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Olá pessoal! Chegamos ao fim de mais um módulo com o encerramento das disciplinas da fase II, um módulo rico de informações, conhecimentos e novos aprendizados. Vamos juntos rever alguns tópicos importantes que foram abordados na disciplina de Cadeia de Suprimentos. A Cadeia de Suprimentos é entendida como um conjunto de atividades que envolvem empresas fornecedoras e empresas clientes com o foco de atender o mercado o qual fazem parte. Embora ainda seja um conceito novo entre as organizações, a cadeia de suprimentos é um processo que pode determinar o sucesso ou não da organização. A cadeia de abastecimento corresponde ao conjunto de processos requeridos para obter materiais, agregar-lhes valor de acordo com a concepção dos clientes e consumidores e disponibilizar os produtos para o lugar (onde) e para a data (quando) que os clientes e consumidores os desejarem. Melhorar a competitividade é o anseio de toda e qualquer empresa, independente do seu segmento de atuação. As empresas que fazem parte de uma Cadeia de Abastecimento conseguem alavancar sua competitividade a partir do correto gerenciamento de todos os processos, da melhoria nas relações entre empresas e através da sinergia trocadas entre os “elos”. Quando as organizações envolvidas em uma Cadeia desenvolvem suas atividades a partir da visão do cliente, ou seja, daquilo que o cliente percebe como valor, as mesmas conseguem atingir alguns objetivos: Reduzir custos, trazer flexibilidade, otimizar processos ao longo da cadeia e acima de tudo, conseguem transmitir a imagem de Cadeia responsiva e comprometida com o cliente final. Se tornar competitiva através da Cadeia de Abastecimento não é tarefa fácil principalmente porque não depende apenas de uma empresa e sim de vários fatores envolvidos, mas é algo factível uma vez que já é realidade em vários segmentos. As empresas se unem em Cadeia buscando um objetivo comum e com isso todas as ações e decisões são tomadas no sentido de atender a necessidade de todos os envolvidos, para estabelecer novas estratégias e metodologias de trabalho Altos investimentos têm acontecido nas áreas de Tecnologia da Informação e Comunicação, pois são considerados os alicerces da logística moderna. A visão que se tem é que as práticas logísticas não teriam avançado tanto nos últimos trinta anos sem o avanço da tecnologia. Foi a partir do uso maciço das tecnologias nos processos logísticos que as empresas conheceram um desenvolvimento antes nunca visto. Com a informatização dos processos, da utilização de sistemas de gerenciamento e também da operacionalização das tarefas diárias as organizações conseguiram melhorar seus resultados. Minimizar as rupturas dos estoques nas áreas de vendas. Responder rapidamente as demandas de toda a cadeia. Oferecer agilidade, flexibilidade e custo adequado para todos os elos. Reduzir os custos com armazenagem e desperdícios por toda a cadeia. A gestão estratégica da Cadeia de Abastecimento exige que as empresas deixem de buscar objetivos individuais e fortaleçam sua área de especialização, então para isso uma política “ganha- ganha” se faz necessário. Para que as empresas consigam formatar seu planejamento estratégico é preciso que elas completem os três níveis primordiais para um bom planejamento: Estratégico Tático Operacional Algumas ações podem ser organizadas estrategicamente nos três níveis (estratégica, tática e operacional), mas cada Cadeia (e até mesmo cada empresa) pode determinar quais são os fatores efetivamente representativos para o seu negócio. O fato é que as estratégias empresariais sempre buscarão no mínimo atingir três objetivos. Reduzir custos, reduzir o capital aplicado em estoques e melhorar os serviços aos clientes. Para que o processo de transformação tenha um desempenho cada vez mais adequado, superior aquele apresentado pela maioria das empresas, devemos observar a efetiva contribuição advinda da logística, que, entre outras áreas auxilia na sistemática de otimização dos mais variados custos empresariais. No entanto, muito mais que simples redução dos custos, devemos ter sempre em mente as possibilidades de otimizá-los, sem perder o foco no cliente (interno e externo). As demandas da nova economia As atividades de negociações com o mundo todo A necessidade de rapidez, pois velocidade é algo fundamental Em um mercado cada vez mais globalizado, isso é, em que todos fazem negócios com todos, há de se esperar que uma empresa independente do porte, tenha uma rede global de fornecedores, com contatos entre fábricas, depósitos, distribuidores e revendedores, e possa adquirir matéria- prima, transformá-la e entregar o produto final aos seus consumidores em qualquer parte. aumentar a sua lucratividade por meio da otimização de estoques, pois elimina os excessos, reduz os ciclos de compras (aumentando seu giro) e diminui o grau de incertezas no fornecimento. diminui riscos por meio da coordenação e da comunicação efetiva, facilitadas pelo foco nas “competências centrais”. obter maior agilidade no processo, prestando um melhor serviço ao cliente pela diminuição do tempo de resposta a ele. aumentar as vendas em razão da elevação do grau de fidelidade do cliente. Um passo importante no projeto de redes de operações é a definição da rede de transporte. Quando se analisa o arquétipo de uma Cadeia de Abastecimento percebe-se quão importante é o fator transporte para as organizações, pois geralmente o local da produção não coincide com o local de consumo. Segundo Bertaglia, 2009 p. 292, “a atividade de transporte gera” os fluxos físicos desses bens ou serviços ao longo dos canais de distribuição, e é responsável pelos movimentos de produtos, utilizando modalidades de transporte que ligam as unidades físicas de produção ou armazenagem até os pontos de compra ou consumo”, com tempo e distância Um tema que deve ser incorporado à realidade das redes da Cadeia de Abastecimento é o Reverso da Logística. As empresas costumam se preocupar em abastecer as indústrias, atacadistas, distribuidores e varejistas, entretanto poucas estão habituadas a incluir em seus planejamentos estratégicos, o caminho inverso dos seus produtos após o consumo. Lentamente percebe-se um movimento de mudança da visão de que a logística reversa é um problema para as organizações e passa a ser vista como uma oportunidade. Oportunidade de aumentar a competitividade e melhoria na imagem da empresa. Lentamente percebe-se um movimento de mudança da visão de que a logística reversa é um problema para as organizações e passa a ser vista como uma oportunidade de aumentar a competitividade e melhoria na imagem da empresa: Questões ambientais; Redução de Custo e Concorrência. Sem dúvida a palavra redução de custos tem um efeito imediato sobre as empresas que buscam reduzi-los constantemente por questões de até sobrevivência. Fazer com que a logística reversa se transforme em fator de redução de custo é o sonho de consumo de qualquer gestor. E isso é possível com as economias alcançadas através da reutilização de embalagens e materiais que apresentam essa possibilidade. Coletar, separar, embalar e expedir itens usados, danificados ou obsoletos, dos pontos de consumo até os locais de reprocessamento, revenda ou de descarte. Um dos desafios atuais das Cadeias de Abastecimento é desenvolver projetos de redes que atuem globalmente, pois os riscos são altos e o gerenciamento precisa ser muito efetivo para garantir que não faltem matérias primas, componentes ou até mesmo produtos para vendas. É sabido que a globalização trouxe inúmeras benesses para as empresas queiniciaram o processo de internacionalização, mas por outro lado tornou o risco de falta de produtos mais latente, e isso faz com que muitas organizações se protejam acumulando estoques. Como em todo processo de Cadeia de Abastecimento o risco de que alguma das partes falhe é muito grande, Segundo Chopra, 2011 existem muitos riscos para as empresas que optam em trabalhar nesse tipo de cadeia. a) Interrupções de fornecimento podem ocorrer por inúmeras razoes b) Atrasos no fornecimento, fatores internos e externos c) Flutuações no preço e na demanda Quando consideramos uma cadeia de suprimentos, devemos levar em conta todas as etapas envolvidas no atendimento ás necessidades do cliente, direta ou indiretamente. Essa constante troca de informações garante que o processo como um todo tenha continuidade, e que possíveis problemas possam ser minimizados. Para a formação de uma rede global para Cadeia de Abastecimento o gestor de logística precisa ter conhecimento e informação sobre todos esses assuntos e muitos outros. Cabe ao gestor identificar oportunidades e minimizar erros, satisfazendo assim o objetivo da cadeia e principalmente, fazendo com que a mesma funcione de maneira regular, benchmarking Obstáculos como a formação de estoques, a falta de transparência, o sentimento de pertencimento e a falta de uniformidade e unicidade devem ser vencidos pelas empresas que desejam trabalhar em redes, principalmente as colaborativas, e a tecnologia da informação é o elemento chave para promover isso, pois é fato que para integrar diversas atividades e empresas, a TI torna-se imprescindível. a) A informação precisa ser exata. b) A informação precisa ser acessível de maneira oportuna. c) A informação precisa ser compartilhada. Com o auxílio da tecnologia da informação que passa a ser um elemento chave para promover a integração das diversas atividades das empresas, a tomada de decisão deve partir de informações claras e exatas, sendo que se essas informações não apresentarem essas características elas podem mais atrapalhar o processo decisório do que auxiliar, sendo por isso a preocupação de investir em ferramentas tecnológicas capazes de acelerar com qualidade o fluxo de informações pela cadeia. Disponibilizar as informações de tal forma que a mesma possa embasar as tomadas de decisões estratégicas, táticas e operacionais. O mapeamento da cadeia de suprimentos é desenvolvido pela empresa focal, pois é quem tem maior interesse em saber com que está se relacionando e assegurar se seus pares estão executando tarefas que são compreendidas pelo cliente como valor agregado. Após um mapeamento detalhado é comum concluir que muitas atividades podem e devem ser eliminadas, pois não fazem a menor diferença no resultado final, apenas deixam o fluxo mais longo e elevam os custos operacionais. Atualmente as empresas com melhores praticas buscam conhecer seus fornecedores em todos os níveis para diagnosticar quão forte e efetiva é ou poderá ser no futuro a cadeia a qual faz parte. Mapear uma cadeia de abastecimento é investigar os membros para conhecê-los melhor com o objetivo de compreender todos os processos que permeiam as atividades. Esse mapeamento normalmente é desenvolvido pela empresa focal, pois é quem tem maior interesse em saber com quem está se relacionando e assegurar se seus pares estão executando tarefas que são compreendidas pelo cliente como valor agregado. Após um mapeamento detalhado é comum concluir que muitas atividades podem e devem ser eliminadas, pois não fazem a menor diferença no resultado final, apenas deixam o fluxo mais longo e elevam os custos operacionais, por isso é importante mapear os processos. Muitas informações são necessárias para que uma empresa focal possa planejar seu crescimento, por isso o conhecimento sobre as capacidades dos elos é primordial, pois uma empresa não cresce sozinha, ela necessita que seus fornecedores possam atendê-la com o incremento necessário. Além disso, outra preocupação pertinente das empresas focais com os elos da sua Cadeia é o estágio de desenvolvimento que os fornecedores mais distantes estão. Neste caso são avaliados os fornecedores dos fornecedores para: a) Conhecer a capacidade produtiva; b) Conhecer a capacidade de atendimento; c) Conhecer as tecnologias envolvidas nos processos; d) Conhecer a idoneidade da gestão; e) Conhecer os impactos ao meio ambiente que a empresa produz; A preocupação com as condições de trabalho e também com o meio ambiente são questões primordiais que uma empresa focal busca em sua cadeia. Ter a certeza de que não existe trabalho escravo ou trabalho infantil e que seus provedores não façam uso de processos que agridam o meio ambiente, não são preocupações de “modismos”, ou seja, de empresas que querem fazer propaganda do quanto são responsáveis, mas sim, de modelos de gestão responsáveis. Devido a maior acessibilidade as informações, a sociedade espera das organizações uma maior preocupação e também uma maior responsabilidade com dois fatores em especial, Responsabilidade social e ambiental A movimentação de matérias, ou fluxo de materiais, pode ser definida, com base em Campos e Brasil (2007), como sendo o deslocamento (movimentação e transporte) físico de matérias-primas, insumos e produtos acabados e semiacabados no sentido do fornecedor para o cliente final, passando pela indústria transformadora – fonte – produção – entrega. É nisso em que consiste o processo, contudo há questões importantes relativas aos materiais utilizados no processo de transformação para alcançarmos um produto de maior valor agregado, planejamento e qualidade Você já deve ter percebido que planejamento é um assunto que vem sendo objeto de estudos por vários especialistas ao redor do mundo. Você mesmo já deve ter estudado em várias disciplinas, pois sem planejamento não existe referencial para comparações e análises. Logo na cadeia de abastecimento não poderia ser diferente, portanto, planejar, definir os objetivos e metas faz parte dessa dinâmica, bem como os meios para atingi-los e os métodos de operacionalização e projeção de custos. O planejamento determina o direcionamento a ser tomado pela empresa, sendo incluídos os futuros e resultados. Nesse contexto encontramos três opções de planejamento, o estratégico, o tático e o operacional. Planejamento estratégico: Tem como características os objetivos e metas. Planejamento tático: Tem como características os meios para atingir os objetivos e metas. Planejamento operacional: Tem como característica os métodos operacionais e alocação de recursos. A cadeia de abastecimento necessita de um gerenciamento como se fosse uma empresa com arquitetura organizacional convencional. Esse gerenciamento normalmente é realizado pela empresa foco, conhecido como “Dona da Cadeia”. Podemos considerar como “donos da cadeia” uma montadora de veículos, uma grande rede de hipermercados entre outras grandes empresas que tecnicamente são as maiores interessadas em manter todos os elos trabalhando uniformemente com o objetivo de conservar as operações em movimento. Sabe-se que o gerenciamento de uma cadeia de abastecimento é bastante complexo, pois compete a Dona da Cadeia equilibrar os interesses entre todos os elos. Reduzir custos operacionais, reduzir os fluxos logísticos e trazer rentabilidade a todos. A capacidade gerencial pode ser destacada como um dos fatores no qual a maioria das vezes é considerada de médio a alto nível hierárquico. Porém, há aqueles que se predispõem a contribuir no processo de gestão das empresas além do oficialmente estabelecido, aos quais damos o nome deempreendedores. O empreendedor é a pessoa que inicia ou opera um negócio para realizar uma ideia ou projeto pessoal assumindo riscos e responsabilidades e inovando continuamente. O planejamento em uma cadeia tem como objetivo propiciar uma visão ampla do negócio, bem como trazer a luz da discussão os pontos fortes e fracos dos envolvidos. O recomendado é que o planejamento seja realizado de forma integrada para que todos possam contribuir. Isso é necessário para os elos buscarem soluções de melhoria em conjunto. Um exemplo, se a empresa foco da cadeia deseja expandir seu negócio todos os elos precisam dessa informação para avaliar se tem capacidade já instalada ou se investimentos são necessários. Existem alguns passos básicos para iniciar um processo de planejamento das ações de uma cadeia de abastecimento, o setor que deve inicialmente ser consultado é o Departamento de Marketing A previsão de demanda é uma atividade que mostra quão eficiente é a gestão da cadeia de suprimentos. É fato que não existe modelo de previsão perfeito, mas, quanto mais assertiva for à previsão, menores são os riscos de falta ou excesso de produto para as organizações, o que impacta diretamente no custo. Além disso, é a partir da previsão de demanda que inicia o movimento das demais atividades, principalmente as logísticas. Para entender a demanda é necessário que o gestor conheça algumas características intrínsecas as previsões, pois essas informações são uteis para o gestor planejar melhor o processo de previsão de demanda e quando aliadas as ferramentas de previsão, o grau de assertividade aumenta. Para estabelecer a previsão de demanda como uma vantagem competitiva as empresas costumam considerar alguns fatores: a) Ciclo de vida do produto b) Sazonalidade do produto c) Volumes de vendas em períodos passados d) Movimento dos concorrentes Algumas empresas consideram complexo utilizar e acreditar em apenas um método, dessa forma acabam utilizando um ou mais para reduzirem a margem de erro. Até porque as previsões normalmente veem contra um fator conhecido como componente aleatório. Esse componente é o percentual de desvio do que foi planejado, sendo ainda que a previsão de demanda tem uma abordagem básica de seis etapas que podem ser utilizadas por qualquer empresa. a) Entender o objetivo da produção b) Integrar o planejamento da demanda e a previsão por toda a cadeia de suprimentos c) Entender e identificar os segmentos de clientes d) Identificar os principais fatores que influenciam a previsão da demanda e) Determinar a técnica da previsão apropriada f) Estabelecer medidas de desempenho e erro para previsão Até pouco tempo atrás o planejamento agregado era uma ação apenas interna, pois as decisões impactavam apenas nos processos produtivos da empresa. Atualmente com as empresas trabalhando em configuração das cadeias ou redes, essa informação ganhou mais notoriedade porque os provedores em seus vários níveis passaram a ter uma participação especial. É imprescindível hoje determinar um planejamento agregado apenas com informações internas da empresa, uma vez que a repercussão dessas decisões impacta em outros elos da cadeia. O gestor necessita conhecer para o planejamento agregado: Força de trabalho; Estoque disponível; Taxa de produção. Para um gerenciamento efetivo da Cadeia de Abastecimento o desafio agora é planejar quais serão os mecanismos de coordenação dos processos internos e externos as organizações que fazem parte da cadeia. A coordenação dos processos da cadeia é uma necessidade para que os elos atinjam melhores performances, pois ainda constata-se que há muitas vertentes de desperdícios, atrasos e perdas de negócios por falta de um gerenciamento mais efetivo. A falta de coordenação na cadeia de suprimentos produz alguns efeitos negativos por todos os elos da cadeia: Custo da manufatura; Custos dos estoques; Tempo de espera e reposição Como a cadeia utiliza informações o tempo todo para manter seus processos atualizados e para que a T.I cumpra seu papel de agente integrador entre os elos da cadeia de abastecimento é pertinente desenvolver um trabalho a partir dos macros processos que impactarão nas operações das empresas. Esses macros processos são classificados como: Gestão de relacionamento com o cliente (CRM), Gestão da cadeia de suprimentos interna (ISCM), Gestão de relacionamento com o fornecedor (SRM). Para que a cadeia de abastecimento se torne efetivamente colaborativa algumas mudanças na forma de gerenciamento são necessárias. Não há como esperar interatividade e colaboração dos elos gerenciando da mesma forma que duas ou três décadas atrás, onde os altos estoques determinavam se a empresa era bem gerida ou não. A cadeia de abastecimento trabalha sob o principio que deve haver redução de custos, otimização de estoques e melhoria do nível de serviço ofertado ao cliente. Uma prática bastante comum atualmente entre empresas que atuam nas cadeias de abastecimento é o CPFR – O Planejamento Colaborativo, o qual pode ser definido como um conjunto de normas e procedimentos amparado pelo The Voluntary Interindustry Commerce Standards (VICS). Através das normas do VICS é possível criar processos de negócios nos quais fabricantes e varejistas concordam em estabelecer objetivos comuns, desenvolver planos operacionais e de vendas e compartilhar esses planos via transmissão eletrônica, trabalhando em conjunto na geração e atualização de previsões de vendas. Percebe-se então que o CPFR tem como foco atuar no ressuprimento dos produtos, porque auxilia as empresas melhorar o seu processo de previsão de vendas, o que reduz os custos e ajustam melhor as quantidades de itens em estoques. A utilização do CPFR traz inúmeras vantagens para as empresas que adotam essa prática para o melhor gerenciamento da cadeia. a) Oportunidade de crescimento nas vendas b) Redução dos níveis de estoque c) Comprometimento do fornecedor com o nível do serviço d) Redução de preços no longo prazo e) Redução do índice de falta de produtos O tema negociação tem sido estudado por inúmeros teóricos os quais tem formulado suas proposições a partir de diferentes aspectos (ou diferentes “setores”) de uma organização. Certamente o termo “negociação” tem uma conotação para o setor de recursos humanos diferente do setor de contabilidade, que é diferente do setor comercial, que é diferente do setor financeiro, que por sua vez é diferente da visão do setor de compras, e assim sucessivamente. Trazendo para o enfoque da cadeia de suprimentos o fato é que o resultado de uma negociação deve satisfazer os valores e interesses de ambas às partes envolvidas em um processo de compras. São cinco os princípios básicos que norteiam uma negociação, os quais são conhecidos como as regras do jogo (Racionalidade, soma positiva, equivalência, reciprocidade e distribuição). Distribuição - Como a negociação ocorre no âmbito da decisão empresarial, cada empresa quer garantir os seus próprios interesses e, além disso, ambas as partes consideram que tem a melhor solução para todos, desde que essa seja a melhor solução para ela mesma. Trabalhamos algumas informações e conceitos importantes que fazem parte do processo de construção do conhecimento da disciplina de Cadeia de Suprimentos, com abordagens a respeito dos principais assuntos que estudamos. Lembrem-se que esse material é um complemento de seus estudos. Não deixe de ler o livro, assistir as aulas teóricas e práticas e o material das rotas de aprendizagem. Um grande abraço e uma excelente prova. Professora Cristiane Ripka
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