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Plano de tratamento periodontal

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Plano de Tratamento Periodontal
O plano de tratamento periodontal tem por prioridade, num primeiro momento, interromper a progressão da doença periodontal, num segundo estágio eliminar a doença por completo e, num terceiro momento, recuperar estruturas perdidas devido à doença.
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Tais objetivos nem sempre são atingidos, devido à dependência da resposta do hospedeiro, à colaboração do paciente em manter os resultados do tratamento, ao tipo de defeito gengival e ósseo que foi criado pela doença, além de outros fatores.
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Portanto, o objetivo primário do tratamento é a eliminação da inflamação gengival e a correção das condições que a causam e a perpetuam. Isso inclui não somente a remoção de irritantes gengivais, mas também erradicar ou reduzir a bolsa periodontal, estabelecar contornos gengivais que condizem com a manutenção da saúde periodontal, restauração de áreas com cárie e correção de restaurações existentes.
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É óbvio que fatores de risco adicionais devem ser eliminados se possível, ou ao menos controlados, como no caso do tabagismo, controle inadequado de placa bacteriana e diabetes, por exemplo.
A terapia periodontal deverá obedecer, portanto, uma seqüência lógica:
1) Terapia inicial relacionada a causa;
2) Medidas adicionais no tratamento (aqui estão as cirurgias, tratamento endodôntico, restaurador, protético, ortodôntico, implantes)
3) Terapia Periodontal de Manutenção.
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Detecção da Doença Periodontal
Diagnóstico
O diagnóstico consistirá na base de dados inicial a respeito do caso do paciente. É realizado com objetivo de detectar cáries, próteses ou restaurações defeituosas, contatos oclusais, bolsas periodontais, defeitos de furca, mobilidade e sangramento gengival.
O objetivo é detectar a condição periodontal do paciente e facilitar o plano de tratamento.
O exame periodontal básico deverá ser feito dente por dente ou implante com uma sonda periodontal fina e milimetrada.
Radiogafias serão realizadas.
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Plano de tratamento
Deve-se deixar claro que nem sempre em periodontia é possível estabelecer o plano de tratamento final para o paciente. Isso ocorre pelos seguintes fatores:
1) o grau de sucesso do tratamento inicial ainda é desconhecido;
2) o real “desejo” do paciente é desconhecido;
3) o resultado de certas etapas do tratamento não pode ser previsto.
Portanto, o paciente deve estar ciente que para seu caso, às vezes é mais prudente realizarmos um plano de tratamento inicial, ao invés de um plano de tratamento definitivo.
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Caso I
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Estabelecimento do risco dentário individual
3 questões deverão ser observadas:
- dente com prognóstico bom;
- dente com prognóstico duvidoso;
- dente com prognóstico desfavorável;
Os dentes com prognóstico bom receberão um tratamento simples ou não, mas com resultado previsível.
Dentes com prognóstico duvidoso deverão receber tratamento e serão reavaliados após esta fase do tratamento.
Dentes com prognóstico desfavorável deverão ser extraídos na própria terapia inicial.
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Serão entendidos como dentes que não devem receber tratamento os dentes que apresentarem ao menos um dos seguintes critérios:
Perfuração do terço apical ou médio da raiz;
Fratura longitudinal da raiz;
Abcessos periodontais recorrentes;
Lesões endoperiodontais;
Perda de inserção até o ápice;
Fratura oblíqua do terço médio da raiz;
Cáries que invadem a raiz;
Terceiros molares sem antagonistas e com cárie ou periodontite.
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Dentes com prognóstico duvidoso são os que necessitam de terapia abrangentee somente após o resultado dessa terapia é que poderão ser classificados como de prognóstico bom. 
Envolvimento de furca;
Defeitos ósseos angulares;
Perda óssea envolvendo dois terços da raiz;
Tratamento endodôntico incompleto;
Patologia periapical;
Presença de pinos ou núcleos volumosos;
Cáries radiculares extensas.
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Seqüência de Tratamento
1) Terapia Inicial (relacionada à causa)
2) Reavaliação
3) Terapia Adicional ou Corretiva
4) Terapia Periodontal de Manutenção
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1) Terapia Inicial relacionada a causa
Essa fase visa medidas para eliminar ou controlar a inflamação periodontal.
É composta por medidas visem instruir o paciente sobre controle mecânico da placa bacteriana, raspagem e alisamento radicular, remoção de lesões cariosas, tratamentos endodônticos e extrações se necessário.
Próteses provisórias serão executadas nessa fase, tanto fixas como removíveis, com o objetivo de uma melhor avaliação tanto por parte de profissional como do paciente.
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Reavaliação
A fase inicial do tratamento é finalizada e os resultados alcançados são avaliados com relação a redução de profundidade de sondagem e inflamação, mobilidade dentária, resultado de tratamentos endodônticos e lesões cariosas.
O resultado dessa reavaliação forma a base para a necessidade ou não de uma terapia adicional, que serão realizadas durante a fase de tratamento definitivo.
Após 2 meses do término da fase inicial, a reavaliação será feita, e a partir daí o caso ou será finalizado, ou irá para uma fase corretiva ou retornará para terapia inicial até a resolução dos fatores não-solucionados.
Portanto:
Terapia Inicial Reavaliação Terapia Adicional
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Terapia Adicional ou Corretiva
Após 2 meses do término do tratamento inicial, é feita a reavaliação, e se for mostrado que a doença periodontal foi controlada, o tratamento adicional pode ser conduzido da seguinte forma:
Extrações de dentes que não poderão ser mantidos;
Tratamento endodôntico adicional;
Cirurgia periodontal em áreas onde a inflamação não foi resolvida ou furcas que persistem com sinais clínicos de inflamação;
Implantes dentários;
Tratamento protético e restaurador definitivo.
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Terapia Periodontal de Manutenção
Após o término do tratamento ativo, o paciente deve ser envolvido em um sistema de manutenção para que os resultados alcançados com o tratamento não sejam perdidos.
O intervalo de tempo entre as consultas irá variar de acordo com o grau de destreza do paciente em manter um controle adequado de placa bacteriana.
Dados de estudos científicos mostram que um intervalo de 3 meses é adequado para a quase totalidade dos pacientes.
A cada retorno do paciente, este é reavaliado quanto ao controle de placa e o tempo até o próximo retorno é reavaliado.
O tempo de rechamada é projetado individualmente, alguns pacientes deverão retornar todo mês, enquanto outros necessitam apenas de um retorno por ano.
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Nas visitas de manutenção, os seguintes procedimentos serão realizados:
- avaliação do padrão de higiene oral;
- raspagem e polimento coronário se esiverem indicados para a ocasião;
- reinstrução de higiene oral, se necessário;
- sondagem de bolsas e áreas de furca em busca de sangramento;
- avaliação da mobilidade dentária.
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Exame I Diagnóstico
 Plano de tratamento inicial
 Apresentação do caso
 Terapia relacionada a causa
 1- Tratamento periodontal
 2- Tratamento de cáries
 3- Tratamento endodôntico
 4- Exodontias
 (prótese temporária)
Reexame
Gengivite e placa Cooperação
Profundidade
de bolsa 
Reexame de atividade de cárie Plano de tratamento definitivo
 Terapia corretiva
 1- Exodontias
 2- Reconstrução protética temporária
 3- Cirurgia Periodontal
 4- Terapia Restauradora Definitiva
Controle periódico Terapia de Manutenção

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