COMPORTAMENTO EMPREENDEDOR AULA 4

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COMPORTAMENTO 
EMPREENDEDOR 
AULA 4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Elton Ivan Schneider 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONVERSA INICIAL 
A atividade empreendedora envolve um conjunto de processos que 
possibilitam a identificação de uma oportunidade de negócios e a sua 
transformação em um negócio real, capaz de gerar renda, empregos, 
desenvolvimento social, ambiental e econômico para toda uma região onde ele 
será desenvolvido. No entanto, esse é um processo dinâmico, que exige do 
empreendedor aprendizado e adaptação, com o enfrentamento de incertezas e 
desafios, buscando motivação interna e externa, para que o processo se 
transforme em uma atividade gratificante e de sucesso. 
Nesta etapa da caminhada empreendedora, vamos dar o primeiro passo 
para transformar a nossa ideia criativa e inovadora em um negócio potencial, ou 
seja, vamos modelar como seria essa ideia quando transformada em um 
negócio, quem seriam seus clientes, o que venderíamos, qual a nossa proposta 
de valor e quais os recursos principais necessários a essa nova organização. 
Para isso, vamos utilizar de uma ferramenta de gestão chamada Business 
Model Canvas, ou BMG Canvas, desenvolvida por Osterwalder e Pigneur em 
2011. O uso desse tipo de ferramenta de gestão nos faz refletir sobre as mais 
modernas e inovadoras práticas de gestão que estão sendo utilizadas para 
potencializar negócios. Isso não impede que você invista em cursos, 
treinamentos e workshops para aprimorar suas habilidades e conhecimentos, 
pois para aumentar suas chances de sucesso é preciso que você esteja pronto 
para se adaptar às mudanças no mercado, considerando ainda as mudanças 
nas necessidades dos seus clientes e consumidores, por meio de criatividade e 
inovação, para superar os desafios do negócio. 
Após o seu desenvolvimento, essa ferramenta transformou-se em uma 
das principais de formas de pensar os negócios, pois permite ao empreendedor 
e ao gestor de negócios uma reflexão sobre o seu modelo de negócios e como 
organizá-lo. Além disso, permite o uso da criatividade e da inovação na criação 
de novos modelos de negócios. 
Nesta etapa de nossos estudos, teremos os seguintes objetivos: 
• Conhecimento da ferramenta de modelagem de negócios BMG Canvas; 
• Análise de uma oportunidade de negócios com base no BMG Canvas; 
• Aplicação do BMG Canvas em uma oportunidade de negócios. 
 
 
 
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Saiba mais 
Dica de leitura: para aprofundar seus estudos, sugerimos a leitura do 
livro A Caminhada Empreendedora: a jornada de transformação dos sonhos em 
realidade (Schneider; Castelo Branco, 2012). 
 
Crédito: Jemastock/Shutterstock. 
CONTEXTUALIZANDO 
O processo da atividade empreendedora envolve várias etapas, desde a 
concepção da ideia até a implementação e o crescimento do negócio. 
Você deve estar se perguntando: qual a diferença entre identificar uma 
ideia de negócios, modelar uma ideia de negócios e fazer um plano de 
negócios? 
Uma oportunidade de negócios é uma situação favorável para iniciar ou 
expandir atividades comerciais. A modelagem de negócios com o Business 
Model Generation (BMG Canvas) é uma abordagem visual para descrever, 
analisar e desenvolver elementos chave de um modelo de negócios. Já a 
realização de um plano de negócios envolve um documento mais detalhado que 
descreve visão geral, estratégia, operações e projeções financeiras de um 
empreendimento. Enquanto a oportunidade é a base, a modelagem e o plano 
proporcionam estruturas mais elaboradas para compreender e implementar um 
conceito de negócio. 
Vamos esclarecer melhor: 
• Oportunidade de negócios: é uma situação ou cenário em que existe 
uma demanda não atendida ou uma necessidade não satisfeita. É uma 
chance de oferecer um produto ou serviço que atenda a essa demanda 
ou necessidade, e assim gerar lucro. 
 
 
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• Modelagem de negócios com o Business Model Generation – BMG 
Canvas: é uma ferramenta que permite visualizar e descrever um modelo 
de negócios de forma clara e concisa. O BMG Canvas é composto por 
nove blocos, que representam os principais elementos de um modelo de 
negócios. 
• Plano de negócios: é um documento que descreve um negócio, seus 
objetivos e as estratégias para alcançá-los. O plano de negócios 
geralmente inclui informações sobre o mercado, o produto ou serviço, a 
estratégia de marketing, a estratégia financeira e a estratégia operacional. 
A principal diferença entre uma oportunidade de negócios e a modelagem 
de negócios com o BMG Canvas é que a oportunidade de negócios é uma visão 
geral da situação, enquanto a modelagem de negócios é uma descrição 
detalhada do modelo de negócios. O BMG Canvas fornece uma estrutura para 
documentar a oportunidade de negócios e identificar os principais elementos que 
precisam ser considerados para o sucesso do negócio. 
A principal diferença entre a modelagem de negócios com o BMG Canvas 
e o plano de negócios é que o plano de negócios é um documento mais 
abrangente, que inclui informações sobre a estratégia, o marketing, as 
finanças e a operação do negócio. O BMG Canvas é uma ferramenta mais 
focada, fornecendo uma visão geral do modelo de negócios. 
Finalizando a nossa conversa, uma oportunidade de negócios é uma 
visão geral de uma situação ou cenário em que existe uma demanda não 
atendida ou uma necessidade não satisfeita. A modelagem de negócios com o 
Business Model Canvas é uma descrição detalhada do modelo de negócios, que 
inclui os principais elementos que precisam ser considerados para o sucesso do 
negócio. O plano de negócios é um documento mais abrangente que inclui 
informações sobre a estratégia, o marketing, as finanças e a operação do 
negócio. 
 
 
 
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Figura 1 – Dica de negócios: pet sitter 
 
TEMA 1 – BUSINESS MODEL GENERATION: INOVAÇÃO EM MODELOS DE 
NEGÓCIOS 
O Business Model Generation (BMG) Canvas foi idealizado por 
Osterwalder e Pigneur (2011), tendo sido cocriado por mais de 450 participantes 
em 45 países diferentes. O BMG Canvas também é conhecido como uma 
ferramenta de “inovação em modelos de negócios”. Entende-se que o modelo 
de negócios consiste em “uma lógica na criação, entrega e captura de valor por 
parte de uma organização” (Osterwalder; Pigneur, 2011, p. 14). A proposta do 
BMG Canvas é trazer para a organização um meio simples, relevante e 
compreensível de explicar o funcionamento complexo de uma empresa. 
O BMG Canvas é uma ferramenta que ajuda a descrever e entender o 
modelo de negócio de uma empresa. Ele é uma forma eficiente, visual e 
dinâmica de pensar e representar o modelo de negócios de uma empresa. O 
BMG é uma ferramenta que pode ajudar a visualizar e descrever um modelo de 
Oportunidade de negócios: o pet sitter é um serviço de cuidado de animais de estimação 
que oferece aos proprietários a oportunidade de deixar seus animais em um ambiente 
seguro e confortável enquanto estão fora de casa. O serviço inclui alimentação, água, 
passeios, brincadeiras e cuidados veterinários, se necessário. 
Modelo de negócios: o modelo de negócios do pet sitter é baseado em uma estrutura de 
custos variáveis, que incluem alimentos, água, brinquedos, equipamentos de limpeza e 
cuidados veterinários. O modelo de receita é baseado em uma taxa diária cobrada por 
animal de estimação. O pet sitter também oferece serviços adicionais, como banho e tosa, 
por uma taxa adicional. 
Plano de negócios: o plano de negócios do pet sitter inclui uma análise de mercado, uma 
análise SWOT, uma análise financeira e um plano de marketing. A análise de mercado inclui 
uma análise da concorrência, uma análise do mercado-alvo e uma análise das tendências 
do mercado. A análise SWOT identifica as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças do 
negócio. A análise financeira inclui projeções de fluxo de caixa, balanços e demonstrações 
de resultados. O plano de marketing inclui estratégias de publicidade, promoção e 
distribuição. 
 
Dicas de negócios:Pet sitter 
 
 
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negócios de forma clara e concisa. O BMG é composto por blocos, que 
representam os principais elementos de um modelo de negócios: 
• Proposta de valor: o que o negócio oferece aos clientes. 
• Segmentos de clientes: para quem o negócio oferece sua proposta de 
valor. 
• Canais: como o negócio se conecta com seus clientes. 
• Relacionamento com clientes: como o negócio se relaciona com seus 
clientes. 
• Atividades-chave: o que o negócio precisa fazer para oferecer sua 
proposta de valor. 
• Recursos principais: os recursos de que o negócio precisa para realizar 
suas atividades-chave. 
• Parceiros-chave: as parcerias de que o negócio precisa para realizar 
suas atividades-chave. 
• Fontes de receita: como o negócio ganha dinheiro. 
O BMG Canvas é a representação visual de um modelo de negócios, de 
como ele deve funcionar, de como a empresa se propõe a criar valor para um 
determinado segmento de mercado/clientes. Ele pode ser elaborado em poucas 
semanas, com o objetivo de facilitar o entendimento do todo e de suas partes. 
Com o uso do BMG Canvas, estamos focados em métodos e técnicas que 
auxiliam o empreendedor a criar o seu negócio de forma mais segura, o que não 
impede que fatores pessoais e ambientais determinem o fechamento do negócio. 
O BMG Canvas se aplica aos aspectos internos do negócio com foco no cliente 
e no mercado, com base em uma proposta de valor a ser ofertada a um grupo 
de clientes potenciais aos quais o negócio pode atender. 
Como um bom instrumento para modelagem de negócios, o BMG 
obedece às características principais de uma ferramenta de prototipação, ou 
seja, ele: 
• torna a ideia do modelo de negócio tangível; 
• considera as principais partes de um modelo de negócio. 
• é fácil e rápido de ser utilizado; 
• permite evolução mediante aprimoramento dos esboços (modelos 
iniciais); 
• propicia criatividade e ludicidade a seus utilizadores; 
 
 
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• permite discussões entre os seus utilizadores; 
• pode ser usado para a busca de novas informações e a coleta de 
impressões de terceiros; 
• representa, ao ficar pronto, uma boa fotografia do negócio proposto. 
O BMG é uma ferramenta eficaz para estimular a criatividade e a 
inovação, proporcionando uma abordagem visual, colaborativa e prática para o 
desenvolvimento de modelos de negócios. O estímulo à criatividade e à inovação 
auxilia o empreendedor nos seguintes aspectos: 
• Visão integrada: ao utilizar um quadro visual único, o BMG permite que 
empreendedores vejam o modelo de negócios como um todo, 
promovendo uma visão integrada e facilitando a compreensão das 
interconexões entre os elementos. 
• Iteração rápida: o BMG é uma ferramenta flexível que pode ser 
rapidamente ajustada e iterada. Isso encoraja a experimentação e a 
rápida adaptação às mudanças no ambiente de negócios. 
• Colaboração efetiva: pode ser usado em ambientes colaborativos, 
incentivando a participação de equipes multidisciplinares. A colaboração 
promove a diversidade de perspectivas e a geração de ideias inovadoras. 
• Foco no cliente e valor: a ênfase no segmento de cliente e na proposta 
de valor ajuda a manter o foco nas necessidades dos clientes, 
incentivando a criação de soluções que realmente agreguem valor. 
• Abordagem prática: ao contrário dos planos de negócios tradicionais, o 
BMG é mais visual e menos burocrático, tornando o processo mais 
acessível e prático. Isso é particularmente valioso para empreendedores 
que desejam agir rapidamente. 
• Estímulo à inovação contínua: como o BMG destaca as áreas de 
oportunidade e desafio, promove uma mentalidade de inovação contínua, 
encorajando os empreendedores a buscar, constantemente, maneiras de 
aprimorar e reinventar seus modelos de negócios. 
 
 
 
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TEMA 2 – CRIATIVIDADE APLICADA AO BMG CANVAS 
O BMG Canvas pode ser dividido em três experiências práticas para o 
novo empreendedor: 
• Uso da criatividade: ao modelar diferentes perspectivas para o negócio, 
o empreendedor pode ver e rever o potencial de sua ideia de negócios, 
além de experimentar novas propostas de valor, novos segmentos de 
mercado e novas formas de relacionamento com os clientes. 
• Uso da racionalidade: seja qual for o tipo de negócio a ser desenvolvido, 
o empreendedor gestor deve sempre se preocupar com a eficiência, a 
produtividade e eficácia do negócio. O lado esquerdo do BMG Canvas 
atende a essa expectativa. 
• Inovação em modelos de negócios: o BMG Canvas apresenta uma 
metodologia de análise de negócios baseada na representação visual do 
negócio, de forma prática e acessível, estimulando diferentes 
possibilidades de negócios, sem a necessidade de um plano de negócios 
detalhado da ideia. 
Ao descrever uma ideia de negócios com o uso do BMG Canvas, 
deveremos seguir os passos apresentados por seus autores, como veremos a 
seguir. 
2.1 Segmentos de clientes 
A segmentação de mercado é uma estratégia de marketing que consiste 
em dividir o mercado em grupos menores de consumidores que compartilham 
características e necessidades semelhantes. A segmentação de mercado é 
importante porque permite que as empresas se concentrem em grupos 
específicos de clientes e adaptem as suas ofertas de produtos e serviços para 
atender às necessidades desses grupos. O BMG Canvas é uma ferramenta de 
planejamento estratégico que pode ajudar as empresas a identificar e segmentar 
seus mercados-alvo. Os cinco tipos de segmentação de mercado são: 
• Mercado de massa: é um mercado amplo e heterogêneo, composto por 
consumidores com necessidades e desejos variados. As empresas que 
atendem ao mercado de massa geralmente oferecem produtos e serviços 
padronizados que são projetados para atender às necessidades da 
 
 
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maioria dos consumidores. Exemplo: Coca-Cola, uma bebida popular 
vendida em todo o mundo. 
• Nicho de mercado: um mercado menor e mais especializado, composto 
por consumidores com necessidades e desejos específicos. As empresas 
que atendem a um nicho de mercado geralmente oferecem produtos e 
serviços personalizados que são projetados para atender às 
necessidades exclusivas dos consumidores desse nicho. Exemplo: a 
empresa de roupas de ginástica Lululemon, que se concentra em roupas 
de ginástica de alta qualidade para mulheres. 
• Segmentado: um mercado segmentado é dividido em grupos de 
consumidores com necessidades e desejos semelhantes. As empresas 
que atendem a um mercado segmentado geralmente oferecem produtos 
e serviços que são projetados para atender às necessidades específicas 
de cada segmento. Exemplo: a empresa de carros Tesla, que oferece 
carros elétricos de alta qualidade para consumidores que se preocupam 
com o meio ambiente. 
• Diversificado: um mercado diversificado é composto por consumidores 
com necessidades e desejos variados, mas que estão relacionados a um 
produto ou serviço específico. As empresas que atendem a um mercado 
diversificado geralmente oferecem uma variedade de produtos e serviços 
relacionados, que são projetados para atender às necessidades de 
diferentes grupos de consumidores. Exemplo: a empresa de tecnologia 
Apple, que oferece uma variedade de produtos eletrônicos, como 
iPhones, iPads e MacBooks. 
• Plataforma multilateral: um mercado que conecta dois ou mais grupos 
de consumidores com necessidades e desejos complementares. As 
empresas que atendem a uma plataforma multilateral geralmente 
oferecem uma plataforma que permite que esses grupos de consumidores 
se conectem e troquem valor. Exemplo: o aplicativo de transporte Uber, 
que conecta motoristas com passageiros que precisam de uma carona. 
2.2 Proposta de valor 
Estratégia de marketing que consiste em destacar um negócio, 
posicionando-o para seu público como melhor do que a concorrência. É a 
promessa de valor que a empresa oferece aos seus clientes, mostrando como 
 
 
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seus produtos ou serviços podem atender às necessidadese aos desejos dos 
clientes, de maneira única e superior. A proposta de valor pode ser composta 
por vários elementos, como qualidade, preço, conveniência, experiência do 
cliente, inovação e personalização. É importante que a proposta de valor seja 
clara, concisa e fácil de entender para o público-alvo. Vamos a algumas 
possibilidades: 
• Qualidade: a empresa busca fornecer produtos ou serviços de alta 
qualidade, que atendam às necessidades dos clientes. Exemplo: a marca 
de roupas de luxo Louis Vuitton. 
• Preço: a empresa se concentra em fornecer produtos ou serviços a 
preços mais baixos do que a concorrência. Exemplo: a rede de 
supermercados Walmart. 
• Conveniência: a empresa se concentra em fornecer produtos ou serviços 
de maneira rápida e conveniente para os clientes. Exemplo: a empresa de 
entrega de alimentos Uber Eats. 
• Experiência do cliente: a empresa se concentra em fornecer uma 
experiência excepcional ao cliente em todos os pontos de contato. 
Exemplo: a empresa de viagens Airbnb. 
• Inovação: a empresa se concentra em fornecer produtos ou serviços 
inovadores que atendam às necessidades dos clientes de maneira única. 
Exemplo: a empresa de tecnologia Apple. 
• Personalização: a empresa se concentra em fornecer produtos ou 
serviços personalizados que atendam às necessidades exclusivas dos 
clientes. Exemplo: a empresa de roupas de ginástica Lululemon. 
2.3 Canais de distribuição 
Os canais de vendas são um dos elementos mais importantes do modelo 
de negócio de uma empresa, pois são responsáveis por levar a proposta de valor 
aos clientes. No BMG Canvas, os canais são divididos em dois tipos: diretos e 
indiretos. Canais diretos são aqueles controlados pela própria empresa, como 
lojas físicas, equipes de vendas próprias, plataformas de e-commerce e 
aplicativos. Canais indiretos são aqueles controlados por terceiros, como 
revendedores, distribuidores, atacadistas e franquias. 
 
 
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• Loja física: canais de venda que envolvem a presença física do negócio 
em locais específicos. Exemplo: uma boutique de roupas localizada em 
um shopping center. 
• Equipes de vendas: envolvem a utilização de equipes dedicadas à 
promoção e venda direta dos produtos ou serviços. Exemplo: uma 
empresa de serviços de consultoria que utiliza equipes de vendas para 
prospectar clientes corporativos. 
• Plataforma de e-commerce: canais on-line que permitem a venda de 
produtos ou serviços pela internet. Exemplo: uma loja virtual de 
eletrônicos que opera exclusivamente on-line. 
• Sistema de franquias: envolve a expansão do negócio por meio da 
concessão de licenças para que terceiros operem unidades semelhantes. 
Exemplo: uma rede de fast-food que permite a empreendedores locais 
abrir franquias da marca. 
• Atacados: canais de venda que visam atender a revendedores ou 
empresas em grandes volumes. Exemplo: um distribuidor de produtos 
alimentícios que fornece a supermercados e restaurantes em grande 
escala. 
• Plataforma multilateral: um canal de distribuição que conecta dois ou 
mais lados de um mercado. Esses lados podem ser consumidores, 
empresas, fornecedores, ou qualquer outro tipo de participante. A 
plataforma fornece um ambiente para que esses lados interajam e 
realizem transações. As plataformas multilaterais podem ser usadas para 
distribuir uma variedade de produtos e serviços, desde produtos físicos a 
serviços digitais. Elas podem ser usadas por empresas de todos os 
tamanhos e setores. Vejamos alguns exemplos de plataformas 
multilaterais por setores. Mercadorias: Amazon, Mercado Livre, Alibaba. 
Serviços: Uber, Airbnb, Booking.com. Tecnologia: Apple App Store, 
Google Play Store, Microsoft Store. Finanças: PayPal, Venmo, Stripe. 
Entretenimento: Netflix, Spotify, Disney+. 
2.4 Relacionamento com os clientes 
A escolha do tipo de relacionamento com o cliente deve ser feita de acordo 
com o segmento de clientes, a proposta de valor e os objetivos do negócio. É 
 
 
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importante considerar fatores como o custo, a eficiência, a flexibilidade e o nível 
de personalização desejado. 
• Serviços automatizados: são fornecidos por meio de tecnologia, sem 
intervenção humana. Podem ser usados para tarefas simples, como 
responder a perguntas ou fornecer suporte técnico, ou para tarefas mais 
complexas, como análise de dados ou tomada de decisões. Exemplos: 
chatbots em sites e aplicativos; assistentes virtuais, como a Siri ou o 
Alexa; sistemas de autoatendimento, como caixas eletrônicos ou sites de 
compras on-line. 
• Assistência pessoal: fornecida por pessoas, geralmente funcionários da 
empresa. Ela pode ser fornecida por meio de canais tradicionais, como 
telefone, e-mail ou chat, ou por meio de canais digitais, como redes sociais 
ou videoconferência. Exemplos: atendimento telefônico, e-mail marketing, 
chat on-line, redes sociais, videoconferência. 
• Assistência pessoal dedicada: fornecida por um funcionário da empresa 
que é responsável por atender a um cliente específico ou a um grupo de 
clientes. Esse tipo de relacionamento pode ser mais personalizado e 
eficaz, pois o funcionário conhece as necessidades específicas do cliente. 
Exemplos: gerente de contas, consultor de vendas, representante de 
suporte técnico. 
• Self service: modelo de atendimento ao cliente em que os clientes são 
responsáveis por resolver seus próprios problemas. Ele pode ser 
fornecido por meio de canais digitais, como sites, aplicativos ou tutoriais, 
ou por meio de canais físicos, como caixas eletrônicos ou centros de 
atendimento. Exemplos: sites de autoatendimento, aplicativos de suporte 
técnico, tutoriais on-line, caixas eletrônicos, centros de atendimento. 
• Comunidades: grupos de clientes que se reúnem on-line ou off-line para 
compartilhar informações e experiências. Podem ser criadas pela 
empresa ou pelos próprios clientes. Exemplos: fóruns de discussão, redes 
sociais, grupos de WhatsApp, clubes de clientes. 
• Cocriação: processo em que os clientes participam do desenvolvimento 
de produtos ou serviços. Pode ser usada para obter feedback dos clientes, 
gerar novas ideias ou melhorar a experiência do cliente. Exemplos: testes 
de usuários, enquetes de satisfação, plataformas de feedback, codesign. 
 
 
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TEMA 3 – RACIONALIDADE NA MODELAGEM DE NEGÓCIOS 
Somos extremamente criativos na hora de elaborar ou pensar na melhor 
forma de atender ao cliente e ao mercado, porém é chegado o momento de ter 
racionalidade na modelagem de negócios. Ao abordar elementos como recursos 
principais, atividades principais e parcerias-chaves, adotaremos uma visão mais 
prática e racional sobre a forma como as operações devem funcionar, de modo 
a permitir uma gestão mais eficaz dos recursos e uma identificação mais clara 
dos principais processos, considerando a criação de parcerias estratégicas para 
otimizar as operações. 
Essa visão racional é fundamental para a formulação e execução de 
estratégias consistentes, proporcionando uma compreensão detalhada de como 
a empresa funcionará no nível operacional e financeiro, contribuindo para a 
viabilidade e o sucesso do modelo de negócios. 
Figura 2 – Dicas de negócios: por que pensar a estrutura do negócio é 
importante? 
 
3.1 Recursos principais 
Para uma boa definição dos recursos principais de um negócio, é 
importante entender as necessidades do negócio (proposta de valor, canais de 
distribuição, formas de relacionamento com o cliente) e como cada recurso pode 
ajudar a atender a essas necessidades. Por exemplo, uma empresa de 
• Um restaurante pode descrever seus recursos principais, como pessoal, 
equipamentos e ingredientes. 
• Uma empresa de software pode descrever suas atividades-chave, como 
desenvolvimento de software, marketing e vendas. 
• Uma empresa de varejo pode descrever suas parcerias, como fornecedores, 
distribuidores e revendedores. 
• Uma empresa de serviços pode descrever sua estrutura de custos,como custos fixos 
e custos variáveis. 
 
Dicas de negócios: 
Por que pensar a estrutura do negócio é importante? 
 
 
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construção precisa de equipamentos de construção para realizar seus projetos, 
mas também precisa de capital de giro para pagar seus funcionários e 
fornecedores. Além disso, a empresa pode precisar de consultores experientes 
para ajudar a gerenciar seus projetos e proteger sua propriedade intelectual para 
evitar a concorrência. 
Os recursos principais são os recursos necessários para que o modelo de 
negócios funcione. Eles podem ser divididos em quatro categorias: recursos 
físicos, financeiros, intelectuais e humanos. 
• Recursos físicos: são os recursos materiais necessários para operar o 
negócio, como equipamentos, máquinas, veículos e instalações. 
Exemplo: uma empresa de construção precisa de equipamentos de 
construção, como escavadeiras, guindastes, betoneiras etc. Ao analisar 
os recursos físicos, é importante considerar os seguintes fatores: 
o Quantidade de recursos necessários: quantos recursos são 
necessários para operar o negócio? 
o Qualidade dos recursos necessários: quais são as especificações dos 
recursos necessários? 
o Custo dos recursos necessários: quanto custará adquirir ou alugar os 
recursos necessários? 
• Recursos financeiros: recursos monetários necessários para operar o 
negócio, como capital de giro, investimentos e empréstimos. Exemplo: 
uma startup precisa de investimentos para financiar suas operações. Ao 
analisar os recursos financeiros, é importante considerar os seguintes 
fatores: 
o Quantidade de recursos financeiros necessários: quanto capital é 
necessário para iniciar e operar o negócio? 
o Fonte dos recursos financeiros necessários: de onde virá o capital 
necessário? 
o Custo dos recursos financeiros necessários: qual é o custo do capital? 
• Recursos intelectuais: recursos relacionados ao conhecimento e à 
propriedade intelectual necessários para operar o negócio, como 
patentes, marcas registradas, direitos autorais e segredos comerciais. 
Exemplo: uma empresa de tecnologia precisa proteger sua propriedade 
intelectual para evitar a concorrência. Ao analisar os recursos intelectuais, 
é importante considerar os seguintes fatores: 
 
 
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o Importância dos recursos intelectuais para o negócio: quais são os 
recursos intelectuais mais importantes para o negócio? 
o Proteção dos recursos intelectuais: como os recursos intelectuais 
serão protegidos? 
o Disponibilidade dos recursos intelectuais: estão os recursos 
intelectuais disponíveis para o negócio? 
• Recursos humanos: recursos relacionados às pessoas necessárias para 
operar o negócio, como funcionários, gerentes e consultores. Exemplo: 
uma empresa de consultoria precisa de consultores experientes para 
fornecer serviços de consultoria de alta qualidade. Ao analisar os recursos 
humanos, é importante considerar os seguintes fatores: 
o Habilidades e competências necessárias: quais são as habilidades e 
competências necessárias para o negócio? 
o Disponibilidade dos recursos humanos necessários: estão os 
recursos humanos disponíveis para o negócio? 
o Motivação dos recursos humanos: como motivar os recursos 
humanos para o sucesso do negócio? 
Figura 3 – Dicas de negócios: recursos principais 
 
3.2 Atividades principais 
As atividades principais no BMG Canvas abarcam as tarefas 
fundamentais que uma empresa deve realizar para criar e entregar sua proposta 
Recursos físicos: instalações físicas (escritórios, fábricas, armazéns); equipamentos e 
maquinários; veículos de transporte; inventário de produtos. 
Recursos financeiros: capital inicial para investimentos; linhas de crédito e financiamentos; 
reservas para contingências; fluxo de caixa para operações diárias. 
Recursos intelectuais: patentes, marcas registradas e direitos autorais; base de dados 
exclusiva; conhecimento técnico e know-how; software e sistemas proprietários. 
Recursos humanos: equipe de liderança e gestão; especialistas técnicos; equipe de vendas 
e marketing; pessoal de suporte e atendimento ao cliente. 
Dicas de negócios: 
Recursos Principais 
 
 
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de valor, operar eficientemente e manter relacionamentos com os clientes. Elas 
podem ser divididas em três categorias: 
• Produção: as atividades de produção são essenciais para qualquer 
negócio que ofereça um produto físico. Elas incluem atividades como 
desenvolvimento de produtos, fabricação, embalagem, distribuição, 
desenvolvimento ou entrega do produto ou serviço, desenvolvimento de 
software, montagem de componentes e entrega de serviços de 
consultoria. 
o Uma empresa de roupas desenvolve novos designs, fabrica as roupas 
e as distribui para lojas. 
o Uma empresa de automóveis desenvolve novos modelos de carros, 
fabrica os carros e os distribui para concessionárias. 
o Uma empresa de alimentos desenvolve novos produtos alimentícios, 
fabrica os alimentos e os distribui para supermercados. 
• Resolução de problemas: as atividades de resolução de problemas são 
essenciais para qualquer negócio que ofereça um serviço. Elas incluem 
atividades como identificação de problemas, desenvolvimento de 
soluções e entrega de soluções, ou ainda melhoria contínua do produto 
ou serviço, ofertando ao cliente suporte técnico, atualizações e 
manutenções, gerenciamento de reclamações ou devoluções, além de 
pesquisa e desenvolvimento. 
o Uma empresa de consultoria identifica os problemas de seus clientes, 
desenvolve soluções para os problemas e entrega as soluções aos 
clientes. 
o Uma empresa de assistência técnica identifica os problemas dos 
produtos de seus clientes, desenvolve soluções para os problemas e 
entrega as soluções aos clientes. 
o Uma empresa de educação identifica as necessidades de 
aprendizagem de seus alunos, desenvolve cursos e materiais de 
ensino e entrega os cursos e materiais de ensino aos alunos. 
• Plataformas e redes: as atividades de plataformas e redes são 
essenciais para qualquer negócio que depende de uma plataforma ou 
rede para se conectar com seus clientes, parceiros ou fornecedores. Elas 
incluem atividades como criação de plataformas, desenvolvimento de 
redes e gerenciamento de plataformas e redes. 
 
 
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o Uma empresa de comércio eletrônico cria uma plataforma on-line para 
seus clientes comprarem produtos. 
o Uma empresa de mídia social desenvolve uma rede social para seus 
usuários se conectarem uns com os outros. 
o Uma empresa de transporte compartilhado cria uma plataforma para 
seus motoristas e passageiros se conectarem uns com os outros. 
A escolha das atividades-chave certas é essencial para o sucesso do 
negócio. As atividades-chave devem ser alinhadas com a proposta de valor do 
negócio e com os segmentos de clientes que o negócio atende. Por exemplo, 
uma empresa de software pode ter atividades-chave de produção relacionadas 
com desenvolvimento e manutenção de seu produto, atividades de resolução de 
problemas associadas ao suporte ao cliente e atualizações de software, e 
atividades de plataformas e redes focadas na gestão de comunidade on-line e 
em parcerias com outros desenvolvedores. Essa análise detalhada ajuda a 
empresa a entender as áreas críticas para o sucesso e a eficiência de suas 
operações. 
3.3 Parcerias principais 
As parcerias-chave no BMG Canvas estão ligadas às colaborações 
estratégicas que uma empresa estabelece para otimizar suas operações, reduzir 
riscos, adquirir recursos específicos ou explorar economias de escala. 
• Otimização e economias de escala: refere-se a parcerias que visam 
melhorar a eficiência e reduzir custos por meio do compartilhamento de 
recursos ou da combinação de competências. 
Exemplos: 
• Alianças com fornecedores para obter preços mais competitivos. 
• Colaborações com outras empresas para compartilhar instalações de 
produção. 
• Parcerias estratégicas para a utilização conjunta de canais de distribuição.Exemplos de aplicação: 
• Uma empresa de alimentos estabelece parcerias com agricultores locais 
para garantir suprimento constante de matéria-prima a preços vantajosos. 
 
 
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• Uma fabricante de eletrônicos forma uma aliança com um distribuidor para 
expandir sua presença global de forma mais eficiente. 
• Redução de riscos e incertezas: envolve parcerias que ajudam a mitigar 
riscos e incertezas ao compartilhar responsabilidades ou alavancar a 
experiência de outras organizações. 
Exemplos: 
• Colaboração com seguradoras para mitigar riscos operacionais. 
• Parcerias de pesquisa e desenvolvimento para compartilhar custos e 
conhecimentos. 
• Acordos de cooperação com empresas que apresentam competências 
complementares. 
Exemplos de aplicação: 
• Uma empresa farmacêutica colabora com centros de pesquisa para 
acelerar o desenvolvimento de novos medicamentos, compartilhando 
riscos e custos. 
• Uma startup de tecnologia estabelece parcerias com empresas de 
cibersegurança para fortalecer a proteção de seus produtos contra 
ameaças. 
• Aquisição de recursos e atividades específicas: parcerias que 
permitem à empresa acessar recursos ou realizar atividades que não 
estão disponíveis internamente. 
Exemplos: 
• Parcerias com empresas de logística para terceirizar a cadeia de 
suprimentos. 
• Acordos de licenciamento para usar tecnologias patenteadas de terceiros. 
• Colaborações com instituições de pesquisa para acesso a conhecimentos 
especializados. 
Exemplos de aplicação: 
• Uma empresa de software firma acordos de licenciamento com 
desenvolvedores independentes para integrar funcionalidades adicionais 
em seu produto. 
 
 
19 
• Uma empresa de moda estabelece parcerias com designers externos 
para ter acesso a estilos exclusivos sem expandir sua equipe interna. 
TEMA 4 – ESTRUTURA DE CUSTOS E FONTES DE RECEITAS 
A estrutura de custos e as fontes de receitas estão interconectadas e 
devem ser gerenciadas de maneira integrada. Uma compreensão detalhada dos 
custos ajuda a estabelecer preços competitivos, otimizar a rentabilidade e 
garantir que o modelo de negócios seja sustentável a longo prazo. 
A estrutura de custos de um negócio é importante para o estabelecimento 
de suas fontes de receitas, porque determina o que o negócio pode cobrar por 
seus produtos ou serviços. Se a estrutura de custos do negócio é alta, o negócio 
precisará cobrar preços mais altos por seus produtos ou serviços, com vistas a 
obter lucro. Isso pode dificultar a atração de clientes, especialmente em 
mercados competitivos. 
Por outro lado, se a estrutura de custos do negócio é baixa, o negócio 
pode cobrar preços mais baixos por seus produtos ou serviços, o que pode 
ajudar a atrair clientes. No entanto, o negócio também precisará gerar mais 
vendas para obter lucro. A estrutura de custos do negócio também pode afetar 
as fontes de receitas do negócio. Por exemplo, um negócio com custos fixos 
altos pode se concentrar em fontes de receitas recorrentes, como assinaturas ou 
serviços de suporte. Isso ajuda a garantir uma receita estável, mesmo quando 
as vendas caem. 
4.1 Estrutura de custos 
A estrutura de custos é um dos nove blocos do BMG Canvas, sendo 
fundamental para o sucesso de um negócio. Ela reúne os custos mais 
importantes envolvidos em toda a operação. Existem duas visões para a 
estrutura de custos do negócio: negócios direcionados pelo custo e negócios 
direcionados para a agregação de valor 
Os negócios direcionados pelo custo buscam minimizar quaisquer 
custos, sempre que possível. Eles buscam criar e manter uma estrutura mais 
barata, por meio de propostas de valor de preços menores, utilizando processos 
de automação e terceirização sempre que possível. 
 
 
20 
O objetivo é ter menos despesas para gerar um produto mais acessível. 
Porém, vale lembrar que um negócio somente deve reduzir seus próprios custos 
com base em suas despesas internas, e nunca em resposta ao que a sua 
concorrência estiver fazendo. Quem opta por guerra de preços pode enfrentar a 
ruína no mercado. Isso porque, se a empresa não for capaz de gerenciar custos 
criando uma eficiência operacional, o preço baixo pode se tornar insustentável. 
Exemplos de negócios direcionados pelo custo: 
• Empresas de varejo de baixo custo, como Walmart e Costco; 
• Empresas de serviços públicos, como água, eletricidade e gás; 
• Empresas de transporte de massa, como ônibus e metrô. 
Por outro lado, os negócios direcionados para a agregação de valor 
preocupam-se menos com os custos da operação e concentram-se na criação 
de propostas de valor. Essas propostas de valor costumam ter alto nível de 
personalização, de acordo com as preferências dos clientes. É o caso de hotéis 
de luxo, por exemplo, que se esforçam por criar uma experiência pela qual os 
clientes estejam dispostos a pagar caro. 
Esses negócios geralmente têm margens de lucro mais altas, mas 
compensam esse fato com volumes de vendas mais baixos. Os negócios 
direcionados para a agregação de valor geralmente se concentram em 
atividades que agregam valor para o cliente, como inovação, design ou 
atendimento ao cliente. Também podem se concentrar em produtos ou serviços 
exclusivos ou personalizados. 
Exemplos de negócios direcionados para a agregação de valor: 
• Empresas de tecnologia, como Apple e Microsoft; 
• Empresas de luxo, como Louis Vuitton e Gucci; 
• Empresas de serviços profissionais, como consultoria e advocacia. 
4.2 Fontes de receitas 
A escolha da fonte de receita deve ser feita de acordo com o segmento 
de clientes, a proposta de valor e os objetivos do negócio. É importante 
considerar fatores como o custo, a frequência, a flexibilidade e o nível de controle 
desejado. Por exemplo, uma empresa que vende produtos físicos pode optar por 
vender seus produtos diretamente aos clientes ou vendê-los por meio de 
revendedores. A primeira opção é mais lucrativa, mas exige um investimento 
 
 
21 
maior em marketing e vendas. A segunda opção é menos lucrativa, mas exige 
um investimento menor. Uma empresa que oferece um serviço de streaming 
pode optar por cobrar uma taxa de assinatura mensal ou cobrar uma taxa única 
pelo acesso ao serviço. A primeira opção é mais lucrativa, mas pode afastar 
alguns clientes. A segunda opção é menos lucrativa, mas pode atrair mais 
clientes. São tipos de fontes de receitas: 
• Venda de recursos/produtos: a venda de produtos é a fonte de receita 
mais tradicional. Nesse modelo, a empresa vende um produto físico ou 
digital para os clientes. Exemplos: empresas de varejo, empresas de 
tecnologia, empresas de entretenimento, cobrança de taxas de uso. 
• Cobrança de taxas de uso: fonte de receita recorrente. Nesse modelo, 
a empresa cobra uma taxa periódica dos clientes pelo uso de um produto 
ou serviço. Exemplos: Software como Serviço (SaaS), plataformas de 
streaming, serviços de assinatura, taxas de assinatura. 
• Taxas de assinatura: tipo específico de cobrança de taxas de uso. Nesse 
modelo, a empresa cobra uma taxa periódica fixa dos clientes pelo acesso 
a um produto ou serviço. Exemplos: Netflix, Spotify, Amazon Prime, 
empréstimos. 
• Empréstimos: são uma fonte de receita que envolve a concessão de 
crédito aos clientes. Nesse modelo, a empresa cobra juros sobre o valor 
emprestado. Exemplos: bancos, instituições financeiras, empresas de 
crédito ao consumidor. 
• Aluguel ou leasing: o aluguel, ou leasing, é uma fonte de receita que 
envolve a locação de bens ou serviços aos clientes. Nesse modelo, a 
empresa cobra uma taxa periódica pelo uso do bem ou serviço. Exemplos: 
locadoras de veículos, locadoras de equipamentos, empresas de leasing. 
• Licenciamentos: são uma fonte de receita que envolve a concessão de 
direitos de uso de um produto ou serviço. Nesse modelo, a empresa cobra 
uma taxa única ou periódica pelo uso do produto ou serviço. Exemplos: 
software proprietário, marcas registradase patentes. 
Neste tópico, procuramos estabelecer a forma de atendimento ao cliente 
e ao mercado pela nova proposta de negócios. O BMG Canvas nos possibilita 
muitas combinações para a modelagem da ideia de negócios. Na sequência, 
vamos estruturar internamente o modelo de negócios. 
 
 
22 
4.3 Estrutura de custos de negócios 
A estrutura de custos de um negócio desempenha um papel crucial na 
determinação das fontes de receitas e na formulação de uma estratégia 
financeira eficaz. A relação entre estrutura de custos e fontes de receitas é 
fundamental para o desenvolvimento de um modelo de negócios sustentável. 
Vejamos algumas maneiras pelas quais a estrutura de custos influencia as fontes 
de receitas: 
• Definição de preços: a estrutura de custos afeta diretamente a 
determinação dos preços dos produtos ou serviços. Compreender os 
custos associados à produção, operação e entrega é essencial para 
estabelecer preços que cubram os custos e proporcionem margens de 
lucro adequadas. 
• Margens de lucro e rentabilidade: a análise da estrutura de custos é 
crucial para calcular as margens de lucro desejadas e determinar a 
rentabilidade do negócio. As decisões sobre as fontes de receitas 
precisam ser alinhadas com a capacidade do negócio de gerar lucros 
consistentes após cobrir todos os custos. 
• Modelo de negócios sustentável: uma estrutura de custos bem 
gerenciada contribui para a sustentabilidade do modelo de negócios. Se 
os custos são excessivos ou mal controlados, isso pode impactar 
negativamente a rentabilidade e a viabilidade a longo prazo, influenciando 
as escolhas das fontes de receitas. 
• Estratégias de precificação: conhecendo os custos fixos e variáveis, a 
empresa pode adotar estratégias de precificação adequadas. Isso pode 
envolver precificação premium e precificação baseada em custos ou 
modelos de assinatura, dependendo da proposta de valor e do 
posicionamento no mercado. 
• Identificação de oportunidades de receita: uma compreensão clara da 
estrutura de custos permite à empresa identificar oportunidades para 
diversificar as fontes de receitas. Pode incluir a introdução de novos 
produtos ou serviços, parcerias estratégicas ou a exploração de 
segmentos de clientes adicionais. 
• Adaptação a mudanças no mercado: monitorar a estrutura de custos 
permite que a empresa se adapte a mudanças no ambiente de negócios. 
 
 
23 
Se os custos aumentam, a empresa pode precisar ajustar suas fontes de 
receitas para manter a lucratividade ou explorar novas oportunidades. 
Saiba mais 
Dica de leitura: para aprofundar seus estudos, sugerimos a leitura do 
artigo “O analista de modelos de negócios: 75 exemplos para empreendedores 
dominarem a técnica de modelagem e prototipagem de negócios inovadores” 
(Homobono, [S.d.]). 
 
Crédito: Jemastock/Shutterstock. 
TEMA 5 – INOVAÇÃO EM MODELOS DE NEGÓCIOS 
O BMG Canvas é associado à possibilidade de inovação em modelos de 
negócios. Uma maneira é explorar novas possibilidades para os nove blocos do 
modelo. Por exemplo, uma empresa pode explorar novas formas de se conectar 
com seus clientes, ou ainda desenvolver novas fontes de receita. Outra maneira 
de inovar usando o Business Model Canvas é combinar diferentes blocos do 
modelo de maneiras novas e inovadoras. Por exemplo, uma empresa pode 
combinar um modelo de negócios de assinatura com um modelo de negócios de 
economia compartilhada. 
Vejamos alguns exemplos de modelos de negócios inovadores 
associados ao uso do BMC: 
• Modelo de assinatura (subscription model): 
o Inovação: utilização do BMG para criar modelos de assinatura, 
proporcionando receitas recorrentes e construindo relacionamentos 
duradouros com os clientes. 
 
 
24 
o Exemplo: a empresa de streaming Netflix utilizou o BMG para 
repensar o modelo de negócios de entretenimento, oferecendo 
conteúdo sob demanda por meio de uma assinatura mensal. 
• Plataforma de compartilhamento (sharing economy): 
o Inovação: Utilização do BMG para criar plataformas que conectam 
ofertantes e demandantes, otimizando o uso de recursos e 
oferecendo serviços de forma mais eficiente. 
o Exemplo: a plataforma Airbnb reinventou o setor de hospedagem ao 
permitir que as pessoas compartilhem suas casas, gerando uma 
comunidade global de viajantes e anfitriões. 
• Modelo Freemium: 
o Inovação: utilização do BMG para criar modelos que oferecem 
serviços básicos gratuitos, atraindo usuários, e cobram por recursos 
premium ou funcionalidades avançadas. 
o Exemplo: o Dropbox implementou o modelo freemium ao fornecer 
armazenamento em nuvem gratuito com opções pagas para 
armazenamento adicional e recursos avançados. 
• Economia de acesso (access economy): 
o Inovação: utilização do BMG para criar modelos baseados no acesso 
a bens e serviços, em vez de posse, permitindo maior flexibilidade e 
sustentabilidade. 
o Exemplo: a empresa de caronas compartilhadas Uber introduziu um 
modelo inovador de acesso à mobilidade, conectando motoristas e 
passageiros de maneira eficiente. 
• Plataforma de marketplace: 
o Inovação: utilização do BMG para criar plataformas que conectam 
compradores e vendedores, facilitando transações e ampliando a 
oferta de produtos ou serviços. 
o Exemplo: o marketplace on-line Amazon revolucionou o varejo ao 
criar uma plataforma em que vendedores terceirizados podem 
oferecer produtos, proporcionando uma variedade extensa aos 
consumidores. 
 
 
 
25 
• Modelo de negócios baseado em dados (data-driven business 
model): 
o Inovação: utilização do BMG para criar modelos que coletam, 
analisam e monetizam dados, oferecendo insights valiosos aos 
clientes. 
o Exemplo: o Google adota um modelo baseado em dados, oferecendo 
serviços de pesquisa e publicidade personalizada com base nas 
preferências do usuário. 
Vejamos algumas dicas para usar o Business Model Canvas para inovar: 
• Seja criativo e não tenha medo de experimentar novas ideias. 
• Considere o contexto do seu negócio e do seu mercado. 
• Faça testes e obtenha feedback dos clientes. 
5.1 Experiência valiosa 
Vamos à seguinte situação para reflexão: Elizeu, um notório e criativo 
empreendedor, tem buscado a viabilização de ideias de negócios com o uso do 
BMG Canvas, mas nunca se arriscou a abrir/implantar uma de suas ideias de 
negócios. Quais seriam os possíveis motivos para isso? 
As respostas envolvem alguns aspectos importantes: 
• O BMG Canvas é uma ferramenta útil para modelagem de negócios, mas 
não garante sucesso, pois é preciso ter consciência de suas limitações. 
Os melhores resultados são obtidos por gestores e utilizam em conjunto 
com outras metodologias de gestão, como pesquisa de mercado e plano 
de negócios bem elaborado. 
• O BMG Canvas deve ser utilizado como um ponto de partida, mas não 
como uma solução única e definitiva. Esteja aberto a revisá-lo e atualizá-
lo periodicamente. 
• Para pessoas que não têm experiência na área específica do negócio, 
pode ser que o empreendedor não consiga capturar as dificuldades e 
complexidades para a abertura do negócio. Talvez seja necessário buscar 
pelo apoio de profissionais experientes no negócio. 
• O BMG Canvas concentra-se principalmente nos aspectos internos do 
negócio, deixando de lado fatores como análise da concorrência, 
 
 
26 
regulamentações, tendências de mercado, principalmente porque não 
estabelece uma metodologia para sua implementação. 
Os itens apresentados podem ser algumas reflexões possíveis de serem 
feitas por empreendedores como Elizeu. O fato de não partir para a prática talvez 
não esteja relacionado com nenhum destes aspectos, talvez ele simplesmente 
goste de discutir ideias de negócios, analisar casos e propor alternativas a novos 
empreendedores, mas seja apenas um bom professor. 
TROCANDO IDEIAS 
Vivemos a era da Inteligência Artificial (IA), portanto, utilize o ChatGPT, 
da OpenAI, ou o Gemini do Google, para pesquisar.Procure áreas de interesse 
para: 
• O modelo de empresas desagregadas (unbundling); 
• O modelo de cauda longa; 
• O modelo multifaces; 
• O modelo gratuito; 
• O modelo aberto; 
• O modelo de isca e anzol (bait & hook); 
• O modelo de aluguel sob demanda (rent on demand); 
• O modelo de financiamento embutido (embedded financing); 
• O modelo de clubes de desconto (private discount clubs); 
• O modelo de geração de oportunidades (lead-generation); 
• O modelo de baixo custo (low-cost); 
• O modelo de social embutido (social embedded). 
Esses são os links para os sites: 
• Gemini: . 
• ChatGPT: . 
 
https://gemini.google.com/
https://chat.openai.com/
 
 
27 
NA PRÁTICA 
Um jovem empreendedor, apaixonado por café, pretende abrir uma 
cafeteria e, para isso, irá utilizar a metodologia do BMG Canvas para moldar sua 
primeira versão do negócio, que ficou mais ou menos assim: 
• BMG Canvas para a cafeteria orgânica: [nome da cafeteria] 
1. Segmentos de clientes 
O Amantes de café sustentável: pessoas que valorizam produtos 
orgânicos, sustentáveis e éticos. 
O Comunidade local: moradores próximos que buscam um espaço 
acolhedor para se reunir. 
2. Proposta de valor 
o Café sustentável e ético: oferecemos grãos de café de alta 
qualidade, provenientes de fontes sustentáveis e comércio justo. 
O Experiência de comunidade: nossa cafeteria é um local de encontro 
para a comunidade local. 
3. Canais de distribuição 
o Loja física: nossa cafeteria será um espaço acolhedor para os 
clientes desfrutarem do café. 
O Delivery: entregaremos café orgânico diretamente aos clientes. 
4. Relacionamento com clientes 
o Atendimento personalizado: criaremos conexões com os clientes, 
conhecendo suas preferências e necessidades. 
O Eventos comunitários: organizaremos eventos para envolver a 
comunidade. 
5. Fontes de receita 
o Vendas de café: receita principal proveniente das vendas de café e 
produtos relacionados. 
O Eventos e workshops: receita adicional com eventos e workshops na 
cafeteria. 
6. Recursos-chave 
o Grãos de café de qualidade: parcerias com produtores locais e 
sustentáveis. 
O Espaço físico acolhedor: local para os clientes desfrutarem do café. 
 
 
 
28 
7. Atividades-chave 
o Preparação de café: preparar e servir café de alta qualidade. 
O Eventos comunitários: organizar eventos para a comunidade. 
8. Parceiros-chave 
o Produtores de café orgânico: fornecedores de grãos de café 
sustentáveis. 
O Comunidade local: parceria para eventos e promoção. 
9. Estrutura de custos 
o Compra de grãos de café: investimento inicial em grãos de café 
orgânico. 
O Aluguel e manutenção do espaço: custos operacionais. 
FINALIZANDO 
O BMG Canvas é uma ferramenta poderosa para empreendedores que 
desejam abrir o seu primeiro negócio. Ele ajuda a visualizar e planejar as 
principais atividades, recursos, parcerias, custos e receitas de uma empresa, 
permitindo que os proprietários e gerentes tomem decisões informadas, 
otimizem os recursos e ofereçam produtos e serviços de qualidade a preços 
competitivos, contribuindo para o sucesso a longo prazo do negócio. 
O uso do BMG Canvas pode ajudar a fomentar a criatividade e a inovação 
em um negócio, pois permite que os empreendedores visualizem e 
compreendam melhor o funcionamento de seus negócios, identifiquem 
oportunidades de melhoria e criem soluções para problemas existentes. Por 
exemplo, ao utilizar o BMG Canvas, um empreendedor pode identificar novas 
parcerias, recursos e atividades que podem ser adicionados ao seu modelo de 
negócios, a fim de torná-lo mais eficiente e competitivo. Além disso, o BMG 
Canvas pode ajudar a identificar novas oportunidades de mercado, permitindo 
que os empreendedores criem soluções inovadoras para atender às 
necessidades dos clientes. 
Aqui estão alguns pontos importantes do uso do BMG Canvas em 
processos de criatividade inovação no empreendedorismo: 
 
 
 
29 
• Visão holística do negócio 
o Importância: o BMG permite que empreendedores tenham uma visão 
completa e holística do seu negócio. Isso inclui a compreensão de 
clientes-alvo, proposta de valor, canais de distribuição, fontes de 
receitas, custos e outros elementos essenciais. 
o Criatividade e inovação: ao visualizar todos os componentes do 
negócio em um único quadro, os empreendedores são incentivados a 
pensar de maneira integrada e inovadora, identificando oportunidades 
de diferenciação e inovação em diversas áreas. 
• Identificação de oportunidades e desafios 
o Importância: o BMG ajuda a identificar oportunidades de mercado e 
desafios potenciais. Isso é crucial para um empreendedor que busca 
criar um modelo de negócios sustentável e eficaz. 
o Criatividade e inovação: ao analisar cada bloco do BMG, os 
empreendedores são incentivados a pensar criativamente sobre como 
abordar desafios e aproveitar oportunidades, promovendo a inovação 
em diferentes aspectos do negócio. 
• Experimentação e iteração rápida 
o Importância: o BMG é uma ferramenta flexível que permite a 
experimentação e a iteração rápida do modelo de negócios. Isso é 
crucial para ajustar e adaptar o plano à medida que o empreendedor 
aprende com a prática. 
o Criatividade e inovação: a capacidade de iterar rapidamente 
encoraja a experimentação, a criatividade e a busca contínua por 
soluções inovadoras, contribuindo para um processo empreendedor 
mais ágil e adaptável. 
• Comunicação eficaz com stakeholders 
o Importância: o BMG serve como uma ferramenta de comunicação 
eficaz para compartilhar a visão do negócio com stakeholders, como 
investidores, parceiros e equipe. 
o Criatividade e inovação: uma apresentação visual clara e concisa do 
modelo de negócios ajuda a transmitir de forma impactante as ideias 
inovadoras e criativas do empreendedor, facilitando o engajamento e 
o apoio. 
 
 
 
30 
• Foco na proposta de valor e no cliente 
o Importância: o BMG coloca um forte foco na proposta de valor e nos 
segmentos de clientes, incentivando os empreendedores a 
compreenderem profundamente as necessidades dos clientes, 
considerando como sua proposta se destaca no mercado. 
o Criatividade e inovação: a ênfase na proposta de valor estimula a 
criatividade ao pensar em maneiras únicas de atender às 
necessidades dos clientes, promovendo a inovação na entrega de 
valor. 
 
 
 
31 
REFERÊNCIAS 
HOMOBONO, D. O ANALISTA DE MODELOS DE NEGÓCIOS 75 exemplos 
para empreendedores dominarem a técnica de modelagem e prototipagem. 
[S.d.]. Disponível em: 
. 
Acesso em: 22 abr. 2024. 
OSTERWALDER, A.; PIGNEUR, Y. Business Model Canvas: inovação em 
modelos de negócios – um manual para visionários, inovadores e 
revolucionários. Rio de Janeiro: Alta Books, 2011. 
SCHNEIDER, E. I.; CASTELO BRANCO, H. A Caminhada Empreendedora: a 
jornada de transformação dos sonhos em realidade. Curitiba: Editora 
Intersaberes, 2012.