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CLASSIFICAÇÃO DOS EFEITOS TOXICOLÓGICOS PARA ALUNOS

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Classificação de efeitos tóxicos 
Avaliação toxicológica de produtos 
químicos 
 
 Maria José Moreira Batatinha 
Monica Mattos dos Santos 
Universidade Federal da Bahia 
Escola de Medicina Veterinária 
Disciplina: Toxicologia Veterinária 
MEV-152 
 
Classificação dos agentes tóxicos 
 Segundo a origem Natural 
Sintética 
 Outras classificações segundo o 
interesse e necessidades de estudo 
 
•Segundo o órgão alvo 
•Grupamento químico 
•Utilização 
•Toxicodinâmica 
•Toxicidade 
•Potencial Tóxico 
•Estabilidade química 
•Outras finalidades 
Avaliação Toxicológica 
 
 
 Análise dos dados toxicológicos de um agente químico 
Classificação toxicológica 
Uso correto e seguro 
Medidas de prevenção e tratamento 
 
 Ensaios de Toxicidade 
 
 Toxicidade aguda 
 Toxicidade sub-aguda e sub-crônica 
 Toxicidade crônica 
 Mutagênese e carcinogênese 
 Reprodução e teratogenicidade 
 Toxicocinética 
 Efeitos locais sobre a pele e olhos 
 Sensibilização cutânea 
 Ecotoxicidade 
Avaliação Toxicológica 
 
 Uso de animais em ensaios de toxicidade 
 
 Protocolo: espécie e número de animais 
 justificativa 
 descrição dos procedimentos 
 
 Seleção da espécie animal 
 Conhecimento da biologia 
 Facilidade de manutenção e manipulação 
 Requerimentos ambientais 
 Espécies mais utilizadas: ratos, camundongos e coelhos 
 
Avaliação Toxicológica 
 Uso de animais em ensaios de toxicidade 
 
 Conceito dos 3R`s (Reduction, Refinement e Replacement) 
 
 1959: Willian Russel e Rex Burch 
 
Redução 
 número de animais utilizados 
 
Refinamento 
 melhoria na condução dos estudos redução do sofrimento 
 
 Substituição 
 uso de métodos alternativos 
 
 
Avaliação Toxicológica 
Avaliação Toxicológica 
 
 Toxicidade Aguda 
 Efeitos adversos: dose única ou múltiplas dentro de 24 hs 
 
 Observação: 14 dias 
 
 Relação Dose-resposta 
 
 DL50: dose que causa efeito letal em 50% dos animais de 
uma população 
 
 CL50: testes de letalidade em caso de inalação ou peixes 
Avaliação Toxicológica 
 
 Toxicidade Aguda 
 
 DL50 
 
 Exemplo: administração de uma substância química em 
camundongos em 5 doses diferentes (VO) 
 
Controle GI 
(2 mg/kg) 
GII 
(4 mg/kg) 
GIII 
(8 mg/kg) 
GIV 
(16 mg/kg) 
GV 
(32 mg/kg) 
0/50 0/50 13/50 20/50 35/50 50/50 
Nº de mortes/nº de indivíduos 
Toxicidade Aguda 
 
 Curva dose-resposta 
Dose-resposta em teste de toxicidade Log dose-resposta em teste de toxicidade 
Fonte: BARROS e DAVINO (2008) 
A 
B 
DL50 
 1 5 10 15 20 mg/Kg 
Toxicidade Aguda 
Relação dose-resposta 
Inclinação da curva 
 
Curva dose-resposta 
 
 Classificação toxicidade 
 
Categoria DL50 via – 
oral (mg/kg) 
Quantidade aproximada para causar 
morte de um ser humano adulto 
Extremamente 
tóxico 
Abaixo de 5 Menos de 7 gotas 
Altamente tóxico 5 a 50 7 gotas a 1 colher das de chá (5 mL) 
Medianamente 
tóxico 
50 a 500 1 colher das de chá a 2 colheres das de 
sopa (2 x 15 mL) 
Pouco tóxico 500 a 5.000 2 colheres das de sopa a 1 copo (150 mL) 
Levemente tóxico 5.000 a 15.000 1 copo a 1 litro 
Praticamente 
atóxico 
Acima de 
15.000 
Mais de 1 litro 
Classificação toxicológica segundo a DL50 
Fonte: SPINOSA e SCHWARZ (2008) 
Toxicidade Aguda 
 
 Classificação toxicidade 
 
Categoria DL50 oral para ratos 
(mg/kg peso corpóreo) 
Muito tóxico menor que 25 
Tóxico de 25 a 200 
Nocivo de 200 a 2000 
Classificação de toxicidade da Comunidade 
Européia 
Toxicidade Aguda 
 
 DL50: substituição pelo TESTE DE DOSE FIXA 
 
 Estudos retrospectivos: 80 a 90% das substâncias que 
produziram sinais de toxicidade com: 
 
• 5 mg/kg: DL50 menor que 25 mg/kg 
• 50 mg/kg: DL50 entre 25 a 200 mg/kg 
• 500 mg/kg: DL50 entre 200 a 2000 mg/kg 
 
Toxicidade Aguda 
 
 Teste de Dose Fixa 
 
 Grupo (10 animais): tratamento com a substância teste (via 
oral) 
• 500 mg/kg: 
 - sem sinais de toxicidade → substância não será classificada 
em nenhuma categoria 
 - sinais de toxicidade sem morte → substância nociva 
 - morte → testar com dose menor (50 mg/kg) 
 
 
Toxicidade Aguda 
 
 Teste de Dose Fixa 
 
• 50 mg/kg: 
 - sinais de toxicidade sem morte → substância tóxica 
 - morte → testar com dose menor (5 mg/kg) 
 
• 5 mg/kg: 
 - sinais de toxicidade e/ou mortalidade → substância muito 
tóxica 
 
 Vantagens: redução do número e sofrimento dos animais 
 
Toxicidade Aguda 
 
 Parâmetros avaliados 
 
 Mortalidade 
 Sinais clínicos 
 Patologia clínica (hematologia, bioquímica) 
 Latência, duração e reversibilidade da toxicidade 
 Investigações anatomo-histopatológicas 
Toxicidade Aguda 
 
 Avaliação de toxicidade de substâncias químicas após 
exposições repetidas 
 
 Período: subaguda → 28 dias 
 subcrônica → 90 dias 
 Objetivos: 
 estabelecer NOAEL (nível em que não são observados 
efeitos adversos) 
 identificar e caracterizar os órgãos afetados e a severidade 
 verificar se os efeitos tóxicos são reversíveis 
Toxicidade Subaguda e Subcrônica 
Toxicidade Subaguda e Subcrônica 
 
 NOAEL (nível em que não são observados efeitos adversos) 
 
 
R
e
sp
o
sta
 (p
e
rc
e
n
tu
a
l) 
Dose (mg/kg) 
Toxicidade Subaguda e Subcrônica 
 
 IDA (Ingestão Diária Aceitável) 
 
 Dose que pode ser ingerida por toda a vida sem observação 
de efeito 
IDA = NOAEL 
 fator de segurança (FS) 
 
 
 Exemplo: Aspartame 
 
IDA = 50 mg/kg/dia 
NOEL = 5000 mg/kg/dia 
FS: 100 
FS: 10 → homem 10 vezes mais sensível que a espécie mais sensível de 
animal de laboratório 
 10 → variações de sensibilidade entre indivíduos de até 10 vezes 
 
 
 Avaliação de efeitos tóxicos após exposição prolongada a 
doses cumulativas da substância em teste 
 
 Avaliação do potencial carcinogênico 
 
 Protocolo semelhante ao ensaio subcrônico 
 Diferença: período de duração do teste 
• Camundongos: 18 meses a 2 anos 
• Ratos: 2 a 2,5 anos 
• Não-roedores: 1 ano 
 50 animais para cada dose e sexo 
Toxicidade Crônica 
 
 
 Substâncias mutagênicas: potencial para provocar 
modificações no material genético das células 
 
 Avaliação do potencial carcinogênico de substâncias 
genotóxicas 
 
 Teste in vitro 
 Teste de Ames (1975) 
Estudos de Mutagênese 
Estudos de Mutagênese 
Fonte: portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/.../apresentacao_metodologias.pdf?. 
 
 
 Teste in vivo 
 Teste cometa 
• Detecta danos ao DNA 
• Eletroforese em microgel 
• Migração do DNA: formação de 
“cometa” 
 
 
 
 
Estudos de Mutagênese 
Fonte: LEBAILLY et al. (2003) 
 
 
 Etapas da Carcinogênese 
Estudos de Carcinogênese 
Cancerígeno Químico 
Iniciador 
(genotóxico) 
Lesão do DNA 
Proliferação celular 
Alteração da apoptose 
Alterações da 
diferenciação e da 
ploidia 
Célula normal 
Célula iniciada 
Célula neoplásica 
Ação 
Progressor 
Promotor 
Classificação de substâncias quanto ao potencial 
carcinogênico segundo IARC 
Categoria Humanos Animais de 
experimentação 
Exemplos 
Grupo 1 Reconhecidamente cancerígena 
Aflatoxina B1 
Formaldeído 
Grupo 2A 
Provavelmente 
cancerígenaEvidências suficientes 
de carcinogenicidade 
Tricloroetileno 
Grupo 2B 
Possivelmente 
cancerígena 
Limitada evidência de 
carcinogênicidade 
Chumbo 
Fumonisina B1 
Grupo 3 
Não é classificável como cancerígeno 
(evidência inadequada em humanos e animais) 
Aldicarb, Aldrin 
Grupo 4 
Provavelmente não é 
cancerígeno 
Evidência de não ser 
cancerígeno 
Caprolactam 
Período pré-acasalamento: 
♂: 10 semanas 
♀: 2 semanas 
Fecundação 
Implantação 
Período Organogênico 
Desenvolvimento fetal 
Período pós- natal 
Segmento I 
Fertilidade e performance 
reprodutiva 
Segmento II 
Estudo de teratogenicidade 
Segmento III 
Avaliação peri e pós-natal 
 Estudo de múltiplas gerações 
 
Estudos sobre a reprodução 
 
 Espécies: ratos, camundongos, coelhos 
 
 Seleção dose: três doses 
 
 Parâmetros avaliados: 
 Observação geral: sinais clínicos de toxicidade 
 Peso corpóreo e consumo de ração 
 Avaliação fetal 
• peso, comprimento, anormalidades 
• exame esquelético 
• anomalias viscerais 
 
 
 Avaliação de Teratogenicidade (Segmento II) 
 
Classificação das substâncias químicas de uso terapêutico de acordo 
com seu potencial teratogênico, FDA 
Categoria Descrição Exemplo 
A Estudos controlados demonstram não haver risco. 
Estudos adequados, bem controlados, em mulheres 
grávidas não mostraram risco para o feto 
Ácido fólico 
B Sem evidência de risco humano. Estudos em 
animais mostram risco, mas estudos em humanos 
não o mostram, ou, se não há estudos adequados em 
humanos, os estudos em animais são negativos 
Penicilina e derivados 
C O risco não pode ser afastado. Faltam estudos em 
humanos, e os estudos em animais ou são positivos 
para o risco fetal ou igualmente faltam. Os 
benefícios potenciais podem justificar o risco 
Cloranfenicol 
D Evidência positiva de risco. Dados de investigação 
preliminar ou pós-comercialização mostram risco 
para o feto. Os benefícios potenciais podem ser 
maiores que o risco potencial 
Tetraciclinas 
X Contra-indicada na gravidez. Estudos em animais ou 
humanos, ou relatos de investigação preliminar ou 
pós comercialização, mostram risco fetal que 
claramente se sobrepõe a qualquer possível benefício 
para a paciente 
Talidomida 
Isotretinoína 
 
Estudos de Toxicocinética 
 
 
 Informações: absorção, distribuição, biotransformação e 
excreção da substância tóxica 
 
 Diferenças entre as espécies animais: a atividades 
enzimáticas, receptores hormonais e moléculas regulatórias 
 
 Animais menores (ratos, camundongos): metabolização mais 
rápida 
 
 Irritação cutânea 
 
Efeito irritante ou corrosivo → agentes químicos na pele de 
coelhos albinos 
 
Teste não é realizado: 
•substância corrosiva (natureza do pH: ≤ 2 ou ≥ 11,5 ou testes 
in vitro) 
 
 Parâmetros: eritrema, escara, edema e corrosão 
 
 
 Avaliação de ecotoxicidade 
 Ecotoxicidade: efeitos tóxicos provocados por uma 
substância química no ecossistema e seus componentes 
 
 Condições climáticas: interferência na natureza e nos efeitos 
das substâncias tóxicas 
 
Monitoração química; Monitoração biológica 
 
 
 
 Avaliação de ecotoxicidade 
 Fatores considerados na avaliação 
 Químicos: estados de oxidação, biodisponibilidade, forma 
física 
Potencial de biodegradação 
Toxicidade aguda: microorganismos, plantas superiores, 
invertebrados, peixes, pássaros e mamíferos 
Toxicidade crônica: espécies de peixes, cadeia alimentar de 
invertebrados e mamíferos 
Desaparecimento da atmosfera, águas e solo 
Bioacumulação 
 
QUAL SERIA UM NÍVEL ACEITÁVEL 
DE CONTAMINAÇÃO? 
QUAL SERIA INACEITÁVEL ? 
QUANDO ME AFETA 
AFETA VOCÊ 
QUANDO

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