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TRABALHO PRUDENCIAL

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Trabalho de Filosofia
25/10/2013
Nome: Guilherme Zidane Ferreira de Freitas 
A Ética Prudencial e o perigo de sua concepção de justiça
	Nesta parte do trabalho, tratarei de algumas deficiências e desvantagens da Ética Prudencial. Para tanto, vou começar por explicar algumas considerações deste tipo de ética que tem como principal figura, Aristóteles.
	Aristóteles divide a razão humana em: Razão Prática e Razão Teórica. A ética por sua vez, insere-se na razão prática, aperfeiçoando-se pelo hábito ou prática.
	A virtude máxima para Aristóteles é a justiça, e esta pode ser distributiva ou corretiva.
	A Justiça Distributiva - consiste na distribuição ou repartição de bens e honraria segundo os méritos de cada um, o que podemos considerar como um critério de exclusão social, visto que, vivemos numa sociedade extremamente desigual e plural em diversos fatores, e esta desigualdade, se deve a motivos e causas mais diversas ainda. 
	Ou seja, se tratarmos da educação, como exemplo, podemos notar que nossa sociedade tem diferentes níveis de escolaridade, devido a causas como dificuldades financeiras, necessidade de priorizar outras atividades, ou até mesmo, deficiências físicas ou mentais. Desta forma, os indivíduos considerados de "maior mérito", melhor e maior escolaridade, por exemplo, (visto que, os juízos de mérito podem ser subjetivos), obteriam maiores e melhores bens e honrarias, independentemente, das justificações daqueles que tiveram "menor mérito" (menor e piór escolaridade no caso exemplificado). 
	Este tipo de justiça estimularia a concorrência e o egoísmo entre os indivíduos, uma vez que, todos desejariam ser os de maior mérito para obter maiores bens e honrarias e, não raramente, precisariam desejar que o outro receba menos bens e honrarias para favorecer a si mesmo. Tais acontecimentos, vão exatamente contra a virtude defendida por Hume, que é contra o egoísmo e que considera virtuosidade, aquilo que não é bom apenas para mim mesmo, mas também para os outros, considera como sendo um poder de produzir amor ou orgulho.
	Tendo em conta o conceito atual de ética ( "Conjunto de regras de conduta"), concluo que nao poderíamos adotar uma ética prudencial, que tem como maior virtude, uma justiça com a concepção tratada no inicio do texto, pois tal adoção implicaria num aumento de desigualdade social nos mais diversos aspectos e, consequentemente, prejuízos de dimensões inimagináveis, envolvendo egoísmo, conflitos e disputas, pois os homens passariam a se distinguir uns dos outros pelo valor de cada um, deixando de lado, um objetivo de estabelecer igualdade. Além disto, a atribuição de valor a determinado indivíduo, pode implicar em grandes problemas, devido a grande possibilidade de assumir determinada subjetividade, ou seja, indivíduos que possuem maior valor e mérito na consideração de alguns, poderão não ser considerados de tal forma para outros.
Pontos importantes da Ética Emotivista de Hume
Para Hume, as distinções morais não estão fundadas em princípios da razão, ao contrário de Aristóteles que usa a razão para atingir justiça e virtude.
	Hume considera um otimismo, um sentimento implantado no coração de cada homem, que torna a sociabilidade possível: a simpatia. Esta simpatia, consiste numa propensão do homem de não ser indiferente aos interesses dos outros, é uma capacidade que permite que os sentimentos dos outros reverberem dentro de nós. A simpatia liga nossa felicidade a felicidade do outro, e é ela que está na base da comunidade dos homens e que os leva a serem úteis a benevolência e a justiça, não por um interesse egoísta, mas por um autêntico interesse na satisfação dos demais.
Bibliografia
http://www.priberam.pt/dlpo/%C3%A9tica
Caderno de Filosofia - Antropologia e Ética. 
http://direito-ulbra.blogspot.com.br/2011/05/justica-conceito-geral-particular.html
http://pt.shvoong.com/law-and-politics/1711955-justi%C3%A7a-em-arist%C3%B3teles/

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