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Saúde da Mulher UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria Acadêmica Pró-Reitoria Adjunta para o Ensino Presencial Direção Geral de Ensino Acadêmicos: Carolina Manfio Felipe Goulart Helena Padilha Disciplina: Saúde, Bioética e Sociedade Professora: Renita Burg Figueiredo Canoas, novembro de 2015. 2015/2 2 TEMAS ABORDADOS Câncer de Mama e do Colo do Útero; Doenças sexualmente transmissíveis; Violência contra a mulher. 3 1. Câncer de mama e do colo do útero LEI N° 11.664, DE 29 DE ABRIL DE 2008 Dispõe sobre a efetivação de ações de saúde que assegurem a prevenção, a detecção, o tratamento e o seguimento dos cânceres do colo uterino e de mama, no âmbito do Sistema Único de Saúde. CÂNCER DE MAMA No Brasil, o câncer de mama é o mais incidente em mulheres de todas as regiões, exceto na região Norte, onde o câncer do colo do útero ocupa a primeira posição. Para o ano de 2014 foram estimados 57.120 casos novos, que representam uma taxa de incidência de 56,1 casos por 100.000 mulheres . Região\País Incidência Mortalidade Taxa Bruta Taxa Padronizada Taxa Bruta Taxa Padronizada Finlândia 162,9 89,4 31,3 13,6 Reino Unido 164,5 95,0 36,7 17,1 Espanha 106,6 67,3 25,7 11,8 Estados Unidos 145,6 92,9 27,5 14,9 Canadá 134,1 79,8 28,2 13,9 Austrália 128,0 86,0 25,7 14,0 Japão 85,9 51,5 21,3 9,8 Paraguai 37,1 43,8 13,0 15,6 Bolívia 15,7 19,2 5,8 7,2 Zâmbia 11,9 22,4 5,9 1,1 Brasil * 66,8 59,5 16,3 14,3 Brasil (dados oficiais) ** 56,1 - 13,5 12,1 Fonte: Globocan. IARC (WHO), 2012. Taxas de incidência e mortalidade por câncer de mama, por 100.000 mulheres, em países selecionados, 2012. CÂNCER DO COLO DO ÚTERO É o terceiro tumor mais frequente na população feminina, atrás do câncer de mama e do colorretal, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Casos no Brasil: década de 1990, 70% dos casos diagnosticados eram da doença invasiva. Atualmente 44% dos casos são de lesão precursora do câncer, chamada in situ. FATORES DE RISCO: CÂNCER DE MAMA FATORES DE RISCO: CÂNCER DO COLO DO ÚTERO AÇÕES DE CONTROLE 2. Doenças sexualmente transmissíveis DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são transmitidas, principalmente, por contato sexual sem o uso de camisinha com uma pessoa que esteja infectada, e geralmente se manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas. Usar preservativos em todas as relações sexuais (oral, anal e vaginal) é o método mais eficaz para a redução do risco de transmissão das DST, em especial do vírus da aids, o HIV. Outra forma de infecção pode ocorrer pela transfusão de sangue contaminado ou pelo compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente no uso de drogas injetáveis A Aids também podem ser transmitidas da mãe infectada, sem tratamento, para o bebê durante a gravidez, o parto, e também na amamentação. A testagem para HIV é recomendada no 1º trimestre. Mas, quando a gestante não teve acesso ao pré-natal, o diagnóstico pode ocorrer no 3º trimestre ou até na hora do parto. DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS Em dezembro de 2013, com um novo Protocolo de Tratamento para Adultos. Possibilitou o acesso aos antirretrovirais a todas as pessoas com o vírus da Aids. Atualmente, são cerca de 400 mil pessoas em tratamento, com 22 medicamentos antirretrovirais distribuídos pelo SUS. “Todo brasileiro que tem HIV pode ser tratado pelo sistema público de saúde sem custo nenhum.” Até 2020, a ONU pretende diagnosticar 90% das pessoas com o vírus, tratar 90% delas e, entre estas, reduzir a carga viral a níveis indetectáveis em 90% dos casos. É o chamado 90-90-90. DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS PROJEÇÃO – CASOS DE AIDS A camisinha é o método mais eficaz para se prevenir contra muitas doenças sexualmente transmissíveis, como a aids, alguns tipos de hepatites e a sífilis, por exemplo. Além disso, evita uma gravidez não planejada. DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS 3. Violência contra a mulher VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER Apesar de ser um crime e grave violação de direitos humanos, a violência contra as mulheres segue vitimando milhares de brasileiras reiteradamente: 43% das mulheres em situação de violência sofrem agressões diariamente; para 35%, a agressão é semanal. Esses dados foram revelados no Balanço dos atendimentos realizados em 2014 pela Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR). VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER Em relação ao momento em que a violência começou dentro do relacionamento, os atendimentos de 2014 revelaram que os episódios de violência acontecem desde o início da relação (23,51%) ou de um até cinco anos (23,28%). VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER Em 2014, do total de 52.957 denúncias de violência contra a mulher, 27.369 corresponderam a denúncias de violência física (51,68%), 16.846 de violência psicológica (31,81%), 5.126 de violência moral (9,68%), 1.028 de violência patrimonial (1,94%), 1.517 de violência sexual (2,86%), 931 de cárcere privado (1,76%) e 140 envolvendo tráfico (0,26%). Dos atendimentos registrados em 2014, 80% das vítimas tinham filhos, sendo que 64,35% presenciavam a violência e 18,74% eram vítimas diretas juntamente com as mães. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS Câncer de Mama. Disponível em http://ow.ly/TOMuo. Acesso em 25/10/2015, 18h23. Câncer do Colo do Útero. Disponível em http://ow.ly/UE50k. Acesso em 14/11, 11:34. O que é o Câncer de Mama? Disponível em http://ow.ly/TOWRU. Acesso em 25/10/2015, 20h46. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política nacional de promoção da saúde. Brasília, DF, 2006. 60 p. (Série B. Textos básicos de saúde). Violência contra a mulher. Disponível em http://ow.ly/UQoz8 Acesso em 17/11/2015, 19h44. Obrigado! fb.com/ulbrafonoaudiologia
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