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Economia Criativa: Estudo de caso sobre Cerâmica 
Artesanal em São José de Mipibu/RN 
 
 
Larissa Dantas Lopes do Rego Pinto 
Graduanda em Gestão de Políticas Públicas - UFRN 
E-mail: larissalopes721@gmail.com 
Josimar Gabriel Araújo Júnior 
Graduando em Gestão de Políticas Públicas - UFRN 
E-mail: jr.josimargrabriel@gmail.com 
Priscila Caroline Pereira Freire Costa – UFRN 
Graduanda em Gestão de Políticas Públicas - UFRN 
E-mail: priscilacaroline03@hotmail.com 
 
Professor Dr. Fernando Manuel Rocha da Cruz (orientador) 
Doutor em Ciências Sociais; Professor Adjunto DPP/UFRN 
E-mail: fmrcruz@gmail.com 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Artesão Alberto Job Porfinio produzindo uma boneca 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
As políticas públicas de fomento da Economia Criativa foram adotadas, no Brasil, em 2012, com a 
criação da Secretaria da Economia Criativa, na dependência do Ministério da Cultura, cuja missão é 
promover a intersetorialidade das políticas públicas de Cultura com as políticas de educação e 
reconhecer e articular a diversidade cultural brasileira nos espaços educativos formais em 
cooperação com o Ministério da Educação. Este trabalho apresenta um estudo de caso sobre um 
empreendimento de economia criativa, que trabalha com cerâmica artesanal, na cidade de São José 
de Mipibu, no estado do Rio Grande do Norte. Seu objetivo é compreender como este 
empreendimento criativo se ajusta às Políticas Públicas de fomento da Economia Criativa, 
mostrando como se dá o processo de criação, produção e distribuição de seus produtos, que utilizam 
a criatividade e capital intelectual. 
DISCUSSÃO 
 
O público é um fator preponderante no que diz respeito a esse trabalho. Desse modo, é de 
fundamental importância que o acesso das pessoas ao “Marta Job” seja facilitado pela gestão 
municipal de São José de Mipibu-RN, principalmente no que respeita ao dia comercial mais 
movimentado da cidade que são os sábados de feira-livre. Essa maior visibilidade poderia 
diretamente ajudar na abertura de mais espaços criativos e valorizá-los a partir do contato com a 
comunidade. Podemos dizer que essa dinâmica ceramista é abrangente, nos permitindo 
perceber diversas especificidades da produção humana como promissoras de lucratividade 
 CONCLUSÃO 
 
Considerando o promissor desenvolvimento ceramista na cidade local – São José de Mipibu-RN 
– no qual o Marta Job se integra, conclui-se que muito ainda pode ser feito desde a promoção da 
atividade como também a valorização por parte dos governantes na garantia do acesso às vias 
que chegam até ao local de venda dos produtos. Acredita-se que o artesão conseguirá 
enriquecer ainda mais o seu trabalho e constituir-se como um instrumento de desenvolvimento 
local dentro de um viés ainda pouco explorado no município que é a economia criativa. 
 
METODOLOGIA 
A pesquisa utilizada é de teor qualitativo dada a complexidade da problemática abordada e a 
construção pelo pesquisador de um caso complexo e holístico, seja através do discurso, seja através 
de representações (Creswell, 1994). Foi feita uma entrevista semiestruturada aplicada ao artesão, 
que nos permitiu compreender como este empreendimento criativo se ajusta às Políticas Públicas de 
fomento da Economia Criativa, mostrando como se dá o processo de criação, produção e 
distribuição de seus produtos, que utilizam a criatividade e capital intelectual. 
RESULTADOS 
 
A Cerâmica Artesanal "Marta Job", apesar de ser antiga, ainda não é tão conhecida. Alberto Job 
Porfirio é o artesão e aprendeu essa arte com sua mãe Marta que também possui outra filha artesã, 
Marta Job Portirio, com uma loja situada às margens da BR-101. Desde seus 8 anos de idade, ele 
produz esse material em seu estabelecimento, onde a matéria prima utilizada é a argila comprada em 
carradas. No que tange ao material utilizado, foi identificado a escassez de lenha para queimar e 
vidrar as peças e o fato dele só poder efetuar esse processo no período da noite, como também o 
acesso às instalações no dia de feira livre na cidade de São José de Mipibu – RN, pois as ruas que 
levam até a Marta Job são interditadas durante todo o dia atrapalhando nas vendas dos trabalhos 
artesanais, onde segundo ele há um mau planejamento da prefeitura. Apesar disso tudo acontecer, 
Alberto ainda consegue com ajuda de mais dois funcionários produzir entre 300 a 600 peças, 
dependendo do tamanho das mesmas. Também recebe encomendas de hotéis, promotores de 
eventos, ornamentação entre outros. No que diz respeito à criação, algumas coisas o artesão 
aprendeu com a mãe, outras ele mesmo cria dependendo do pedido demandado pelas pessoas. Para 
divulgar esse trabalho ele recorre a duas formas: uma é a divulgação informal a famosa “boca a boca” 
e a outra é por meio de anúncio em um jornal que está em circulação na cidade, chamado “O Alerta”. 
LITERATURA CITADA 
 
BRASIL. Plano da Secretaria da Economia Criativa: políticas, diretrizes e ações, 2011 a 2014. 2ª ed. (ver.). 
Brasília: Ministério da Cultura. 2012. 
 
CRESWELL, John W. Research design: qualitative and quantitative approaches. Thousand Oaks (California): 
Sage Publications. 1994. 
 
CRUZ, Fernando Manuel Rocha da. Ambiente Criativo: Estudo de caso na cidade de Natal;RN. Natal: UFRN. 
2014. 
 
 
 
 
Peças produzidas na Cerâmica Marta Job 
 
 
Peças produzidas na Cerâmica Marta Job

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