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DIREITO PREVIDENCIÁRIO

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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Gustavo Cisne
SEGURIDADE SOCIAL
CF/88 – Art 194. “... Um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar o direito à saúde, à previdência e a assistência social.”
Saúde
Assistência social
Previdência social
SEGURIDADE SOCIAL
Saúde (arts. 196 a 200 da CF/88)
Art. 196 CF/88- 
O acesso a saúde é independente de qualquer pagamento e irrestrito (inclusive para estrangeiros)
Administração pelo SUS (Sistema Único de Saúde – vinculado ao Ministério da Saúde)
SEGURIDADE SOCIAL
Assistência Social (arts. 203 e 204 da CF/88)
Prestada independentemente de contribuição à seguridade social. Basta haver a necessidade do assistido
Objetivos:
I. a proteção a família, à maternidade, à infância, à adolescência, e à velhice;
II. o amparo às crianças e adolescentes carentes
III. a promoção e integração ao mercado de trabalho
 IV. a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária
V. a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei
SEGURIDADE SOCIAL
Previdência Social (arts. 201 e 202 da CF/88)
Art 201 CF – 
Lei 8213/91 instituiu os seguintes benefícios:
Aposentadoria por invalidez
Aposentadoria por idade
Aposentadoria por tempo de contribuição
Aposentadoria especial
Salário maternidade
Salário Família
Auxílio doença
Auxílio acidente
Pensão por morte
Auxílio reclusão
SEGURIDADE SOCIAL
Princípios básicos
Compulsoriedade: obrigatoriedade de filiação ao regime de previdência social aos trabalhadores que exercem atividades remuneradas licitas.
Contributividade: para obtenção de benefício é necessário ser “segurado”. Esta condição é obtida pela prestação de contribuição para manutenção do sistema previdenciário
Solidariedade: princípio que acarreta a contribuições dos segurados para manutenção do sistema. Prevalece o interesse social para atender quem necessite dos benefícios.
SEGURIDADE SOCIAL
Regimes de Previdência Social
Repartição simples: depósitos são realizados em conta única e distribuídos a quem deles necessitarem. (princípio da solidariedade)
Capitalização: as contribuições são investidas pelos administradores, sendo os rendimentos utilizados para concessão de benefícios futuros aos segurados, de acordo com a contribuição de cada um. (previdências privadas)
SEGURIDADE SOCIAL
Natureza programada (idade avançada) x natureza não programada (auxílio acidente)
Regime de benefício definido – a forma de cálculo dos futuros benefícios já são previamente estabelecidas
Regime de contribuição definida – as contribuições são definidas e o valor dos benefícios vão depender do rendimento obtido com as aplicações destas contribuições
SEGURIDADE SOCIAL
No Brasil existem 3 regimes de previdência:
Regime Geral da Previdência Social (RGPS)
Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS)
Regime de Previdência Complementar
SEGURIDADE SOCIAL
RGPS – 
Administrado pelo Estado através do INSS.
Contribuições arrecadadas e fiscalizadas pela Receita Federal(mudança recente...2004-2007)
Regime de repartição simples e benefício definido
RPPS – Destinado aos servidores da União, estados, DF e municípios
SEGURIDADE SOCIAL
Princípios Constitucionais
Solidariedade (art 3, I, CF/88)
Universalidade de cobertura e do atendimento (art 194, §único, I,CF/88)
Universalidade do atendimento. Todos devem estar cobertos pela proteção social. 
Saúde e assistência – independente de contribuição
Previdência – filiação compulsória ao trabalhador de atividade lícita e facultativa a quem desejar filiar-se
Universalidade de cobertura
A proteção deve abranger todos os riscos sociais
SEGURIDADE SOCIAL
Princípios Constitucionais
Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios sociais (art 194, §único, III,CF/88)
Seletividade – seleciona os riscos sociais a serem cobertos pela seguridade social (universalidade de cobertura x limitação de recursos)
Distributividade – escolhidos os riscos sociais cobertos pela seguridade social, deve-se regulamentar a forma de distribuição dos recursos a quem deles necessitem
SEGURIDADE SOCIAL
Princípios Constitucionais
Irredutibilidade dos benefícios (art 194, §único, IV,CF/88, art 201, §4,CF/88)
Garantia do valor nominal do benefício
Art 201, §4, CF/88 prevê o reajustamento periódico dos benefícios para preservação do seu valor real
Lei 8213/91, art 41-A garante a revisão anual dos benefícios, na mesma data do reajuste do salário mínimo, com base no INPC
* não há garantia de reajuste do benefício mantendo equivalência a quantidade de salários mínimos
SEGURIDADE SOCIAL
Princípios Constitucionais
 Equidade na forma de participação do custeio (art 194, §único, V,CF/88)
Deve-se observar a capacidade de cada contribuinte para definir sua participação no custeio da seguridade social
SEGURIDADE SOCIAL
Princípios Constitucionais
 Diversidade da base de financiamento (art 194, §único, VI,CF/88)
O legislador deve obter os recursos necessários a manutenção da seguridade social de diversas bases, visando diminuir os riscos financeiros deste custeio
SEGURIDADE SOCIAL
Princípios Constitucionais
Caráter democrático e descentralizado da administração (art 194, §único, VII,CF/88)
A CF prevê a gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, empregadores, aposentados e do Governo (Conselhos... CNPS- Conselho Nacional de Previdência Social, CNAS – Conselho Nacional de Assistência Social, CPS – Conselho de Previdência Social...)
SEGURIDADE SOCIAL
Dispositivos Constitucionais
Tríplice forma de custeio (art 195,CF/88)
O RGPS é financiado por recursos obtidos do Governo, Trabalhadores e Empresas
Preexistência do custeio em relação aos benefícios e serviços (art 195, §5, CF/88)
A criação de qualquer benefício deve ser precedida da previsão dos recursos necessários ao seu financiamento
SEGURIDADE SOCIAL
Financiamento da seguridade social
Art 195, CF/88
	Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais
	I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:
	a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício
	b) a receita ou o faturamento
	c) o lucro; 
	II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201; 
	III - sobre a receita de concursos de prognósticos.
	IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar
SEGURIDADE SOCIAL
Financiamento da seguridade social
Art 195, CF/88
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre
A) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício
B) sobre receita/faturamento- PIS(Programa de Integração Social) e COFINS(Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) – Contribuições não previdenciárias
C) sobre o Lucro – CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Liquido) - Contribuições não previdenciárias
PIS importação e COFINS importação
SEGURIDADE SOCIAL
Financiamento da seguridade social
Art 195, CF/88
II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201
SEGURIDADE SOCIAL
Financiamento da seguridade social
Art 195, CF/88
III - sobre a receita de concursos de prognósticos.
*todo e qualquer concurso de sorteio de números ou quaisquer símbolos,
loterias e apostas de qualquer natureza
-	IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar
PIS importação e COFINS importação
SEGURIDADE SOCIAL
Financiamento da seguridade social
*Imunidade das entidades beneficentes de assistência social
*Imunidade às exportações(PIS/COFINS)
* Pessoa Jurídica em débito com contribuições sociais ficam impedidas de contratar com o Poder Público, receber benefícios ou incentivos fiscais
SEGURADOS DO RGPS
Segurados do RGPS dividem-se em 2 grupos
Obrigatórios
Facultativos
*Segurado facultativo é o que não está obrigado a filiação ao RGPS, por não estar exercendo atividade licita remunerada, mas pretende adquirir a condição de segurado 
SEGURADOS DO RGPS
Segurados Obrigatórios subdivide-se este grupo em;
Empregados
Empregado doméstico
Contribuinte individual
Trabalhador avulso
Segurado especial
SEGURADOS DO RGPS
Empregados
aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural à empresa, em caráter não eventual, sob sua subordinação e mediante remuneração, inclusive como diretor empregado
Observar semelhança com os requisitos da relação de emprego(Direito do Trabalho)
Trabalhador de empresa pública, sociedade de economia mista ou fundação pública contratados sob regime da CLT encaixa-se nesta categoria
SEGURADOS DO RGPS
Empregados
O aprendiz, maior de 14 e menor de 24 anos, resalvado o portador de deficiência, ao qual não se aplica o limite de idade, sujeito à formação técnica-profissional metódica, sob a orientação de entidade qualificada
Equiparado a trabalhador para fins previdenciários
Única classe que pode inscrever-se antes de completar 16 anos
SEGURADOS DO RGPS
Empregados
aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, definida em legislação específica, presta serviço para atender a necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviços de outras empresas
SEGURADOS DO RGPS
Empregados
O trabalhador contratado no exterior para trabalhar no Brasil em empresa constituída e funcionando em território nacional segundo as leis brasileiras, ainda que com salário estipulado em moeda estrangeira, salvo se amparado pela previdência social de seu país de origem, observado o disposto nos acordos internacionais porventura existentes
SEGURADOS DO RGPS
Empregados
O brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado no exterior, em sucursal ou em agência de empresa constituída sob as leis brasileiras e que tenha sede e administração no país
SEGURADOS DO RGPS
Empregados
O brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em empresa domiciliada no exterior, com maioria de capital votante pertencente à empresa constituída sob as leis brasileiras, que tenha sede e administração no país e cujo controle efetivo esteja em caráter permanente sob a titularidade direta ou indireta de pessoas físicas domiciliadas e residentes no Brasil ou de entidade de direito público interno.
SEGURADOS DO RGPS
Empregados
Aquele que presta serviço no Brasil à missão diplomática ou à repartição consular de carreira estrangeira ou a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessa missão ou repartição, excluído o não brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou da repartição consular.
Brasileiro – se beneficiado pela previdência estrangeira estará excluído. . - se não beneficiado enquadra-se nesta categoria
Estrangeiro – se não residente no Brasil – estará excluído _ - se residente e beneficiado pela previdência de seu País – estará excluído 
SEGURADOS DO RGPS
Empregados
O brasileiro que trabalha para a União no exterior, em organismo oficial internacional do qual o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo se segurado na forma da legislação vigente no País do domicílio ou se amparado por regime próprio de previdência social
SEGURADOS DO RGPS
Empregados
O servidor civil titular de cargo efetivo ou o militar da União, dos Estados, do DF, ou dos municípios, incluídas suas autarquias e fundações de direito público, desde que, nessa qualidade, não esteja amparado por regime próprio de previdência social
SEGURADOS DO RGPS
Empregados
O servidor da União, dos Estados, do DF, ou dos municípios, incluídas suas autarquias e fundações, ocupante, exclusivamente de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração
SEGURADOS DO RGPS
Empregados
O servidor contratado pela União, dos Estados, do DF, ou dos municípios, bem como pelas respectivas autarquias e fundações, por tempo determinado, para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, nos termos do inciso IX do art 37 da CF
SEGURADOS DO RGPS
Empregados
O servidor contratado pela União, dos Estados, do DF, ou dos municípios, bem como pelas respectivas autarquias e fundações, ocupante de emprego público
SEGURADOS DO RGPS
Empregados
O exercente de mandato eletivo federal, estadual, distrital ou municipal, desde que não amparado por regime próprio de previdência social
Servidor efetivo que passa a exercer mandato eletivo, continua vinculado ao seu RPPS
Caso o servidor efetivo exerça concomitantemente as duas funções (mandato eletivo_vereador_ e cargo efetivo) deverá contribuir para o RPPS e RGPS.
SEGURADOS DO RGPS
Empregados
O diretor empregado de empresa urbana ou rural, que, participando ou não do risco econômico do empreendimento, seja contratado ou promovido para o cargo de direção de S.A., mantendo as características inerentes à relação de emprego
SEGURADOS DO RGPS
Empregados
O escrevente e o auxiliar contratados por titular de serviços notariais e de registro a partir de 21/11/94, bem como aquele que optou pelo RGPS, em conformidade com a Lei 8935/94inerentes à relação de emprego
Lei 8935 regulamentou a prestação de serviços notariais e de registro em caráter privado
Nesta categoria estão os contratados pelo titular – o titular do serviço notarial(notário, tabelião e oficial de registro) é contribuinte individual
SEGURADOS DO RGPS
Empregados Domésticos
Aqueles que prestam serviços de natureza habitual, com remuneração no âmbito residencial sem participar de atividade lucrativa (conforme visto em Direito do Trabalho)
SEGURADOS DO RGPS
Contribuinte individual
a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária, a qualquer título, em caráter permanente ou temporário, em área superior a 4 (quatro) módulos fiscais; ou, quando em área igual ou inferior a 4 (quatro) módulos fiscais ou atividade pesqueira, com auxílio de empregados ou por intermédio de prepostos; ou ainda nas hipóteses dos §§ 10 e 11 deste artigo(que não se enquadram na categoria de segurado especial)
SEGURADOS DO RGPS
Contribuinte individual
a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral - garimpo, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua
SEGURADOS DO RGPS
Contribuinte individual
o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa
SEGURADOS DO RGPS
Contribuinte individual
o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social
SEGURADOS DO RGPS
Contribuinte individual
o titular de firma individual urbana ou rural, o diretor não empregado e o membro de conselho de administração de sociedade anônima, o sócio solidário, o sócio de indústria, o sócio gerente e o sócio cotista que recebam
remuneração decorrente de seu trabalho em empresa urbana ou rural, e o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como o síndico ou administrador eleito para exercer atividade de direção condominial, desde que recebam remuneração
Empresários
Sócios e diretores que recebam pró-labore
Sócio quotista sem pró-labore não é segurado obrigatório
SEGURADOS DO RGPS
Contribuinte individual
O associado eleito para cargo de direção em cooperativas, associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como o síndico ou administrador eleito para exercer atividade de direção condominial, desde que recebam remuneração
Síndico que tem benefício de não pagar taxa condominial enquadra-se nesta categoria (considera-se a isenção da taxa como remuneração)
SEGURADOS DO RGPS
Contribuinte individual
quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais empresas, sem relação de emprego
A relação de trabalho eventual já estudada em Direito do Trabalho
SEGURADOS DO RGPS
Contribuinte individual
a pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, com fins lucrativos ou não
O “autônomo”
SEGURADOS DO RGPS
Contribuinte individual
O Cooperado de cooperativa de produção ou de trabalho que, nesta condição, presta serviço à sociedade cooperativa mediante remuneração ajustada ao trabalho executado
SEGURADOS DO RGPS
Contribuinte individual
O médico residente ou o residente em área profissional de saúde, contratados, respectivamente, na forma da Lei 6932/81, na redação dada pela Lei 10405/02, e da Lei 11129/05
SEGURADOS DO RGPS
Contribuinte individual
O árbitro de jogos desportivos e seus auxiliares, desde que atuem em conformidade com a Lei 9615/98
O treinador profissional é considerado segurado empregado
SEGURADOS DO RGPS
Contribuinte individual
O condutor autônomo de veículo rodoviário, assim considerado aquele que exerce atividade profissional sem vinculo empregatício, quando proprietário, co-proprietário ou promitente comprador de um só veículo.
SEGURADOS DO RGPS
Contribuinte individual
O notário ou tabelião e o oficial de registros ou registrador, que detêm a delegação do exercício da atividade notarial e de registro, não remunerados pelos cofres públicos, admitidos após 21/11/94.
O titular de serviços notariais
SEGURADOS DO RGPS
Contribuinte individual
O Micro Empreendedor Individual – MEI de que tratam os arts 18-A e 18-C da LC 123/06, que opte pelo recolhimento dos impostos e contribuições abrangidos pelo Simples Nacional em valores fixos mensais.
MEI – empresário individual com receita bruta no calendário anterior de até R$ 60.000,00
MEI recolhe na forma regulamentada pelo Comitê Gestor, valor fixo correspondente a soma das seguintes parcelas
5% do salário mínimo a titulo de contribuição previdenciária simplificada
R$ 1,00 de ICMS, caso sujeito passivo deste tributo
R$ 5,00 de ISS caso sujeito passivo deste tributo
Não está sujeito a IRPJ, IPI, CSLL, PIS, COFINS e Contribuição previdenciária patronal
SEGURADOS DO RGPS
Contribuinte individual
O Micro Empreendedor Individual – MEI de que tratam os arts 18-A e 18-C da LC 123/06, que opte pelo recolhimento dos impostos e contribuições abrangidos pelo Simples Nacional em valores fixos mensais.
Não pode ser considerado MEI
Que atue como prestador de serviços, salvo autorização relativa a exercício de atividade isolada autorizada pelo Comitê gestor
Que possua mais de um estabelecimento
Que participe de empresa como titular, sócio ou administrador
Que contrate empregado(art 18-c da LC123; pode ser MEI desde que apenas 1 empregado com salário mínimo ou o piso da categoria)
SEGURADOS DO RGPS
Contribuinte individual
O Comerciante ambulante, nos termos da lei 6586
O diarista (âmbito residencial sem participar de atividade lucrativa)
SEGURADOS DO RGPS
Trabalhador Avulso
quem presta, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, serviços de natureza urbana ou rural definidos no regulamento;
Presta serviços através de intermediação de sindicato da categoria ou do OGMO (Orgão Gestor de Mão de Obra)
SEGURADOS DO RGPS
Segurado Especial
Art 195 § 8 , CF § 8º - O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos termos da lei
Art 12, VII, Lei 8212 – como segurado especial: a pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo a ele que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros a título de mútua colaboração, na condição de: 
SEGURADOS DO RGPS
Segurado Especial
a) produtor, seja proprietário, usufrutuário, possuidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgados, comodatário ou arrendatário rurais, que explore atividade
1. agropecuária em área de até 4 (quatro) módulos fiscais; ou 
2. de seringueiro ou extrativista vegetal que exerça suas atividades nos termos do inciso XII do caput do art. 2o da Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000, e faça dessas atividades o principal meio de vida
 b) pescador artesanal ou a este assemelhado, que faça da pesca profissão habitual ou principal meio de vida; e 
c) cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de 16 (dezesseis) anos de idade ou a este equiparado, do segurado de que tratam as alíneas a e b deste inciso, que, comprovadamente, trabalhem com o grupo familiar respectivo
SEGURADOS DO RGPS
Segurado Especial
Regulamentação Lei 11718/08
Agropecuária;
Residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural perto dele
Área de até 4 Módulos fiscais
Regime de economia familiar(desempenhado por membros da família e indispensável a subsistência/desenvolvimento socioeconômico)
O cônjuge e filho maior de 16 devem trabalhar na atividade rural
Possibilidade de contratar empregados – limite 120 pessoas/dia no ano civil, em períodos corridos ou intercalados, ou, ainda, por tempo equivalente em horas de trabalho (120 empregados em um único dia ou proporção equivalente a esta Ex: 2 empregados x 60 dias / 4 empregados x 30 dias)
Salário de Contribuição
“base de cálculo” sobre a qual será calculada o valor das contribuições.
Conceito de salário de contribuição é diferente do de remuneração(salário + gorjeta, lembram?)
Salário de Contribuição
Para o empregado e trabalhador avulso- a remuneração recebida em uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer título, durante o mês, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidade e os adiantamentos decorrentes de reajustes salariais, quer pelos serviços prestados, quer pelo tempo a disposição do empregador ou tomador de serviços, nos termos da lei ou do contrato, ou ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa
Salário de Contribuição
Para o empregado doméstico – a remuneração registrada na CTPS, observadas as normas a serem estabelecidas em regulamento para comprovação do vínculo empregatício e do valor da remuneração
Para o contribuinte individual – a remuneração recebida, durante o mês, pelo exercício de atividade por conta própria, prestada a pessoas físicas ou a empresas.
Para o segurado facultativo – o valor por ele declarado
Salário de Contribuição
Limites do Salário de Contribuição
Mínimo – Considera-se o valor mínimo para cálculo das contribuições previdenciárias o valor do salário mínimo vigente à época, ou, sendo o caso, o salário piso da categoria
Máximo – Definido pelo Ministério da Previdência. Atualmente R$ 4159,00
*A utilização do salário de contribuição aplica-se ao cálculo das contribuições dos segurados e do empregador doméstico. As empresas (e os a esta equiparados) aplica-se a remuneração integral para o
cálculo.
Salário de Contribuição
Parcelas consideradas salário de contribuição e outras não consideradas
13° salário.
O 13° salário integra o SC
O 13° proporcional(pago na rescisão do contrato de trabalho) também integra o SC
Parcela do 13° indenizada referente ao período do aviso prévio não trabalhado também integra o SC
Salário de Contribuição
Parcelas consideradas salário de contribuição e outras não consideradas
Benefícios da Previdência Social.
Via de regra não integram o SC. Exceção do salário maternidade que é considerado integrante do salário de contribuição
Lembramos que a reforma da EC 41/03 (possibilitando a cobrança de inativos) não afeta os benefícios do RGPS, mas apenas o RPPS
A RFB tem entendimento de ser parte integrante do SC o valor pago pelo empregador durante os 15 primeiros dias de afastamento do empregado por motivo de doença, pois considera que é salário. O STJ, entretanto, tem esboçado entendimento de não ser esta verba integrante do SC, pois não tem natureza remuneratória, tendo em vista não ter a contraprestação de serviços pelo empregado
Salário de Contribuição
Parcelas consideradas salário de contribuição e outras não consideradas
Despesas de viagem.
Via de regra não integram o SC. Trata-se de verba ressarci tória e não remuneratória. Contudo, se estas verbas ultrapassem 50% do valor da remuneração mensal, serão consideradas remuneração e consequentemente integrantes do SC
Comissões e percentagens
Integram o SC, pois são parte da remuneração do trabalhador
Adicionais de periculosidade, insalubridade e noturno
Integram o SC, pois são parte da remuneração do trabalhador
Salário de Contribuição
Parcelas consideradas salário de contribuição e outras não consideradas
Alimentação do trabalhador
Não integrará o SC apenas se o empregador seguir as regras do PAT – Programa de alimentação do trabalhador
Pode a empresa fornecer alimentação em refeitórios próprios ou empresas prestadoras deste serviço, ou ainda distribuir cestas-básicas, vales-alimentação/refeição
As empresas prestadoras do serviço de fornecimento de alimentação ou cestas-básicas e vale refeição/alimentação devem estar inscritas no PAT. Não estando devidamente inscrita, o benefício integrará o SC
Participação máxima do trabalhador é de 20% do valor da alimentação fornecida
O benefício deve ser concedido sem exigência de qualquer condição aos trabalhadores (exigência de frequência regular, produtividade... Etc), caso contrário será considerado integrante do SC
Se pago em dinheiro integrará o SC
Empresas em canteiros de obras ou localidades distantes não precisam estar necessariamente dentro das regras do PAT. Não integram o SC
Salário de Contribuição
Parcelas consideradas salário de contribuição e outras não consideradas
Transporte do trabalhador
Não integrará o SC se o empregador seguir as regras da Lei que regula o vale-transporte
 Deve haver o desconto da parcela do custeio atribuída pela lei ao empregado (máximo de 6% do salário). Caso o custo de aquisição do VT seja superior a 6% do salário do empregado, e o empregador(por mera liberalidade) resolva descontar valor menor que os 6%, esta diferença será considerada SC.
A RFB entende que o transporte pago ao empregado em dinheiro integra o SC. O STF, entretanto, entendeu inconstitucional a proibição do pagamento do Vale-transporte em dinheiro, não devendo integrar o SC. (desde que efetuado o desconto da parte a cargo do empregado)
Salário de Contribuição
Parcelas consideradas salário de contribuição e outras não consideradas
Plano de saúde médico-odontológico e reembolso de medicamentos
Não integra o SC, desde que seja concedido a todos os empregados e dirigentes da empresa
A contratação de planos diferenciados para empregados de “categorias superiores” dentro do organograma da empresa, configura benefício não concedido a todos e o valor destes planos diferenciados serão considerados integrantes do SC.
Salário de Contribuição
Parcelas consideradas salário de contribuição e outras não consideradas
Reembolso-creche
Disponibilizado ao empregado que tenha filhos de até seis anos (condicionado a efetiva comprovação dos gastos com creche).Não integra o SC
Reembolso-babá
Pode ser disponibilizado pela empresa aos empregados que tenham filhos de até seis anos (condicionado a efetiva comprovação dos gastos com babá), desde que o benefício não seja superior ao valor do salário mínimo. Nestes termos, não integra o SC
Salário de Contribuição
Parcelas consideradas salário de contribuição e outras não consideradas
Seguro de vida em grupo
Se disponibilizado a todos os empregados e dirigentes, bem como sendo necessariamente previsto em acordo/convenção coletiva, não integrará o SC
Se concedido seguros de vida diferenciados em função do cargo do trabalhador, estes seguros diferenciados dos concedidos aos demais trabalhadores serão integrantes do SC
Plano de previdência complementar
Se disponibilizado a todos os empregados e dirigentes, não integra o SC
Se concedido planos de previdência diferenciados em função do cargo do trabalhador, estes planos diferenciados dos concedidos aos demais trabalhadores serão integrantes do SC
Salário de Contribuição
Parcelas consideradas salário de contribuição e outras não consideradas
PLR – Participação nos lucros e resultados
Não integra o SC
Aviso prévio
Trabalhado – integra o SC indiscutivelmente
Indenizado – é verba indenizatória, e não é paga com contraprestação em serviços pelo empregado. Contudo, a RFB entende que integra o SC(existem muitos questionamentos sobre este entendimento e especula-se que os tribunais superiores não o aceitarão)
Salário de Contribuição
Parcelas consideradas salário de contribuição e outras não consideradas
Ajuda de custo
Ajuda de custo concedida ao empregado transferido definitivamente do seu anterior local de trabalho, com intuito de ressarcimento dos gastos com a mudança não integra o SC. 
Deve ser paga em parcela única, pois se o pagamento for por 2 ou mais meses, ou para outra finalidade que não a mudança será considerada integrante do SC
*não é o adicional de 25% devido ao trabalhador transferido provisoriamente. Esta última parcela, diferentemente, é integrante do SC
Bolsa de estágio
Não integra o SC
Desvirtuado o estágio, pela desconsideração dos termos da legislação específica(Lei 11788/08), o estagiário irá enquadrar-se na categoria de segurado empregado, devendo haver contribuição previdenciária
Salário de Contribuição
Parcelas consideradas salário de contribuição e outras não consideradas
Bolsa de estudos
Não integra o SC
Complemento do auxílio-doença
Este benefício, muitas vezes é inferior ao salário mensal do empregado afastado, e é possível a empresa instituir a complementação deste benefício, pagando ao empregado a complementação da diferença.
Este complemento pago pelo empregador não integra o SC. Deve ser previsto o complemento para todos os empregados e dirigentes
Salário de Contribuição
Parcelas consideradas salário de contribuição e outras não consideradas
Direitos autorais
Não integra o SC
Plano de educação
*Novas regras pela Lei 12513/11
Não integrará o SC nos seguintes casos;
Não seja utilizado em substituição de parcela salarial
O valor mensal não pode ser superior a 5% da remuneração do segurado, ou uma vez e meia o valor do limite do salário mínimo, o que for maior
Nova Lei permite que o gasto seja com educação básica(infantil, fundamental e médio)do empregado ou dependente.
Educação profissional ou tecnológica deve ser vinculada a atividade exercida pela
Salário de Contribuição
Parcelas consideradas salário de contribuição e outras não consideradas
Aluguéis, taxas de condomínios, vestuário, veículo à disposição, despesas domésticas
Estas parcelas pagas pelo empregador e outras assemelhadas integram o SC
*caso o veículo seja fornecido para a prestação do serviço, ou seja, o veículo é essencial a atividade desempenhada pelo empregado(ou diretor, gerente, supervisor...) não será integrante do SC. Da mesma forma o vestuário(fardamento)
Contribuições dos Segurados
Grupos
Empregado
Empregado doméstico
Trabalhador avulso
Contribuinte individual
Segurado facultativo
Segurado especial
Contribuições dos Segurados
Grupos 
Empregado
Empregado doméstico
Trabalhador avulso
Contribuinte individual
Segurado facultativo
Segurado especial
Contribuições dos Segurados
Empregado, Empregado doméstico e Trabalhador avulso
Alíquotas progressivas. Variam conforme a faixa de remuneração.
*Incidência não cumulativa destas alíquotas - a alíquota incidirá sobre a totalidade do salário de contribuição recebido. (ex: se Joãozinho recebe R$ 2.500, a alíquota de 11% incidirá sobre este total. E não apenas sobre o que sobeja o teto da alíquota de 9%- 2.079,50)
Salário de contribuição
Alíquotas (%)
Até R$ 1.247,70
8
De R$ 1.247,70 até R$ 2.079,50
9
De R$ 2.079,50 até R$ 4.159,00
11
Contribuições dos Segurados
Empregado, Empregado doméstico e Trabalhador avulso
O prazo para recolhimento (pelo empregador) das contribuições para o segurado empregado é até o dia 20 do mês subsequente a prestação do serviço (** caso o dia 20 recaia em dia não útil, deverá ser antecipado o recolhimento para o dia útil anterior)
O prazo para recolhimento (pelo empregador) das contribuições para o segurado empregado doméstico é até o dia 15 do mês subsequente a prestação do serviço( este prazo poderá ser prorrogado até o primeiro dia útil subsequente)
As contribuições do segurado avulso são recolhidas pelo órgão gestor e obedecem ao mesmo prazo das empresas
(* Caso as contribuições não tenham sido descontadas dos empregados, e consequentemente não recolhidas, a cobrança recairá sobre os empregadores!!!)
(* caso as contribuições tenham sido descontadas e não repassadas, além da cobrança o responsável irá responder pelo crime de apropriação indébita previdenciária)
 
Contribuições dos Segurados
Empregado, Empregado doméstico e Trabalhador avulso
O trabalhador que possua dois vínculos (fontes pagadoras) deverá comunicar a cada uma destas fontes o valor que recebe da outra, a fim que se proceda o desconto em cada remuneração com a alíquota correspondente ao somatório de todas as remunerações recebidas.
* caso o somatório das fontes pagadoras supere o valor do salário de contribuição o segurado poderá informar a uma das fontes pagadoras para efetuar descontos apenas sobre o valor da diferença entre a remuneração já tributada em outra fonte e a remuneração desta segunda fonte
Contribuições dos Segurados
Empregado, Empregado doméstico e Trabalhador avulso
Exemplo:
Fonte pagadora(empresa)
Remuneração
Valor descontado
Valor residual a ser descontado pelasegunda fonte
Goodprice
R$5.000,00
R$ (11%)
R$ 0,00(já foidescontado o teto na primeira fonte)
Everyday
R$ 1.000,00
R$ 110,00 (11%)
R$ 347,49 (deduz o que já foi descontado na primeira fonte)
Contribuições dos Segurados
Contribuinte individual
Com relação de trabalho a pessoa jurídica
*obrigação da PJ efetuar o recolhimento!
Prazo até o dia 20 subsequente a prestação dos serviços (caindo em dia não útil,antecipa-se para o dia útil anterior)
Deve a PJ descontar do Contribuinte individual, e recolher ao Estado o valor correspondente a 11% da remuneração paga pelo serviço (até o limite do salário de contribuição)
Caso a PJ seja entidade beneficente de assistência social isenta das contribuições patronais deverá descontar e recolher 20% da remuneração do Contribuinte individual
Se a pessoa acumula emprego(segurado empregado) com prestação de serviço (contribuinte individual), da mesma forma só deverá contribuir até o limite do salário de contribuição. Ou caso preste serviços a mais de uma empresa como contribuinte individual (também limita-se ao valor do SC)
*produtor rural pessoa física e contribuinte individual equiparado a empresa não são obrigados a descontar e recolher contribuição social do contribuinte individual que lhe preste serviço
* a empresa que efetua o recolhimento deverá entregar ao trabalhador comprovante deste recolhimento (que poderá ser utilizado a outra fonte pagadora como comprovação de já ter sido atingido o SC)
* O contribuinte individual com renda igual a 1 salário mínimo pode recolher de forma trimestral 
Contribuições dos Segurados
Contribuinte individual
Sem relação de trabalho a PJ. Prestando serviço a pessoa física
*obrigação do próprio contribuinte individual de realizar o recolhimento!
Prazo até o dia 15 subsequente a prestação dos serviços (caindo em dia não útil, prorroga-se para o dia útil posterior)
Deve o contribuinte recolher o valor correspondente a 20% da remuneração recebida no mês, limitado ao salário de contribuição
Caso tenha prestado serviço também a PJ no mês, recolherá apenas sobre a diferença entre o já descontado pela(s) PJ(s) e o valor do salário de contribuição
Se o contribuinte individual prestar serviço a outro contribuinte individual equiparado a empresa, ou produtor rural ficará responsável por recolher sua própria contribuição. Contudo, recolherá com a alíquota de 11%, tendo em vista que o tomador do serviço também contribui com sua parte
Caso o Contribuinte individual tenha remuneração inferior ao salário mínimo em um mês deverá recolher sobre o valor de um salário mínimo. Caso contrário não será computada a contribuição neste mês
Contribuições dos Segurados
Contribuinte individual
Sem relação de trabalho a PJ. Prestando serviço a pessoa física
Pode ainda o segurado contribuinte individual sem relação de trabalho com PJ recolher 11% sobre o valor do salário mínimo. Contudo, não terá direito a aposentadoria por tempo de contribuição (*posteriormente, pretendendo se aposentar por tempo de contribuição poderá recolher o saldo de 9% mensal, acrescidos de juros)
Contribuições dos Segurados
Contribuinte individual
Exemplos:
Contribuinte individual sem relação de trabalho a PJ
Obrigação de recolher?
Pessoa física
Remuneração
Contribuição
Empresa 1
R$1.000,00
Empresa 2
R$ 1.500,00
Empresa 3
R$ 1.000,00
Empresa 4
R$ 4.000,00
Contribuições dos Segurados
Contribuinte individual
Exemplos:
Contribuinte individual sem relação de trabalho a PJ
Obrigação de recolher? Do próprio contribuinte individual
Pessoafísica
Remuneração
Contribuição
Empresa1
R$1.000,00
R$ 200,00(20%)
Empresa2
R$ 1.500,00
R$ 300,00(20%)
Empresa3
R$ 1.000,00
R$ 200,00(20%)
Empresa4
R$ 4.000,00
R$ 131,80[(4.159,00 – 3.500) *20%]
Contribuições dos Segurados
Contribuinte individual
Exemplos:
Contribuinte individual com relação de trabalho a PJ
Obrigação de recolher? 
Empresa
Remuneração
Contribuição
Empresa 1
R$1.000,00
Empresa 2
R$ 1.500,00
Empresa 3
R$ 1.000,00
Empresa 4
R$ 4.000,00
Contribuições dos Segurados
Contribuinte individual
Exemplos:
Contribuinte individual com relação de trabalho a PJ
Obrigação de recolher? Da respectiva empresa pagadora
Empresa
Remuneração
Contribuição
Empresa 1
R$1.000,00
R$ 110,00 (11%)
Empresa 2
R$ 1.500,00
R$ 165,00 (11%)
Empresa 3
R$ 1.000,00
R$ 110,00 (11%)
Empresa 4
R$ 4.000,00
R$ 72,49[ (4.159,00 – 3.500) *11%]
Contribuições dos Segurados
Segurado Facultativo
Utiliza a alíquota de 20% sobre o SC que declarar (escolhe mensalmente quanto vai contribuir. Não pode ser inferior a um salário mínimo)
Caso recolha sobre um salário mínimo pode recolher de forma trimestral
Prazo até o 15 dia subsequente ao qual a contribuição se refere
Pode ainda o segurado facultativo recolher 11% sobre o valor do salário mínimo. Contudo, não terá direito a aposentadoria por tempo de contribuição (*posteriormente, pretendendo se aposentar por tempo de contribuição poderá recolher o saldo de 9% mensal, acrescidos de juros)
Lei 12470/2011 – Regra especial. O segurado facultativo que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico e integre família de baixa renda contribui com 5% sobre o valor do salário mínimo (Lei 8212 considera de baixa renda qualquer família inscrita no cadastro único para programas sociais do Governo Federal), cuja renda mensal seja de até 2 salários mínimos
Contribuições dos Segurados
Segurado Especial
Regra especial. Não recolhe mensalmente!
Recolhe sobre o valor bruto da venda de
sua produção
Alíquotas: 2% sobre o valor bruto + 0,1% para custeio do SAT (Seguro de acidente do trabalho), atualmente chamado de GILRAT(grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho) + 0,2% para o SENAR(serviço nacional de aprendizagem rural)(esta última não é contribuição previdenciária) = 2,3% sobre a receita bruta da venda de sua produção
*Pode o segurado especial contribuir facultativamente da mesma forma que o contribuinte individual sem relação de trabalho a empresa, pagando 20% sobre o SC que declare. Desta forma poderá receber benefícios superiores a 1 salário mínimo e aposentadoria por tempo de contribuição (não exclui a obrigação do recolhimento da contribuição de 2,3%)( caso proceda desta forma não passará a ser considerado segurado facultativo!!!!! Continua segurado especial!!! Não se filiará como segurado facultativo!!!)
Contribuições dos Tomadores de serviços
Empregador doméstico
Alíquota de 12% sobre o salário de contribuição (aplica-se a este empregador o limite do SC) (* com a aprovação da PEC 66/2012 especula-se que haverá a mudança/redução desta alíquota)
Prazo até o dia 15 do mês subsequente a prestação do serviço. Caso recaia em dia que não seja útil, prorroga-se para o primeiro dia útil posterior.
Se o empregado recebe 1 salário mínimo, é facultado ao empregador doméstico efetuar o recolhimento das contribuições previdenciárias de forma trimestral
Contribuições dos Tomadores de serviços
Empregador doméstico
Como ficam os descontos do empregado e empregador doméstico. EX:
*calculado sobre o limite do SC
Empregado
Remuneração
Alíquota
empregado
Desconto
Empregado
Alíquotado
Empregador
Contribui-çãodo em-
Pregador
Total decontribui-çõespagas
Jardineiro
R$ 800,00
8%
R$ 64,00
12%
R$ 96,00
R$ 160,00
Motorista
R$ 1500,00
9%
R$ 135,00
12%
R$ 180,00
R$ 315,00
Cozinheira
R$ 4800,00
11%
R$ 457,49*
12%
R$499,08*
R$ 956,57
Contribuições dos Tomadores de serviços
Empresa ou equiparado
Sobre remuneração de empregados e avulsos
Alíquota de 20% sobre o valor da remuneração paga (não se aplica a este empregador o limite do SC)
*Instituições financeiras recolhem alíquota de 22,5%
O MEI (microempresário individual, que possua 1 único empregado remunerado com salário mínimo, ou piso da categoria) recolhe alíquota de 3% sobre a remuneração paga a este empregado
O 13° salário integra o SC, como já visto anteriormente, e deve ser calculado separadamente da parcela remuneratória paga no mesmo mês. Ex: Joãozinho recebe R$ 2.500,00 referente ao salário de Dezembro, e neste mês recebe ainda mais R$ 2.500,00 referente ao 13° salário deste ano. O desconto incidente será de 11% sobre o salário (R$ 2.500,00) e 11% também sobre o 13° salário (R$ 2.500,00). Neste caso não devemos somar as parcelas, não podendo considerar o valor total recebido para o limite do SC.
Contribuições dos Tomadores de serviços
Empresa ou equiparado
Sobre remuneração de empregados e avulsos
Contribuição adicional para o SAT (seguro de acidente de trabalho), atualmente denominado de GILRAT (Grau de Incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho) (Art 22,II § 1, da Lei 8212/91 e art 202 do Decreto 3048/99)
1% para as empresas consideradas de risco leve
2% para as empresas consideradas de risco médio
3% para as empresas consideradas de risco grave
* O risco é considerado conforme lista contida no Decreto 3048/99 e leva em conta a atividade preponderante(que conta com maior número de empregados, levando-se em conta todos os seus estabelecimentos
*a alíquota única para todos os estabelecimentos de empresa pode ser questionada perante o judiciário, a fim de ser aplicada alíquota diferente para cada estabelecimento conforme o nível de risco de cada um. Esta alíquota única está prevista unicamente no decreto e não em Lei como deveria.
O enquadramento no risco fica a cargo da empresa
Contribuições dos Tomadores de serviços
Empresa ou equiparado
Sobre remuneração de empregados e avulsos
FAP – Fator Acidentário de Prevenção criado pelo Decreto 6042/2007
É um multiplicador que incidirá sobre a alíquota do GILRAT.
Este multiplicador pode ser de 0,50000 até 2,00000
O calculo do multiplicador leva em consideração índices de frequência(de acidentes), de gravidade e de custo
Contribuições dos Tomadores de serviços
Empresa ou equiparado
Sobre remuneração de empregados e avulsos
Contribuição adicional ao SAT ou GILRAT para custeio de aposentadorias especiais. Art. 57, § 6 e 7 da Lei 8212/91 e art. 202, §1 do Decreto 3048/99
Empresas ou equiparados que tenham empregados com direito a aposentadoria especial (15, 20 ou 25 anos de trabalho em condições especiais que prejudiquem saúde/integridade física) devem pagar contribuição adicional para custear estas aposentadorias especiais.
Esta contribuição adicional incidirá unicamente sobre a remuneração dos trabalhadores que estejam sujeitos a estas condições e consequentemente incluídos no regime de aposentadoria especial.
Alíquotas desta contribuição adicional é de 6%, 9% ou 12% conforme o tipo de aposentadoria especial concedida. 25, 20 ou 15 anos respectivamente.
Contribuições dos Tomadores de serviços
Empresa ou equiparado
Contribuiçãoes. Ex:
Padaria “Só Pão Duro LTDA”
Possui 9 empregados, dentre os quais 2 padeiros(trabalham expostos ao calor e integram regime de aposentadoria especial com 25 anos de trabalho)
Folha de pagamento total de R$ 8.000,00
Folha de pagamento dos padeiros R$ 2.500,00
Alíquota SAT/GILRAT de 3%
Contribuições dos Tomadores de serviços
Empresa ou equiparado
Contribuiçãoes. Ex:
Descrição
Valor
Contribuições
20% x 8.000,00 = R$ 1600,00
SAT/GILRAT
3% x 8.000,00= R$ 240,00
Adicional SAT/GILRAT
6% x 2.500,00= R$ 150,00
TOTAL
R$ 1990,00
Contribuições dos Tomadores de serviços
Empresa ou equiparado
Sobre remuneração dos contribuinte individuais
Alíquota de 20% sobre a remuneração paga
*Instituições financeiras devem recolher alíquota de 22,5%
Não há recolhimento de SAT/GILRAT, nem do adicional SAT/GILRAT
Segurado
Manutenção/perda da Qualidade de Segurado
Período de graça – Período em que se mantém a qualidade de segurado mesmo sem recolhimento das contribuições previdenciárias.
Segurado
Manutenção/perda da Qualidade de Segurado
Quando em gozo de benefício previdenciário – por qualquer prazo
Segurado
Manutenção/perda da Qualidade de Segurado
Por até 12 meses após cessação do gozo de auxílio doença ou aposentadoria por invalidez
Por até 12 meses após cessar suas contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pelo RGPS, ou suspenso/licenciado sem remuneração
Segurado
Manutenção/perda da Qualidade de Segurado
Prorrogação para até 24 meses
Caso o segurado já tenha recolhido mais de 120 contribuições sem interrupções que tenham ocasionado a perda da condição de segurado
Acréscimo do prazo de 12 meses
Se a interrupção das contribuições decorreu de desemprego devidamente comprovado
* Observe que o prazo pode chegar até 36 meses para o segurado desempregado com mais de 120 contribuições
Segurado
Manutenção/perda da Qualidade de Segurado
Durante o período de graça o segurado continua coberto pela previdência e terá acesso aos benefícios previdenciários que possa necessitar.
*Não fará jus, no entanto ao salário família
Atualmente é possibilitado a concessão do salário maternidade à segurada em período de graça que tiver sido despedida do emprego antes da gestação, ou durante esta nos casos de justa causa o demissão a pedido. (gestante demitida durante a estação deve ser reintegrada ou indenizada pelo empregador com valor dos salários devidos até o período de estabilidade)
Dependentes do Segurado
Primeira Classe
O Cônjuge
Companheira(o) (inclusive uniões estáveis homoafetivas)
Ex-mulher ou ex-marido com pensão alimentícia
Filho menor de 21 (desde que não emancipado)
Filho de qualquer idade quando incapaz/inválido (a incapacidade/invalidez deve ter ocorrido antes de completar 21 anos)
Equiparados a filho (tutelado ou enteado)
Segunda Classe
Os pais dependentes
economicamente
Dependentes do Segurado
Terceira Classe
O irmão menor de 21 dependente economicamente (não emancipado)
O irmão invalido/incapaz dependente economicamente do segurado
Dependentes do Segurado
Existindo dependentes de classe anterior ficam excluídos os dependentes de classes posteriores.
Existindo dependentes de mesma classe, haverá divisão em partes iguais do benefício.
O irmão menor de 21 dependente economicamente (não emancipado)
O irmão invalido/incapaz dependente economicamente do segurado
Benefícios
Aposentadoria por invalidez
Decorrente de incapacidade permanente para o trabalho
Mediante avaliação por Perito do INSS
Carência de 12 contribuições (exceto em casos de acidente, doença profissional ou doença listada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social
Não abrange doença/lesão já existente antes da filiação ao RGPS (exceto se a incapacidade decorreu do agravamento desta doença/lesão) 
Precedida ou não de auxílio doença
Obrigação de submeter-se bienalmente à avaliação médica e a processo de reabilitação recomendado e gratuito (não obrigatoriedade de submeter-se a cirurgia ou transfusão sanguinea)
Benefícios
Aposentadoria por invalidez
Início do pagamento
Empregados
A partir do 16° dia de afastamento quando requerido até o 30° dia
A partir do requerimento se requerida após o 30° dia
Demais segurados
A partir do início da incapacidade quando requerido até o 30° dia
A partir do requerimento se requerida após o 30° dia de incapacidade permanente para o trabalho
Benefícios
Aposentadoria por invalidez
Retorno voluntário a atividade cancela automaticamente o benefício desde a data deste retorno (valores recebidos indevidamente deverão ser restituídos)
Benefícios
Aposentadoria por invalidez
Reabilitação do segurado
Dentro de cinco anos do início da aposentadoria por invalidez ou do auxilio doença que a precedeu concomitantemente;
Imediatamente para os casos em que houver direito ao retorno à função que desempenhava anteriormente
Após o número de meses equivalente ao número de anos de recebimento da aposentadoria ou auxílio doença, para os demais segurados
Após cinco anos, recuperação parcial, ou declaração de aptidão para atividade diversa da anteriormente exercida, a aposentadoria será mantida, independente da volta á atividade;
Pelo valor total por seis meses desde a recuperação da capacidade
50% após o período anterior e por mais seis meses
25% por mais seis meses subsequentes ao anterior
Benefícios
Aposentadoria por idade
Devida ao segurado que completar;
65 anos - homem
60 anos – mulher
60 anos – homem com atividade rural
55 anos – mulher com atividade rural
Inicio do pagamento
Ao empregado
Se requerida até 90 dias após o desligamento – a partir da data deste desligamento
Se requerida após 90 dias – a partir do requerimento
Demais segurados
A partir do requerimento
Benefícios
Aposentadoria por tempo de contribuição
Devida ao segurado que contribuir;
35anos - homem
30anos – mulher
Inicio do pagamento
Ao empregado
Se requerida até 90 dias após o desligamento – a partir da data deste desligamento
Se requerida após 90 dias – a partir do requerimento
Demais segurados
A partir do requerimento
Benefícios
Salário Família
Pago ao empregado ou trabalhador avulso de baixa renda considerando o número de filhos menores de 14 (ou inválidos de qualquer idade)
Pago diretamente pelo empregador, que poderá compensar esta despesa com os débitos de contribuições previdenciárias a serem pagas
*se ambos os pais forem segurados, os dois terão direito ao benefício
*obrigação de comprovar vacinação(até seis anos) e frequência escolar ( a partir dos sete anos)
Benefícios
Salário maternidade
Prazo de 120 dias (possibilidade de extensão deste prazo para 180 dias, caso o empregador seja aderente do programa “Empresa Cidadã – este período adicional é custeado pelo empregador, que poderá deduzir esta despesa na tributação pelo lucro real *não tem natureza de benefício previdenciário)
Concedida 28 dias antes do parto e 91 dias após ele. (pode no entanto ser concedido até o dia do parto).Em caso de necessidade comprovada por atestado médico pode ser aumentado o prazo anterior e posterior do benefício por 2 semanas
Aborto não criminoso – período de duas semanas
Pago diretamente pelo empregador, que poderá compensar esta despesa com os débitos de contribuições previdenciárias a serem pagas (segurados das demais categorias recebem diretamente pelo INSS)
Adotante também tem direito ao benefício
É devido a segurada no período de graça se esta houver sido dispensada antes da gestação, ou durante a gestação nos casos de demissão por justa causa ou demissão a pedido. Nestes casos será pago diretamente pelo INSS
Carência – 10 contribuições apenas para seguradas contribuinte individual, especial e facultativa (parto antecipado reduz o prazo de carência pelo mesmo número de contribuições quantos os meses desta antecipação) – empregadas, domésticas e avulsas não tem carência
Benefícios
Auxílio doença/Acidente do trabalho
Concedido ao segurado incapacitado para o trabalho por mais de 15 dias
Não será concedido por doença/lesão já existente no momento da filiação (ressalvado os casos em que a incapacidade decorreu do agravamento da causa existente)
Verificação da incapacidade por perícia do INSS
INSS pode estabelecer o prazo suficiente para reabilitação do segurado – caso este prazo não seja suficiente deve o segurado requerer nova perícia
Necessidade do segurado submeter-se a exame e processo de reabilitação custeado pela Previdência (exceto procedimento cirúrgico ou transfusão sanguínea)
Carência de 12 contribuições (exceto para acidentes, doença profissional ou doenças especificadas em lista elaborada pelo Ministério da Saúde e da Previdência Social – segurado especial também independe de carência, desde que comprove exercício de atividade rural nos 12 meses antecedentes ao requerimento)
Benefícios
Auxílio Acidente 
Indenização ao segurado por consolidação de lesão decorrente de acidente de qualquer natureza conforme explicitado no Decreto 3048/99.
Redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exerciam
Redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exerciam e exija maior esforço para o desempenho da mesma atividade que exerciam a época do acidente
Impossibilidade de desempenho da atividade que exerciam a época do acidente, porém que permita o desempenho de outra, após processo de reabilitação profissional, nos casos indicados pela perícia médica do INSS
Benefícios
Pensão por morte
Recebida pelos dependentes segurados já analisados anteriormente
Não há carência
Início do pagamento
Desde a data do óbito quando;
Requerida até 30 dias do óbito pelo dependente maior de 16 anos
Requerida até 30 dias após completado 16 anos para o dependente com menos de 16 na data do óbito do segurado
Da data do requerimento quando requerida após o prazo legal
Benefícios
Auxílio Reclusão
Recebida pelos dependentes de baixa renda preso (baixa renda considera a remuneração do segurado e não do dependente – STF RE 587.365)
Exercício de atividade remunerada pelo preso não exclui o direito do recebimento deste benefício pelos seus dependentes
Em caso de fuga o benefício será suspenso

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