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DISTÚRBIOS HEMODINÂMICOS II Universidade Católica de Brasíla Disciplina: Patologia geral HEMOSTASIA “Processo fisiológico de controle de sangramento quando ocorre lesão.” Metze, K. 2009. Depende da ação intregada de: Parede vascular (vasoconstrição), Plaquetas (agregação plaquetária), Sistema de coagulação; PAREDE VASCULAR Os principais componentes são: Endotélio; Moléculas que participam da coagulção e formação do tampão plaquetário; PAREDE VASCULAR Endotélio Fluidez normal do sangue, Ação antitrombolítica Moléculas semelhantes à heparina juntamente com inibidores do processo de coagulação); Óxido nítrico e prostaciclina (impedem a adesão e a agregação plaquetária); PLAQUETAS São essencias para a hemostasia; Adesão Significa a aderência de plaquetas a uma superfície sem endotélio, Colágeno subendotelial, Mediado pelo fator de vonWillebrand; PLAQUETAS Agregação Formação do tampão plaquetário, Funções: Reparar pequenos defeitos nos vasos sanguíneos, Coagulação do sangue, TROMBOSE Processo patológico caracterizado pela coagulação do sangue dentro do vaso ou do coração no indivíduo vivo. Almeida et al., 2010; Metze, 2009. Etiopatogênese (tríade de Virchow): Alteração da parede vascular, Alteração do fluxo sanguíneo, Alterações nos constituintes do sangue; TROMBOSE – ALTERAÇÕES DA PAREDE VASCULAR Lesão ou perda endotelial Contato direto do sangue com o conjuntivo subendotielial Depósitos de plaquetas no sítio da lesão Redução da síntese de substâncias anticoagulantes TROMBOSE – ALTERAÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO Redução da velocidade do sangue Causa hipóxia das células endoteliais; Insuficiência cardíaca, Dilatação vascular, Aumento da viscosidade do sangue, Consequência: Favorecem a agregação plaquetária, Aumenta a permanência dos fatores de coagulação no local. Mais comum nas veias que nas artérias; TROMBOSE – ALTERAÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO Aceleração do fluxo e turbulência Aumento da velocidade do sangue modifica o fluxo laminar, Bogliolo, 2009 TROMBOSE – ALTERAÇÕES NOS CONSTITUINTES DO SANGUE Aumento do número de plaquetas; Alterações genéticas; Destruição de glóbulos vermelhos Liberação de fosfolipídeos que aceleram a coagulação sanguínea, Malária, Transfusões de sangue incompatível CLASSIFICAÇÃO DOS TROMBOS – APARÊNCIA MACROSCÓPICA Trombo branco ou arterial: Constituídos principalmente por plaquetas, fibrina e leucócitos Apresentam aspecto lamelar característico (estrias de Zahn), Apresentam cor cinza-avermelhada, São secos, friáveis, Mais comum nas artérias coronárias, cerebrais e femorais; CLASSIFICAÇÃO DOS TROMBOS – APARÊNCIA MACROSCÓPICA Trombo vermelho ou venoso: Constituídos predominantemente por hemácias, Localização de preferência nas veias das pernas, São úmidos e consistência gelatinosa, Apresentam coloração vermelho-azulada; CLASSIFICAÇÃO DOS TROMBOS – APARÊNCIA MACROSCÓPICA Trombo misto: São os mais frequentes, Associação de camadas fibrinosas e de coagulação, Ocorrem em cavidade cardíaca e nos aneurismas, Apresentam cabeça, pescoço e cauda; Bogliolo, 2009 CLASSIFICAÇÃO DOS TROMBOS Quanto ao efeito de interrupção do fluxo: Trombos murais ou parietais/ parciais Ocluem parte da luz do vaso, São mais observados no coração e na aorta; http://www.virtual.epm.br/cursos/patologia/histopato/t rombm1.htm www.fcm.unicamp.br CLASSIFICAÇÃO DOS TROMBOS Quanto ao efeito de interrupção do fluxo: Trombos oclusivo/total Ocluem toda a luz vascular, São mais comuns em artérias de médio calibre e veias www.fcm.unicamp.br EVOLUÇÃO DOS TROMBOS Crescimento Processo de coagulação predomina sobre a trombólise, Trombo aumenta a partir da cabeça ou da cauda, Obstrução vascular, Bogliolo, 2009 EVOLUÇÃO DOS TROMBOS Embolização Podem se destacar ou se fragmentar, formando êmbolos Bogliolo, 2009 EMBOLIA Embolia (latim; embole = ação de lançar, arremessar) Camargo; Oliveira, 2007. Circulação pela corrente sanguínea venosa ou arterial de fragmentos de trombo, gordura, gases, líquidos e outros corpos estranhos. TROMBOEMBOLIA PULMONAR Embolia pulmonar é a forma mais comum; Originam-se de trombos das veias das pernas; A consequência depende sobretudo do tamanho e do número de embolos; TROMBOEMBOLIA PULMONAR Êmbolos pulmonares médios a grandes Aumentam a pressão sanguínea arterial pulmonar Sobrecarga do ventrículo direito Insuficiência cardíaca direita (cor pulmonale) TROMBOEMBOLIA PULMONAR Êmbolos pulmonares muito grandes Origem nas veias profundas da perna Podem bloquear por completo a bifurcação da artéria pulmonar Curso geralmente fatal ÊMBOLOS NÃO TROMBÓTICOS Ateroêmbolos Ruptura de uma placa aterosclerótica; Fratura traumática de osso Liberação de gordura da medula óssea, Fraturas múltiplas, Síndrome de embolia gordurosa Embolia de líquido aminiótico Complicação rara da gravidez; Embolia aérea ou gasosa Microêmbolos de nitrogênio gasoso, Mergulhadores.
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