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Responsabilidade civil - aulas 7 a 15

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SEMANA 7
Paulo, 16 anos, dirigindo o carro do pai, atropela e fere B gravemente. A vítima, completamente embriagada, atravessou a rua inesperadamente, sendo certo que Paulo dirigia em velocidade normal. Pretende a vítima ser indenizada por danos materiais e morais, pelo que propõe ação contra Carlos, pai de Antonio. Procede o pedido? Como advogado de Carlos o que você alegaria? 
R: O pedido é considerado improcedente, uma vez que a vítima estava completamente embriagada e atravessou inesperadamente a rua, não sendo possível, nem que o agente fosse maior capaz e habilitado pelo Detran para evitar o acidente, afastando o nexo causal, uma vez que houve culpa exclusiva da vítima.
O vigilante de um Banco, encerrado o expediente, dirigiu-se a um botequim levando o revólver que deveria ter deixado no local de trabalho. Horas depois, já embriagado, desentendendo-se com um colega, desferiu-lhe um tiro, causando a sua morte. Tendo em vista a reparação dos danos causados aos dependentes da vítima, é correto afirmar:
A) o Banco não responde porque o vigilante não estava no exercício do trabalho;
B) o Banco responde porque o vigilante estava embriagado; 
X C) o Banco responde porque o fato foi cometido em razão do trabalho;
D) o Banco não responde porque a conduta do vigilante foi dolosa;
E) o Banco não responde porque houve culpa de sua parte e a responsabilidade, no caso, é objetiva.
SEMANA 08
O aposentado Antônio Gomes, de 74 anos, morreu ontem, em Realengo, vítima de ataque de abelhas africanizadas. A vítima foi caminhar num lugar perto de sua casa, onde há um apiário, quando foi picado do couro cabeludo aos pés por inúmeras abelhas. Levado para o Hospital Albert Schweitez, com pressão muito baixa e choque anafilático, Antônio não resistiu e morreu. Segundo Célio dos Santos, dono do apiário, na primavera e no verão os enxames crescem e, como as colméias ficam pequenas, as abelhas se tornam mais agressivas. 
Supondo que a mulher de Antônio pretenda ser indenizada, pergunta-se: De quem poderá pleitear a indenização e com que fundamento? Poderá o réu alegar com sucesso a excludente de força maior (fato da natureza) por não ter controle sobre as abelhas? Resposta fundamentada.
R: A ação indenizatória deverá ser pleiteada contra o dono do apiário, Célio, tendo em vista que há no caso em tela responsabilidade pelo fato do animal.
Não, o réu não poderá alegar com sucesso a excludente de força maior por não ter controle sobre as abelhas, porque as abelhas eram domesticadas e não silvestres e ele sabia que naquela época do ano as abelhas eram mais agressivas devendo ele ter tomado providências para q ninguém se aproximasse do apiário.
Enquanto estavam no cinema, o cachorro de Mário e Maria saiu pela porta do terraço, subiu no parapeito e caiu do 9º andar sobre Antônio que passava pela rua. Gravemente ferido, Antônio ficou internado um mês e sofreu redução permanente de sua capacidade laborativa de 30%. Antônio quer ser indenizado. No caso pode-se dizer: 
A) Antônio poderá pleitear indenização de Mário e Maria; 
B) A ação indenizatória terá por fundamento o art.936 do Código Civil; 
C) Antônio poderá pleitear indenização por danos materiais (dano emergente e lucro cessante) e danos morais; 
D) Trata-se de responsabilidade objetiva extracontratual;
 E) Antônio terá que provar a culpa de Mario e Maria por se tratar de responsabilidade subjetiva. 
1. todas as afirmativas são corretas; 
2. todas as afirmativas são incorretas; 
X 3. apenas as afirmativas das letras b e e estão incorretas; 
4. apenas as afirmativas das letra a e d estão corretas.
SEMANA 09
Antonio estava lendo o jornal, na pequena varanda de sua casa, quando foi atingido mortalmente por uma bala proveniente de uma troca de tiros entre policiais e traficantes em um morro próximo. Viúva e filhos de Antonio querem ser indenizados pelo Estado por danos materiais e morais. Provado que o projétil partiu efetivamente da referida troca de tiros, examine a responsabilidade do Estado nas seguintes hipóteses:
 a) a bala partiu da arma do traficante;
 b) a bala partiu da arma do policial; 
c) não foi possível apurar de que a arma partiu a bala. 
Fundamente sua resposta com base na lei, na doutrina e na jurisprudência.
R: O Estado vai ter que responder, assumindo o risco administrativo.
 No que concerne à responsabilização extracontratual da administração pública, assinale a opção correta:
 A) a verdade sabida, em atenção ao princípio da eficiência, é admitida no direito brasileiro para apuração de falta que, tendo sido cometida por servidor público, cause dano a terceiro; 
B) o homicídio cometido, fora da penitenciária, por presidiário que esteja em fuga não implica responsabilização do Estado, pois este não pode ser considerado segurador universal; 
X C) as concessionárias de serviço público, quando em exercício deste, respondem objetivamente à responsabilização civil pelos atos comissivos que praticarem; 
D) inexiste dever de indenizar quando o ato administrativo é praticado em estrita observância ao principio da legalidade.
SEMANA 10
Um prisioneiro do sistema penitenciário do Estado do Rio de Janeiro faleceu acometido de pneumonia. A viúva propõe ação indenizatória contra o Estado sob o fundamento de que a este cabia zelar pela integridade física do seu marido. Assiste-lhe razão? Resposta fundamentada. 
R: Não assiste razão a viúva, porque não há nenhum indício ou elementos na questão que indique a participação do Estado, se restar comprovado que houve omissão de socorro, poderia haver responsabilidade do Estado.
Corregedor do STJ intercede para liberar caminhoneiro preso injustamente em SP (O GLOBO 24/12/2007). Em abril de 1999 o caminhoneiro Aparecido Batista perdeu os documentos em Uberlândia (MG). Registrou a ocorrência na Delegacia local e usou o boletim muitas vezes para provar que também era vítima, diante das cartas de cobrança que recebia de lojas do país inteiro. Em 2005, foi condenado como réu em dois processos criminais em Pernambuco, acusado de desvio de cargas. Preso há mais de 60 dias, a empresa em que Aparecido trabalha conseguiu um Hábeas corpus em seu favor, provando que, no dia do crime, Aparecido voltava de Brasília para São Paulo e que, portanto, não estava em Pernambuco, onde o crime ocorreu. Supondo que Aparecido pretenda ser indenizado por danos moral e material, assinale a opção correta: 
A) o Estado não responde por ato judicial;
 B) no caso, quem deve responder é o juiz que condenou Aparecido equivocadamente;
 C) o Estado responde com base no art. 37, § 6º da Constituição Federal por ser tratar, no caso, de atividade judiciária; 
X D) por se tratar de ato judicial típico, o Estado responde com base no art. 5º, LXXV da Constituição; 
E) o Estado só responde no caso de erro, dolo ou má-fé do juiz.
SEMANA 11
João adquiriu vidros na loja X, fabricados por Indústria Y, para coloca-los na janela de sua casa. Atendidas as regras técnicas para instalação do referido material, uma semana depois o vidro veio a estilhaçar-se sem uma causalidade externa aparente, tão pouco por conduta do próprio comprador. O evento causou ferimentos no rosto da esposa de João, que necessitou de internação hospitalar por 10 dias. Quem pode pleitear indenização, contra quem, com que fundamento e em que prazo? Resposta fundamentada.
R: De acordo com o art 27 do CC, ambos, João e a esposa podem acionar em face do fabricante.
O estouro de um pneu provocou a capotagem de veículo de Marcos, que ficou totalmente destruído. Marcos também sofreu graves lesões. Tendo em vista que o veículo tinha apenas seis meses de uso, Marcos pretende ser indenizado. Assinale a opção correta: 
A) não há direito a qualquer indenização porque o estouro de um pneu caracteriza caso fortuito;
 B) Marcos só poderá pleitear indenização do fabricante do pneu;
 X C) Marcos poderá pleitear indenização do fabricante do automóvel e do pneu;
 D) Marcos só poderá pleitear indenização da concessionária que lhe vendeu o veículo;E) Marcos poderá pleitear a indenização do fabricante do veículo e da concessionária porque há solidariedade entre eles.
SEMANA 12
Em 05/01/2009, Áurea comprou um carro 0 km, da marca FORD, na Concessionária Xavante. Decorridos quatro meses de uso, apresentou o veículo problemas no sistema de freio. A Concessionária Xavante recusou-se a fazer o reparo alegando ter ocorrido a decadência do direito de Áurea reclamar. Ao sair da Concessionária, em um sinal de trânsito Áurea é assaltada por Berto, que assumiu a direção do veículo. Perseguidos pela polícia, que tomou conhecimento do assalto, Berto acaba colidindo com a traseira do veículo de Carlos, em virtude do freio do carro de Áurea não ter funcionado adequadamente. Ficaram gravemente feridos Áurea, Carlos e o assaltante Berto, além de destruídos os dois veículos. Áurea e Carlos ajuízam ações com pedido de indenização em faze do fabricante e da Concessionária, em que pleiteiam danos morais e materiais. Em contestação, alega o fabricante que houve fato exclusivo de terceiro (ato do assaltante) e a Concessionária sustenta ser parte ilegítima, além de insistir na ocorrência da decadência. Decida a questão, fundamentando-a. Analise, também, se houve decadência e se há possibilidade do assaltante Berto pleitear indenização. 
R: Vício-prazo de 90 dias. Não tem mais direito a reclamar (decadência), acidente de consumo. Art 12 e 27.
Logo Áurea e Carlos tem direito a indenização. Berto também tem direito a indenização- consumidor por equiparação. Art 17
Em face do fabricante, pois foi defeito de fabricação do carro.
Submetida a uma cirurgia estética no rosto, a aparência de Maria em lugar de melhorar, ficou pior. Com relação à responsabilidade do Dr. Antonio, o médico que fez a cirurgia, é correto afirmar:
A) é objetiva pelo fato do serviço;
B) é subjetiva, com culpa provada, porque a obrigação do médico é sempre de meio;
C) é objetiva porque a obrigação do médico é sempre de resultado;
D) não há responsabilidade do Dr. Antonio porque o resultado na cirurgia estética é sempre imprevisível;
X E) é subjetiva com culpa presumida porque no caso a obrigação do médico é de resultado.
Com relação à mora é incorreto afirmar:
A) é o retardamento no cumprimento de uma obrigação persistindo, todavia, a possibilidade de cumpri-la;
X B) a mora será sempre do devedor;
C) a mora ex re ocorre quando a obrigação é positiva, líquida e tem termo certo para o cumprimento;
D) na mora ex persona é indispensável a notificação do devedor;
E) o devedor em mora responde pelo caso fortuito e a força maior se estes ocorrerem durante o atraso.
Ônibus bate em prédio, explode e mata mãe e filha. Outras 14 pessoas ficaram feridas. Motorista passou mal (teve um desmaio) e perdeu o controle do veículo (Globo 09/01/09). No caso é correto afirmar que o mal súbito do motorista:
A) não tem qualquer relevância causal;
B) caracteriza fato exclusivo de terceiro (o motorista);
X C) caracteriza o fortuito interno;
D) caracteriza a força maior; e) caracteriza o fato exclusivo da vítima (o motorista)
Nos contratos de seguro pode haver o agravamento do risco:
A) desde que, seja respeitada a vulnerabilidade do segurado.
X B) desde que, exista boa-fé e, o CC/02 permite em seu art.769.
C) não há possibilidade de agravamento do risco em nosso ordenamento.
D) o CDC não permite o agravamento do risco.

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