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TGP - 1 A 16 AULA - 4º SEMESTRE ATUALIZADO NOVO CPC 2015

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CASOS CONCRETOS 1 - 16 RESOLVIDOS 
4º SEMESTRE 
 
TGP – NOVO CPC - 2.2015 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITARIO ESTACIO UNIRADIAL DE SÃO PAULO 
AV. MORUMBI, 8.724 – BROOKLIN. CEP: 04703002 
jonasfs.juridico@gmail.com 
TGP NOVO CPC 2015 
 
Página 1 de 11 
 
Aula 1 
1ª Questão: Helena e Marcílio pretendem se divorciar de forma consensual. São pais de 02 
filhos menores, absolutamente incapazes e por isso deverão promover a medida judicial para 
chancelar o acordo de vontades. Indaga-se: 
 
a) A tutela reclamada em juízo é da jurisdição contenciosa ou não contenciosa (voluntária)? 
Justifique. 
RESPOSTA: A tutela reclamada não é contenciosa e sim voluntária, visto que existe consenso 
entre as partes. 
 
b) O ato judicial é uma decisão solucionando lide? Justifique. 
RESPOSTA: Não, o ato judicial não soluciona uma lide, pois no caso em questão existe 
consenso, logo, não há lide. Neste tipo de jurisdição voluntária, o juiz irá apenas homologar 
a decisão das partes. 
 
2ª Questão. O princípio da inafastabilidade ou princípio do controle jurisdicional expresso na 
Constituição Federal garante: 
a) a todos o acesso ao Poder Judiciário; 
b) às partes a ampla defesa; 
c) a todos o juiz natural; 
d) a todos o juiz imparcial; 
e) ao juiz o poder diretivo do processo. 
 
Aula 2 
1ª Questão: Regina, brasileira, solteira, com seis filhos menores, desempregada, residente na 
comunicada carente de sua cidade, procura certo órgão de atuação da Defensoria Pública, 
narrando que durante uma incursão policial na comunidade, uma de suas filhas, Ana, de 
apenas cinco anos de idade, foi vítima de uma bala perdida e apesar de socorrida, morreu logo 
ao chegar ao Hospital Municipal local. A Defensora Pública, diante do relato e após verificar as 
condições socioeconômicas de Regina, decide ajuizar ação buscando indenização junto ao 
Estado. INDAGA-SE: 
a) A Defensoria Pública é órgão criado para servir de instrumento de acesso à justiça? 
Justifique a resposta? Aponte o fundamento legal. 
RESPOSTA: Sim, as Defensorias Públicas visam efetivar o acesso à justiça, inclusive para os 
hipossuficientes, tendo em vista que nossa Carta Magna aponta o acesso à justiça como um 
direito fundamental. 
 
b) O prazo em dobro concedido à Defensoria Pública infringe o princípio da igualdade das 
partes? Justifique. 
RESPOSTA: Não, o prazo em dobro reforça o princípio da igualdade, tratando desigualmente 
os desiguais. Isso se chama “isonomia material”. 
 
c) Analisando o quadro de evolução histórica do Direito Processual Civil, em que fase nos 
encontramos? Qual a preocupação do processualista moderno? Justifique as respostas. 
RESPOSTA: Atualmente, nosso Direito Processual Civil encontra-se na fase “instrumentalista” 
e a preocupação do processualista moderno é encarar o processo como um instrumento para 
viabilização das pretensões do direito material e não como um fim em si mesmo. 
 
 
 
CASOS CONCRETOS 1 - 16 RESOLVIDOS 
4º SEMESTRE 
 
TGP – NOVO CPC - 2.2015 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITARIO ESTACIO UNIRADIAL DE SÃO PAULO 
AV. MORUMBI, 8.724 – BROOKLIN. CEP: 04703002 
jonasfs.juridico@gmail.com 
TGP NOVO CPC 2015 
 
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2ª Questão. Analise as seguintes assertivas, assinalando a alternativa correta: 
I. Pretensão de direito material corresponde à faculdade que o titular de um direito 
subjetivo possui de exigir que tal direito seja respeitado em caso de violação. 
II. Entender o direito de ação como autônomo e abstrato significa distingui-lo do direito 
material disputado entre os litigantes, bem como reconhecer que sua existência independe da 
própria existência do direito material controvertido. 
III. Não existem exceções à proibição da autotutela. 
IV. O acesso à justiça restringe-se à admissão ao processo ou ao ingresso em juízo. 
V. A sentença arbitral, para gerar efeitos jurídicos, deve ser homologada judicialmente. 
a) apenas as assertivas I, IV e V estão corretas 
b) apenas as assertivas I, II e V estão corretas 
c) apenas as assertivas II, III e V estão corretas 
d) apenas as assertivas I e II estão corretas 
e) apenas a assertiva II está correta 
 
Aula 3 
1ª Questão: Sílvio promove ação de conhecimento em face de Francisco postular do réu 
indenização por dano material no valor de R$ 45.000,00 (quarenta e cinco mil reais). Citado, o 
réu oferece contestação e alega a incapacidade do autor, por ser relativamente incapaz, bem 
como, no mérito que já ocorreu a prescrição, considerando que o prazo previsto na lei civil 
para cobrança do crédito já esgotou quando da propositura da ação. O juiz, ao examinar os 
autos constata que o autor já adquiriu a maioridade e, então, acolhe a defesa do réu, 
reconhecendo a prescrição, proferindo sentença de improcedência do pedido. Indaga-se: foi 
correta a decisão do juiz, diante da forma como se deve interpretar a lei processual? Justifique. 
RESPOSTA: Sim, a decisão do juiz foi correta, pois para correta interpretação da lei 
processual, o juiz deve enxergar o processo como um instrumento de viabilização das 
pretensões do direito material. 
 
2ª Questão. Assinale a alternativa incorreta, que diga respeito à aplicação da lei no espaço: 
a) a jurisdição civil, contenciosa e voluntária (não contenciosa), é exercida pelos juízes em 
todo o território nacional, conforme determina o CPC - (correto); 
b) em todos os processos que correm no território nacional devem-se respeitar as normas 
do CPC - (correto); 
c) a norma do art. 13 do CPC é válida mesmo que o direito material a ser aplicado seja 
oriundo do estrangeiro - (correto); 
d) os processos que correm fora do território nacional tem eficácia no Brasil 
independentemente de serem homologados pelo Poder Judiciário Brasileiro – (errado, 
pois tem que ser homologado pelo STJ). 
 
 
 
CASOS CONCRETOS 1 - 16 RESOLVIDOS 
4º SEMESTRE 
 
TGP – NOVO CPC - 2.2015 
 
 
 
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TGP NOVO CPC 2015 
 
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Aula 4 
1ª Questão. Foi proposta uma determinada demanda decorrente de litígio oriundo da compra 
e venda de bem móvel. O magistrado, ao analisar os autos, verifica que as partes ajustaram 
entre si um compromisso arbitral sobre o referido negócio jurídico. Assim, considerando a 
obrigatoriedade da arbitragem, o juiz imediatamente prolata sentença, extinguindo o processo 
sem resolução de mérito. Indaga-se: Agiu corretamente o magistrado? Justifique a resposta. 
RESPOSTA: Não, o juiz não agiu corretamente, pois deveria ter citado a outra parte para 
contestação. Embora a convenção de arbitragem seja causa de extinção do processo sem 
julgamento do mérito, não poderia o juiz reconhece-lo de ofício, devendo oportunizar a 
manifestação da parte contrária. 
 
Questão nº 2. Assinale a alternativa que melhor define a mediação: 
a) é a atividade imposta às partes, que se obrigam a obedecer a decisão do mediador. 
b) é um sinônimo para conciliação, não havendo nenhuma diferença entre os institutos. 
c) é a atividade desempenhada pelo árbitro. 
d) é vedada no direito brasileiro. 
e) é a atividade de um terceiro neutro e imparcial que não tem o poder de decidir o 
conflito. 
 
Aula 5 | MESMO QUE O PLANO DE AULA 1 
Questão nº 1: Helena e Marcílio pretendem se divorciar de forma consensual. São pais de 02 
filhos menores, absolutamente incapazes e por isso deverão promover a medida judicial para 
chancelar o acordo de vontades. Indaga-se: 
a) A tutela reclamada em juízo é da jurisdição contenciosa ou não contenciosa (voluntária)? 
Justifique. 
RESPOSTA: A tutela reclamada não é contenciosa e sim voluntária, visto que existe consenso 
entre as partes. 
 
b) O ato judicial é uma decisão solucionando lide? Justifique.RESPOSTA: Não, o ato judicial não soluciona uma lide, pois no caso em questão existe 
consenso, logo, não há lide. Neste tipo de jurisdição voluntária, o juiz irá apenas homologar 
a decisão das partes. 
 
Questão nº 2. O princípio da inafastabilidade ou princípio do controle jurisdicional expresso na 
Constituição Federal garante: 
a) a todos o acesso ao Poder Judiciário; 
b) às partes a ampla defesa; 
c) a todos o juiz natural; 
d) a todos o juiz imparcial; 
e) ao juiz o poder diretivo do processo. 
 
 
 
CASOS CONCRETOS 1 - 16 RESOLVIDOS 
4º SEMESTRE 
 
TGP – NOVO CPC - 2.2015 
 
 
 
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TGP NOVO CPC 2015 
 
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Aula 6 
Questão nº 1. Fábio instaura processo em face de Carlos, perante um órgão integrante da 
Justiça Estadual, requerendo a desconstituição de uma obrigação representada em um título 
de crédito. O demandante, na própria petição inicial, postula ao magistrado a antecipação dos 
efeitos da tutela para que o seu credor seja impedido de executar em juízo esta dívida 
enquanto perdurar a presente demanda. Este pleito se afigura possível? 
RESPOSTA: Não, pois afronta o princípio da disponibilidade – art. 5º, XXXV, CF/88 – afronta a 
constituição – o acesso primário à justiça. A demanda não pode ser impedida. A ação não 
pode ser impedida. Não pode haver decisão que impeça a provocação. 
 
Questão nº 2. O princípio da Inercia da jurisdição 
a) é absoluto, sem possibilidade de sofrer qualquer forma de mitigação. 
b) pode ser mitigado na jurisdição voluntária, mas não na contenciosa. 
c) está presente mesmo na instauração de inventário de ofício. 
d) é consequência do princípio constitucional de devido processo legal. 
e) nenhuma das alternativas acima 
 
Aula 7 
1ª Questão. O Ministério Público Federal ofereceu denúncia em face de Alan Cunha, em 
virtude do mesmo ter supostamente praticado o crime previsto no art. 171, parágrafo 3º do 
CP, já que vinha recebendo benefício previdenciário manifestamente indevido. O processo 
criminal tramitou perante uma das Varas Federais Criminais da Seção Judiciário do Rio de 
Janeiro, culminando pela prolação de uma sentença penal condenatória. Neste mesmo ato 
decisório, o magistrado determinou que o denunciado deva ressarcir o INSS (autarquia federal) 
da importância de R$ 122.820,00, que seria o montante indevidamente recebido em virtude 
da sua conduta criminosa. Indaga-se: pode o magistrado, lotado em juízo especializado em 
matéria criminal, efetuar a liquidação dos prejuízos cíveis sofridos? Justifique a resposta. 
RESPOSTA: Sim, a lei 11.719/08 modifica o art.383, IV, do CPP, em sua nova redação impôs 
ao magistrado o dever de fixar o valor mínimo da reparação dos danos causados pela 
infração, para permitir que o juiz ao proferir a sentença penal condenatória fixe um valor 
mínimo para a indenização dos prejuízos causados pelo crime praticado. 
 
2ª Questão. Assinale a alternativa correta em relação à autonomia ou independência da 
responsabilidade civil e criminal: 
a) a responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais 
sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se 
acharem decididas no juízo criminal; art. 935 do cc. 
b) se tiver sido proferida sentença absolutória no juízo criminal, por qualquer que seja o 
seu fundamento, não se afigura possível o ajuizamento de qualquer ação civil 
objetivando a reparação do dano; 
c) a sentença penal condenatória não é título executivo hábil a permitir a instauração de 
uma execução perante o juízo de competência cível; 
 
 
CASOS CONCRETOS 1 - 16 RESOLVIDOS 
4º SEMESTRE 
 
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d) a responsabilidade civil é independente da criminal e por este motivo é possível 
questionar sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, ainda que estas 
questões já tenham sido decididas no juízo criminal. 
 
Aula 8 
1ª Questão. A empresa Tubo S/A deseja impetrar um mandado de segurança contra ato de 
comissão de licitação da Petrobrás S/A por ter sido inabilitada para o certame. Qual é o juízo 
competente para processar e julgar a referida demanda? Justifique a sua resposta: 
RESPOSTA: De acordo com o entendimento do STJ (AgRg no CC33399/AM), compete à justiça 
comum estadual julgar mandado de segurança contra ato da comissão de licitação de 
sociedade de economia mista, inserido em ato de gestão. Isto porque a Petrobrás S/A é 
pessoa jurídica de direito privado e, embora faça parte da Administração Pública indireta 
federal, não poderá ser processada e julgada pela Justiça Federal já que não está incluída no 
rol do art. 109, I da CRFB/88. 
 
Questão nº 2. Assinale a alternativa correta. 
I. O processo civil brasileiro adota a regra da eventualidade ao impor ao demandado o dever de 
alegar na contestação, a um mesmo tempo, todas as defesas que tiver contra o pedido do 
autor, ainda que sejam incompatíveis ou contraditórias entre si, pois na eventualidade de o juiz 
não acolher uma delas, passa a examinar a outra. 
II. A convenção de arbitragem não é pressuposto processual por ser matéria de direito 
dispositivo que, para ser examinada, não dispensa a iniciativa do réu. Caso o réu não a alegue 
o processo prossegue e é julgado perante a jurisdição estatal. A ausência de alegação do réu 
torna a justiça estatal competente para julgar a lide e, por inexistir qualquer invalidade, o 
processo não será extinto. 
III. A competência absoluta do juízo é matéria de ordem pública sobre a qual não se opera a 
preclusão pois não está ligada ao princípio dispositivo uma vez que não se trata de direito 
disponível. A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, 
compreendidos os graus de instâncias ordinárias, a saber, primeiro grau de jurisdição, 
apelação, embargos infringentes, recurso ordinário para o Supremo Tribunal Federal e para o 
Superior Tribunal de Justiça. 
IV. Em ação de reparação de danos por ato ilícito permite-se ao autor que formulara pedido de 
reparação de danos patrimoniais acrescer, até a citação do réu, sem audiência deste, ou depois 
da citação, com a aquiescência deste, o pedido de indenização por dano moral, desde que 
resultante do mesmo ato ilícito. 
a) Somente as proposições I e III estão corretas. 
b) Somente a proposição III está correta. 
c) Somente as proposições I e IV estão corretas 
d) Somente as proposições II e IV estão corretas. 
e) Todas as proposições estão corretas. 
 
 
 
CASOS CONCRETOS 1 - 16 RESOLVIDOS 
4º SEMESTRE 
 
TGP – NOVO CPC - 2.2015 
 
 
 
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Aula 9 
1ª Questão. Em demanda promovida por Marcos em face de Associação dos Idosos Brasileiros, 
o juiz profere o despacho saneador afastando a preliminar de ilegitimidade passiva suscitada 
pela parte demandada. Pergunta-se: 
a) Se no curso do procedimento forem produzidas provas que demonstrem a ilegitimidade 
da parte, poderá o juiz proferir sentença definitiva de improcedência do pedido? 
Fundamente com a abordagem da Teoria Eclética do Direito de Ação e da Teoria da 
Asserção. 
RESPOSTA: o ordenamento processual brasileiro adotou a teoria eclética do direito de ação 
que se configura com a necessidade de preenchimento das condições da ação legitimidade, 
interessee possibilidade jurídica do pedido, segundo o entendimento dominante o juiz avalia 
a presença dessas condições pelas afirmações feitas pelo autor na petição inicial não 
precisando haver uma análise mais profunda sobre elas, pois adota-se a denominação teoria 
da asserção caso seja necessário uma avaliação mais profunda constatando-se a falta de 
uma dessas condições o julgamento será de mérito de improcedência. 
 
b) A decisão do juiz que desacolhe a preliminar de ilegitimidade passiva levantada pelo 
demandado sofre os efeitos da preclusão se a parte supostamente prejudicada não 
impugná-la a tempo e modo devidos? 
RESPOSTA: não estão sujeitos aos efeitos da preclusão as questões envolvendo as condições 
da ação podendo ser reconhecidas de oficio e em qualquer tempo e grau de jurisdição 
conforme prevê o art. 267 §3º do CPC. 
 
2ª Questão. Fabrício promove uma demanda objetivando a cobrança de valores em face de 
Flávio. O réu, ao ser citado, apresenta contestação e suscita, em preliminar, a falta de 
interesse de agir do autor, eis que, até a presente data, a dívida questionada ainda não tinha 
vencido. Ocorre que, tão logo foi apresentada a peça de defesa, os autos seguiram conclusos 
ao magistrado, tendo neste ínterim ocorrido o vencimento do débito. Indaga-se: como o 
magistrado deverá proceder? 
a) deverá julgar o pedido improcedente, pois as condições da ação devem ser analisadas 
no momento da propositura da demanda; 
b) deverá designar uma audiência preliminar, para tentar viabilizar uma composição 
amigável entre as partes; 
c) deverá permitir a continuidade do processo, uma vez que o vencimento da dívida no 
curso do processo tornaria a via eleita realmente adequada para o acolhimento da 
pretensão deduzida; 
d) deverá reconhecer a ausência de uma das condições da ação e extinguir o processo sem 
resolução do mérito. 
 
 
 
CASOS CONCRETOS 1 - 16 RESOLVIDOS 
4º SEMESTRE 
 
TGP – NOVO CPC - 2.2015 
 
 
 
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Aula 10 
1ª Questão. Luciano impetra mandado de segurança apontando como autoridade co-autora o 
gerente regional de arrecadação da Receita Federal, que presenta a União. Como teve negada 
a liminar pretendida pelo magistrado, o seu advogado resolve instaurar um novo processo de 
conhecimento, mas em rito ordinário, envolvendo as mesmas partes, pedido e causa de pedir. 
Há litispendência neste caso, mesmo tratando-se de processos que observam procedimento 
distinto? Justifique a resposta. 
RESPOSTA: A lites pendência tendo em vista que a configuração desta se dá pela tríplice 
identidade das ações, ou seja, quando as ações apresentam as mesmas partes causa de pedi 
e pedido. 
 
2ª Questão. Assinale a alternativa correta, que diga respeito à litispendência: 
a) trata-se de matéria que pode ser conhecida de ofício pelo juiz; 
b) trata-se de matéria que somente pode ser conhecida pelo magistrado após ter sido 
ventilada diretamente pela própria parte interessada; 
c) trata-se de matéria que o juiz somente poderá pronunciar após ter intimado 
previamente as partes e o Ministério Público para que se manifestassem a respeito; 
d) Nenhuma das alternativas é correta. 
 
Aula 11 
1ª Questão. Gustavo promove demanda em face de Fabiano, perante o juízo da 1ª Vara Cível, 
tendo sido proferida sentença que lhe foi favorável, com a condenação do demandado a lhe 
pagar uma quantia superior a R$ 100.000,00. Não foram interpostos recursos e a sentença 
transitou em julgado. Ocorre que o devedor não honrou o pagamento fixado na sentença. 
A) Qual medida Gustavo deverá adotar? 
RESPOSTA: A medida é cumprimento de sentença, art. 475J. Trata-se de uma mera fase do 
processo de conhecimento e não uma ação autônoma, por isso podemos afirmar tratar-se de 
processo sincrético. Deverá, através de processo de execução que realizada nos autos do 
mesmo processo exigir o cumprimento da sentença. 
 
B) Haverá necessidade de instauração de um novo processo? 
RESPOSTA: Não é necessário a instauração de novo processo. 
 
C) O que é processo sincrético? 
RESPOSTA: Processo sincrético é aquele que une as funções cognitiva e executiva, para 
declarar e satisfazer o direito em um processo apenas, contribuindo para a economia, 
celeridade e instrumentalidade processuais, tendências do direito moderno para atender a 
efetividade alcançando, finalmente, o verdadeiro sentido do acesso à justiça. 
 
2ª Questão. O procedimento de busca e apreensão previsto no Decreto Lei nº 911/69. 
a) de conhecimento; 
b) de execução; 
c) cautelar; 
d) sincrético. 
 
 
 
CASOS CONCRETOS 1 - 16 RESOLVIDOS 
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Aula 12 
1ª Questão. Humberto promoveu ação de conhecimento em face de Jurandir. No curso do 
processo, o advogado do demandante renuncia o seu mandato e o autor, intimado para 
regularizar a capacidade postulatória não constituir outro procurador judicial. Indaga-se: 
A) Qual será a consequência processual? 
RESPOSTA: Com a renúncia do advogado, o juiz deverá intimar o autor para constituir um 
novo advogado, enquanto isso o processo fica suspenso. Caso o autor, após a citação não 
constituir o advogado, o processo será extinto sem resolução do mérito. Art. 267, IV do CPC. 
 
B) A resposta seria a mesma caso esta situação envolvesse o demandado? Justifique as 
respostas. 
RESPOSTA: Quando o advogado da parte ré renúncia, o juiz irá citar a parte ré para que 
possa constituir novo advogado, caso não constitua, o processo continuará, mas o réu não 
será intimado em nenhum ato processual. 
 
2ª Questão. A incompetência do Juízo usualmente é considerada como pressuposto 
processual de validade do processo. No entanto, como o magistrado deve proceder quando 
reconhece a incompetência absoluta. Indique a alternativa correta: 
a) deve extinguir o processo pela ausência de pressuposto processual, na forma do art. 
267, inciso IV, CPC; 
b) deve declinar da incompetência absoluta em prol do órgão jurisdicional competente; 
c) deve intimar a parte contrária para informar se renuncia a prerrogativa de tramitação 
do processo de acordo com as normas constitucionais e processuais; 
d) nenhuma das alternativas é a correta. 
 
Aula 13 
1ª Questão. Foi proposta por Jurandir em face de Fausto ação de conhecimento para postular 
a cobrança de crédito cambial, decorrente de emissão de nota promissória pelo réu, vencida e 
não paga. Citado, o réu, em preliminar, alega entre outras defesas processais e de mérito a 
falta de interesse do autor, em conta que dispõe de tutela de execução para eventualmente 
fazer valer o seu direito. Indaga-se: 
a) Assiste razão ao réu na sua defesa? Justifique. 
RESPOSTA: Não. Porque se trata de uma ação de conhecimento “cognitiva” entre as partes, 
restando o judiciário o reconhecimento do pedido. 
 
b) Diferencie a tutela de conhecimento(cognitiva) da tutela de execução. Justifique. 
RESPOSTA: Na TUTELA COGNITIVA (CONHECIMENTO) dar-se-á o acertamento do direito das 
partes, a sentença portanto reconhece, nega ou dá procedente em parte ao pedido do autor. 
Na TUTELA EXECUÇÃO se estrutura a busca da satisfação do credor, seja em título judicial ou 
extrajudicial, e desde que preenchidos os requisitos previstos em lei. 
 
 
 
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2ª Questão. Em ação de conhecimento, pelo procedimento comum, fundada em dispositivo 
contratual, o autor pede o cumprimento de obrigação de fazer pactuada e descumprida 
voluntariamente pelo contratado, ora réu. O réu, na contestação, alega incompetência 
absoluta do juízo e requer seja avaliada a nulidade da mesma cláusula contratual sobre a qual 
se funda a pretensão do autor. Nesse contexto, identifique, pela ordem, as seguintes questões 
suscitadas: I) incompetência; II) nulidade da cláusula; e III) cumprimento da obrigação de 
fazer: 
a) preliminar, prejudicial e principal; 
b) prejudicial, preliminar e principal; 
c) principal, preliminar e prejudicial; 
d) principal, prejudicial e preliminar; 
e) preliminar, principal e prejudicial. 
 
Aula 14 
1ª Questão. O que é desconsideração inversa da personalidade jurídica? 
RESPOSTA: o que nada mais é do que a utilização dos bens da pessoa jurídica para o 
pagamento de obrigações contraídas por seus sócios, e, para isso, existe a quebra da 
autonomia patrimonial. A conveniência do instituto surge se o devedor esvazia o seu 
patrimônio, transferindo os seus bens para a titularidade da pessoa jurídica da qual é sócio. 
 
2ª Questão. Dentre os poderes / deveres do magistrado assegurados no art. 139 do NCPC, 
assinale a única alternativa incorreta: 
f) determinar todas as medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias 
necessárias para assegurar o cumprimento de ordem judicial, inclusive nas ações que 
tenham por objeto prestação pecuniária; C 
g) promover, a qualquer tempo, a autocomposição, preferencialmente com auxílio de 
conciliadores e mediadores judiciais; C 
h) dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de prova, 
adequando-os às necessidades do conflito de modo a conferir maior efetividade à tutela 
do direito; C 
i) determinar o suprimento de pressupostos processuais e o saneamento de outros vícios 
processuais; C 
j) proibir uma das partes de se manifestar nos autos caso pratique ato incompatível com 
a logística da boa fé e da colaboração, princípios insculpidos nos arts. 5° e 6° do NCPC. 
 
 
 
CASOS CONCRETOS 1 - 16 RESOLVIDOS 
4º SEMESTRE 
 
TGP – NOVO CPC - 2.2015 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITARIO ESTACIO UNIRADIAL DE SÃO PAULO 
AV. MORUMBI, 8.724 – BROOKLIN. CEP: 04703002 
jonasfs.juridico@gmail.com 
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Aula 15 
1ª Questão. Em que consiste a figura do amicus curiae e, de acordo com o art. 138 do NCPC, 
em que hipóteses pode ser autorizada a sua intervenção? 
RESPOSTA: Amicus curiae é alguém que, mesmo sem ser parte, em razão de sua 
representatividade, é chamado ou se oferece para intervir em processo relevante com o 
objetivo de apresentar ao Tribunal a sua opinião sobre o debate que está sendo travado nos 
autos, fazendo com que a discussão seja amplificada e o órgão julgador possa ter mais 
elementos para decidir de forma legítima. É uma forma de intervenção anômala de terceiros. 
O amicus curiae pode ser convocado, de ofício, pelo Tribunal, ou, então, pleitear sua 
participação no processo. 
ATENÇÃO: Não se admite intervenção de terceiros: 
A. Juizados Especiais (por força do art. 10, Lei 9.099/95); 
B. ADI e ADC (arts. 7º e 18, Lei 9.868/99). 
 
2ª Questão. A regra do art. 1.005 do NCPC se aplica, apenas, ao litisconsórcio: 
a) voluntário; 
b) necessário; 
c) simples; (Art 509 CPC) 
d) unitário. 
 
Aula 16 
1ª Questão. Eduardo promove em face da Fazenda Pública Estadual ação visando a 
condenação do réu a fornecer remédios para tratamento de doença (AIDS). Na inicial postula, 
ainda, a concessão de tutela antecipada, diante do risco de dano irreparável. O juiz, ao 
examinar inicial concede a tutela reclamada, que foi objeto de recurso por parte do réu. 
Indaga-se: 
 
a) É admissível a concessão de tutela antecipada em face da Fazenda Pública Estadual? 
Justifique. 
RESPOSTA: Sim, a priori é preciso estabelecer que para incidir sobre as tutelas antecipadas 
concedidas em desfavor da Fazenda Pública nos casos em que estiverem presentes os 
requisitos legais autorizadores da antecipação (Art. 273 do Código de Processo Civil) e, não 
exista expressa vedação legal (Lei 9.494/97) para sua concessão. 
 
 
 
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b) Como se comporta a jurisprudência do STJ sobre a possibilidade ou não de concessão de 
tutela antecipada em face do Estado? 
RESPOSTA: A jurisprudência já se manifestou positivamente na possibilidade de antecipação 
de tutela antecipada sem que haja ofensa ao princípio do contraditório, conforme ementa do 
Tribunal de Justiça do Estado do Paraná infra: 
Tutela antecipada – Provimento ante a presença dos requisitos exigidos no art.273 do Código 
de Processo Civil – Concessão liminar sem oitiva da parte contrária – Possibilidade – Faculdade 
reservada ao julgador – Possibilidade, na espécie, frente ao iminente risco de frustração do 
objetivo visado na medida – Inexistência de afronta ap princípio do contraditório. 
**Necessário lembrar que a antecipação da tutela sem a oitiva da parte contrária é possível 
apenas em casos excepcionais, como bem ensina José Roberto dos Santos Bedaque, “embora 
admissível a antecipação antes de o réu integrar o contraditório, tal solução mostra-se 
absolutamente excepcional, pois o juiz terá, como elementos de informação, apenas a visão 
unilateral do fenômeno apresentada pelo autor.” 
 
2ª Questão. Considerar as seguintes afirmações, indicando, adiante, a alternativa correta: 
I - O instituto da antecipação da tutela não se aplica às causas em que for ré a Fazenda Pública. 
II - Segundo a disciplina legal do instituto da antecipação de tutela, é vedada a concessão de 
medidas liminares satisfativas, ou seja, que importem, de algum modo, a fruição do direito 
material pleiteado pelo autor. 
III - Em se tratando de obrigação de fazer ou não fazer, e estando configurados os requisitos da 
relevância do direito e do fundado receio de ineficácia do provimento final, é cabível medida 
cautelar inominada para impor ao demandado o cumprimento do ato ou da omissão a que 
está obrigado. 
a) As três afirmações estão inteiramente corretas. 
b) Apenas as afirmações I e II estão inteiramente corretas. 
c) Apenas as afirmações II e III estão inteiramente corretas. 
d) Nenhuma das afirmações está inteiramente correta.

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