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AP v2 Economia Criativa 09022017

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Economia 
Criativa
SEST – Serviço Social do Transporte
SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte
ead.sestsenat.org.br 
CDU 330
Curso on-line – Economia Criativa – Brasília: 
SEST/SENAT, 2016.
65 p. :il. – (EaD)
1. Economia - inovação. 2. Criatividade - aspectos
econômicos. I. Serviço Social do Transporte. II. Serviço 
Nacional de Aprendizagem do Transporte. III. Título.
3
Sumário
Apresentação 5
Unidade 1 | O Que É Economia Criativa 7
1 O Que É Economia Criativa 8
Glossário 14
Atividades 15
Referências 17
Unidade 2 | O Que É Indústria Criativa 18
1 O Que É Indústria Criativa 19
Glossário 23
Atividades 24
Referências 27
Unidade 3 | O Preço de uma Ideia 28
1 O Preço de uma Ideia 29
Glossário 33
Atividades 34
Referências 36
Unidade 4 | Criatividade e Economia 37
1 Criatividade e Economia 38
Glossário 42
Atividades 43
Referências 45
Unidade 5 | Capital Intelectual e Criatividade 46
1 Capital Intelectual e Criatividade 47
Glossário 50
Atividades 51
4
Referências 53
Unidade 6 | Economia Criativa e Empreendedorismo 54
1 Economia Criativa e Empreendedorismo 55
Glossário 60
Atividades 61
Referências 63
Gabarito 64
5
Apresentação
Prezado(a) aluno(a),
Seja bem-vindo(a) ao curso Economia Criativa!
Muito tem se falado sobre a Economia Criativa. Porém, esta terminologia é nova o 
suficiente para levantar muito mais questões do que respostas; tais como: qual o seu 
impacto real junto a maior parte do setor produtivo e de serviços, por exemplo? Dessa 
forma, faz-se necessário esclarecimento geral sobre o que é a Economia Criativa, suas 
consequências e principalmente sua relação no dia a dia com as empresas e com as 
pessoas.
Espera-se que, ao final do curso, o aprendiz seja capaz de compreender a indústria 
criativa e sua importância enquanto Economia Criativa, percebendo a utilidade de 
fazer parte desse contexto, tanto no campo pessoal como no campo profissional, 
identificando e valorizando o capital intelectual empregado em suas atividades 
cotidianas.
O curso de Economia Criativa tem como objetivo preparar o aprendiz para reconhecer 
a importância da criatividade na economia, entender como uma ideia inovadora pode 
mudar nossas vidas. Ainda compreenderá a transformação do capital intelectual em 
benefício do empreendedorismo.
O curso possui carga horária total de 20 h e foi organizado em 6 unidades, conforme a 
tabela a seguir.
Unidades Carga Horária
Unidade 1 | O Que É Economia Criativa 3 h
Unidade 2 | O Que É Indústria Criativa 3 h
Unidade 3 | O Preço de uma Ideia 3 h
Unidade 4 | Criatividade e Economia 3 h
Unidade 5 | Capital Intelectual e Criatividade 3 h
Unidade 6 | Economia Criativa e Empreendedorismo 5 h
6
Fique atento! Para concluir o curso, você precisa:
a) navegar por todos os conteúdos e realizar todas as atividades previstas nas 
“Aulas Interativas”;
b) responder à “Avaliação final” e obter nota mínima igual ou superior a 60; 
c) responder à “Avaliação de Reação”; e
d) acessar o “Ambiente do Aluno” e emitir o seu certificado.
Este curso é autoinstrucional, ou seja, sem acompanhamento de tutor. Em caso de 
dúvidas, entre em contato por e-mail no endereço eletrônico suporteead@sestsenat.
org.br.
Bons estudos!
 
7
UNIDADE 1 | O QUE É 
ECONOMIA CRIATIVA
8
1 O Que É Economia Criativa
A economia criativa é muito mais do que apenas a ação das “indústrias criativas” como 
será apresentado mais à frente. O estabelecimento de um conceito universal do que se 
trata a Economia Criativa sofre com o grande obstáculo que é a falta de uniformidade 
das diferentes classificações que cada país adota em sua categorização, dado seu 
caráter subjetivo e que pode variar conforme a análise.
Existem muitas críticas sobre o componente de incentivos que recaem sobre alguns 
elementos produtivos da economia criativa, como na produção audiovisual, de 
programas de computadores, aplicativos e de entretenimento. Certos países incluem 
também em sua fatia de economia criativa o comércio de antiguidades; já outros 
consideram também serviços na área de tecnologia.
Assim sendo, enquanto não houver um estabelecimento ou normatização do que 
trata a economia criativa de maneira universal, o estabelecimento de um conceito, por 
consequência, aborda apenas alguns de seus elementos, variando de país para país ou 
de região para região.
Tem sido comum cada país determinar tanto do que se trata como as políticas de 
atuação para um determinado Ministério, Secretaria ou órgão público.
Stuart Cunnigham (2009) comparou políticas culturais para economia criativa em 
países como Estados Unidos, China e Canadá. Em outras palavras, disse que há uma 
grande variação na definição de como estes governos definem as indústrias criativas, 
bem como sua atuação neste setor econômico também varia bastante. Esta variação 
se dá por causa das relações históricas entre Estado, iniciativa privada e a comunidade 
de artistas, somado a como o mercado cultural interage com a economia de cada país.
 b
Em termos práticos, sempre que um profissional ou um indivíduo 
desenvolve uma ideia de forma a torná-la um bem que possa ser 
negociado, está se falando de economia criativa. 
Simplesmente ter ideias não gera receita, lucro ou movimenta a economia.
9
Todos temos ideias para solucionar problemas, para melhorar a forma de trabalho, 
criar algo novo ou mesmo escrever um poema, por exemplo. Porém, enquanto essas 
ideias, esses pensamentos não são colocados em prática de forma a gerar dinheiro ou 
movimentar a economia de alguma forma, eles são apenas pensamento, ideias presas 
no consciente individual. 
Associada, fortemente, as questões da Economia Criativa está a Economia 
Compartilhada. A construção e a operação de uma ação de economia compartilhada 
nascem, essencialmente, da economia criativa.
Um dos melhores e mais atuais exemplos do impacto de uma ação da economia 
compartilhada que contribui ativamente para economia criativa, especificamente na 
área de transportes, é o Uber.
O aplicativo foi criado em março 2009 por Garrett Camp e Travis Kalanick, e lançado em 
2010 na cidade de São Francisco nos Estados Unidos. Inicialmente a ideia era de oferecer 
transporte individual em carros de luxo solicitados por smartphone, conectando 
sem intermediários os motoristas proprietários dos carros e pessoas precisando de 
transporte executivo.
Para que pudesse alcançar o sucesso e o nível de penetração de mercado que tem hoje, 
o Uber recebeu duas rodadas de investimentos:
A primeira em 2010 e 2011 no valor de U$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de dólares) 
vindo de investidores anjo, pessoas e organizações que acreditaram e apostaram na 
ideia.
Segundo uma reportagem do site Folha UOL. Em 2015 houve uma segunda rodada de 
investimentos e a Microsoft foi um dos principais investidores na empresa, que vale 
hoje 51 bilhões, conforme aponta o Wall Street Journal.
 c
Mas como, em tão pouco tempo, uma ideia sai do zero para 50 
milhões e em seguida para mais de 50 bilhões? Provém da 
necessidade que as pessoas percebem ter (mas não 
necessariamente têm) de determinado produto ou serviço, 
mesmo que ele já exista em um formato diferente. 
10
Partindo do pressuposto básico das teorias econômicas que relacionam oferta 
e demanda à definição de uma política de preços, remuneração e escolha do bem/
serviço por parte do consumidor, não nos cabe neste momento emitir juízo de valor 
quanto aos benefícios ou malefícios que este serviço traz a sociedade como um todo.
Voltando ao que trata de Economia Criativa no Brasil, ainda não há legislação que 
aborde exclusiva e fielmente esta temática tão nova e complexa. A questão da 
legalidade de serviços como Uber, diaríssima e até doteletrabalho estão engatinhando. 
Quais os direitos e deveres do trabalhador que desenvolve suas tarefas de sua casa, 
remetendo o fruto de seu trabalho por e-mail ou correio? Ele tem direito a receber 
vale transporte? E Vale alimentação? Quem paga pela conexão de internet ou pelo 
consumo de energia? Existe hora extra? Como contabilizar as horas trabalhadas? São 
muitas questões e poucas respostas.
Para tratar de uma abordagem específica, focando exclusivamente em nosso país, é 
preciso determinar antecipadamente o que é considerado economia criativa aos olhos 
dos entes públicos e dos setores economicamente ativos.
Tamanha a importância dessa definição preliminar que o Instituto de Pesquisa 
Econômica Aplicada (IPEA) em seu Panorama da Economia Criativa No Brasil de 2013 
estima que “a economia criativa formal represente entre 1,2% e 2% do Produto Interno 
Bruto (PIB) brasileiro e aproximadamente 2% da mão de obra e 2,5% da massa salarial 
formal”.
Para Secretaria de Economia Criativa do Ministério da Cultura, a economia criativa 
em nosso país é tratada conforme preceitos da UNESCO (2009) e em seu documento 
“Políticas, diretrizes e ações - 2011 a 2014” (2012).
11
Tal proposta abrange linearmente apenas os setores criativos principais, como pode 
ser visto no gráfico a seguir:
Partindo da premissa de Justin O’Connor (2008), é possível estabelecer que não há 
limites para o alcance da economia criativa; e os resultados das mais diversas indústrias 
nos últimos anos mostram esta realidade.
Para mediar a extensão do que conceituamos como economia criativa, é relativamente 
fácil medir o tamanho e o valor das indústrias diretamente relacionadas, como as de 
tecnologia, moda e de cinema, por exemplo, porém não é possível mensurar os impactos 
derivados das ações de todas as indústrias que compõem a matriz inicial da economia 
Figura 1: Princípios norteadores do projeto Brasil Criativo
Fonte: adaptado de MINC (2011, p. 33).
12
criativa; menor ainda é a capacidade de avaliar ou de perceber suas influências nos 
indivíduos que são economicamente ativos ou grupos que desempenham tarefas 
criativas em indústrias não criativas ou culturais.
A complexidade dos conceitos de Economia Criativa é atestada pela tabela descrita 
por Serafim et. al. (s/d), transcrita a seguir:
Quadro 1: Conceitos de economia criativa e suas referências
Conceito Referência
Economia criativa seria uma abordagem 
holística e multidisciplinar, lidando com 
a interface entre economia, cultura e 
tecnologia, centrada na predominância de 
produtos e serviços com conteúdo criativo, 
valor cultural e objetivos de mercado, 
resultante de uma mudança gradual de 
paradigma.
Edna dos Santos-Duisenberg 
(2011)
Economia criativa abrange além das 
indústrias criativas, o impacto de seus bens 
e serviços em outros setores e processos da 
economia e as conexões que se estabelecem 
entre eles.
HARTLEY, J. Creative 
Industries. London: Blackwell, 
2005. Histórico Recente: 
Economia criativa
“[...] Economia criativa. Ao que tudo indica, 
trata-se de uma nova denominação que vem 
se afirmando no discurso dos profissionais 
envolvidos com a área cultural no Brasil 
– administradores públicos, produtores, 
gestores, entre outros – em substituição 
àquilo que se convencionou chamar de 
indústria cultural. ’’
MACHADO, R. M. Da Indústria 
Cultural à Economia Criativa
13
 
“As atividades, bens e serviços 
culturais possuem dupla natureza, 
tanto econômica quanto cultural, 
uma vez que são portadores de 
identidades, valores e significados, 
não devendo, portanto, ser tratados 
como se tivessem valor meramente 
comercial”.
Declaração do Milênio das Nações 
Unidas (2000)
“A economia criativa é, portanto, a 
economia do intangível, do simbólico. 
Ela se alimenta dos talentos criativos, 
que se organizam individual ou 
coletivamente para produzir bens e 
serviços criativos. Por se caracterizar 
pela abundância e não pela escassez, 
a nova economia possui dinâmica 
própria [...]”
MINISTERIO DA CULTURA. Plano 
da Secretaria da Economia Criativa: 
Política, diretrizes e ações 2011-2014. 
Brasília, 2011.
“Em todas as atividades realizadas 
pelo homem existe um grau maior 
ou menor de criatividade e, nos mais 
simples gestos de comunicação entre 
os seres humanos, é clara a presença 
de elementos culturais. No entanto, 
se convencionou chamar Economia 
Criativa aquelas manifestações 
humanas ligadas à arte em suas 
diferentes modalidades, seja ela do 
ponto de vista da criação artística em 
si, como pintura, escultura e artes 
cênicas, seja na forma de atividades 
criativas com viés de mercado, como 
design e publicidade. ”
CAIADO, A. S. C. Economia Criativa na 
cidade de São Paulo: Diagnóstico e 
Potencialidade. São Paulo: FUNDAP, 
2011. 160 p.
14
Glossário
Audiovisual: meio que utiliza som e imagem para a transmissão de mensagens.
Premissa: ideia a partir da qual elabora-se um raciocínio.
“Economia Criativa é o ciclo que 
engloba a criação, produção e 
distribuição de produtos e serviços 
que usam a criatividade, o ativo 
intelectual e o conhecimento como 
principais recursos produtivos. São 
atividades econômicas que partem 
da combinação de criatividade com 
técnicas e/ou tecnologias, agregando 
valor ao ativo intelectual. Ela associa 
o talento a objetivos econômicos. É, 
ao mesmo tempo, ativo cultural e 
produto ou serviço comercializável 
e incorpora elementos tangíveis 
e intangíveis dotados de valor 
simbólico. ”
CAIADO, A. S. C. Economia Criativa na 
cidade de São Paulo: Diagnóstico e 
Potencialidade. São Paulo: FUNDAP, 
2011. 160 p.
“A capacidade da Economia Criativa 
de gerar novos produtos e serviços 
“transborda” para atividades 
inovadoras em outras empresas 
e organizações dentro e fora do 
setor, gerando encadeamentos nas 
cadeias produtivas, potencializando 
inovações em outros setores.”.
Economia Criativa na cidade de São 
Paulo: Diagnóstico e Potencialidade. 
(p. 140)
15
 a
1) Conforme visto no curso, qual das ações a seguir tem 
relação com a Economia Criativa? 
 
a. ( ) Escrever uma carta. 
 
b. ( ) Assistir uma peça de teatro. 
 
c. ( ) Fazer cópia de livros em uma reprografia. 
 
d. ( ) Trabalhar no desenvolvimento de um aplicativo para 
celular. 
 
2) De acordo com o que foi visto no curso, avalie a frase: “O 
termo Economia Criativa é exclusividade do Brasil para 
justificar os gastos com festas tradicionais, como o 
carnaval.” 
 
a. ( ) Apesar do carnaval contribuir para a economia criativa, o 
termo não nasceu nem é exclusividade brasileira. 
 
b. ( ) Apenas o Brasil pode usar o termo, pois o carnaval em 
outros países é muito fraco. 
 
c. ( ) Errado. Além do Brasil, apenas Veneza na Itália pode usar 
o termo, pois lá também tem um carnaval oficial. 
 
d. ( ) Errado. Como o Carnaval movimenta a maior parte de 
recursos apenas nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, o 
termo não pode ser usado em todo Brasil. 
 
3) Conforme visto no curso, todos os países do mundo tratam 
a Economia Criativa da mesma forma? 
 
a. ( ) Não, cada país tem trabalhando de forma diferente com a 
Economia Criativa. 
 
b. ( ) Sim, todos os países atuam da mesma forma.
Atividades
16
c. ( ) Cada grupo de países, como o Mercosul, trata de uma 
forma diferente. 
 
d. ( ) Outros países tratam de maneira diferente. 
 
4) Após ter lido o material do curso, você acha correto dizer 
que: “No Brasil, apenas as atividades econômicas ligadas às 
artes podem ser consideradas integrantes da economia 
criativa.”? 
 
a. ( ) Não. Cada país tem trabalhando de forma diferente com 
a Economia Criativa.b. ( ) Sim. Apenas teatro, cinema e produção de TV são 
consideradas economia criativa. 
 
c. ( ) Está correto se considerarmos museus e bibliotecas como 
parte da economia criativa. 
 
d. ( ) Além das artes, temos de considerar as indústrias de 
diversão. 
 
5) Qual a relação entre economia criativa e economia 
compartilhada de acordo com o material do curso? 
 
a. ( ) Não existe relação nenhuma, são coisa diferentes. 
 
b. ( ) Em alguns países existe relação, mas no Brasil não. 
 
c. ( ) A relação é permanente. A base financeira da economia 
criativa é a indústria criativa. 
 
d. ( ) Temos apenas o caso do Uber para justificar esta relação.
17
Referências 
BEUKELAER, C., O’CONNOR, J. The Creative Economy and the Development Agenda: 
The Use and Abuse of ‘Fast Policy. In: Stupples, P. and Teaiwa K. (eds.) Art and 
International Development. Abingdon: Routledge, 2008.
BRASIL. Ministério da Cultura. Plano da Secretaria da Economia Criativa: políticas, 
diretrizes e ações. 2011 – 2014. Brasília, Ministério da Cultura, 2012. 156 p. 
CAIADO, A. S. C. Economia Criativa na cidade de São Paulo: Diagnóstico e 
Potencialidade. São Paulo: FUNDAP, 2011. 160 p.
CUNNINGHAM, Stuart. Trojan horse or Rorschach blot? Creative industries discourse 
around the world. International journal of cultural policy, v. 15, n. 4, p. 375-386, 2009.
SERAFIM, Mauricio C. et al. Economia Criativa ou Indústria Criativa: Delimitação 
de um Conceito em Construção. Portal da internet, 2013. Disponível em: <http://
mauricioserafim.com.br/wp-content/uploads/2013-Economia-Criativa-ou-Industria-
Criativa-APEC-2013.pdf>. Acesso em: 19 abr. 2016. 
SILVA, Flávio. Geração de Valor. São Paulo: Sextante, 2014.
UNESCO. Creative Economy Report – Widening local development pathways. UNESCO, 
2013.
_______. Relatório de economia criativa. UNESCO, 2010.
 
18
UNIDADE 2 | O QUE É INDÚSTRIA 
CRIATIVA
19
1 O Que É Indústria Criativa
Não há consenso quanto a quem e, consequentemente, quando foi estabelecido um 
conceito ou como teve início o estabelecimento da expressão “economia criativa”.
Porém, é possível traçar uma linha histórica que leva a um embrião da ideia da forma 
como ela é tratada atualmente, e que nasce com a proposição de “indústrias criativas”
Surge, em 1990, o termo “indústrias criativas” para designar os setores relacionados às 
artes, como cinema, teatro, música e artes plásticas, que por sua vez deriva do termo 
“Indústria Cultural”, do livro Dialektik der Aufklärung (Dialética do Esclarecimento) de 
Theodor Adorno e Max Horkheimer em 1947, que expressa a ligação existente entre 
arte e economia (1985).
 b
Atualmente as áreas de arquitetura, artes performativas, artes 
visuais e antiguidades, artesanato e joalheria, cinema, vídeo e 
audiovisual, design, design de moda, edição, música, publicidade, 
software e serviços de informática, software educacional e de 
entretenimento, televisão e rádio integram o conjunto de 
“indústrias criativas”, de acordo com o Department of Culture, 
Media and Sports, que considera “as indústrias que têm a sua 
origem na criatividade, competências e talento individual, com 
potencial para a criação de trabalho e riqueza através da geração 
e exploração da propriedade intelectual.” 
20
Em 1994, o Primeiro Ministro da Austrália, Paul Keating, proferiu um discurso intitulado 
“Creative Nation”, que defendia a importância de se aproveitar as oportunidades de 
negócios criadas por uma nova economia global e cada vez mais digital e assim formar, 
informar e enriquecer de maneira criativa toda a nação. Assim, o conceito de “indústrias 
criativas” perde força e mostra-se insuficiente, já que os avanços cada vez mais rápidos 
e frequentes na área de tecnologia e os ganhos proporcionados pelo crescimento da 
internet tornam-se cada dia maiores.
No ano de 1997, o Primeiro-Ministro da Inglaterra, Tony Blair, após incluir o tema em 
sua plataforma de governo em 1996, cria uma força tarefa multissetorial para analisar, 
entre outras, as tendências de mercado e as vantagens competitivas da indústria 
inglesa quanto à inovação e capacidade de adoção de novos modelos produtivos e 
comerciais. Ponto chave desta ação foi a parceria público-privada e o envolvimento 
direto das pastas públicas das áreas das “indústrias criativas”: cultura, turismo e 
educação, entre outras.
Nos anos 2000, a reprodução em massa de elementos artísticos, como pinturas, 
esculturas, música e multimídias (vídeos, streaming etc.) permite que o investimento 
inicial em materiais, habilidades e tempo seja menor para ser recuperado pelo volume 
de vendas das cópias, cada vez maior.
Figura 2: Ecossistema de ideias
21
Com cada novo avanço tecnológico, o tempo e esforço envolvidos na reprodução cai 
(BRIGGS; BURKE, 2006). Junto com novas tecnologias de impressão, por exemplo, surge 
um novo mercado em gravuras e artes impressas. Com a fotografia digital utilizada em 
massa, as cópias de obras de arte melhoraram e, gradualmente, imagens do mundo 
real tornaram-se objetos de arte.
No início do século 20 viu-se a captura de imagens em movimento estar nas mãos de 
cada indivíduo e o mundo do som em discos de plástico praticamente desaparecer 
em detrimento ao som que viaja em bits e bytes da internet. No final desse século, a 
tecnologia digital abriu possibilidades que estamos ainda só começando a entender.
 b
A indústria criativa, portanto, acaba por alavancar diversos 
setores da indústria, direta ou indiretamente como ação 
colateral, levando à formação de um novo conceito derivativo: o 
da Economia Criativa. 
Os experimentos e avanços próprios desta economia, por meio da agregação de traços 
de outros conceitos, reconhece o valor da originalidade, dos processos colaborativos e 
da prevalência de aspectos intangíveis na geração de valor.
A falta de uniformidade no conceito de “Economia Criativa” pode ser considerada 
simples reflexo das diferentes áreas das indústrias consideradas como parte integrante 
do universo da Industria criativa, conforme se atesta no quadro a seguir.
22
Tabela 1: Segmentos econômicos abordados pelos diferentes conceitos
Proponente
Área abordada John Howkins, 2001.
Modelo UK 
DCMS, 2001.
Modelo de 
Círculos 
Concêntricos, 
2001.
Mod. de Dir. 
Autorais WIPO, 
2003.
UNCTAD, 2001.
NESTA, 2007 
(Refined DCMS 
model)
Conferência 
do Conselho 
do Canadá e 
Estatística do 
Canadá, 2008.
Arquitetura x x x x x x x
Arte x x x x x
Artes Cênicas x x x x x x x
Artes Gráficas x x 
Artes Visuais x x x x x
Artesanato x x x x
Artigos 
domésticos x 
Audiovisual x x
Bibliotecas x x x
Brinquedos e 
jogos x x 
Colecionadores x 
Curadoria x 
Design x x x x x x x
Direitos 
Autorais x x x
Editoras x 
Equip. 
eletrônicos x 
Equip. fotográf. x 
Expres. culturais 
tradicionais x 
Filme e Vídeo x x x x x
Festivais e 
celebrações x 
Fotocopiadoras x 
Galerias de arte x
Games x x x x x 
Gravadoras x 
Instr. musicais x 
Literatura x x 
Mat. para 
gravação x 
Mercado de 
antiguidades x 
Mercado 
Editorial x x x x 
Moda x x x x x x
Museus x x x
Música x x x x x x x
Papel x 
P&D criativo x 
Propaganda x x x x x x x
Publicidade x x
Sítios 
Arqueológicos x 
Software x x x x x 
TV e Rádio x x x x x x
23
Dada esta diversidade, a indústria criativa pode levar, ainda nesta década, ao que 
muitos teóricos têm chamado de terceira revolução industrial, em razão da evolução e 
o do barateamento de impressoras 3D, que são capazes de utilizar diferentes tipos de 
materiais como plásticos dediversas densidades, vidro e também aço.
Há empresas trabalhando no desenvolvimento de ferramentas computacionais e 
de impressoras 3D para construção civil, capazes de trabalhar até na construção de 
edifícios.
A área médica já colhe frutos da economia criativa. Desde o início do século é possível 
realizar consultas médicas e até cirurgias com o uso da telemedicina e mais recentemente 
o uso de impressos 3D para criação de próteses produzidas com materiais de menor ou 
quase nenhuma rejeição do organismo. 
Por mais que a economia criativa tenha suas raízes na indústria cultural e posteriormente 
na indústria criativa, ela hoje é uma entidade autônoma mais abrangente e complexa, 
como apresentado em sua linha histórica.
A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN) realizou em 2012 um 
estudo de mapeamento da indústria criativa no Brasil. Mais de 16% do PIB brasileiro 
em 2006 tiveram origem na indústria criativa, principalmente as relacionadas à moda 
e arquitetura. São mais de 810 mil trabalhadores no Brasil (quase 2% do total de 
trabalhadores ativos) ligados diretamente à indústria criativa, com uma remuneração 
média superior em 42% à média nacional; além de mais de 90.000 estudantes sendo 
capacitados dentro das áreas da industria criativa no Brasil.
Glossário
Consenso: concordância em relação a uma opinião.
Multissetorial: relativo a diversos setores.
Software: programa de computador.
Startups: definição atribuída a uma empresa nova, com atividades inovadoras.
Streaming: transmissão ao vivo e online de áudio e vídeo.
24
 a
1) Existe alguma relação entre impressoras 3D e veículos 
elétricos com a Indústria Criativa? Assinale a resposta 
correta. 
 
a. ( ) Não, a indústria criativa está ligada apenas à produção de 
arte. 
 
b. ( ) Não, esse tipo de tecnologia só vai aparecer em 15 ou 20 
anos. 
 
c. ( ) Apenas impressoras 3D. Veículos elétricos fazem parte da 
indústria automobilística apenas. 
 
d. ( ) Sim, tanto veículos elétricos como impressoras 3D já 
estão revolucionando a indústria tradicional. 
 
2) A indústria de serviços, principalmente a de transportes, 
sofre influência da indústria criativa? Assinale a resposta 
correta. 
 
a. ( ) Não, nenhum tipo de serviço está ligado ou sofre 
influência da indústria criativa. 
 
b. ( ) Sim, diretamente. Cada dia mais a inovação como a de 
transportes elétricos de baixo custo e aplicativos de carona 
solidária afetam a forma como as pessoas se locomovem nas 
cidades e rodovias. 
 
c. ( ) Não todas, apenas as de entretenimento e de prestação 
de serviços de informática sofrem influência. 
 
d. ( ) Não apenas sofre influência como a indústria criativa é 
sinônimo de indústria de serviços. 
 
3) Qual a relação entre economia criativa e indústria criativa? 
Assinale a resposta correta.
Atividades
25
a. ( ) Não existe relação nenhuma, pois são coisa diferentes. 
 
b. ( ) Apenas histórica, não existe mais relação. 
 
c. ( ) A relação é bem superficial, e uma não depende da 
outra. 
 
d. ( ) A economia criativa é resultado da existência e atuação 
da indústria criativa. 
 
4) Atualmente fala-se muito de economia criativa e indústria 
criativa. Mas quando foi que o termo “indústria criativa” 
surgiu? Assinale a resposta correta. 
 
a. ( ) Não há consenso quanto a quem e, consequentemente, 
quando foi estabelecido um conceito ou como teve início o 
estabelecimento da expressão “economia criativa”. 
 
b. ( ) A indústria criativa é fruto do primeiro smartphone da 
Apple, o iPhone, em 2007. 
 
c. ( ) O conceito de indústria criativa surgiu depois que a 
economia criativa começo a crescer, após o Plano Real, com a 
redução da inflação no Brasil. 
 
d. ( ) A indústria criativa surgiu com os primeiros celulares 
Motorola, pois foi com eles que as pessoas começaram a se 
comunicar melhor e assim estimular a economia. 
26
5) A indústria criativa está ligada apenas à produção de arte, 
como teatro e exposições de artes plásticas? Assinale a 
resposta correta. 
 
a. ( ) Sim, qualquer outro tipo de desenvolvimento e inovação 
que não sejam nessas áreas não podem ser considerados 
indústria criativa. 
 
b. ( ) Não, temos que incluir também a produção de cosméticos, 
artigos de higiene e limpeza. 
 
c. ( ) Sim, desde que a indústria da moda seja considerada 
segmento de arte. 
 
d. ( ) Não, atualmente a indústria criativa não se restringe 
apenas às indústrias associadas às artes. Boa parte ou quase 
todo segmento industrial tem ou poderia ter ações ligadas à 
indústria criativa.
27
Referências 
ADORNO, T. W.; HORKHEIMER, M. A Indústria Cultural: O Esclarecimento Como 
Mistificação das Massas. São Paulo: Fragmentos Filosóficos, 1947.
_________. Dialética do esclarecimento. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985.
BRIGS, Asa; BURKE, Peter. Uma História Social da Mídia: De Gutenberg à Internet. Rio 
de Janeiro: Zahar, 2006.
DCMS – Department for Culture, Media and Sport. Creative industries mapping 
document. Portal da internet, 2016. Disponível em: <https://www.gov.uk/government/
organisations/department-for-culture-media-sport>. Acesso em: 16 abr. 2016.
FIRJAM. Cadeias Produtivas. Indústria Criativa. Portal da internet, 2014. Disponível 
em: <http://www.firjan.com.br/firjan/empresas/competitividade-empresarial/
industria-criativa/default.htm>. Acesso em: 29 nov. 2016.
28
UNIDADE 3 | O PREÇO DE UMA 
IDEIA
29
1 O Preço de uma Ideia
Vamos partir desse pensamento de Teresa Amabile: 
“Pessoas são mais criativas quando motivadas pelo seu próprio 
interesse, satisfação e nível de desafio do trabalho em si – não por 
pressões externas.” 
O homem não teria dominado o fogo se não fosse pelo interesse em se manter 
aquecido e posteriormente preparar alimentos. Não teria lascado pedras se não fosse 
necessário se defender. Não teria criado máquinas para apoiar o trabalho se não 
houvesse interesse econômico. E, por fim, não estaria constantemente em busca de 
inovações, de novas maneiras de se fazer as coisas, se não houvesse nenhum interesse 
bastante particular nisso.
Uma das invenções brasileiras mais adotadas em todo o mundo, o escorredor de arroz, 
foi fruto da necessidade da cirurgiã-dentista paulista Therezinha Beatriz Alves de 
Andrade Zorowich, em 1959, cansada de chegar em casa do consultório e encontrar a 
pia entupida por grãos de arroz.
No primeiro momento a iniciativa e a busca por uma solução aconteceu sem perspectivas 
financeiras, ela apenas percebeu que não queria mais perder tempo e se desgastar 
tirando grãos de arroz de dentro da pia.
Porém, a contrapartida financeira aconteceu quando decidiu oferecer a outras 
pessoas que tinham o mesmo problema uma solução simples e barata. A empresa 
Troll, fabricante de brinquedos e primeira fabricante do escorredor ofereceu a ela um 
contrato inicial que remunerava a 2,5 % das vendas, subindo para 7,5% com o volume 
crescente de unidades, e chegando a 10% no final dos 15 anos (prazo máximo, na época 
do registro da patente).
Até antes de deixar de existir, a Empresa Troll não divulgou o valor total do repasse, 
mas sabe-se que não foi uma quantia pequena.
 e
Ao se falar de criatividade no Brasil não se deve deixar de lado 
Santos Dumont. O impacto de suas ideias, de suas invenções, 
mudou para sempre toda a humanidade. 
30
Santos Dumont iniciou e nos apresentou sua jornada criativa aos 25 anos com o primeiro 
balão de pequeno porte que nomeou de “Brasil”, em seguida diferentes versões de 
dirigíveis pilotados por ele decolaram, cada vez mais aprimorados. Curiosamente ao 
perceber que tinha dificuldade em observar as horas em seu relógio de bolso durante 
os voos, decidiu colocá-lo no pulso, inventando, portanto, um novo elementodo nosso 
dia a dia. De outra necessidade, a de guardar seus dirigíveis, foi construído o primeiro 
hangar. Instalações do tipo são utilizadas até hoje, inclusive para guardar foguetes e 
naves espaciais. Não demorou muito até que os dirigíveis evoluíssem até sua invenção 
mais conhecida: o avião. Dele derivou também o primeiro protótipo de ultraleve.
Por fim, outra invenção de Santos Dumont que utilizamos diariamente: o chuveiro 
quente. Fruto de uma aposta entre amigos que envolvia o projeto de uma casa em 
terreno extremamente íngreme e o primeiro chuveiro quente a funcionar no Brasil.
Após estes exemplos da criatividade brasileira, você consideraria possível estabelecer 
um valor para cada uma de suas ideias e de todas as outras que viriam a partir delas?
Não se permita enganar pela época dos casos brevemente descritos acima!
A criatividade e o valor de uma ideia são tão intangíveis, tão incapaz de ser medido com 
precisão, quanto as tentativas de descrever como elas surgem.
A quantidade de ideias, novos produtos e serviços que surgiram nos últimos 10 
anos foram em sua grande maioria impensáveis nos milhares de anos de história da 
humanidade. Alguém se arrisca em apostar como vai ser a comunicação, o transporte e 
a vida em sociedade nos próximos 10 anos?
Nesta nova sociedade de consumo da qual todos nós fazemos parte, as ideias e a 
criatividade estão sendo cada vez mais estimuladas, valorizadas e remuneradas. 
Bons exemplos nacionais partem da Camargo Corrêa Construtora e da Volkswagen: a 
montadora trabalha desde 2001 com o programa “Geração de Ideias” que premia com 
quantias em dinheiro os funcionários que “contribuíram para aumentar a eficiência 
operacional, melhorar a qualidade, tornar o ambiente de trabalho mais agradável, 
reduzir desperdícios e até aperfeiçoar a proteção ambiental”, relata Marcelo Cavalcanti, 
coordenador do programa.
31
Apenas em 2011 a empresa recebeu 13.111 sugestões de 7.260 autores, remunerando-
os com o total extra de R$ 1,3 milhão de reais. Um dos campeões de ideias é o Sr. 
Claudinei Temvryczuk. Ele já recebeu mais de R$ 5.000,00 por ter 9 de suas ideias 
aprovadas e implementadas.
O valor mais alto foi de R$ 33.000,00 pagos pela ideia de um sistema de reaproveitamento 
da água utilizada em parte da planta de Taubaté (SP), gerando uma economia de 500 
metros cúbicos de água por dia. Para se ter uma ideia, esta economia equivale ao 
consumo de aproximadamente 680 casas.
Já nos canteiros de obras da Construtora Camargo Corrêa são distribuídos vales-
alimentação adicionais, com valores que variam entre R$ 60 e R$ 80 para ideias que 
são apresentadas e implementadas. Participam desta ação os pedreiros, carpinteiros e 
até o gerente da obra. 
Perceba que em nenhum desses casos há uma relação direta entre a economia ou receita 
gerada pela ideia do funcionário e a remuneração ou arrecadação correspondente.
Saber quantificar, determinar o valor de uma ideia é tarefa complicada e precisa 
ser aprimorada o quanto antes. Se o responsável pela ideia não considerar que a 
remuneração que recebeu por ela ou que o reconhecimento não foi proporcional ao 
impacto que a ideia causou, muito facilmente este mesmo indivíduo irá questionar se 
deve apresentar novas ideias ou guardá-las para si próprio, mesmo que isso não gere 
benefício nenhum para ninguém.
Acompanhado das ideias que possuem potencial para mudar o futuro, está o design.
Sempre que se fala em design, a primeira reação é acreditar que não somos diretamente 
influenciados por ele e que também não há tanta importância assim nesse segmento.
Um belo engano! As questões do design estão associadas diretamente a escolha, ao 
padrão de consumo, ao urbanismo e arquitetura, e até na economia gerada pelo design 
adequado de embalagens, veículos e até softwares que são direcionados à economia 
de tempo por quem os utiliza, afinal: “tempo é dinheiro”.
O próprio BNDES voltou seu olhar para as questões do design. Há linhas de crédito de 
apoio à micro, pequenas e médias empresas voltadas para contratação de serviços de 
consultoria em design.
32
Há aqui, novamente, o mesmo problema: como medir o valor da criatividade desses 
profissionais que estão voltados quase que exclusivamente para a criação, inovação e 
melhoria de ideias?
Nesta indústria, como trata diretamente desse tipo de ação, o valor da criatividade 
é medido em horas, assim como qualquer outra consultoria específica nas áreas da 
Administração, Economia, finanças e etc.
Não é possível determinar se essa metodologia é adequada, pois a ideia brilhante 
pode surgir após horas de trabalho técnico ou simplesmente acontecer nos próximos 
5 minutos.
A criatividade também depende diretamente da inovação de outros setores que por 
vezes não tem nenhuma relação em comum. Um bom exemplo e fenômeno criativo 
que explica essa relação pouco provável é a Netflix.
Durante décadas as salas de cinema no mundo todo não tiveram concorrentes. Lucrava-
se com os ingressos, pipocas, refrigerantes e todos os tipos de produtos derivados dos 
filmes que eram vendidos na entrada e saída de cada sessão.
Chegaram as vídeo-locadoras e em seguida a pirataria de filmes que aconteceram 
primeiro no formato VHS (os mais novos provavelmente nem sabem do que se trata) e 
posteriormente em DVDs facilmente encontrados até hoje nas grandes feiras de todas 
as cidades brasileiras.
A grande ideia surgiu quando Reed Hastings, criador e fundador da Netflix, teve de 
pagar uma multa de 40 dólares por atrasar a entrega de um filme na vídeo-locadora. 
Na época, em 1997, a internet começava a entrar na casa das pessoas nos Estados 
Unidos e em alguns outros países como no Brasil, em diferentes ritmos de adesão, 
preços e velocidades.
A possibilidade de fazer a transmissão de filmes pela internet, pagando-se uma 
assinatura mensal como funciona o serviço atualmente, não era nem imaginada.
Em 1998, foi lançado o serviço de entrega e devolução de filmes pelo correio. Tanto o 
envio quanto a devolução estavam incluídos no valor da mensalidade que dava direito 
a 8 locações por mês. No ano 2000, a empresa foi oferecida a Blockbuster, maior rede 
de locadoras do mundo, que chegou a ter mais de 9 mil lojas e 60 mil funcionários 
em todo o mundo. A ideia foi rejeitada pelos executivos que não acreditaram que as 
pessoas alugariam um filme sem pegá-lo nas mãos, ler o encarte, etc.
33
Foi em 2007 que a grande ideia criativa de Reed Hastings se encontrou com os avanços 
das tecnologias de telecomunicação, barateamento e melhoria significativa das 
imagens das TVs domésticas e de parcerias com as indústrias de cinema. Resultado: 65 
milhões de assinantes em mais de 50 países em 2015.
Curiosidade! Em 2010 a rede Blockbuster anunciou falência e até hoje a Netflix, além 
de transmitir filmes pela internet mediante assinatura, ainda envia DVDs pelo correio. 
Cerca de 3,4 mil DVDs são manipulados por hora atualmente pela empresa nos Estados 
Unidos.
 f
Em muitos casos, ideias criativas precisam amadurecer até que 
encontrem condições ambientais favoráveis para que possam 
ser realizadas plena e adequadamente. 
Se em 1998, ainda com uma rede pouco adotada e velocidade questionável, o serviço 
de assinatura de filmes e séries pela internet fosse lançado, muito provavelmente não 
teria alcançado o sucesso que tem atualmente.
Este tipo de ação, de aguardar até que o ambiente esteja adequado e com todos os 
elementos necessários para que a ideia tenha sucesso, é o grande diferencial entre 
ótimas ideias que dão errado e boas ideias que dão certo.
Glossário
Design: refere-se à forma e funcionalidade de um produto.
Hangar: galpão onde aviões são guardados. 
Íngreme: inclinado, trabalhoso.
Protótipo: modelo, rascunho.
Ultraleve: tipo de aeronave pequena.
34
 a
1) O Brasil possui inventores criativos de nívelinternacional? 
 
a. ( ) Não. Diferente do esporte, o Brasil nunca teve grande 
nomes criativos. 
 
b. ( ) Não. Todos os que tivera boas ideias em território 
brasileiro não nasceram no país. 
 
c. ( ) Claro que sim. Temos diversos brasileiros criativos 
comparáveis aos melhores do mundo. 
 
d. ( ) Não. No Brasil a criatividade não é incentivada. 
 
2) Conforme o material que você estudou no curso, as ideias 
verdadeiramente criativas podem ser aprimoradas? 
 
a. ( ) Sim, sempre pode haver melhoria. 
 
b. ( ) Não, só pode ser aprimorada por quem teve a primeira 
ideia. 
 
c. ( ) Não, a lei não permite melhorar e manter o mesmo 
nome. 
 
d. ( ) Não, a criatividade nasce, se desenvolve e morre da 
mesma forma, sem alteração. 
 
3) No curso foi explicado como é medido, pelas empresas de 
design, o valor de uma ideia. Como é feito esta medida? 
 
a. ( ) Pela forma como o mercado recebe esta nova ideia. 
 
b. ( ) Pela quantidade de ideias que uma mesma pessoa tem. 
 
c. ( ) As consultorias de design remuneram seus profissionais 
em horas.
Atividades
35
d. ( ) As pessoas não são remuneradas, a satisfação é a contra 
partida. 
 
4) De acordo com o curso, é correto afirmar que: “Pode-se 
facilmente atribuir valor monetário à uma ideia de um 
colaborador dentro da empresa.”? 
 
a. ( ) Não, saber quantificar e determinar o valor de uma ideia 
é tarefa complicada e precisa ser aprimorada o quanto antes. 
 
b. ( ) Sim, qualquer quantia paga pela ideia de um colaborador 
já será um incentivo. 
 
c. ( ) Nunca, ideias não têm preço, apenas valor. 
 
d. ( ) É tão fácil que todas as empresas pagam pelas ideias de 
seus empregados. 
 
5) Conforme o material que você estudou no curso, as ideias 
verdadeiramente criativas podem ser aprimoradas? 
 
a. ( ) Sim, pois uma coisa não tem relação com a outra. 
 
b. ( ) Não, toda ideia, em diferentes intensidades, depende de 
fatores externos, de mercado. 
 
c. ( ) Depende da ideia. 
 
d. ( ) Apenas das ideias de novos produtos e serviços da área 
de tecnologia.
36
Referências 
AMABILE, T. O preço da criatividade. Portal da internet, 2011. Disponível em: <https://
capitalcriativo.wordpress.com/2011/08/03/o-preco-da-criatividade/>. Acesso em: 23 
mar. 2016.
CAMARGO CORREA. Grupo Camargo Correa premia as iniciativas sustentáveis mais 
inovadores implantadas em suas empresas. Portal da internet, 2012. Disponível 
em: <http://www.camargocorrea.com.br/grupo-camargo-correa/comunicacao/
noticias/grupo-camargo-correa-premia-as-iniciativas-sustentaveis-mais-inovadoras-
implantadas-em-suas-empresas.html>. Acesso em: 23 mar. 2016.
MEYER, Maximiliano. A história da Netflix. Portal da 2016. Disponível em: <https://
www.oficinadanet.com.br/post/15898-a-historia-da-netflix>. Acesso em: 23 mar. 2016.
OLIVEIRA, João Maria; ARAÚJO, Bruno Cesar; SILVA, Leandro Valério. Panorama da 
economia criativa no Brasil. Rio de Janeiro: IPEA, 2013.
REIS, Ana Carla Fonseca, Economia da cultura e desenvolvimento sustentável – O 
caleidoscópio da cultura. São Paulo: Manole, 2006.
 
37
UNIDADE 4 | CRIATIVIDADE E 
ECONOMIA
38
1 Criatividade e Economia
A relação entre criatividade e a humanidade é tão próxima e tão importante que não 
teríamos evoluído desde quando nossos longínquos antepassados que lascavam 
pedras para utilizar como instrumento e armas de caça, até os dias de hoje, com 
celulares inteligentes e espaçonaves.
Toda esta criatividade também sempre foi aplicada ao trabalho. A melhoria dos 
processos mecânicos nas fábricas de tecido na Europa, durante a Revolução Industrial, 
as locomotivas a vapor, os motores movidos a álcool e recentemente todo uma nova 
revolução que já começou e que irá mudar o mundo que conhecemos com o uso de 
motores elétricos e inteligência artificial nas indústrias e prestação de serviços.
No início, este processo de industrialização sufocou a capacidade criativa de seus 
empregados. As ações eram repetitivas e resumidas a apenas uma etapa do processo 
produtivo, sem espaço para criatividade e implementação de inovações. Só quem era 
supostamente capaz de criar eram os donos das fábricas e artistas pouco reconhecidos 
e menos remunerados.
Com o passar das décadas, algumas novas teorias da administração foram sendo 
inseridas no contexto dos processos fabris e de prestação de serviços, ampliando a 
capacidade de inovação e a criatividade individual.
Alguns dos maiores inovadores do nosso tempo são fruto desta liberdade de criação 
dentro das empresas. Normalmente associamos todas essas mudanças criativas a 
uma redução na quantidade de trabalho e emprego que é ofertada na sociedade. Por 
outro lado, uma quantidade enorme de novas profissões tem surgido, outras têm sido 
substituídas e realmente, muitas têm sido extintas.
Vamos observar como exemplo uma das profissões mais promissoras do início do 
século 20: datilógrafos.
Dezenas e porque não dizer, centenas de escolas de datilografia surgiram para alimentar 
um mercado de trabalho faminto por profissionais que podiam fazer x toques na 
máquina por minuto. Nas cidades, todos os escritórios de contabilidade, engenharia, 
direito, administração enfim, uma quantidade grande de oferta de trabalho para os 
datilógrafos! O que aconteceu com eles? Como esta questão evoluiu?!
39
Bem, durante a década de 1980, com a popularização dos computadores ainda nas 
empresas, esses profissionais ainda tinham o “seu lugar ao sol”, pois as informações 
ainda precisavam ser inseridas com grande velocidade e baixa quantidade de erros nos 
primeiros computadores.
Não por sorte, o padrão dos teclados 
permaneceu o mesmo desde as primeiras 
máquinas de escrever, passando pelos 
computadores e chegando aos telefones 
celulares.
Você já se perguntou porque temos um 
padrão em todo o mundo ocidental de 
letras em teclado (Q W E R T Y)?
Não deveria ser A B C D E... se o alfabeto 
de todo os idiomas ocidentais segue esta 
sequência?
Se tal padrão QWERTY tivesse sido alterado com o surgimento dos computadores, 
todos os trabalhadores que já estavam treinados e habituados com ele teriam de 
ser novamente capacitados para inserir dados nos computadores. Isso levaria muito 
tempo e dinheiro!
Não há, de acordo com os pesquisadores Koichi Yasuoka e Motoko Yasuoka (2010), 
da Universidade de Kyoto no Japão, nenhuma evidência clara do porque este padrão 
QWERTY foi criado. Seria criatividade?
Esta revolução criativa, ou mais conhecida como “Revolução do Conhecimento” do 
início deste nosso século, começou a valorizar o poder econômico do conhecimento, da 
criatividade e da inovação, já que até então a valorização estava associada diretamente 
à matéria prima e a capacidade produtiva da mão de obra. A comprovação científica 
disso é que só no ano de 1998 foram registradas mais de 169.000 patentes nos Estados 
Unidos.
É possível estabelecer um valor, um preço para a criatividade de cada um? O brasileiro 
é realmente criativo? 
Em 2012, de acordo com a revista Fast Company, o Brasil possuía 4 nomes na lista das 
100 pessoas mais criativas do mundo: 
Figura 3: Máquina de escrever, exemplo dos 
primeiros padrões de teclado
40
• 48º: Lourenço Bustani - Fundador e CEO da Mandalah;
• 54º: Flávio Pripas e Renato Steinberg - Co-fundadores da Fashion.me;
• 97º: Carla Schmitzberger - Presidente da Havaianas.
O relatório “Beyond the creative industries: Mapping the creative economy in the United 
Kingdom” (2008) do Fundo Nacional para Ciência, Tecnologia e Artes do Reino Unido, 
faz uma afirmação no mínimo curiosa: há mais pessoas criativas trabalhando fora das 
“indústrias criativas” do que dentro delas.
Este relatório denominou de “criativos infiltrados” o grande número de profissionais 
que atuamnos mais diferentes setores da indústria de transformação convencional, 
empreendedores, prestadoras de serviços, profissionais liberais e setor financeiro.
Com esta categorização o relatório concluiu que há três grupos de profissionais 
diretamente envolvidos nas ações criativas: os artistas (pela própria natureza de 
suas ações), os profissionais que atuam na indústria criativa propriamente dita, e 
trabalhadores de todos os setores industriais acima relacionados, como gerentes, 
contadores, secretárias etc.
De fato, a categorização das indústrias criativas apenas em sua essência, representa 
somente a ponta de um iceberg enorme e cujo a importância ainda não mostrou o 
total de sua capacidade de afetar os seres humanos e toda a sociedade.
Nos últimos anos boa parte das indústrias, todo o setor produtivo, de serviços, de 
finanças, e profissionais liberais sentem diretamente os impactos, em diferentes 
intensidades, de uma economia criativa global. Esta mudança de comportamento e a 
estabilidade econômica experimentada na primeira década dos anos 2000 fez crescer 
o consumo de produtos associados diretamente a criatividade, como música, moda, 
tecnologia e novos serviços.
Um bom exemplo de derivações em cadeia de uma Economia Criativa que não se iniciam 
nos setores criativos nucleares está relacionado a telecomunicações e finanças. O Brasil 
conta hoje com um número de telefones móveis habilitados maior que sua população. 
A quantidade de funcionalidades, aplicativos e softwares dele dependentes aumenta 
consideravelmente com a adoção cada dia maior de aparelhos smart, cada vez mais 
baratos e com elevada capacidade de processamento de dados.
41
 e
Ainda em meados de 2015, o número de transações bancárias 
realizadas por aplicativos em aparelhos de telefonia móvel 
alcançou 800 milhões por mês, o dobro do que é feito pela 
internet convencional. 
Como visto, telecomunicações e finanças não integram os setores nucleares de uma 
economia criativa de acordo com a UNESCO em 2010, porém, a geração de valores, de 
receita e de empregos diretos e indiretos podem ser associados com as benesses de 
uma economia criativa ativa e abrangente.
Infelizmente no Brasil, o projeto institucional do Governo Federal, chamado de “Brasil 
Criativo”, capitaneado pela Secretaria da Economia Criativa, foca apenas nos setores 
criativos nucleares estabelecidos pela UNESCO em 2010, conforme figura a seguir. 
Figura 4: Escopo dos setores criativos
Fonte: Plano da Secretaria da Economia Criativa: políticas, diretrizes e ações (2001, p. 27).
42
Esta restrição afeta diretamente todas as demais indústrias que não pertencem 
a este núcleo inicialmente previsto a sete anos pela UNESCO, além de manter e 
apontar princípios norteadores que, apesar de importantes, não estão relacionados 
diretamente com a capacidade produtiva de uma real economia criativa nos tempos 
atuais.
Boa parte dos países desenvolvidos ou em desenvolvimento trabalha atualmente 
na alavancagem de suas respectivas economias tendo como referência também a 
Indústria Criativa. Há uma expectativa mundial em torno da expansão das economias 
criativas de cada país ou bloco econômico do qual faça parte.
Glossário
Datilógrafos: pessoa que utiliza a máquina de escrever para escrever textos.
Iceberg: bloco ou massa de gelo de grande proporção.
Longínquos: afastado, distante.
Patente: claro, evidente, de uso permitido.
43
 a
1) Pessoas criativas são capazes de influenciar toda a 
economia de uma região ou país? Assinale a resposta 
correta. 
 
a. ( ) Sim, pessoas criativas podem mudar a vida de sua 
organização, comunidade ou região na qual está inserida. 
 
b. ( ) Isso é impossível, ninguém é capaz ou tem poder para 
tanto. 
 
c. ( ) Apenas políticos podem fazer isso. 
 
d. ( ) Apenas líderes religiosos podem fazer isso. 
 
2) Onde trabalham as pessoas criativas? Assinale a resposta 
correta. 
 
a. ( ) Apenas nas indústrias criativas. 
 
b. ( ) Apenas nas áreas de teatro, cinema e comunicação como 
publicidade. 
 
c. ( ) Apenas em consultorias de design. 
 
d. ( ) Pessoas criativas trabalham em todos os setores da 
economia, independente do departamento e seus interesses. 
 
3) É possível calcular o valor gerado pela economia criativa 
no Brasil? Assinale a resposta correta. 
 
a. ( ) Sim, tanto em valor como em percentual de contribuição 
para o PIB. 
 
b. ( ) Não, é tão diversificada que não é possível fazer este 
cálculo. 
 
c. ( ) Não, nenhum país é capaz de fazer isso.
Atividades
44
d. ( ) Sim, porém é tão pequeno que não chega a contribuir 
para o desenvolvimento do país. 
 
4) Você percebe no seu dia a dia as relações entre criatividade 
e economia? Assinale a resposta correta. 
 
a. ( ) Não percebo. As relações entre criatividade e economia 
só são percebidas no ambiente das empresas. 
 
b. ( ) Não percebo. As relações entre criatividade e economia 
só são percebidas no ambiente das indústrias criativas. 
 
c. ( ) Sim, percebo que as empresas, serviços e a indústria 
investem cada vez mais na criatividade para melhorar meu dia a 
dia. 
 
d. ( ) Sim, percebo que apenas alguns setores investem em 
criatividade. 
 
5) Apesar de restritivo, quais são os setores criativos 
nucleares/principais para o Governo Brasileiro? Assinale a 
resposta correta. 
 
a. ( ) Patrimônio natural e cultural; espetáculos e celebrações; 
artes visuais e artesanato; livros e periódicos; design e serviços 
criativos; audiovisual e mídias interativas. 
 
b. ( ) Serviços de software; cinema nacional; produção para tv; 
teatro e artes plásticas; festas regionais tradicionais. 
 
c. ( ) Manutenção do Patrimônio da Humanidade; celebrações 
religiosas; artes plásticas; livros digitais. 
 
d. ( ) Aquisição de publicações eletrônicas de quaisquer 
espécies; subsídio para aquisição de equipamentos de 
informática e telefonia móvel celular; distribuição de 
equipamentos de baixo consumo de energia para populações de 
baixa renda.
45
Referências 
BRASIL. Ministério da Cultura. Plano da Secretaria da Economia Criativa: políticas, 
diretrizes e ações. 2011 – 2014. Brasília, Ministério da Cultura, 2012. 156 p. 
EPOCA NEGÓCIOS. As 100 pessoas mais criativas do mundo dos negócios. Portal da 
internet, Revista Época Negócios, 2012. Disponível em: <http://epocanegocios.globo.
com/Informacao/Acao/noticia/2012/05/100-pessoas-mais-criativas-do-mundo-dos-
negocios.html>. Acesso em: 23 abr. 2016.
NESTA. Beyond the creative industries: Mapping the creative economy in the United 
Kingdom. Portal da internet, 2008. Disponível em: <https://www.nesta.org.uk/sites/
default/files/beyond_the_creative_industries.pdf>. Acesso em: 21 mar. 2016.
OLIVEIRA, João Maria; ARAÚJO, Bruno Cesar; SILVA, Leandro Valério. Panorama da 
economia criativa no Brasil. Rio de Janeiro: IPEA, 2013.
PRESCOTT ROBERTA. Transações móveis são o dobro das feitas via internet no Banco 
do Brasil. Portal da internet, 2015. Disponível em: <http://convergenciadigital.uol.com.
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VvA2nuIrKUk>. Acesso em: 21 mar. 2016.
UNESCO. Creative Economy Report – Widening local development pathways. UNESCO, 
2013.
________. Relatório de economia criativa. UNESCO, 2010.
46
UNIDADE 5 | CAPITAL 
INTELECTUAL E CRIATIVIDADE
47
1 Capital Intelectual e Criatividade
Uma das maiores revoluções que aconteceram nas últimas décadas está associada 
diretamente às questões de criatividade nas organizações.
Sem deixar de lado as questões que associam diretamente as ideias criativas das 
necessidades que surgem diariamente, tanto na vida pessoal como dentro das 
organizações, o Google se destaca.
Imagine entrar na maiorbiblioteca pública gratuita já construída pela humanidade. 
Com conhecimentos das mais diversas áreas: de línguas até desenvolvimento de 
combustível para foguetes; do design até gastronomia. Enfim, todo ou boa parte do 
conhecimento humano agrupado em um só lugar. Para acessar estas informações, este 
conhecimento basta entrar nesta biblioteca e buscar a informação que desejar.
Mas há um problema. Não há nenhum índice, não há padrão na organização dos 
materiais e não há ninguém ou nenhum tipo de serviço para ajudá-lo em sua busca.
Dessa forma, apenas quem escreveu ou organizou determinada parte destes materiais 
sabe onde procurar e como procurar, ainda que sobre um assunto ou tema bastante 
especifico.
A internet ainda estava em seus primeiros anos de popularização quando em 1997 dois 
amigos de faculdade decidem que as coisas no mundo virtual precisam de ajuda para 
serem organizadas, mapeadas e catalogadas para que pudessem enfim ser uteis. Ainda 
naquela época seria impensável calcular o valor do capital intelectual dos dois amigos 
Larry Page e Sergey Brin.
Mas o que define Capital intelectual? Não se trata apenas do conjunto de recursos 
humanos de uma organização. Vai muito além.
 e
Capital intelectual está muito mais próximo de recursos de 
conhecimento da organização, uma vez que as empresas 
atualmente estão utilizando mais intensamente o poder da 
criatividade de seus times de trabalho. 
48
Ao conjunto composto pelos conhecimentos das pessoas, as tecnologias disponíveis e 
as técnicas de gestão produzem o Capital Intelectual de uma organização.
Não há desenvolvimento de capital intelectual sem que haja criatividade e, como vimos, 
ela deve ser amplamente estimulada, reconhecida e recompensada pelas empresas.
Vimos, portanto, que criatividade é um dos componentes básicos que compõem o 
capital intelectual das empresas.
Desta forma temos percebido que algumas organizações inovadoras e do ambiente 
da Economia Criativa já tem adotado a expressão “Capital Intelectual Criativo – CIC” 
para designar seu principal ativo que é o conjunto criativo das pessoas que integram a 
empresa, desde o porteiro até o presidente.
Uma abordagem mais direta da relação entre criatividade, capital intelectual e 
resultado financeiro pode ser percebida pelas ações do Banco Grameen.
No final da década de 1970, o professor Muhammad Yunus idealizou as ações do Banco 
Grameen, especializado em microcrédito. Seus números demonstram muito bem suas 
características que o diferenciam:
Figura 5: Criatividade
49
• Uma das menores taxas de inadimplência do mundo, apenas 1,15% de quem 
pega dinheiro emprestado deixa de pagar;
• Atende a mais de 70 mil vilarejos em todo o mundo;
• Possui mais de 18 mil empregados remunerados e milhares de outros voluntários;
• Já emprestou mais de 6 bilhões de dólares em mais de 6 milhões de operações 
de crédito, ou seja: o valor médio dos créditos é de U$ 1.000,00. Valor muito 
menor que a média dos empréstimos bancários em todo o mundo;
• 97% das operações de crédito são concedidas às mulheres.
A experiência bancária do professor Muhammad Yunus teve início de forma bastante 
singela: emprestou de seu bolso 27 dólares para um grupo de artesãs adquirir matéria 
prima. Cada integrante deste grupo quitou seu débito pontualmente. O caminho foi 
longo até que o Banco Grameen, reconhecido oficialmente como instituição bancária 
em 1983, recebesse em 2006 o Prêmio Nobel da Paz, juntamente com seu fundador.
A Yunus Negócios Sociais, empresa de Muhammad Yunus, está presente no Brasil 
e busca desenvolver e financiar projetos empreendedores na área de melhoria da 
qualidade de vida das comunidades de baixa renda, através do estímulo ao trabalho.
No Brasil temos um exemplo da força do capital intelectual atuando de maneira mais 
profunda e mudando o panorama de toda uma região: atualmente conhecido como 
um dos 10 locais do mundo onde o futuro é pensado, o centro histórico do recife tem 
passado desde o ano 2000 por grandes transformações.
As 135 empresas que compõem o Porto Digital, maior e mais rentável parque 
tecnológico do país, movimentam em média 500 milhões de reais por ano.
A expectativa é de continuidade nas transformações proporcionadas pelo capital 
intelectual e impulsionada pela economia criativa: o BNDES dispõe de uma linha de 
crédito específica para o desenvolvimento musical, editorial, de games e espetáculos.
50
Glossário
Singela: simples.
Impulsionada: empurrada, estimulada.
51
 a
1) A internet mudou após a iniciativa dos amigos Larry Page 
e Sergey Brin. De que forma a organização da internet 
contribui para sua utilidade? Assinale a resposta correta. 
 
a. ( ) A internet não é organizada de forma a ser útil. 
 
b. ( ) Se não houvessem ferramentas de busca, como Google e 
Bing, seria praticamente impossível encontrar conteúdos úteis. 
 
c. ( ) Não existe relação entre organização e utilidade. 
 
d. ( ) A organização da internet tem finalidade exclusivamente 
comercial. 
 
2) Capital intelectual é a mesma coisa que recursos humanos? 
Assinale a resposta correta. 
 
a. ( ) Sim, não há diferença. 
 
b. ( ) Está muito mais próximo de recursos de conhecimento. 
 
c. ( ) Apenas para Economia Criativa. 
 
d. ( ) Apenas nas empresas de recolocação profissional. 
 
3) Capital intelectual nas organizações é resultado de quais 
forças? Assinale a resposta correta. 
 
a. ( ) Dos recursos de conhecimento, das tecnologias 
disponíveis e das técnicas de administração e gestão. 
 
b. ( ) Das forças criativas internas e externas das 
organizações. 
 
c. ( ) Das forças do mercado educacional e de formação 
profissional. 
Atividades
52
d. ( ) Não é resultado de nenhuma força, ela atua de forma 
independente. 
 
4) O que significa a sigla C.I.C para as organizações que 
investem e acreditam no desenvolvimento criativo de seus 
empregados? Assinale a resposta correta. 
 
a. ( ) Controle Interno de Conhecimento. 
 
b. ( ) Sigla em inglês que significa: Controle, Informação e 
Conhecimento. 
 
c. ( ) Capital Intelectual Criativo. 
 
d. ( ) Capital Interno de Crédito. 
 
5) De que forma o Governo Brasileiro contribui para o 
desenvolvimento do capital intelectual? Assinale a resposta 
correta. 
 
a. ( ) O Governo brasileiro não contribui. 
 
b. ( ) O Governo brasileiro não pode contribuir por razões 
legais. 
 
c. ( ) Estimulando a indústria criativa por meio de linhas de 
crédito específicas. 
 
d. ( ) Capacitando Deputados Estaduais e Federais.
53
Referências
JARVIS, Jeff. O que a Google faria? Como atender às novas exigências do mercado. 
Barueri: Manole, 2010. 
PINHEIRO, Tenny. The service Startup. São paulo: Alta Books, 2014.
REIS, Ana Carla Fonseca. Economia da cultura e desenvolvimento sustentável – O 
caleidoscópio da cultura. São Paulo: Manole, 2006.
SANTOS, Carlos Alberto. Pequenos Negócios – Desafios e Perspectivas. Brasília: 
SEBRAE, 2012.
YUNUS, Muhammad. Um mundo sem pobreza: a empresa social e o futuro do 
capitalismo. São Paulo: Ática, 2008.
54
UNIDADE 6 | 
ECONOMIA CRIATIVA E 
EMPREENDEDORISMO
55
1 Economia Criativa e Empreendedorismo
A economia criativa atualmente estabelece uma série de premissas, como uma maneira 
de consolidar identidades culturais, fornecer serviços públicos, novos modelos de 
negócios e maneiras de fazer e lidar com o mercado para geração de riqueza.
É preciso estabelecer antes de mais nada a compreensão do que trata o 
empreendedorismo: “Decidir realizar (tarefa difícil e trabalhosa); por em execução; 
realizar” (HOUAISS et al, 2001, p.1127). Não há dúvida, portanto, que a decisão de 
empreender requer muita dedicação, trabalho, trabalho, trabalho, trabalho e muito 
maistrabalho.
Estar comprometido com o trabalho 24 horas por dia, 7 dias por semana, abrir mão 
de feriados, férias e ter boa parte de toda sua energia voltada para o funcionamento 
de seu negócio. Este é o compromisso do empreendedor. Definitivamente não é para 
todos.
 e
Engana-se quem acredita que não ter chefe, ser o próprio patrão, 
decidir as direções de seu trabalho é tarefa fácil. Existem cada 
vez mais cursos e são ofertadas cada vez mais palestras sobre 
empreender, empreendedorismo, ter o próprio negócio. A 
palavra da vez é coaching! 
Se economia criativa representa o movimento econômico de tudo que é inovador e 
criativo, o coaching surge como a palavra mágica que fará tudo se resolver, “você é o 
senhor de seu destino”, é repetido como um mantra, uma oração diária.
Há coaching para tudo: para concurso, para empreender, familiar, de estudos, 
gastronômico... Faz-se necessário também separar o “coaching da moda” do processo 
de condução do conhecimento e dos processos criativos, pois se o indivíduo não 
possui a matéria prima adequada, como uma boa formação, e não conhece a forma dos 
próprios processos criativos, não há o que ser conduzido.
Empreender não é passar por processos de coaching. Empreender é trabalhar duro.
56
Empreender na economia criativa requer ainda mais comprometimento. Na maioria 
das vezes o negócio proposto é inovador o suficiente para precisar ser defendido 
em sua essência. Provar que ele pode existir no mundo real, que não se trata de algo 
fantasioso ou futurista demais.
O caminho inovador do empreendedorismo na economia criativa é repleto de 
expressões que não fazem parte do dia a dia e tantas outras que conhecemos bem, 
mas por outra expressão “mais brasileira”.
Abaixo estão relacionados seus principais personagens e seu vocabulário bem peculiar:
• Startup: empresa nova no mercado que busca um modelo de crescimento para 
uma ideia inovadora;
• Incubadora: companhias ou projetos, normalmente multinacionais, que recebem 
as startups fornecendo apoio técnico e gerencial, além de apresentá-las ao 
mercado consumidor e propor parcerias, uma vez que acolhe diversas startups 
simultaneamente;
• Lean startup: processo de melhoria interna de uma startup buscando otimizar e 
simplificar seu funcionamento;
• Founder e co-founder: são os criadores, idealizadores da empresa, e respectivos 
sócios iniciais caso existam;
• Pitch: apresentação inicial da startup, tradicionalmente muito, muito rápida, 
voltada principalmente para possíveis investidores;
• Elevator Pich: capacidade de demonstrar todo potencial da startup na duração de 
uma viagem de elevador;
• Bussiness plan: Plano de negócios. De autoria de seus founders e co-founders 
ele consiste no documento que contém a descrição detalhada do negócio, 
formalmente descrito.
• Sumário executivo: Parte principal do plano de negócios. Funciona como um 
resumo destinada a facilitar a compreensão do núcleo do negócio;
• Business Model Generation: Criação de um modelo visual exemplificando o plano 
de negócios, mostrando seus pontos mais importantes
57
• Business Model Canvas: Modelo gráfico padrão utilizado na construção do BMG, 
contendo minimamente as principais atividades, proposta de valor geral, clientes 
e finanças;
• Pivô: Adotar um pivô significa alterar o foco da startup de maneira ordenada e 
previsível para que ela se adapte melhor ao funcionamento do mercado;
• MVP – Minimum Viable Product: São as necessidades mínimas necessárias para a 
sobrevivência da startup, podendo contemplar testes de campo;
• Aporte: O apoio financeiro real necessário para a startup iniciar suas atividades 
no mercado;
• Angel round: Momento de entrada dos primeiros investidores anjo
• Investidor anjo: É aquele investidor que “compra” a ideia, quem financia 
inicialmente as atividades da startup;
• Corporate angels: Executivos de grandes empresas aposentados ou desligados 
que investem seu capital em uma startup com a intensão de fazer parte do quadro 
executivo no futuro;
• Entrepreneurial angels: Empresários dispostos a investir na startup com mais 
intensidade e via de regra, mais de uma vez;
• Enthusiast angels: Investidores “animados” com a ideia e que investem por hobby 
ou por puro entusiasmo, sem muitas preocupações com o resultado financeiro 
da startup;
• Micromanagement angels: São bastante semelhantes aos Corporate angels, mas 
neste caso mais interessados em implementar práticas metodológicas próprias;
• Professional angels: Investidores que participam de startups do mesmo segmento 
onde já atuam, fazendo um trabalho de orientação;
• Seed money ou seed funding: Primeiros investimentos externos na startup, 
normalmente realizados por investidores anjo e suas variações;
• Seed round: Momento em que o seed Money é fornecido para startup;
58
• Equity: Momento em que a startup está madura o suficiente para ter ações 
colocadas em bolsa de valores ou vendidas por grandes quantias (não é comum 
no Brasil);
• Ventura capital: Nome que leva o capital investido em uma startup pelos 
investidores anjos. Leva este nome pelo risco que representa este tipo de 
investimento;
• Burn rate: Tempo necessário para que a startup deixe de dar prejuízo e comece a 
ser lucrativa
• Bootstrapping: Ação de colocar a startup no mercado sem necessidade de 
investidores anjo. Apesar de arriscada fornece mais autonomia aos founders;
• Stock options: Forma de remunerar gestores da startup com ações da própria 
empresa (não é comum no Brasil);
• Design thinking: Forma de empreender de maneira mais integrada com as 
funcionalidades da startup. É aplicar conceitos design nos processos de gestão;
• Growth hacking: Profissional com conhecimentos de marketing e desenvolvimento 
de produtos, que está voltado para a implementação da startup;
• Escalabilidade: Definição da capacidade de crescimento da startup;
• Coworking: Trabalho colaborativo ou escritórios compartilhados. Já há no 
mercado imobiliário empresas especializadas em agrupar no mesmo ambiente 
diferentes startups com interesses complementares;
• Early-adopters: Fatia de mercado mais disposta a adquirir bens e serviços 
inovadores. Em alguns casos podem atuar também como financiadores das 
primeiras unidades produzidas (Crowdfunding). Há na internet sites especializados 
como por exemplo o kickante, indiegogo e o vakinha;
• Feature: característica ou características mais importantes do produto ou serviço 
da startup;
• Framework: Modelagem padrão que pode ser ou será adotada para o 
desenvolvimento da startup, descrita no plano de negócios;
• P2P: Ponto a ponto, sem intermediários;
59
• Pricing: Definição da estratégia de preços, descrita no plano de negócios. 
 h
Não necessariamente todo novo negócio que busca estar 
inserido no contexto da economia criativa precisa conter todos 
os elementos descritos acima; porém o mercado e a indústria 
criativa já esperam reconhecer e ser apresentada a estes 
componentes. 
Deste universo de novos nomes ou nomes diferentes para ações já conhecidas, como 
fica o caminho para empreender na economia criativa?
60
Glossário
Multinacional: é uma grande empresa que atua em vários países.
Startups: definição atribuída a uma empresa nova, com atividades inovadoras.
Figura 6: Organograma da economia criativa 
61
 a
1) Como é empreender na economia criativa? Assinale a 
resposta correta. 
 
a. ( ) É mais fácil do que na economia normal. 
 
b. ( ) É semelhante à economia normal, mas possuiu uma série 
e expressões próprias. 
 
c. ( ) É muito mais difícil, pois o mercado já está saturado. 
 
d. ( ) É semelhante. 
 
2) O que faz um investidor anjo? Assinale a resposta correta. 
 
a. ( ) É o indivíduo que atua como pensador de soluções 
criativas. 
 
b. ( ) É o fundadorda empresa. 
 
c. ( ) É o conjunto de pessoas que atua como base espiritual e 
filosófica da startup. 
 
d. ( ) É aquele que investe inicialmente na startup. 
 
3) Qual o principal elemento técnico do projeto de uma 
startup? Assinale a resposta correta. 
 
a. ( ) Business Plan ou Plano de Negócios. 
 
b. ( ) Business Model Generation. 
 
c. ( ) Pitch. 
 
d. ( ) Early-adopters. 
 
4) É possível uma startup ter sucesso sem um investidor anjo? 
Assinale a resposta correta. 
Atividades
62
a. ( ) Sim, basta que seus Founders façam um Bootstrapping. 
 
b. ( ) Sim, precisa apenas de Growth hacking. 
 
c. ( ) Não. toda Startup precisa de um. 
 
d. ( ) Se o Princing estiver correto, não há necessidade. 
 
5) Quais as principais informações que devem existir em um 
plano de negócios para uma Startup? Assinale a resposta 
correta. 
 
a. ( ) Growth hacking; Escalabilidade e Investidor Anjo. 
 
b. ( ) Bootstrapping; Stock options e Pricing. 
 
c. ( ) Sumário executivo; Framework; Pricing e Design Thinking. 
 
d. ( ) Sumário executivo; Growth hacking; Pricing e Design 
Thinking.
63
Referências
HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro de Salles. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. 
Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
OLIVEIRA, João Maria; ARAÚJO, Bruno Cesar; SILVA, Leandro Valério. Panorama da 
economia criativa no Brasil. Rio de Janeiro: IPEA, 2013. 
SANTOS, Carlos Alberto. Pequenos Negócios – Desafios e Perspectivas. Brasília: 
SEBRAE, 2012.
SILVA, Flavio Augusto da. Geração de Valor. São Paulo: Sextante, 2014. 
64
Gabarito
Questão 1 Questão 2 Questão 3 Questão 4 Questão 5
Unidade 1 D A D A C
Unidade 2 D B D A D
Unidade 3 C A C A B
Unidade 4 A D A C A
Unidade 5 B B A C C
Unidade 6 B D A A C
	Apresentação
	Unidade 1 | O Que É Economia Criativa
	1 O Que É Economia Criativa
	Glossário
	Atividades
	Referências 
	Unidade 2 | O Que É Indústria Criativa
	1 O Que É Indústria Criativa
	Glossário
	Atividades
	Referências 
	Unidade 3 | O Preço de uma Ideia
	1 O Preço de uma Ideia
	Glossário
	Atividades
	Referências 
	Unidade 4 | Criatividade e Economia
	1 Criatividade e Economia
	Glossário
	Atividades
	Referências 
	Unidade 5 | Capital Intelectual e Criatividade
	1 Capital Intelectual e Criatividade
	Glossário
	Atividades
	Referências
	Unidade 6 | Economia Criativa e Empreendedorismo
	1 Economia Criativa e Empreendedorismo
	Glossário
	Atividades
	Referências
	Gabarito

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