:
Com base no artigo 482 da CLT, são os seguintes atos que constituem justa causa para a resolução do contrato de trabalho pelo empregador:
1. Ato de Improbidade
2. Incontinência de Conduta ou Mau Procedimento
3. Negociação Habitual
4. Condenação Criminal
5. Desídia
6. Embriaguez Habitual ou em Serviço
7. Violação de Segredo da Empresa
8. Ato de Indisciplina ou de Insubordinação
9. Abandono de Emprego
10. Ofensas Físicas
11. Lesões à Honra e à Boa Fama
12. Jogos de Azar
13. Atos Atentatórios à Segurança Nacional.
Além das hipóteses acima, constituem, também, justa causa específica para resolução contratual: Bancários - Falta Contumaz no Pagamento de Dívidas Legalmente Exigidas O art. 508 da CLT, que previa a possibilidade de justa causa para o bancário pelo inadimplemento de obrigação (dívidas) no vencimento, foi revogado pela Lei 12.347/2010.Portanto, a falta de pagamento de dívidas por parte do empregado, ainda que de forma habitual, não enseja motivo de desligamento por justa causa. 
TRABALHADOR TEM DIREITO:
· Saldo de salário dos dias que trabalhou no mês que recebeu o aviso prévio por justa causa, 
· Salário-família,
· Algum Saldo que ficou para trás como horas extras, adicional noturno,
· Férias vencidas conforme a CLT 130,
· 1/3 das férias vencidas conforme a CLT 130,
· PPP - PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO. 
TRABALHADOR NÃO TEM DIREITO:
· Saldo de salário dos dias em que trabalhou (CLT 488 parágrafo único 30 dias, independente se optou em trabalhar 23 dias, ou reduzir a carga horaria),
· Algum Saldo que ficou para trás como horas extras, adicional noturno,
· 13° salário proporcional conforme a lei n 4090/1962, 
· Férias (vencidas se for o caso) conforme a CLT 130, 
· Férias proporcionais conforme a CLT 130,
· 1/3 constitucional Conforme a CLT 130.
· Sacar o Saldo do FGTS que a empresa depositava no Banco da Caixa Econômica Federal (dos 40% em cima do FGTS), 
· Encaminhar o seguro desemprego modelo conforme a resolução 608/2009.
 Se o empregado não quiser assinar o aviso de justa causa, ele pode se recusar e cobrar em juízo (entrando com uma reclamatória trabalhista). A empresa precisa de duas (2) testemunhas no ato que for dar o aviso de justa causa para o trabalhador, e essas testemunhas tem que assinar como testemunhas da comunicação da empresa ao desligar o trabalhador por justa causa, no aviso de justa causa tem que contar o motivo. A rescisão de contrato de trabalho antes era homologada no sindicato da categoria quando o trabalhador tinha mais de 12 meses de empresa, lembrando que o código de afastamento no termo de rescisão de contrato de trabalho conforme a portaria 1057/2012 é JC2. Hoje a homologação do contrato de trabalho é feito na empresa conforme A Reforma Trabalhista (lei 13.467/2017) revogou os §§ 1º e 3º do art. 477 da CLT. Tem Convenção Coletiva de Trabalho ou Acordo Coletivo de Trabalho que consta que a homologação do trabalhador deverá ser homologada em Sindicato da categoria.
FALECIMENTO DO EMPREGADO
O falecimento do empregado constitui um dos meios de extinção do contrato individual de trabalho, extinguindo de imediato o contrato a partir do óbito.
Para determinação do cálculo das verbas rescisórias esta rescisão se equipara a um pedido de demissão, sem aviso prévio. Os valores não recebidos em vida pelo empregado serão pagos em quotas iguais aos dependentes habilitados perante a Previdência Social ou, na sua falta, aos sucessores previstos na lei civil, indicados em alvará judicial, independentemente de inventário ou arrolamento. O Familiar do empregado deverá comunicar a empresa, para que a empresa possa providenciar os devidos cálculos, Nessa caso não vai ter exame dimensional, laudo do PPP não precisa, (só se a família querer), dar baixa na CTPS.
Os dependentes ou sucessores deverão receber do empregador do falecido as seguintes:
· Saldo de salário,
· 13º salário Conforme a lei 4090/10942,
· Férias Vencidas conforme a CLT 130,
· Férias proporcionais Conforme a CLT 130,
· 1/3 constitucional Conforme a CLT 130,
· Salário-família, 
· FGTS da empresa que trabalhava no ato que faleceu, e também das outras empresas que trabalhava poderá sacar o FGTS código 23;
· Auxilio Funeral Conforme a Convenção da Categoria de Trabalho da categoria (C.C.T) ou Acordo Coletivo de Trabalhado da categoria (A.C.T),
· Seguro de Vida Conforme a Convenção da Categoria de Trabalho da categoria (C.C.T) ou Acordo Coletivo de Trabalhado da categoria (A.C.T).
 A rescisão de contrato de trabalho antes era homologada no sindicato da categoria quando o trabalhador tinha mais de 12 meses de empresa, lembrando que o código de afastamento no termo de rescisão de contrato de trabalho conforme a portaria 1057/2012 é FT1. Hoje a homologação do contrato de trabalho é feito na empresa conforme A Reforma Trabalhista (lei 13.467/2017) revogou os §§ 1º e 3º do art. 477 da CLT. Tem Convenção Coletiva de Trabalho ou Acordo Coletivo de Trabalho que consta que a homologação do trabalhador deverá ser homologada em Sindicato da categoria.
JOVEM APRENDIZ
Quem pode ser JovemAprendiz. Jovem Aprendiz, de acordo com a lei 10097/2000, é um jovem com idade entre 14 e 24 anos de idade sendo que o mesmo deve ser matriculado em uma escola cursando o ensino fundamental ou ensino médio. PCD sem limite de idade também pode trabalhar como jovem aprendiz. O mesmo deve ser cadastrado no programa de aprendizagem. A empresa deverá pedir para o empregado fazer o exame demissional, dar baixa na CTPS. Sendo o trabalhador menor de idade comparecer com um adulto no ato da homologação, sendo que o adulta que irá assinar o termo de homologação.
TRABALHADOR JOVEM APRENDIZ TEM DIREITO (Termino do contrato de trabalho Determinado):
· Saldo de salário dos dias que trabalhou,
· 13º salário conforme a lei 4090/1962,
· Férias vencidas conforme a CLT 130, 
· Férias proporcionais conforme a CLT 130,
· 1/3 das férias,
· Sacar o Saldo do FGTS que a empresa deposita 2%
· PPP - PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO. 
TRABALHADOR JOVEM APRENDIZ NÃO VAI TER DIREITO:
· Não tem direito a multa sobre o Saldo do FGTS, 
· Não tem direito de encaminhar o seguro desemprego.
TRABALHADOR JOVEM APRENDIZ TEM DIREIRO QUANDO PEDE DEMISSÃO (rompe o contrato de trabalho Determinado), 
· Saldo de salário dos dias que trabalhou, 
· 13º salário conforme a lei 4090/1962, 
· Férias vencidas conforme a CLT 130,
· Férias proporcionais conforme a CLT 130, 
· 1/3 das férias.
TRABALHADOR JOVEM APRENDIZ NÃO TEM DIREITO:
· Sacar o saldo do FGTS que a empresa deposita 2%, 
· O empregado não tem direito a multa sobre o Saldo do FGTS, 
· O empregado não tem direito de encaminhar o seguro desemprego.
 A rescisão de contrato de trabalho antes era homologada no sindicato da categoria quando o trabalhador tinha mais de 12 meses de empresa, lembrando que o código de afastamento no termo de rescisão de contrato de trabalho conforme a portaria 1057/2012 é SJ2 OU SJ1. Hoje a homologação do contrato de trabalho é feito na empresa conforme A Reforma Trabalhista (lei 13.467/2017) revogou os §§ 1º e 3º do art. 477 da CLT. Tem Convenção Coletiva de Trabalho ou Acordo Coletivo de Trabalho que consta que a homologação do trabalhador deverá ser homologada em Sindicato da categoria.
ACORDO OU CHAMADO DE DEMISSÃO CONSENSUAL
A demissão comum acordo acontece quando o funcionário e a empresa decidem juntos pelo fim do contrato de trabalho. Antes da Reforma Trabalhista, está demissão acontecia de maneira ilegal nas organizações, pois não havia regulamentação. Isso significa que o empregado que pedir para sair da empresa poderá negociar com o patrão. A empresa deverá pedir o exame demissional, dar baixa na CTPS.
CLT - Decreto Lei nº 5.452 de 01 de Maio de 1943
Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho.
Art. 484-A. O contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre empregado e empregador, caso em que serão devidas as seguintes verbas trabalhistas: (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
I - por metade: (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
a) o aviso prévio, se indenizado; e (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
b) a indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, prevista no § 1o do art. 18 da Lei no 8.036, de 11 de maio de 1990; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
II - na integralidade, as demais verbas trabalhistas. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 1o A extinção do contrato prevista no caput deste artigo permite a movimentação da conta vinculada do trabalhador no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço na forma do inciso I- A do art. 20 da Lei no 8.036, de 11 de maio de 1990, limitada até 80% (oitenta por cento) do valor dos depósitos. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 2o A extinção do contrato por acordo prevista no caput deste artigo não autoriza o ingresso no Programa de Seguro-Desemprego. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
A Reforma Trabalhista acrescentou o artigo 484-A na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Essa nova regra oficializou a rescisão contratual de comum acordo e determinou o pagamento das seguintes verbas trabalhistas:
TRABALHADOR TEM DIREITO:
· Aviso prévio 50% (se indenizado);
· Multa de 20% calculada sobre até o limite de 80% do saldo do Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço (FGTS);
· Salários atrasados, se aplicado;
· 13º salário proporcional LEI 4090/1962;
· Férias vencidas CLT 130,
· Férias proporcional CLT 130,
· 1/3 constitucional CLT 130;
· Saldo de salário vindo dos dias trabalhados antes da data do desligamento,
· PPP - PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO 
TRABALHADOR NÃO TEM DIREITO:
· SEGURO DESEMPREGO, apontado no § 1º do artigo 484-A,
· Sacar todo o Saldo do FGTS que a empresa depositava,
· LEI 12.506/2011.
DOS PRAZOS PARA PAGAMENTOS DAS VERBAS RESCISÓRIAS CLT ARTIGO 477.
Artigo 477 §6° b). Quando aviso indenizado. O pagamento é de 10 dias depois do aviso assinado pela empresa e pelo empregado.
§ 6o A entrega ao empregado de documentos que comprovem a comunicação da extinção contratual aos órgãos competentes bem como o pagamento dos valores constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverão ser efetuados até dez dias contados a partir do término do contrato. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
Artigo 477 §6° a) Quando aviso trabalhado. O pagamento é de 1 dia após os 30 dias de aviso assinado pelo empregado e pela empresa.
§ 6o A entrega ao empregado de documentos que comprovem a comunicação da extinção contratual aos órgãos competentes bem como o pagamento dos valores constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverão ser efetuados até dez dias contados a partir do término do contrato. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
Artigo 477 CLT § 1° Quando pedido de demissão. O pagamento é de 10 dias após o pedido de demissão.
§ 6o A entrega ao empregado de documentos que comprovem a comunicação da extinção contratual aos órgãos competentes bem como o pagamento dos valores constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverão ser efetuados até dez dias contados a partir do término do contrato. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
Artigo 477 CLT § 1° Quando for Justa Causa O pagamento é de 10 dias após o recebimento da notificação.
§ 6o A entrega ao empregado de documentos que comprovem a comunicação da extinção contratual aos órgãos competentes bem como o pagamento dos valores constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverão ser efetuados até dez dias contados a partir do término do contrato. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
Artigo 477 CLT § 1° Quando for Falecimento. O pagamento é de 10 dias após a data de seu desligamento (falecimento, certificado de óbito)
§ 6o A entrega ao empregado de documentos que comprovem a comunicação da extinção contratual aos órgãos competentes bem como o pagamento dos valores constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverão ser efetuados até dez dias contados a partir do término do contrato. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
Artigo 477 CLT § 1° Quando for Jovem Aprendiz. O pagamento é de 1º dia útil ao termino do contrato de trabalho.
§ 6o A entrega ao empregado de documentos que comprovem a comunicação da extinção contratual aos órgãos competentes bem como o pagamento dos valores constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverão ser efetuados até dez dias contados a partir do término do contrato. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
Antes da reforma trabalhista, segundo a CLT, as verbas de rescisão de contrato eram pagas da seguinte forma:
Art. 477, § 6º – O pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverá ser efetuado nos seguintes prazos: (Incluído pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)
1. a) até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato; ou
2. b) até o décimo dia, contado da data da notificação da demissão, quando da ausência do aviso prévio, indenização do mesmo ou dispensa de seu cumprimento.
Bom, aqui fica claro que o pagamento da rescisão, em caso de aviso trabalhado, tinha o prazo de até o primeirodia útil, após último dia trabalhado para ser efetuado.
Já a rescisão com aviso indenizado, o prazo era de 10 dias, contados a partir do desligamento do trabalhador.
PAGAMENTOS DAS VERBAS RESCISÓRIAS FORA DO PRAZO CLT 477 § 8º
Artigo 477 da CLT Parágrafo§ 8º - A inobservância do disposto no § 6º deste artigo sujeitará o infrator à multa de 160 BTN, por trabalhador, bem assim ao pagamento da multa a favor do empregado, em valor equivalente ao seu salário, devidamente corrigido pelo índice de variação do BTN, salvo quando, comprovadamente, o trabalhador der causa à mora. Quando a empresa efetuar o pagamento das verbas rescisórias fora dos respectivos prazos acima mencionados, deverá pagar uma multa em favor do empregado no valor equivalente ao seu salário, conforme prevê o § 8º do art. 477 da CLT.
REFORMA TRABALHISTA (lei 13.467/2017) REVOGOU OS §§ 1º e 3º DO art. 477 da CLT, QUANDO PRAZO PARA PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS
A reforma trabalhista trazida pela Lei 13.467/2017 trouxe mudanças no prazo para homologação da rescisão de contrato de trabalho.
A partir da entrada em vigor da nova lei, independentemente se o aviso prévio for trabalhado ou indenizado, o prazo para homologação (entrega ao empregado de documentos que comprovem a comunicação da extinção contratual), bem como para pagamento dos valores devidos na rescisão contratual será de 10 (dez) dias contados a partir do término do contrato.
Isto porque a nova lei revogou o § 6º do art. 477 da CLT, o qual estabelecia prazos diferenciados para homologação, dependendo se o aviso prévio fosse trabalhado ou indenizado. Também será de 10 dias o prazo para homologação da Rescisão de Contrato quando não houver concessão de aviso prévio ou se houver a dispensa do seu cumprimento por parte do empregador.
Agora vamos ver como ficou o parágrafo desse mesmo artigo com a aprovação da Lei 13.467/17.
6o – A entrega ao empregado de documentos que comprovem a comunicação da extinção contratual aos órgãos competentes bem como o pagamento dos valores constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverão ser efetuados até dez dias contados a partir do término do contrato.  
Com a leitura rápida do parágrafo 6°, é possível deduzir que a mudança mais significativa foi em relação ao prazo de pagamento da rescisão em caso de rescisão com aviso trabalhado, que antes era de até o primeiro dia útil seguinte ao desligamento e agora passou a ter o prazo de 10 dias.
Entretanto, há mais para se analisar. Quando o parágrafo 6° fala sobre a quitação da rescisão, ele menciona que a quitação das verbas rescisórias deve ocorrer até dez dias contados a partir do término do contrato e é aí que começa a complicar
LEI 7.238/1984 CLT ARTIGO 09º
Dispõe sobre a manutenção da correção automática semestral dos salários, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC, e revoga dispositivos do decreto-lei nº 2.065, de 26 de outubro de 1983.
Art 9º - O empregado dispensado, sem justa causa, no período de 30 (trinta) dias que antecede a data Base de sua correção salarial, terá direito à indenização adicional equivalente a um salário mensal, seja ele optante ou não pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS. Apenas tem direito aquele empregado que for dispensado sem justa causa pelo empregador e desde que ocorra dentro do prazo de 30 dias antecedentes à data-base.
DATA BASE
Entende-se por data-base o mês em que os sindicatos e empresas devem negociar, com a finalidade de produzir instrumentos normativos regedores de respectivas categorias.
Nesses documentos podem ser fixados, dentre outras vantagens ou benefícios, o piso salarial da categoria e percentuais de renumeração de horas extras, por exemplo.
FGTS
O FGTS DE 8% (oito por cento) da remuneração paga ou devida (art. 15 da Lei 8.036/90). Qualquer que seja o seu salário, o empregador deposita 8% do seu salário na conta vinculada do FGTS que no Brasil o Banco que a empresa deposita é Caixa Econômica Federal.
Os contratos de menor aprendiz tem alíquota reduzida de 2% (dois por cento) (§7º do art. 15 da Lei 8.036/90).
O FGTS não é descontado do empregado! Quem paga é o patrão.
O FGTS tem característica de "salário diferido" porque é um dinheiro que você não dispõe imediatamente. Os valores do FGTS são depositados numa conta bancária da Caixa Econômica Federal (Agente Operador dos recursos do FGTS) em nome do empregado, a qual chamamos de "conta vinculada".
A intenção é que a cada ano trabalhado o saldo da conta vinculada tenha somado o equivalente a um salário mensal do empregado. Os depósitos são corrigidos mensalmente pela TR.
O Conselho Curador do FGTS é o órgão responsável pelo controle e fiscalização do recolhimento das contribuições ao FGTS. Para saber se a empresa que você trabalha está regular quanto ao FGTS, basta puxar a Certidão de Regularidade Fiscal do FGTS com o CNPJ da empresa no site:
https://webp.caixa.gov.br/cidadao/Crf/FgeCfSCriteriosPesquisa.asp
O empregado saca o saldo da conta quando é demitido sem justa causa, mas também pode utilizá-lo como entrada na compra de um imóvel residencial financiado pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH). A cada 2 anos o empregado pode utilizar novamente o FGTS para amortizar seu imóvel financiado.
A Guia do Recolhimento do FGTS (GRF) só pode ser emitida pela programa SEFIP que envia todos os dados da folha de pagamento ao governo para saber o quinhão de cada empregado. Não há como emitir a GRF online.
 13º SALÁRIO LEI 4090/1962 
Art. 1º - No mês de dezembro de cada ano, a todo empregado será paga, pelo empregador, uma gratificação salarial, independentemente da remuneração a que fizer jus.
        § 1º - A gratificação corresponderá a 1/12 avos da remuneração devida em dezembro, por mês de serviço, do ano correspondente.
        § 2º - A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de trabalho será havida como mês integral para os efeitos do parágrafo anterior.
        § 3º - A gratificação será proporcional:      (Incluído pela Lei nº 9.011, de 1995)
        I - na extinção dos contratos a prazo, entre estes incluídos os de safra, ainda que a relação de emprego haja findado antes de dezembro; e          (Incluído pela Lei nº 9.011, de 1995)
       II - na cessação da relação de emprego resultante da aposentadoria do trabalhador, ainda que verificada antes de dezembro.        (Incluído pela Lei nº 9.011, de 1995)
        Art. 2º - As faltas legais e justificadas ao serviço não serão deduzidas para os fins previstos no § 1º do art. 1º desta Lei.
        Art. 3º - Ocorrendo rescisão, sem justa causa, do contrato de trabalho, o empregado receberá a gratificação devida nos termos dos parágrafos 1º e 2º do art. 1º desta Lei, calculada sobre a remuneração do mês da rescisão.
        Art. 4º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
FÉRIAS CLT ARTIGO 130
TABELA DE FÉRIAS DO Art. 130
	Até – injustificadas
	Direito a Férias
	5 – faltas
	30
	De 6 a 14 – faltas
	24
	De 15 a 23 – faltas
	18
	De 24 a 32 – faltas
	12
	Acima de 32 – faltas
	00
Tabela de férias proporcionais em função de números de faltas injustificadas.
	Férias proporcionais
	até 5 faltas
	de 6 a 14 faltas
	de 15 a 23 faltas
	de 24 a 32 faltas
	1/12
	2,5 dias
	2 dias
	1,5 dias
	1 dia
	2/12
	5 dias
	4 dias
	3 dias
	2 dias
	3/12
	7,5 dias
	6 dias
	4,5 dias
	3 dias
	4/12
	10 dias
	8 dias
	6 dias
	4 dias
	5/12
	12,5 dias
	10 dias
	7,5 dias
	5 dias
	6/12
	15 dias
	12 dias
	9 dias
	6 dias
	7/12
	17,5 dias
	14 dias
	10,5 dias
	7 dias
	8/12
	20 dias
	16 dias
	12 dias
	8 dias
	9/12
	22,5 dias
	18 dias
	13,5 dias
	9 dias
	10/12
	25 dias
	20 dias
	15 dias
	10 dias
	11/12
	27,5 dias
	22 dias
	16,5 dias
	11 dias
	12/12
	30 dias
	24 dias
	18 dias
	12 dias
Art. 133 - Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo:
I - deixar o emprego e não for readmitido dentro dos 60 dias subsequentes à sua saída;
II - permanecer em gozo de licença, com percepção de salários,por mais de 30 dias;
III - deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 dias em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa; e
IV - tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de auxílio-doença por mais de 6 meses, embora descontínuos.
§ 1º - A interrupção da prestação de serviços deverá ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência Social.
§ 2º - Iniciar-se-á o decurso de novo período aquisitivo quando o empregado, após o implemento de qualquer das condições previstas neste artigo, retornar ao serviço.
§ 3º - Para os fins previstos no inciso III deste artigo a empresa comunicará ao órgão local do Ministério do Trabalho, com antecedência mínima de 15 dias, as datas de início e fim de paralisação total ou parcial dos serviços da empresa, e, em igual prazo, comunicará, nos mesmos termos, ao sindicato representativo da categoria profissional, bem como afixará aviso nos respectivos locais de trabalho.
Veja: Lei nº 9.016, de 30/03/95 (acrescentou o § 3º).
PRATICAMENTE O QUE COMPOEM A BASE DE CÁLCULO DAS VERBAS RESCISÓRIAS:
· SALDO DE SALÁRIO:
Cálculo: salário x dias trabalhados /30
· 13° SALARIO PROPORCIONAL:
Cálculo: salário mês x n° meses trabalhado/12
· 
AVISO PRÉVIO INDENIZADO :
Cálculo: salário de 30 dias
13º SALARIO INDENIZADO:
Cálculo: salário x1/12
FÉRIAS INDENIZADAS:
Cálculo salário x 1 mês /12
· FÉRIAS VENCIDAS:
Cálculo: salário x 12/12
· FÉRIAS PROPORCIONAL:
Cálculo: salário x n° meses trabalhados/12
· ADICIONAL DE 1/3 :
Cálculo: férias vencidas + férias proporcionais +férias indenizadas/ 3 =
· LEI 12.506/2011:
Cálculo: a cada 1 ano trabalhado o empregado recebe 3 dias indenizados, (menos pedido de demissão, falecimento, jovem aprendiz, justa causa e acordo)
 INSS- O que é a alíquota do INSS e como funciona o desconto
Todo colaborador, empregado doméstico ou, ainda, trabalhador avulso deve contribuir com o Instituto Nacional do Seguro Social – INSS. A contribuição ocorre, em geral, para que o cidadão brasileiro tenha acesso à aposentadoria e necessite, por exemplo, se ausentar do trabalho por uma questão de saúde.
Logo, a alíquota do INSS nada mais é do que essa porcentagem estipulada para recolhimento e pagamento do seguro social – que beneficiará, consequentemente, o contribuinte em um futuro próximo.
Portanto, se você possui um vínculo empregatício e, também, carteira assinada, o valor recolhido – referente à nova alíquota do INSS – será descontado diretamente em sua folha de pagamento. Por essa razão, o cálculo realizado leva em consideração a alíquota aplicada sobre o salário bruto do trabalhador.
PORTARIA SEPRT/ME Nº 477, DE 12 DE JANEIRO DE 2021 Dispõe sobre o reajuste dos benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS e dos demais valores constantes do Regulamento da Previdência Social - RPS. (Processo nº 10132.112045/2020-36)
INSS- SOBRE A RESCISÃO DE CONTRATO DE TRABALHO:
477 da CLT, o empregador tem 10 dias para efetuar o pagamento das verbas rescisórias a partir da data do término do contrato
Tabela de contribuição a partir de 1º de Janeiro de 2021
	
SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO (R$)
	ALÍQUOTA PROGRESSIVA PARA FINS DE RECOLHIMENTO AO INSS
	ATÉ 1.100,00
	7,5%
	DE 1.100,01 ATÉ 2.203,48
	9%
	DE 2.203,49 ATÉ 3.305,22
	12 %
	DE 3.305,23 ATÉ 6.433,57
	14%
IRRF NA RESCISÃO DE CONTRATO DE TRABALHO LEI Nº 13.467/2017:
IRRF- O Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) é o desconto aplicado mensalmente pela Receita Federal sobre a remuneração do trabalhador assalariado. Dessa forma, se percebe que o cálculo do valor descontado considera a quantia bruta, menos o INSS e os dependentes, o que fornecerá o valor do salário-base
o conceito e os aspectos tributários quanto à retenção do imposto de renda nas verbas indenizatórias que compõem os rendimentos pagos em rescisão do contrato de trabalho, disciplinado no RIR/2018, aprovado pelo Decreto n° 9.580/2018 e na Instrução Normativa RFB n° 1.500/2014.
Incidência do IRRF nas Verbas Indenizatórias
As importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas às pessoas físicas a título de multas e vantagens compreendendo também as indenizações em decorrência de rescisão contratual ficam sujeitas ao imposto de renda retido na fonte (IRRF). (RIR/2018, artigo 740) 
Base de Cálculo
Para efeito de determinação da base de cálculo sujeita à incidência do imposto na fonte, poderão ser deduzidas do rendimento bruto: (Instrução Normativa RFB n° 1.500/2014, artigo 52)
a) as importâncias pagas a título de pensão alimentícia em face das normas do direito de família, quando em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente, inclusive a prestação de alimentos provisionais, ou por escritura pública;
b) a quantia de R$ 189,59 por dependente, por mês;
c) as contribuições para a Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
d) as contribuições para as entidades de previdência complementar domiciliadas no Brasil e as contribuições para o Fundo de Aposentadoria Programada Individual (FAPI), cujo ônus tenha sido do contribuinte, destinadas a custear benefícios complementares assemelhados aos da Previdência Social no caso de trabalhador com vínculo empregatício ou de administrador que seja também contribuinte do regime geral de previdência social;
e) as contribuições para as entidades fechadas de previdência complementar de natureza pública de que trata o § 15 do artigo 40 da Constituição Federal, limitadas à alíquota de contribuição do ente público patrocinador, cujo ônus tenha sido do contribuinte, destinadas a custear benefícios complementares assemelhados aos da Previdência Social.
Prazo de Recolhimento
O Imposto deve ser recolhido até o último dia útil do 2° decêndio do mês subsequente ao mês de ocorrência dos fatos geradores. (Lei n° 11.196/2005, artigo 70, inciso I, alínea "e")
Responsabilidade
Compete à fonte pagadora a responsabilidade da retenção e recolhimento do IR retido no pagamento dos rendimentos referente à rescisão do contrato de trabalho. (RIR/2018, artigo 775)
Cruzamento das Informações (DIRF x DCTF)
Caso a pessoa jurídica (fonte pagadora) esteja obrigada ao envio da Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF) conforme o artigo 2° da Instrução Normativa RFB n° 1.915/2019, deverá apresentar as informações referentes aos beneficiários pessoas físicas domiciliados no País relativamente aos rendimentos isentos e aos não tributáveis quanto aos valores das indenizações por rescisão de contrato de trabalho, inclusive das decorrentes de Plano de Demissão Voluntária (PDV), caso o montante total anual desses rendimentos seja igual ou superior a R$ 28.559,70. (Instrução Normativa RFB n° 1.915/2019, artigo 13, inciso VII, alínea "f")
Na ficha de Rendimentos Isentos, coluna indenização e rescisão de contrato, deverá ser informado os valores Isentos Pagos em rescisão de contrato de trabalho. Neste caso o contribuinte deverá analisar as verbas constantes na rescisão.
Por exemplo:
- Férias indenizadas + 1/3 Constitucional ou Proporcional, são isentos de IRRF, devendo ser informado na ficha “Rendimentos Isentos”. (Solução de Divergência COSIT n° 01/2009)
- Aviso Prévio Indenizado, não há incidência do IRRF, devendo ser informado na ficha “Rendimentos Isentos”. (Lei n° 7.713/88, artigo 6°, inciso V)
TABELA DO IRF 2021 - VIGÊNCIA DE 01.01.2021 a 31.12.2021
	Base de cálculo
	Alíquota
	Dedução
	DE 0,00 até 1.903,98
	Isento
	0,00
	DE 1.903,99 até 2.826,65
	7,50%
	142,80
	DE 2.826,66 até 3.751,05
	15,00%
	354,80
	DE 3.751,06 até 4.664,68
	22,50%
	636,13
	A PARTIR de 4.664,68
	27,50%
	869,36
	Valor de dependentes: 189,59
DESCONTOS PREVISTOS EM LEI NAS VERBAS RESCISÓRIAS CLT 477 § 3º:
Os descontos previstos em lei são: Contribuição Previdenciária, Imposto de Renda, pensão alimentícia, contribuição sindical.
b) Outros Descontos:
Os outros descontos devem possuir autorizaçãopor escrito pelo empregado, tais como vale-refeição, vale-transporte, assistência médica, cesta básica, seguro de vida, danos, adiantamento, faltas não justificadas, entre outros.
b) Valor Máximo:
Conforme determina o artigo 477 da CLT, § 3º, qualquer compensação no pagamento das verbas rescisórias não poderá exceder o equivalente a 1 (um) mês de remuneração do empregado.
“A doutrina e jurisprudência entendem que a compensação a que se refere o § 3º do art. 477 (“Qualquer compensação no pagamento de que trata o parágrafo anterior não poderá exceder o equivalente a 1 (um) mês de remuneração do empregado”) só pode ser de dívida de natureza trabalhista. Há alguns posicionamentos no sentido da possibilidade de poder-se compensar valor superior a um mês de salário do empregado, entretanto, a rescisão poderá ser no máximo “zerada”, jamais negativa”.
b.1.1) Possibilidade de Desconto do Saldo Devedor de Empréstimos, Financiamentos e Operações de Arrendamento Mercantil:
“A Lei nº 10.820, de 2003 (art. 1º, § 1º) e o Decreto nº 4.840, de 2003 (art. 16, caput), que a regulamenta, estabelecem a possibilidade de desconto do saldo devedor de empréstimos, financiamentos e operações de arrendamento mercantil nas verbas rescisórias devidas ao empregado, no limite de 30% (trinta por cento) de tais verbas, desde que haja previsão no respectivo contrato. Desta forma, tais descontos não se sujeitam à regra do artigo 477, § 5º da CLT e podem ultrapassar o valor equivalente a um mês da remuneração do empregado”.
PPP - PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO
O Perfil Profissiográfico Previdenciário-PPP constitui-se em um documento histórico-laboral do trabalhador que reúne, entre outras informações, dados administrativos, registros ambientais e resultados de monitoração biológica, durante todo o período em que este exerceu suas atividades na respectiva empresa.
Tendo sua elaboração obrigatória a partir de 01.01.2004 (data fixada pela IN INSS/DC 96/2003) o PPP tem por objetivo primordial fornecer informações para o trabalhador quanto às condições ambientais de trabalho, principalmente no requerimento de aposentadoria especial.
O PPP tem como finalidade:
· Comprovar as condições para habilitação de benefícios e serviços previdenciários, em particular, o benefício de aposentadoria especial;
· Prover o trabalhador de meios de prova produzidos pelo empregador perante a Previdência Social, a outros órgãos públicos e aos sindicatos, de forma a garantir todo direito decorrente da relação de trabalho, seja ele individual, difuso ou coletivo;
· Prover a empresa de meios de prova produzidos em tempo real, de modo a organizar e a individualizar as informações contidas em seus diversos setores ao longo dos anos, possibilitando que a empresa evite ações judiciais indevidas relativas a seus trabalhadores;
· Possibilitar aos administradores públicos e privados acesso a bases de informações fidedignas, como fonte primária de informação estatística, para desenvolvimento de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como definição de políticas em saúde coletiva.
 
Criado para substituir os antigos formulários denominados SB 40, DISES BE 5235, DSS 8030 e DIRBEN 8030, os quais sempre foram de preenchimento obrigatório apenas para aqueles trabalhadores que laboram expostos a agentes nocivos à sua saúde, sua exigência legal se encontra no § 4º do art. 58 da Lei 8.213/91.
Anteriormente somente os trabalhadores que tinham direito a se aposentar precocemente, com a chamada aposentadoria especial, recebiam os formulários substituídos pelo PPP.
Em decorrência da IN INSS 118/2005, a partir de 1º de janeiro de 2004, a empresa ou equiparada à empresa ficou obrigada a elaborar o PPP, conforme anexo XV da referida Instrução, de forma individualizada para seus empregados, trabalhadores avulsos e cooperados. Atualmente, a Instrução Normativa INSS 77/2015, alterada pela Instrução Normativa INSS 85/2016, é que estabelece as instruções de preenchimento e o modelo do formulário do PPP.
A exigência abrange aqueles que laborem expostos a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, considerados para fins de concessão de aposentadoria especial, ainda que não presentes os requisitos para a concessão desse benefício, seja pela eficácia dos equipamentos de proteção, coletivos ou individuais, seja por não se caracterizar a permanência.
O PPP deve ser preenchido, atualizado e entregue ao trabalhador no momento da rescisão de contrato de trabalho, especificando se o mesmo esteve sujeito aos agentes nocivos à saúde durante o contrato de trabalho, sob pena de multa mínima, de acordo com o art. 283 do Decreto 3.048/99 e da Portaria Interministerial MPS/MF 15/2018 (válida a partir de janeiro/2018) de R$ 2.331,32 (dois mil trezentos e trinta e um reais e trinta e dois centavos).
O PPP deverá ser emitido com base nas demonstrações ambientais, exigindo, como base de dados:
a)Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA;
b)Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR;
c)Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção - PCMAT;
d)Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO;
e) Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT;
f) Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT.
A atualização do Perfil Profissiográfico Previdenciário deve ser feita sempre que houver alteração que implique mudança das informações contidas nas suas seções ou pelo menos uma vez ao ano, quando permanecerem inalteradas suas informações.
ASO EXAME DEMISSIONAL CLT ARTIGO 168
 O exame demissional consiste em um exame clínico feito por empresas especializadas em Medicina do Trabalho para verificar a saúde ocupacional do profissional, sendo necessário que ele seja realizado até a data da homologação do contrato desse profissional, para que haja a rescisão do contrato de trabalho. O empregador tem a obrigação de realizar o exame médico demissional do empregado por força do disposto no inciso II do artigo 168 da CLT e da Norma Regulamentadora 7 do Ministério do Trabalho, sendo documento obrigatório para a homologação da rescisão do contrato de trabalho
CLT - Decreto Lei nº 5.452 de 01 de Maio de 1943
Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho.
Art. 168 - Será obrigatório exame médico, por conta do empregador, nas condições estabelecidas neste artigo e nas instruções complementares a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho: (Redação dada pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)
I - a admissão; (Incluído pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)
II - na demissão; (Incluído pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)
III - periodicamente. (Incluído pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)
§ 1º - O Ministério do Trabalho baixará instruções relativas aos casos em que serão exigíveis exames: (Redação dada pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)
a) por ocasião da demissão; (Incluído pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)
b) complementares. (Incluído pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)
§ 2º - Outros exames complementares poderão ser exigidos, a critério médico, para apuração da capacidade ou aptidão física e mental do empregado para a função que deva exercer. (Redação dada pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)
§ 3º - O Ministério do Trabalho estabelecerá, de acordo com o risco da atividade e o tempo de exposição, a periodicidade dos exames médicos. (Redação dada pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)
§ 4º - O empregador manterá, no estabelecimento, o material necessário à prestação de primeiros socorros médicos, de acordo com o risco da atividade. (Redação dada pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)
§ 5º - O resultado dos exames médicos, inclusive o exame complementar, será comunicado ao trabalhador, observados os preceitos da ética médica. (Redação dada pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)
§ 6o Serão exigidos exames toxicológicos, previamente à admissão e por ocasião do desligamento, quando se tratar de motorista profissional, assegurados o direito à contraprova em caso de resultado positivo e a confidencialidade dos resultados dosrespectivos exames. (Incluído pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência)
§ 7o Para os fins do disposto no § 6o, será obrigatório exame toxicológico com janela de detecção mínima de 90 (noventa) dias, específico para substâncias psicoativas que causem dependência ou, comprovadamente, comprometam a capacidade de direção, podendo ser utilizado para essa finalidade o exame toxicológico previsto na Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997 - Código de Trânsito Brasileiro, desde que realizado nos últimos 60 (sessenta) dias. (Incluído pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência)
SEGURO DESEMPREGO RESOLUÇÃO 608 DE 2009
Aprovar os modelos de Requerimento do Seguro-Desemprego (RSD) e de Comunicação de Dispensa (CD) impressos em papel no formato A4, mediante o acesso ao Sistema Seguro-Desemprego - SDWEB.
O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador - CODEFAT, no uso das atribuições que lhe confere o inciso V, do art. 19 da Lei nº 7998, de 11 de janeiro de 1990, considerando a adoção de procedimento que permite o acesso dos empregadores ao Sistema Seguro-Desemprego - SDWEB, para informar a dispensa sem justa causa do trabalhador por meio da internet, e a necessidade de implantação de projeto piloto para acompanhamento, análise e melhoria dos novos processos, resolve:
Art. 1º Os empregadores, previamente autorizados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, poderão utilizar os modelos de Requerimento do Seguro-Desemprego (RSD) e de Comunicação de Dispensa (CD), disponíveis no Sistema Seguro-Desemprego - SDWEB, impressos em papel formato A4 e em preto e branco, no Projeto Piloto a ser implantado no Distrito Federal, no período de 1º de junho a 30 de setembro de 2009.
Parágrafo Único. O Requerimento do Seguro-Desemprego e a Comunicação de Dispensa (CD), impressos na forma deste artigo terão o mesmo efeito legal dos formulários aprovados pela Resolução nº 393, de 8 de junho de 2004, e terão validade para as demissões ocorridas entre 1º de junho de 2009 e 30 de setembro de 2009.
Art. 2º Aprovar os modelos anexos I e II desta Resolução.
Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
A finalidade do seguro- desemprego é prover assistência financeira temporária ao trabalhador dispensado sem justa causa, inclusive na rescisão indireta, durante a procura por um novo emprego. A lei 7.998 de 1990 artigo 4° ‘o benefício do seguro- desemprego será concedido ao trabalhador desempregado, por um período Máximo de 4 meses, de forma continua ou alterada, a cada período aquisitivo de 16 meses, contados da data de dispensa que deu origem a primeira habilitação’.
O Seguro Desemprego foi criado em 1986 como um programa social, durante o Plano Cruzado. Logo depois foi incluído na Constituição Federal de 1988, que garante a proteção social do trabalhador em situação de desemprego involuntária.
Quem tem direito
· Trabalhadores formais e domésticos demitidos sem justa causa (incluindo dispensa indireta).
· Trabalhadores formais com contrato de trabalho suspenso, em função de atividades de qualificação (curso ou programa) oferecidas pelo empregador.
· Trabalhadores resgatados de situações de trabalho forçado ou condição análoga à de escravo.
· Pescadores profissionais (durante o período do defeso).
· 
Condições
Além dos pré-requisitos listados acima, existem outras condições para ter direito ao Seguro Desemprego, assim como:
· Não estar recebendo nenhum benefício de prestação continuada da Previdência, exceto auxílio-acidente e pensão por morte.
· Estar desempregado ao requerer o benefício.
· Não ter renda própria suficiente para manter a si e a própria família. Devido à essa condição, quem é sócio de qualquer tipo de empresa (incluindo MEI), mesmo que esteja inativa, não tem direito ao auxílio.
Quando solicitar
Você pode dar entrada no seguro desemprego diretamente pela internet, se atender alguns requisitos:
· Trabalhadores formais: de 7 até 120 dias após a demissão.
· Pescadores: até 120 após o início do período de defeso.
· Empregados domésticos: de 7 a 90 dias após a dispensa.
· Trabalhadores afastados para qualificação: durante a suspensão do contrato laboral.
· Trabalhadores resgatados: até 90 dias após a data do resgate.
Períodos de carência
Período de carência significa o número mínimo de meses que o trabalhador precisa ter recebido salário a fim de ter direito ao Seguro Desemprego.
Depois das alterações trazidas pela lei 13134/2015, o número mínimo de meses muda a cada solicitação do Seguro, da seguinte forma:
· 1ª solicitação: 12 meses, nos últimos 18 meses anteriores à data da demissão.
· 2ª solicitação: 9 meses, nos últimos 12 meses.
Demais solicitações: 6 meses anteriores à demissão (consecutivos).
Valor das parcelas
A trabalhadores formais, o valor da parcela é calculado com base na média dos últimos 3 salários anteriores à data de demissão. No entanto, existe um teto ao valor das parcelas, que é reajustado anualmente.
Trabalhadores domésticos, resgatados assim como pescadores têm direito a um salário mínimo.
PASSO A PASSO COMO SOLICITAR O SEGURO DESEMPREGO CTPS DIGITAL
 Uma das maneiras mais fáceis de fazer a solicitação desse benefício é através do aplicativo carteira de trabalho digital. Ele está disponível para dispositivos Android e iOS de forma totalmente gratuita.
Confira abaixo como solicitar o seu seguro através dessa ferramenta:
Primeiramente, acesse a loja de aplicativos do seu smartphone e procure por Carteira de Trabalho Digital;
Encontre o ícone do programa e toque nele para fazer o download e instalação;
Em seguida, insira o seu CPF e a sua senha (caso você ainda não tenha uma será necessário cadastrar no próprio aplicativo);
Depois, na aba inferior do aplicativo você deverá tocar em Benefícios;
Agora, toque na opção ‘Benefícios’ e depois em “solicitar”;
O próximo passo é informar o número de requerimento do benefício. Ele é fornecido diretamente pela empresa;
Em seguida confirme as informações que vão aparecer na sua tela e depois toque na opção Avançar;
Agora você verá na sua tela dados referentes ao contrato que acabou de ser encerrado. É possível verificar desde o CNPJ da empresa, até a quantidade de meses que você trabalhou nela. Confirma todas as informações e prossiga.
Clique na Opção Confirmar;
O aplicativo irá indicar as informações referentes a solicitação de seguro desemprego.
Quanto tempo demora para receber a resposta do recurso do seguro desemprego? O prazo para análise do recurso varia de 10 a 45 dias
Como recorrer quando o seguro-desemprego é negado
O Seguro-desemprego é destinado para o trabalhador que foi demitido sem justa causa. Porém, acontece em alguns casos, que a pessoa que foi demitida, ao pedir o seguro, descobre que o seu pedido foi negado. Da para ser solicitado pela plataforma CTPS DIGITAL, por E-MAIL, site 
Como recorrer com o seguro-desemprego negado CTPS DIGITAL
1. clique na aba “Benefícios”;
2. escolha a opção Seguro-Desemprego/Consultar;
3. clique no número do requerimento;
4. clique na opção “Recurso” e preencha com os dados e documentos solicitados.
Como recorrer com o seguro-desemprego negado SITE
tps://www.gov.br/pt-br/servicos/cadastrar-recurso-relativo-ao-seguro-desemprego
Como recorrer com o seguro-desemprego negado E-MAIL no RS
joao.siqueira@economia.gov.br
atendimento.srtbrs@mte.gov.br
MODELO DO FORMULARIO DO SEGURO DESEMPREGO
MODELO DOS TERMOS DE RESCISÃO DE CONTRATO DE TRABALHO PORTARIA Nº 1.057 DE 06 DE JULHO DE 2012.
Altera a Portaria nº 1.621, de 14 de julho de 2010,
Que aprovou os modelos de Termos de Rescisão do
Contrato de Trabalho e Termos de Homologação.
O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso das atribuições que lhe
Conferem o art. 87, parágrafo único, inc. II, da Constituição Federal, e tendo em vista o disposto no art.
913 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de
1943, resolve:
Art. 1º Os artigos 2º, 3º e 4º da Portaria nº 1.621, de 14 de julho de 2010, passam a vigorar com a
Seguinte redação:
“Art. 2ºNas rescisões de contrato de trabalho em que não for utilizado o sistema Homologue,
Deverão ser utilizados os seguintes documentos:
I - TRCT previsto no Anexo I desta Portaria, impresso em 2 (duas) vias, sendo uma para o
Empregador e outra para o empregado, acompanhado do Termo de Quitação de Rescisão do
Contrato de Trabalho, previsto no Anexo VI, impresso em quatro vias, sendo uma para o
empregador e três para o empregado, destinadas ao saque do FGTS e solicitação do seguro-desemprego,
nas rescisões de contrato de trabalho em que não é devida assistência e
homologação; e
II - TRCT previsto no Anexo I desta Portaria, impresso em 2 (duas) vias, sendo uma para o
Empregador e outra para o empregado, acompanhado do Termo de Homologação de Rescisão do
Contrato de Trabalho, previsto no anexo VII, impresso em quatro vias, sendo uma para o
empregador e três para o empregado, destinadas ao saque do FGTS e solicitação do segurodesemprego,
nas rescisões de contrato de trabalho em que é devida a assistência e homologação.
Parágrafo único. O TRCT previsto no Anexo I desta Portaria deve ser utilizado nas rescisões de
contrato de trabalho doméstico.
Art. 3o .............
IV - Termo de Quitação de Rescisão do Contrato de Trabalho - Anexo V.
Parágrafo único. O TRCT previsto no Anexo II desta Portaria deverá ser impresso em 2 (duas)
vias, sendo uma para o empregador e outra para o empregado, e os demais Termos deverão ser
impressos em quatro vias, sendo uma para o empregador e três para o empregado.
Art. 4º É facultada a confecção dos Termos de Rescisão do Contrato de Trabalho previstos nesta
Portaria com a inserção de rubricas, de acordo com as necessidades do empregador, desde que
respeitada a seqüência numérica de campos estabelecida nas Instruções de Preenchimento,
previstas no Anexo VIII, e a distinção de quadros de pagamentos e deduções”.
Art. 2º Serão aceitos, até 31 de outubro de 2012, termos de rescisão do contrato de trabalho
elaborados pela empresa, desde que deles constem os campos de TRCT aprovado na Portaria nº
1.621, de 2010
ANEXO VIII
Instruções Gerais Instruções de Impressão
1. O modelo deverá ser plano e impresso em papel A4, na cor branca, com 297 milímetros de altura e 210 milímetros de largura em papel
com, ao menos, 75 gramas por metro quadrado.
2. Nas áreas hachuradas, aplicar retícula positiva a 25%.
3. A utilização das fontes deverá observar o seguinte:
3.1. Os números e nomes dos campos deverão ser impressos em fonte normal Arial 8, utilizando-se caixa alta no início e caixa baixa
no restante das palavras;
3.2. Os títulos (TERMO DE RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO, TERMO DE HOMOLOGAÇÃO DE RESCISÃO DO
CONTRATO DE TRABALHO E TERMO DE QUITAÇÃO DE RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO) deverão ser
impressos todos em caixa alta, em fonte negrito Arial 13;
3.3. Os demais títulos deverão ser impressos em fonte negrito Arial 9, em caixa alta, exceção feita às palavras “Rubrica” e “Valor”,
que deverão ter apenas a letra inicial em caixa alta;
4. As linhas deverão possuir altura de:
4.1. 8 mm nos campos 1 a 20 e 23 a 32 e de 12,5 mm nos campos 21 e 22, inclusive nos TERMO DE HOMOLOGAÇÃO DE
RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO e TERMO DE QUITAÇÃO DE RESCISÃO DO CONTRATO DE
TRABALHO;
4.2. 7,5 mm nos campos 50 a 116.
5. As linhas de título deverão ter altura de 3,5 mm, salvo as destinadas ao título do documento (TERMO DE RESCISÃO DO
CONTRATO DE TRABALHO, TERMO DE HOMOLOGAÇÃO DE RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO e TERMO DE
QUITAÇÃO DE RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO) que deverão possuir 5 mm de altura e a linha destinada ao aviso de
que “A ASSISTÊNCIA NO ATO DE RESCISÃO CONTRATUAL É GRATUITA” que deve possuir 13 mm.
6. As margens direita e esquerda deverão ser de 15 mm e as superior e inferior de 10 mm.
7. Não poderá haver abreviação de palavras constantes do modelo, além das já existentes.
8. É facultado o acréscimo de rubricas nos campos em branco, de acordo com as necessidades das empresas, desde que respeitada a
seqüência numérica das rubricas estabelecidas no modelo e nas instruções de preenchimento e a distinção dos quadros de pagamentos e
deduções, de forma que os campos com numeração superior fiquem nos campos seguintes.
9. Não é permitida a supressão de campos constantes do modelo.
Instruções de Preenchimento
- Os campos de número 01 a 118 e 150 serão preenchidos pelo empregador. No preenchimento dos campos, não poderá ser utilizada fonte
de tamanho inferior à da fonte Arial 10.
- A localidade e as datas, constantes nos Termo de Homologação de Rescisão do Contrato de Trabalho e Termo de Quitação de Rescisão
do Contrato de Trabalho serão preenchidas pelo trabalhador, de próprio punho, salvo quando se tratar de analfabeto.
Campo 01 – Informar o número do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ ou do Cadastro Específico do INSS – CEI.
Campos 02 a 07 – Informar dados de identificação do empregador constantes do CNPJ ou CEI.
Campo 08 – Informar a Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE.
Campo 09 – Informar o número do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ ou do Cadastro Específico do INSS – CEI da empresa
tomadora de serviços ou da obra de construção civil, quando for o caso.
Campos 10 a 20 – Informar dados de identificação do trabalhador. No Campo 19 usar o formato DD/MM/AAAA.
Campo 21 – Informar o tipo de contrato, dentre as seguintes opções:’
1. Contrato de trabalho por prazo indeterminado.
2. Contrato de trabalho por prazo determinado com cláusula assecuratória de direito recíproco de rescisão antecipada.
3. Contrato de trabalho por prazo determinado sem cláusula assecuratória de direito recíproco de rescisão antecipada;
Campos 22 e 27 – Informar a causa e o código do afastamento do trabalhador, conforme quadro a seguir:
Código Causas do Afastamento
SJ2 Despedida sem justa causa, pelo empregador
JC2 Despedida por justa causa, pelo empregador
RA2 Rescisão antecipada, pelo empregador, do contrato de trabalho por prazo determinado
FE2 Rescisão do contrato de trabalho por falecimento do empregador individual sem continuação da atividade da empresa
FE1 Rescisão do contrato de trabalho por falecimento do empregador individual por opção do empregado
RA1 Rescisão antecipada, pelo empregado, do contrato de trabalho por prazo determinado
SJ1 Rescisão contratual a pedido do empregado
FT1 Rescisão do contrato de trabalho por falecimento do empregado
PD0 Extinção normal do contrato de trabalho por prazo determinado
RI2 Rescisão Indireta
CR0 Rescisão por culpa recíproca
FM0 Rescisão por força maior
NC0 Rescisão por nulidade do contrato de trabalho, declarada em decisão judicial
Campo 23 - Informar o valor da remuneração do trabalhador no mês anterior ao da rescisão contratual. Caso não haja remuneração no mês
anterior, informar o valor projetado para 30 dias, no mês da rescisão.
Campo 24 – Informar a data da admissão do trabalhador, no formato DD/MM/AAAA.
Campo 25 – Informar a data em que foi concedido o aviso prévio, no formato DD/MM/AAAA.
Campos 26 – Informar a data do efetivo desligamento do trabalhador do serviço, no formato DD/MM/AAAA.
Campos 28 e 29 – Informar o percentual devido a título de pensão alimentícia, definida em decisão judicial, mesmo que seja 0,00%
ANEXO III
ANEXO V
 CONSIDERAÇÕES FINAIS
As normas do trabalho no Brasil se encontram na constituição federal, na CLT e outras leis esparsas, como a do estagiário. A CLT foi criada em 1943, pelo decreto 5.452 e está se baseia na constituição federal. Ela vem sofrendo frequentes modificações para adaptá-la as mudanças sociais.
O direito constitucional do trabalho surge em 1824, no império. E, após sete constituições, surgiu a de 1988, a qual é utilizada até hoje. Desde quando foi promulgada, procurou inserir os direitos trabalhistas na lei brasileira do artigo 6° até o 11 de forma alguma eles podem ser descumpridos.
Esses direitos se referem à jornada de trabalho de 44 horas semanais, adicional de horas extras, prescrição de 5anos, adicional de 1/3 do salário de férias, 120 diaspara licença maternidade, trabalhos com revezamento entre os turnos foi diminuindo de 8 para 6 horas, entre outras leis.
Elas devem vigorar até que as leis complementares sejam aprovadas. Na constituição federal, os artigos importantes que se referem ao trabalho são: 6°,7°,8°,9°,10°,11. Apesar disso, existem muitos deles que não são aplicados e dependem de uma lei complementar ou ordinária para a sua regulamentação ou aplicação. Existem os sindicatos dos trabalhadores, eles aplicam a lei CLT e a C.C.T ou o A.C.T.
REFERÊNCIAS
WWW.ministeriodotrabalho.com.br
CLT artigo 488 / 487 / 470 / 130 / 133
Instrução normativa 15/2010
Portaria 1057 de julho de 2012
https://webp.caixa.gov.br/cidadao/Crf/FgeCfSCriteriosPesquisa.asp
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