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Conceitos
Não existe um consenso sobre a definição do termo “terrorismo”,que vem sendo empregado 
de formas variadas desde a Revolução Francesa (1789-1799). A seguir alguns usados 
atualmente:
*”Hoje, de acordo com o conselheiro de políticas de defesa Jeffrey Record, o conceito dos atos 
de terror são balizados pelo “discurso dos EUA e de Israel sobre formas de violência contra o 
Estado que seriam tão criminosas a ponto de tornar aceitáveis quaisquer métodos de 
retaliação. Seria uma palavra a serviço do status quo. E os Estados, portanto, jamais são vistos 
como agentes que praticam o terrorismo”, conforme escreveu em seu estudo Bounding the 
Global War on Terrorism”.
<http://www.conjur.com.br/2013-jul-15/terrorismo-ainda-conceito-definicao-
comunidade-internacional> consultado em 23 de novembro de 2015 às 08:20
Para a Abin que segue a definição específica elaborada pela Creden. Nela, define-se 
terrorismo como: “ato de devastar, saquear, explodir bombas, sequestrar, incendiar, 
depredar ou praticar atentado pessoal ou sabotagem, causando perigo efetivo ou dano a 
pessoas ou bens, por indivíduos ou grupos, com emprego da força ou violência, física 
ou psicológica, por motivo de facciosismo político, religioso, étnico/racial ou 
ideológico, para infundir terror com o propósito de intimidar ou coagir um governo, a 
população civil ou um segmento da sociedade, a fim de alcançar objetivos políticos ou 
sociais. Também é o ato de: Apoderar-se ou exercer o controle, total ou parcialmente, definitiva ou 
temporariamente, de meios de comunicação ao público ou de transporte, portos, aeroportos, estações 
ferroviárias ou rodoviárias, instalações públicas ou estabelecimentos destinados ao abastecimento de 
água, luz, combustíveis ou alimentos, ou à satisfação de necessidades gerais e impreteríveis da 
população. Trata-se de ação premeditada, sistemática e imprevisível, de caráter transnacional ou não, 
que pode ser apoiada por Estados, realizada por grupo político organizado com emprego de violência, 
não importando a orientação religiosa, a causa ideológica ou a motivação política, geralmente visando 
destruir a segurança social, intimidar a população ou influir em decisões governamentais”.
Revista Brasileira de Inteligência / Agência Brasileira de Inteligência. – Vol. 3, n. 4 (set. 2007)
Disponível em: http://www.abin.gov.br consultado em 20 de novembro de 2015 às 13:45
Convenção Internacional sobre a Supressão de Atentados Terroristas com Bombas da 
ONU: 
Artigo 5
Cada Estado Parte adotará as medidas necessárias, inclusive, quando for o caso, a 
adoção de legislação interna, para garantir que atos criminosos compreendidos no 
âmbito desta Convenção, em especial os que pretendam ou tenham o propósito de criar 
um estado de terror na população em geral, em um grupo de pessoas ou em 
determinadas pessoas, não se possam, em nenhuma circunstância, justificar por 
considerações de natureza política, filosófica, ideológica, racial, étnica, religiosa ou de 
qualquer natureza semelhante e sejam apenados de forma consistente com sua 
gravidade. 
<http://pfdc.pgr.mpf.mp.br/atuacao-e-conteudos-de-
apoio/legislacao/segurancapublica/conv_int_supressao_terrorismo_bombas.pdf.>
consultado em 23 de novembro de 2015 às 09:21
Projeto de Lei da Câmara (PLC) 101/2015, que tipifica o crime de terrorismo como 
aquele que atenta contra pessoa, “mediante violência ou grave ameaça, motivado 
por extremismo político, intolerância religiosa ou preconceito racial, étnico, de 
gênero ou xenófobo, com objetivo de provocar pânico generalizado”. De acordo com 
o texto, é considerado terrorismo político o ato que atentar gravemente contra a 
estabilidade do Estado democrático, com o fim de subverter o funcionamento das 
instituições.
<http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2015/10/28/senado-aprova-tipificacao-do-
crime-de-terrorismo> acessado em 23 de novembro de 2015 às 12:28
HISTÓRICOS
a ideia de terrorismo começou a aparecer de forma contundente durante a Revolução 
Francesa, no século XVIII. Segundo o professor Reginaldo Nasser, do Departamento de 
Relações Internacionais da PUC de São Paulo, o terrorismo apareceu quando os jacobinos 
tomaram o poder e levaram os adversários políticos à guilhotina, período que ficou conhecido 
como Terror. Mas naquela época, disse ao iG, os próprios jacobinos usavam o termo terrorismo 
para definir suas políticas, e não de forma de pejorativa.
Estados Unidos: as próprias agências de segurança divergem na definição. Lá, os ataques de 11 de 
setembro serviram para que o Congresso Nacional aprovasse uma série de medidas que diminuem 
algumas liberdades individuais em nome da guerra contra o terror. O maior exemplo é o Patriot Act. 
A definição mais corrente de terrorismo nos EUA é a de “violência premeditada e politicamente 
motivada contra inocentes perpetrada por grupos subnacionais ou agentes clandestinos”.
Reino Unido: foi das nações afetadas, em sua esfera jurídica, pelos ataques do 11 de setembro. Até 
então, eram os atos do Exército Republicano Irlandês (IRA), grupo paramilitar que luta pela 
reintegração da Irlanda do Norte à República da Irlanda, que representavam o terrorismo na Grã-
Bretanha. Depois dos ataques nos EUA, delimitações cada vez mais amplas foram sendo incluídas 
no rol de atos terroristas, como “sérios danos a propriedades”. 
Espanha: o país tem lei antiterrorismo desde 1894, mas durante a ditadura de Francisco Franco 
(1939-1975) é que a questão ganhou importância no ordenamento jurídico. Naquela época, “grupos 
ou organizações comunistas, anarquistas, separatistas e outros que preconizem ou empreguem a 
violência como instrumento de ação política e social” estavam passíveis de serem punidos até com a 
morte. Depois do regime de Franco, o principal foco do combate ao terror passou a ser o grupo 
separatista ETA (Pátria Basca e Liberdade), que prega a separação do País Basco da Espanha e que 
alguns dos membros foram condenados a mais de 3 mil anos de prisão justamente por atos 
terroristas. Em 2004, quando a Espanha foi atingida por ataques da Al Qaeda, os atos terroristas 
passaram a ser classificados como “ameaça à ordem e paz públicas”.
Israel: é o país mais sensível à questão. Fundado em 1945 como um Estado para abrigar os judeus 
que emigraram da Europa por causa da II Guerra, em 1948 já tinha uma lei antiterror, a Portaria de 
Prevenção ao Terrorismo, que foi diversas vezes expandida. Hoje, há punições específicas para que 
financia o terrorismo e, se a acusação de terrorismo for feita pelo Estado (por meio de publicação 
em Diário Oficial, por exemplo), cabe ao acusado provar sua inocência.
Colômbia: motivada pela ação das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, as Farc, a lei 
antiterror colombiana é bastante ampla. Na lista, estão coisas como “provocar estado de terror 
na população”, “colocar em perigo a vida, a integridade física ou a liberdade de pessoas”, 
“perturbar os sistemas de transporte coletivo, energia ou comunicações”, “propagar 
epidemias”, “contaminar águas” e até “provocar inundações”. Na Colômbia, as Farc são 
consideradas um grupo terrorista, mas a comunidade internacional não é unânime quanto a 
isso.
<http://www.conjur.com.br/2013-jul-15/terrorismo-ainda-conceito-definicao-comunidade-
internacional> consultado em 23 de novembro de 2015 às 08:20
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2013-07-14/saiba-como-cinco-paises-definem-o-terrorismo.html
consultado em 18 de novembro de 2015 às 23:47
EXEMPLOS HISTÓRICOS DE AÇÃO TERRORISTA • Reino de Israel dominado pelos 
romanos (entre os séculos I a.C. e II) Resistência aos romanos pelos zelotes, que tentavam 
proteger a tradição judaica, e do seu setor mais radical, os sicários, que assassinavam tanto 
autoridades romanas como hebreus que colaboravam com a ocupação. 
• Índia sob domínio do Império Britânico (entre 1763 e 1856) Thugs, seita de ladrõese 
assassinos indianos que atacavam autoridades britânicas e viajantes indianos endinheirados.
*Revolução Francesa no século XVIII onde os jacobinos tomaram o poder e levaram 
dezenas de milhares de adversários políticos à guilhotina, período que ficou conhecido como 
Terror.
 • França durante o consulado de Bonaparte (1800) Chouans: facção monarquista que 
preparou um atentando contra Napoleão por meio da “máquina infernal”, uma carroça 
programada para explodir quando a carruagem dele passasse em direção à Opera. 
• Na autocracia russa (a partir da década de 1860 até 1905) Narodniks, movimento 
populista que cometeu atentados e execuções visando a atingir as autoridades do Czarado, 
como o assassinato no czar Alexandre II, em 1881, com o objetivo de provocar uma revolução 
social. 
Mesmo mais recentemente, lembra Nasser, regimes como o nazismo e o governo de Stalin, na 
Rússia, foram considerados terroristas. “Mas nas definições dadas pelos agentes políticos hoje, 
não se menciona a possibilidade de um Estado praticar o terrorismo”, diz. Essa mudança de 
paradigma tem como marco os ataques do 11 de Setembro, quando a grande potência 
ocidental (EUA) foi atacada pela Al-Qaeda, um grupo subnacional, espalhado por diversos 
países.
*Infelizmente, grandes ataques terroristas continuaram após o 11 de setembro – incluindo 
ataques à sede da ONU em Bagdá (agosto de 2003); em quatro trens em Madrid (março de 
2004); num escritório e em apartamentos em Al-Khobar, na Arábia Saudita (maio 2004); no 
metrô de Londres (julho de 2005); numa zona litorânea e num centro comercial em Bali 
(outubro de 2005); em vários locais de Mumbai (novembro 2008); nos hotéis Marriott e Ritz-
Carlton em Jacarta (julho 2009), e no metrô de Moscou (março 2010), queda do avião russo 
sobre o Sinai, no Egito, (outubro 2015) e diversos ataques em Paris (Novembro 2015)
 para citar apenas alguns.
RASCUNHO COMO PARTE DE UM TRABALHO EM GRUPO PÁRA PENAL IV DO CURÇO DE DIREITO 
DO IPA PELO ALUNO JGS EM 23/11/15

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