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Roteiro de histologia (uece)

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – CCS
CURSO DE NUTRIÇÃO
ROTEIRO PARA AULAS PRÁTICAS DE 
HISTOLOGIA
2014.2
Lorena
Textbox
Lorena
Textbox
2015.1
Lorena
Textbox
Lorena
Textbox
Lorena
Textbox
Apresentação
As aulas práticas de Histologia Básica, ministradas no laboratório de histologia pelo 
professor Hélder Gurgel, auxiliado pelos seus monitores, são de grande importância para o 
aprendizado e fácil assimilação do conteúdo visto em sala de aula. As aulas práticas con-
sistem na apresentação de lâminas com cortes histológicos devidamente preparados que 
mostram cada órgão e sistema do organismo. Onde os alunos deverão, ao término do curso, 
ser capazes de reconhecerem as células, tecidos, órgãos ou estruturas do corpo humano. O 
programa da disciplina está inserido no primeiro semestre do curso de Nutrição na Univer-
sidade Estadual do Ceará.
Para auxílio do estudante, foi montado um roteiro para suas aulas práticas, contendo 
os objetivos e considerações de cada lâmina a ser estudada, assim como imagens de várias 
delas, em aumentos diversos. Desta forma, tem como objetivo orientar o estudo prático de 
Histologia Básica, facilitando a identificação, através da microscopia, dos componentes es-
truturais dos diversos tecidos e órgãos que formam o organismo humano. 
Este roteiro foi idealizado e inicialmente desenvolvido pelo monitor Isaac Cavalcante, 
estudante do curso de Nutrição que preparou o primeiro texto do roteiro, sendo posterior-
mente adaptado e atualizado pelos monitores Leonardo Furtado, Luana Barros e Lorena 
Tausz, também estudantes de Nutrição, responsáveis pelo layout e presença de imagens.
Diante disso, com a ajuda dos monitores, podemos começar nossas aulas práticas. Que 
todos sejam bem vindos à Histologia e ao primeiro semestre!
Partes do Microscópio
Em nossas práticas, no decorrer do curso, as partes que serão mais 
“citadas” são:
→ Cabeça;
→ Corpo;
→ Base;
→ Revólver;
→ Objetivas;
→ Micrométrio;
→ Macrométrio;
→ Charriot;
→ Platina.
Coloração HE (Hematoxilina–eosina)
Corante Característica Estrutura Afinidade Cor
Hematoxilina Básico Ácida Basofilia Azul–arroxeado
Eosina Ácido Básica Acidofilia/ Eosino-
filia
Róseo–avermelha-
do
Considerações gerais
– Na microscopia óptica, geralmente, não se evidencia o limite entre as células. Como normalmente a 
célula acompanha o formato do núcleo, sabe–se o formato da célula pelo formato do núcleo.
– Órgãos ocos devem ser analisados de dentro para fora e órgãos compactos devem ser analisados de 
fora para dentro.
1. Tecido Epitelial
1.1. Objetivos:
– Identificar e diferenciar os tipos de epitélios existentes, sejam eles de revestimento ou glandu-
lares.
1.2. Considerações:
– Epitélios de revestimentos são formados por células unidas umas às outras, com pouca substân-
cia intercelular, que revestem superfícies internas (cavitárias) ou externas.
– Critério de identificação dos epitélios:
a) Quanto ao número de camadas:
 – Epitélio simples: apresenta uma única camada de células
 – Epitélio estratificado: apresenta várias camadas de células
b) Quanto ao formato das células:
– Para fazer tal classificação, basta que se observe o formato das células do epitélio. No epitélio 
estratificado, deve–se considerar o formato das células da camada superficial.
2. Tecido Conjuntivo Propriamente Dito
2.1. Objetivos:
– Identificar e diferenciar as variedades de tecido conjuntivo: frouxo e denso.
– Visualizar fibroblastos e fibrócitos, células próprias do tecido conjuntivo. 
2.2. Considerações:
– O tecido conjuntivo frouxo é chamado de lâmina própria quando encontrado em mucosas, 
apoiando e nutrindo células epiteliais.
– Tecido conjuntivo denso tem baixa quantidade de células por área de tecido, alta densidade de 
fibras colágenas espessas, o que confere coloração mais acentuada ao tecido (mais avermelhado, ou eo-
sinófilo). As fibras desse tecido podem estar dispostas de modo organizado (Tecido Conjuntivo Denso 
modelado) ou de modo desorganizado (Tecido Conjuntivo Denso não–modelado).
– Os fibroblastos são as células mais comuns no tecido conjuntivo, possuem citoplasma abundan-
te, núcleo ovóide, grande e fracamente corado.
– Os fibrócitos são menores que os fibroblastos e tendem a um aspecto fusiforme. Seu núcleo é 
menor, mais escuro e mais alongado que o do fibroblasto.
3. Tecido adiposo
3.1. Objetivos:
– Identificar a organização e estrutura das células adiposas que aparecem claras, bem definidas, 
com núcleo corado e situado na periferia da célula (devido à presença abundante de lipídios no citoplas-
ma, há o esmagamento do núcleo). 
4. Tecido Cartilaginoso
4.1. Objetivos:
– Identificar as características do tecido cartilaginoso: as células (condroblastos e condrócitos) e o 
material intercelular basófilo (matriz territorial e interterritorial) que se apresenta bem homogêneo; o 
pericôndrio (formado por tecido conjuntivo denso).
4.2. Considerações:
– O tecido cartilaginoso é desprovido de vasos e nervos.
– Os condrócitos podem apresentar–se agrupados formando os grupos isogênicos e ocupam lacu-
nas.
– A matriz cartilaginosa que circunda cada lacuna é o que chamamos de matriz territorial. A matriz 
interterritorial é mais afastada das lacunas, entre as matrizes territoriais.
– Em muitos casos, os condrócitos estão retraídos por influência dos reagentes utilizados, e então 
se torna bem possível apreciar a cavidade ou lacuna cartilaginosa.
5. Tecido Ósseo
5.1. Objetivos:
– Identificar as características do tecido ósseo: matriz óssea eosinófila (e a presença de canais de 
Havers); as células típicas do tecido (os osteoblastos e osteócitos); o periósteo (tecido conjuntivo denso 
que reveste a superfície externa do tecido ósseo); o endósteo (tecido conjuntivo denso que reveste a 
superfície interna do tecido ósseo).
5.2. Considerações:
– Os osteócitos são células com cromatina condensada e núcleo achatado encontradas na matriz 
óssea dentro de suas lacunas. Já os osteoblatos possuem núcleos esféricos e cromatina frouxa e locali-
zam–se nas superfícies ósseas.
– Em ossos longos, ainda em fase de crescimento pode apresentar–se o disco epifisário (tecido 
cartilaginoso).
6. Tecido Muscular
6.1. Tecido Muscular Estriado Esquelético
6.1.1. Características:
– Acidofilia
– Estriações transversais
– Núcleos periféricos
– Fibras multinucleadas
– Fibras cilíndricas
– Endomísio
– Perimísio
6.2. Tecido Muscular Estriado Cardíaco
6.2.1. Características
– Acidofilia
– Estriações transversais
– 1 ou 2 núcleos centrais
– Anastomoses
6.3. Tecido Muscular Liso
6.3.1. Características
– Acidofilia
– 1 núcleo central
– Célula fusiforme
– Sem estriações transversais
7. Sistema Circulatório
7.1. Considerações:
– Sistema vascular formado por: vasos arteriais (artérias e arteríolas), vasos venosos (veias e vê-
nulas), capilares (sangüíneos e linfáticos) e o coração.
– De modo geral, os vasos sangüíneos apresentam as seguintes camadas da luz para a periferia:
– Túnica íntima: apresenta uma camada de células endoteliais que revestem a superfície interna 
do vaso.
– Túnica média: formada, principalmente, por células musculares lisas, dispostas circularmente.
– Túnica adventícia: constituída, basicamente, por fibras colágenas e elásticas.
– Nas artérias, a túnica média encontra–se mais desenvolvida (mais espessa) e a luz é regular; 
enquanto que nas veias, a túnica desenvolvida é a adventícia.
Lâminas de estudo
1. Tecido Epitelial
1.1. Pele Grossa
1.1.1. Objetivos:
– Epiderme: Epitélio estratificado pavimentoso queratinizado ou corneificado. (Figura 2)
→ Camada córnea (células mortas queratinizadas); (Figura 1)
→ Camada lúcida
→ Camada espinhosa
→ Camada basal ou germinativa (presença de melanócitos).
– Derme: Tecido Conjuntivo propriamente dito.→ Camada papilar (tecido conjuntivo frouxo – papilas dérmicas);
→ Camada reticular (tecido conjuntivo denso não–modelado). (Figura3)
– Glândula apócrina
1.1.2. Considerações:
– As papilas são formações cônicas que parecem penetrar no epitélio, porém na realidade a cama-
da basal deste as recobre, elevando–se com elas. Estão presentes, principalmente em epitélios sujeitos a 
atritos, aumentando a resistência do epitélio, e a adesividade do tecido epitelial ao tecido conjuntivo.
– Os espaços claros presentes no tecido conjuntivo representam a substância fundamental amorfa 
que foi removida pelos solventes (preparação).
Figura 1: Camada córnea, composta por queratina, logo após o epitélio. No 
topo da imagem, derme, composta por tecido conjuntivo.
Figura 3: Tecido conjuntivo denso não modelado em grande aumento.
Figura 2: Epitélio estratificado pavimentoso queratiniza-
do em grande aumento. Camada espinhosa muito nítida.
Figura 4: Evidenciadas as cinco camadas da pele (na 
imagem, de baixo para cima): córnea, lúcida, granulosa, 
espinhosa e basal.
Figura 5: Glândula sudorípara (écrina).
1.2. Pele fina
1.2.1. Objetivos:
– Epiderme: 
→ Epitélio estratificado pavimentoso queratinizado.
→ Melanócitos (células situadas na porção basal do epi-
télio).
→ Camada córnea
→ Camada espinhosa
→ Camada basal
– Derme: 
→ Camada papilar/Derme papilar (tec. conj. frouxo); 
→ Papilas dérmicas (projeções da derme que aumentam a 
coesão entre a derme e a epiderme);
→ Camada reticular (tec. conj. denso não–modelado).
– Hipoderme: Tecido adiposo
 
– Folículo piloso: 
→ Haste do pelo;
→ Bulbo piloso (dilatação terminal do folículo);
→ Papila dérmica do folículo (reentrância no bulbo).
– Músculo eretor do pêlo (próximo dos folículos).
– Glândulas sebáceas (desembocam na luz folicular, são alveolares e pouco coradas).
– Glândulas sudoríparas (écrina). (Figura 5)
– Vasos
– Fibroblastos
– Fibrócitos
3. Tecido Ósseo
3.1. Osso longo
Lâmina preparada por des-
calcificação, ou seja, remoção da 
parte mineral do órgão, mantendo 
a sua composição orgânica.
3.1.1. Objetivos:
– Matriz óssea eosinófila. (Figura 
8)
– Osteoblastos.
– Osteócitos em suas lacunas. (Fi-
gura 10)
– Osteoclastos (muito raros).
– Canais de Havers (nutridores). 
(Figura 11)
– Periósteo.
– Disco epifisário. (Figura 13)
– Tecido hemocitopoético (medula óssea vermelha e medula óssea amarela). (Figura 9)
– Cartilagem articular. (Figura 12)
2. Tecido Adiposo
2.1. Tecido Adiposo Unilocular
2.1.1. Objetivos:
– Adipócitos. (Figura 6)
2.2. Tecido Adiposo Multilocular
2.2.1. Objetivos:
– Adipócitos. (Figura 7)
Figura 6: Tecido adiposo unilocular, no feixe vásculo-nervoso.
Figura 7: Tecido adiposo multilocular, no feixe vásculo-nervoso.
Figura 8: Osso longo. Matriz óssea (eosinofílica) apontada. À esqueda na imagem vê-se o disco epi-
fisário e à direita, a cartilagem articular.
Figura 9: Tecido hemocitopoético apontado.
Figura 10: Matriz óssea com a presença de osteócitos (apontado) e 
osteoblastos (na periferia).
Figura 11: Canal de Havers (canal nutridor) na matriz 
óssea.
1.2.2. Considerações:
– O limite entre as camadas da derme é 
pouco nítido.
– Não é possível ver as camadas lúcida e 
granulosa na epiderme
– O conjunto formado pelo folículo pilo-
so, músculo eretor do pêlo e glândula sebácea é 
chamado de Aparelho Pilo – sebáceo.
Figura 12: Cartilagem articular (apontada).
Figura 13: Disco epifisário em menor aumento.
4. Tecido Nervoso
4.1. Cerebelo
4.1.1. Objetivos:
– Substância branca. (Figura 14)
– Substância cinzenta:
→ Camada granulosa (composta por grãos cerebelares);
→ Camada de células de Purkinje; (Figura 15)
→ Camada molecular.
– Pia–máter.
4.1.2. Considerações:
– Os neurônios da camada de Purkinje são grandes, eosinófilos e interpostos entre as camadas 
granulosa e molecular.
– Os neurônios da camada granulosa são os menores do corpo humano. 
Figura 14: Substância branca (interna) apontada. Substância cinzenta 
facilmente diferenciada da branca. Menor aumento.
Figura 15: Substância cinzenta em grande aumento, apontando uma cé-
lula de Purkinje. Acima, camada granulosa, composta de gãos cerebela-
res. Abaixo, camada molecular.
4.2. Cérebro
4.2.1. Objetivos:
– Substância cinzenta (periférica):
→ Corpos de neurônios; (Figura 17)
→ Células da glia. (Figuras 16 e 18)
– Substância branca (central):
→ Axônios mielinizados. 
Figura 16: Cérebro. Célula da glia (apontado).
Figura 17: Cérebro. Corpo celular (apontado), componen-
te da substância cinzenta.
Figura 18: Cérebro. Célula da glia (apontado), presente na substância cin-
zenta, juntamente com corpos celulares (lado superior direito).
4.3. Medula
4.3.1. Objetivos:
– Canal ependimário e células ependimárias. (Figura 
20)
– Substância branca (região periférica): 
→ Células da glia;
→ Fibras nervosas mielinizadas. (Figura 21)
– Substância cinzenta (forma a região central, o “H” 
medular, onde se encontram os corpos celulares 
dos neurônios).
– Cornos anteriores (mais largos): (Figura 19)
→ Pericários de neurônios motores (grandes, 
quadrangulares, núcleo central, nucléolo evi-
dente e citoplasma com a presença dos cor-
púsculos de Nissl dispostos uniformemente). 
– Cornos posteriores (mais delgados e tocam a ex-
tremidade do órgão): (Figura 19) 
→ Pericários de neurônios sensitivos (peque-
no de forma alongada, núcleo excêntrico, nuc-
léolo evidente e corpúsculos de Nissl situados 
na periferia).
– Pia–máter
4.3.2. Considerações:
– As células da glia estão presentes tanto na substância branca quanto na substância cinzenta, são 
menores que os neurônios e têm núcleos esféricos.
Figura 19: Medula espinhal. Corno anterior (quadrado) e corno posterior 
(círculo). Ao centro, canal ependimário (apontado). Menor aumento.
Figura 20: Canal ependimário, composto pos células ependi-
márias (apontadas). Maior aumento.
Figura 21: Substância branca da medula. Presença de fibra nervosa (apontado), axônios 
mielinizados (cabeças de seta) e células da glia (setas).
Figura 22: Neurônio motor, presente no corno anterior da medula (apontado).
5. Tecido Muscular
5.1. Músculo Estriado Cardíaco (Figura 22b)
5.1.1. Objetivos:
– Fibras com desmossomos
– Núcleos facilmente visíveis
– Corte longitudinal
5.2. Músculo Estriado Esquelético (figura 36 e 
37)
5.2.1. Objetivos:
– Corte longitudinal
– Corte transversal
– Estriações transversair
– Endomísio
– Perimísio
5.3. Músculo Liso
5.3.1. Objetivos:
– Corte da lâmina transversal
– Fibras
– Camada muscular circular interna
– Camada muscular longitudinal externa
Figura 23: Neurônio sensitivo, presente no 
corno posterior da medula.
6. Células do Sangue
6.1. Objetivos:
– Hemácias (células anucleadas com citoplasma eosinófilo, encontradas 
em abundância no esfregaço). 
– Granulócitos neutrófilos (células com núcleo segmentado, com dois a 
cinco lóbulos; coloração dos pequenos grânulos citoplasmáticos é arroxe-
ada). (Figura 24)
– Granulócitos eosinófilos (células com núcleo geralmente bilobulado, 
com grânulos específicos eosinófiloscorados em laranja). (Figura 26)
– Granulócitos basófilos (células com núcleo volumoso, com forma irre-
gular, citoplasma com grânulos grandes e bastante basófilos, chegando a 
impedir a visualização do núcleo). (Figura 28)
– Linfócitos (núcleo esférico ou chanfrado, corado intensamente; citoplas-
ma escasso e ligeiramente azulado). (Figura 25)
– Monócitos (núcleo ovóide, em forma de rim ou ferradura, geralmente 
excêntrico). (Figura 27)
– Plaquetas (corpúsculos pequenos anucleados, formados a partir da frag-
mentação do citoplasma dos megacariócitos; aparecem em grupos, cha-
mados aglutinados).
Figura 24: Granulócito Neutrófilo. Figura 25: Linfócito. Figura 26: Granulócito Eosinófilo.
Figura 22b: Músculo EstriadoCardíaco
7. Sistema Endócrino
7.1. Tireóide 
– Possui organização folicular
7.1.1. Objetivos:
– Visualização do Folículo tireoidiano. (Figura 29)
– Epitélio simples cúbico: envolvendo cada folículo.
– Colóide ou hormônio (eosinófilo).
– Tecido conjuntivo intersticial.
– Vasos sanguíneos.
– Células parafoliculares.
7.1.2. Considerações:
– Dependendo do estado funcional da glândula, o epitélio pode 
se apresentar mais alto – cilíndrico simples (hiperfuncional) – ou 
mais baixo – cúbico simples (hipofuncional).
– O estado hiperfuncional se caracteriza por uma maior libera-
ção de hormônio para os vasos sanguíneos, portanto a pressão inter-
na nos folículos diminui e o epitélio fica mais alto. O estado hipofun-
cional se caracteriza por uma menor liberação de hormônio para os 
vasos sanguíneos, portanto a pressão interna nos folículos aumenta 
e o epitélio fica mais baixo. 
– Alguns folículos podem aparecer cortados tangencialmente, razão pela qual parecem estruturas 
maciças.
Figura 27: Monócito.
Figura 28: Granulócito Basófilo.
7.2. Paratireóide 
– Possui organização cordonal.
7.2.1. Objetivos:
– Células principais (menores, poligonais e fracamente aci-
dófilas).
– Células oxífilas (maiores, poligonais e fortemente acidófi-
las).
8. Sistema Linfático
8.1. Baço 
8.1.1. Objetivos:
– Cápsula (Tecido Conjuntivo Denso, Tecido Muscular Liso e 
vasos sanguíneos).
– Trabéculas (emissões da cápsula que dividem o parênqui-
ma em compartimentos incompletos).
– Região: Polpa Vermelha. 
→ Cordões de Billroth ou cordões esplênicos;
→ Células e Fibras Reticulares;
→ Células sanguíneas;
→ Capilares Sinusóides ou seios esplênicos (espaços entre os cordões esplênicos). (Figura 32)
– Região: Polpa Branca. 
→ Corpúsculo de Malpighi ou nódulo linfático; (Figura 30)
Figura 29: Folículo Tireoidiano, contendo colóide (eosinófilo) 
e rodeado por tecido epitelial simples cúbico (apontado).
Figura 30: Corpúsculo de Malpighi, presente na polpa branca do baço (apontado). Ao 
centro do nódulo temos a artéria (arteríola) central.
Figura 31: Nódulo linfático em grande 
aumento, evidenciando artéria central, 
com sua bainha periarterial (apontado).
Figura 32: Polpa vermelha. Capilares sinusóides (aponta-
do), entre os cordões de Billroth. Acima da imagem vê-se a 
cápsula que cobre o baço, composta por tecido conjuntivo 
denso.
8.2. Linfonodo
8.2.1. Objetivos:
– Cápsula (T. Conj. Denso).
– Região cortical:
→ Cortical superficial
→ centros germinativos;
→ seios subcapsulares e peritrabeculares.
 
→ Cortical profunda – não apresenta centros germinati-
vos.
– Região medular:
→ cordões medulares;
→ seios medulares.
8.3. Timo
8.3.1. Objetivos:
– Cápsula (T. Conj. Denso).
– Zona Cortical (mais periférica).
– Zona Medular (contém corpúsculos de Hassal).
9. Sistema Digestório
9.1. Língua
9.1.1. Objetivos:
– Epitélio estratificado pavimentoso não queratiniza-
do. (Figura 33)
Figura 33: Língua. Tecido epitelial estratificado pavimentodo 
não-queratinizado (apontado), lâmina própria e tecido con-
juntivo denso não modelado (acima na imagem).
Figura 34: Língua. Lâmina própria (tecido conjuntivo frouxo) em 
grande aumento.
→ Artéria Central; (Figura 31)
→ Bainha Periarterial (circunda a artéria central e é constituída por Linfócitos T).
8.2.2. Considerações:
– Os capilares sinusoides se apresentam como espaços brancos ocupados por hemácias.
– A polpa branca apresenta–se descontínua. É formada por condensações de linfócitos.
– Célula reticular é um tipo especial de fibroblasto, que produz fibras reticulares. 
–A artéria central é, na verdade, uma arteríola que ocupa preferencialmente uma posição excên-
trica.
Figura 35: Língua. Tecido conjuntivo denso 
não-modelado em grande aumento.
Figura 36: Língua. Tecido muscular estriado esque-
lético em corte transversal.
Figura 37: Língua. Tecido muscular estriado esquelético em corte longitudinal.
– Lâmina própria (tecido conjuntivo frouxo). (Figura 34)
– Tecido conjuntivo denso
– Glândulas serosas e mucosas. (Figuras 38 e 39)
– Papilas filiformes. (Figura 40)
– Papilas fungiformes. (Figura 41)
– Papilas valadas. (Figura 42)
– Botões gustativos.
– Artérias. (Figura 45)
– Arteríolas (parede eosinófila, com a presença de 
uma, duas ou três camadas de células musculares).
– Veias (luz irregular, às vezes em formato de “V”).
– Vênulas (túnica média pouco desenvolvida). (Figura 43)
– Capilares (formado basicamente por endotélio, onde encontramos 2 ou 3 células epiteliais).
– Tecido muscular estriado esquelético. (Figuras 36 e 37)
→ Corte longitudinal: acidofilia, estriações transversais, vários núcleos periféricos, endomísio.
→ Corte transversal: acidofilia, fibras cilíndricas, núcleos periféricos, endomísio, perimísio.
9.1.2. Considerações:
– A lâmina de língua servirá para estudo também do tecido muscular e sistema circulatório.
Figura 38: Língua. Glândula serosa (apontada). Tem como ca-
racterística principal a tonalidade mais escura, fator utilizado 
para diferenciá-la de uma glândula mucosa.
Figura 39: Língua. Glândula mucosa (apontada). 
Tem como característica principal a tonalidade 
mais clara, fator utilizado para diferenciá-la de uma 
glândula serosa.
Figura 40: Língua. Papila filiforme (apontada), entre duas papilas 
fungiformes.
Figura 41: Língua. Papila fungiforme (apon-
tada) com botões gustativos evidentes.
Figura 42: Língua. Papila circunvalada (apontada) com botões 
gustativos evidentes.
Figura 44: Língua. Capilar (apontado). Maior aumento.
Figura 43: Língua. Componentes do sistema 
circulatório evidenciados: vênula (aponta-
do), artérias (A) e arteríola (a).
9.2. Intestino Delgado
9.2.1. Duodeno
– O tubo digestório possui organização em quatro camadas funcio-
nais e é a partir dessa divisão que organizaremos os estudos das lâminas 
referentes ao trato digestóio.
9.2.1.1. Objetivos:
– Mucosa. 
 
→ Vilosidades (ep. simples cilíndrico com microvilos e Lâmina pró-
pria);
→ Células caliciformes (entre as células epiteliais);
→ Glândulas de Lieberkühn; (Figura 47)
→ Muscular da mucosa.
– Submucosa: apresenta as Glândulas de Brünner. (Figura 
46)
– Muscular (liso) 
→ Subcamada circular interna em corte transversal;
→ Subcamada longitudinal externa em corte longitu-
dunal.
– Serosa.
9.2.1.2. Considerações:
– O órgão é formado por três partes (duodeno, jejuno e íleo) que se diferenciam ligeiramente his-
tologicamente. Exclusivamente no duodeno, encontramos as glândulas de Brünner, também chamadas 
de gl. duodenais, na submucosa. Essas glândulas produzem muco alcalino que protege a mucosa duode-
nal contra a acidez do suco gástrico, ajudando na neutralização do quimo.
Figura 45: Língua. Camadas de um vaso sanguíneo (artéria), de 
dentro para fora: Túnica íntima, túnica média (apontada) e tú-
nica adventícia.
Figura 46: Duodeno. Glândula de Brünner (apontada), na 
camada submucosa.
Figura 47: Duodeno. Glândula de Lieberkühn (apontada), 
na camada mucosa.
9.2.2. Jejuno/Íleo
9.2.2.1. Objetivos:
– Mucosa. 
 
→ Vilosidades (ep. simples cilíndrico com microvi-
los); (Figura 48)
→ Enterócitos (células absortivas);
→ Células caliciformes (células secretoras de muco);
→ Glândulas de Lieberkühn. (Figura 49)
– Submucosa.
– Muscular (liso). 
→ Subcamada circular interna em corte transversal;
→ Subcamada longitudinal externa em corte longitu-
dunal.
– Serosa.
9.3. Intestino Grosso
9.3.1. Objetivos:
– Mucosa. 
→ Glândulas de Lieberkühn; (Figura 52)
→ Enterócitos (células absortivas);
→ Células caliciformes (células secretoras de muco).
– Submucosa (presença de agregados linfoides chamados “placa de Peyer”). (Figura 53)
Figura 48: Epitélio absortivo (vilosidade) com enterócitos e células caliciformes 
(apontada) mais evidentes (além dessascélulas, também existe as células de Pa-
neth, células enteroendócrinas e células M, mas nos focamos mais nas duas citadas 
anteriormente .). Presença de células com microvilosidades (borda em escova).
Figura 49: Camadas do tubo digestório evidentes: mucosa (M),. submucosa (Sm), 
muscular (m) e serosa (S). A camada muscular é dividida em circular interna e lon-
gitudinal externa, esta divisão é altamente funcional. Na mucosa, temos a presença 
de glândulas de Lieberkühn (apontada).
Figura 50: Jejuno/íleo. Glândulas de Lieberkühn mostradas em maior aumento. Pre-
sença de céulas caliciformes facilmente visível.
Figura 52: Corte da mucosa do intestino grosso em maior aumento, evidenciando as criptas 
de Lieberkühn com células caliciformes presentes em abundância.
9.4. Pâncreas 
9.4.1. Objetivos:
– Cápsula e septos interlobulares.
– Porção exócrina: 
– Glândula acinosa composta:
→ Ácinos serosos (produzem as enzi-
mas do suco pancreático);
→ Células centroacinares (possuem 
citoplasma claro e constituem a por-
ção intraacinar dos ductos intercala-
res).
– Sistema de ductos: 
→ Ductos intercalares ou intralobu-
lares;
→ Ductos interlobulares (ep. colu-
nar).
– Porção endócrina:
– Ilhotas de Langerhans: são grupos arre-
dondados de células localizados entre os 
ácinos pancreáticos. (Figura 54)
9.4.2. Considerações:
– As células das ilhotas se coram menos 
intensamente por HE do que as células acinosas, 
resultando em um aspecto mais claro.
– As ilhotas são compostas pelas células A, 
B, D e F.
– Muscular (liso). 
→ Subcamada circular interna em corte 
transversal;
→ Subcamada longitudinal externa em 
corte longitudunal.
– Serosa.
Figura 51: Intestino grosso. Epitélio cilíndrico simples com microvilosidades. Dife-
rente do intestino delgado, aqui não existem vilosidades, e a camada mucosa é repleta 
de glândulas de Lieberkühn (aqui chamadas criptas de Lieberkühn) logo abaixo do 
epitélio, estas ricas em células caliciformes e sem células de Paneth.
Figura 53: Placa de Peyer, um componente do sistema imunológico, 
exclusivo da submucosa do intestino grosso.
Figura 54: Pâncreas. Ilhota de Langerhans, entre os 
ácinos serosos.
9.5. Fígado (Figura 54b)
9.5.1. Objetivos:
– Cápsula e septos interlobulares.
– Lóbulo hepático.
→ Veia centrolobular;
→ Cordões de hepatócitos;
→ Capilares sinusóides hepáticos;
→ Células de Kupffer.
– Espaço porta.
→ Ramo da veia porta;
→ Ramo da artéria hepática;
→ Ducto biliar (epitélio simples cúbico).
9.5.2. Considerações:
– As células de Ku-
pffer são macrófagos si-
tuados próximos aos sinusóides. Seus núcleos podem aparecer 
com formatos diferentes, geralmente com uma extremidade fu-
siforme, conferindo a eles um aspecto triangular.
– Órgão corado fortemente pela hematoxilina e dividido em 
lóbulos poligonais irregulares lateralmente confluentes, estando 
bem separados somente em seus ângulos por tecido conjuntivo 
frouxo, no qual se encontram os componentes do espaço porta.
Figura 54b: Lóbulo hepático- Espaço porta. Este cons-
tituído de Ramo da artéria hepática, ramo da veia por-
ta e ducto biliar. Possível ver cordões de hepatócitos.
10.2. Pulmão 
10.2.1. Objetivos:
– Brônquio: estrutura tubular que apresenta epitélio respiratório, camada de tecido muscular liso (apa-
rece descontínua), glândulas seromucosas e peças cartilaginosas envolvidas por uma adventícia. (Figu-
ra 58)
– Bronquíolo Propriamente Dito: cortado transversalmente, apresenta uma luz estrelada revestida por 
epitélio cúbico ciliado e camada de tecido muscular liso. Não há presença de cartilagem, nem de glân-
dulas. (Figura 59)
– Bronquíolo Terminal: apresenta estrutura semelhante à do bronquíolo propriamente dito, com parede 
contínua, porém mais delgada. Sua luz é menos pregueada.
– Bronquíolo Respiratório: lâmina própria muito delgada, parede descontínua com a presença de alvé-
olos capazes de realizar trocas gasosas.
– Ductos Respiratórios: são condutos longos e tortuosos que terminam em alvéolos simples ou sacos 
alveolares.
– Sacos alveolares e alvéolos (Figura 57b).
– Septo interalveolar (comum a dois alvéolos vizinhos).
8.2.2. Considerações: 
– Os brônquios e os bronquíolos geralmente vêm acompanhados por ramos da artéria pulmonar e 
nódulos linfóides que constituem o BALT.
10. Sistema Respiratório
10.1. Traquéia 
10.1.1. Objetivos:
– Epitélio Pseudoestratificado cilíndrico ciliado (também chamado de epitélio respiratório).
– Células caliciformes no epitélio. (Figura 55)
– Lâmina própria (tec. conj. frouxo) com presença de glândulas seromucosas. (Figura 56)
– Peça de cartilagem hialina. (Figura 57)
– Pericôndrio.
– Condrócitos e grupos isogênicos.
– Condroblastos
– Matriz territorial e interterritorial.
– Adventícia (tec. conj. frouxo com a presença de vasos).
– Glândula seromucosa (Figura 86)
10.1.2. Considerações:
– A lâmina de traquéia é utilizada também para estudo do tecido cartilaginoso, devida presença 
da peça de cartilagem hialina.
Figura 55: Epitélio pseudo-estratificado cilindrico ciliado (respiratório) na traquéia. Presença abundante de células caliciformes (apontado).
Figura 56: Glândula seromucosa na traquéia.
Figura 57: Cartilagem hialina na traquéia. Os milhares de pontos escuros na peça de cartilagem são 
condrócitos em suas lacunas (presença de alguns grupos isogênicos).
11. Sistema Urinário
11.1. Rim 
11.1.1. Objetivos:
– Cápsula (tec. conj. denso);
– Região Cortical: (Figura 63)
– Corpúsculo de Malpighi: 
→ Glomérulo renal (tufo de capilares). (Figura 64)
→ Cápsula de Bowman:
→ Folheto visceral ou interno: podócitos;
Figura 58: Brônquio em evidência. Caracterizado pela presença da 
peça de cartilagem hialina.
Figura 61: Ramo da artéria pulmonar
Figura 57b: Alvéolos e sacos alveolares. Parede constituída de cama-
da fina de epitélio e tecido conjuntivo delicado, rico em vasos sanguí-
neos. Possível ver septos interalveolares
Figura 59: Glândula seromucosa presente no brônquio. À direita, epitélio respiratório, semelhante ao encontrado na traquéia.
Figura 60: Da direita (abaixo) para a esquerda (acima): epitélio respiratório, glândulas sero-
mucosas, tecido conjuntivo frouxo (apontado), cartilagem hialina (condrócitos em suas lacu-
nas).
→ Folheto parietal ou externo: epitélio pavimentoso simples. 
– Espaço capsular (entre os dois folhetos).
– Pólo vascular (pelo qual penetra a arteríola aferente e sai a eferente).
– Células justaglomerulares.
– Aparelho justaglomerular.
– Mácula densa: segmento modificado do túbulo contorcido distal com células basófilas, cilíndri-
cas, com núcleos alongados e próximos uns dos outros.
– Pólo urinário (onde se inicia o túbulo contorcido proximal).
–Túbulo contorcido proximal: com borda em escova (epitélio simples com células cubóides, com 
citoplasma fortemente eosinófilo; possuem luz ampla).
– Túbulo contorcido distal: revestido por epitélio simples cúbico, não tem orla estriada e suas cé-
lulas são menos acidófilas. (Figura 65)
– Região Medular: (Figura 62)
→ Alça de Henle descendente delgada (epitélio simples pavimentoso);
→ Alça de Henle ascendente espessa (epitélio simples cúbico); (Figura 65)
→ Tubo coletor (epitélio simples cúbico com citoplasma claro e limites celulares nítidos).
11.1.2. Considerações:
– Nem sempre é possível visualizar os pólos vascular e urinário dos corpúsculos renais devido ao 
corte.
– As células do túbulo contorcido proximal são maiores, portanto, em corte transversal, menos 
núcleos celulares são vistos. As células 
do túbulo contorcido distal são meno-
res, resultando em maior número de 
núcleos em cada corte transversal.
– Órgão cujo parênquima é cons-
tituído essencialmente por formas 
tubulares. É dividido em duas regiões 
pela intensidade com que estas se co-
ram: região cortical – fortemente cora-
da, apresentando corpúsculosesferoi-
dais; região medular – mais extensa, 
com coloração mais discreta e despro-
vida dos corpúsculos antes menciona-
dos.
– O túbulo contorcido distal e a alça de Henle espessa são estruturalmente semelhantes, porém 
ocupam regiões distintas no rim. Sendo assim possível alguma diferenciação.
Figura 62: Divisão do rim em regiões: cortical (C) e medular (M).
Figura 63: Glomérulo renal (apontado). Atentar para os pólos: uri-
nário (abaixo) e vascular (acima).
Figura 64: Região medular do rim. Presença abundante da Alça de 
Henle, esta dividida em dois ramos: ramo Ascendente espesso (Ae) e 
ramo Descendente delgado (Dd).
12. Sistema Reprodutor
12.1. Testículo
12.1.1. Objetivos:
– Túnica albugínea (Tecido conjuntivo denso).
– Túbulos seminíferos (Epitélio estratificado comple-
xo). (Figura 66)
– Célula de Sertoli (Figura 66 b): célula grande, alonga-
da e alta, com núcleo basal, ovóide ou triangular, pouco 
corado (pobre em cromatina) e com nucléolo eviden-
te.
– Células da linhagem germinativa ou espermática:
→ Espermatogônias: situadas na porção 
basal do túbulo, arredondadas, com nú-
cleo esférico rico em cromatina (disposta 
em forma de grãos finos).
→ Espermatócitos: maiores que as esper-
matogônias, possuem núcleo com diver-
sos aspectos.
→ Espermátides: situadas próximo à luz 
dos túbulos, possuem núcleo alongado.
→ Espermatozóides: possuem núcleo em 
forma de vírgula, com flagelos ocupando a 
luz dos túbulos seminíferos.
– Células mióides.
– Tecido conjuntivo intersticial (bastante vas- Figura 65: Região cortical do rim. Presença de túbulos contorcidos: distal (Cd), com epitélio simples cúbico sem orla em escova, e proximal (Cp), com epitélio simples cúbico com orla em escova e mais acidófilo, perto dos corpúsculos de Malpighi.
Figura 66: Túbulo seminífero contendo células 
da linhagem germinativa. O apontador mostra 
a luz do túbulo, que contém as caudas dos es-
permatozóides. As células basais e alongadas 
(com nucléolo evidente) são as células de Ser-
toli.
Figura 67: Tecido conjuntivo intersticial (frouxo) com presença de células, 
chamadas células de Leydig, cuja função é a produção de testosterona.
12.3. Ducto deferente
12.3.1. Objetivos:
– Mucosa. 
→ Epitelio pseudoestratificado colunar com estereocílios.
→ Lâmina própria.
– Muscular.
→ Longitudinal interna;
→ Circular média;
→ Transversal externa.
12.4. Corpo do Útero 
12.4.1. Objetivos:
– Endométrio (mucosa uterina):
→ Epitélio simples cilíndrico;
→ Lâmina Própria (tec. conjuntivo rico em cé-
lulas);
→ Glândulas uterinas ou endometriais (tipo 
tubulosa simples).
– Miométrio (camada muscular rica em vasos sanguíneos).
→ Feixes de músculo liso;
→ Tecido conjuntivo intermuscular.
– Perimétrio: serosa ou adventícia (dependendo da região do órgão).
Figura 66b: Célula de Sertoli. Célula pira-
midal que envolve parcialmente as células 
da linhagem espermatogênica.
cularizado).
– Células de Leydig: células grandes, 
redondas ou poligonais, com citoplas-
ma eosinófilo e granuloso e um núcleo 
rico em cromatina. Em conjunto, cons-
tituem a glândula endócrina do testí-
culo, que produz testosterona. (Figura 
67)
12.2. Epidídimo 
12.2.1. Objetivos:
– Ducto epididimário.
– Epitélio colunar pseudo–estratifica-
do com estereocílios. (Figura 68)
– Tecido conjuntivo frouxo.
12.2.1. Considerações:
– O ducto epididimário é um 
ducto único, longo, bastante enovelado e, por esse motivo, aparece 
nos cortes dando a impressão de vários ductos.
Figura 68: Ducto epididimário com epitélio colunar pseudo-estratifi-
cado com estereocílios.
Figura 69: Ovário. Folículo primário unilaminar (imediatamente acima do 
apontador) ao lado de um folículo maduro ou de Graaf.
12.5. Ovário
12.5.1. Objetivos:
– Região cortical: folículos.
– Região medular: T. conj. Frouxo (vasos). 
– Revestimento superficial: Epitélio cúbico simples.
– Albugínea do ovário: T. Conj. Denso.
– Folículo primordial: mais periférico, contém apenas uma camada de células pavimentosas.
– Folículo primário unilaminar: uma camada de células cúbicas.
– Folículo primário multilaminar: várias camadas de células cúbicas. (Figura 70)
– Folículo secundário ou antral: cavidades no meio das células foliculares. (Figura 71)
– Folículo maduro ou de Graaf : um grande e único antro.
Figura 70: Ovário. Folículo primário mul-
tilaminar.
Figura 71: Ovário. Folículo secundário ou antral.
Anotações

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