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AULA PRÁTICA PROTOCOLO EXPERIMENTAL ____________________________________________________________________________ Faculdade Jaguariúna Rodovia Adhemar de Barros Km 127 pista sul – Jaguariúna - São Paulo PABX(19) 3837-8500 email faj@faj.br http://www.faj.br Disciplina: Microbiologia Geral Curso: Farmácia Turma: Semestre: 2º Professores: Maruska Neufert e Estela Lima Título da Prática: Controle dos micro-organismos por agentes físicos e químicos. Data da realização: 25/11/2015 PROTOCOLO EXPERIMENTAL 1. Objetivos: Avaliar a eficiência de agentes físicos no controle microbiano. Avaliar a eficiência de agentes químicos no controle microbiano. Correlacionar a ação e tempo de exposição do micro-organismos. Correlacionar as diferentes concentrações de agentes químicos no crescimento do micro-organismo. 2. Introdução: O controle dos micro-organismos por agentes físicos pode ser realizado de duas maneiras: esterilização e desinfecção. O controle da multiplicação bacteriana se dá por duas maneiras: inibição e morte. No primeiro caso, os agentes utilizados tem a capacidade de inibir a multiplicação, determinando um bloqueio da função fisiológica. No segundo caso, a ação do agente determina a perda irreversível da capacidade de reprodução. Esta é, portanto, a diferença fundamental entre os mecanismos de ação microbiostática e microbicida, respectivamente. Mecanismos de ação dos agentes físicos usados para controle de micro-organismos: Métodos Mecanismo de ação Calor úmido - vapor sob pressão Desnaturação das proteínas Calor seco Oxidação das moléculas Pasteurização Desnaturação das proteínas Baixas temperaturas Interrupção do metabolismo Filtração Remoção mecânica Radiação não ionizante (UV) Atuam sobre o DNA Radiação ionizante (raio gama) Atuam sobre o DNA Vibrações ultrassônicas Desnaturação das proteínas Os agentes químicos, também, são usados em processos de antiassepsia, que destroem ou inibem o crescimento dos micro-organismos em tecidos vivos, portanto são denominados antissépticos. Os agentes químicos sanitificantes são geralmente detergentes catiônicos, que reduzem a população microbiana em utensílios utilizados em alimentação em processo denominado de sanitificação. A ação de alguns desinfetantes pode-se aproximar dos agentes esterilizantes em eficiência, entretanto, muitos micro-organismos podem permanecer viáveis, isto é, a classificação de desinfetantes em níveis de atividade não é absoluta, podendo ser classificados em: nível alto, nível intermediário e nível baixo. AULA PRÁTICA PROTOCOLO EXPERIMENTAL ____________________________________________________________________________ Faculdade Jaguariúna Rodovia Adhemar de Barros Km 127 pista sul – Jaguariúna - São Paulo PABX(19) 3837-8500 email faj@faj.br http://www.faj.br Uma população microbiana não morre instantaneamente, a taxa de morte é constante em um determinado período de tempo e está na dependência da concentração do agente químico e do tempo de exposição. Os testes de sensibilidade a antimicrobianos tiveram seu início em 1956, com Kirby e Bauer, os quais a partir de métodos de diluição em caldo estabeleceram a correlação da concentração mínima inibitória (CIM) com os diâmetros de halo dos testes de difusão com discos. O antibiograma avalia o padrão de sensibilidade de micro- organismos frente às concentrações pré-estabelecidas de antibióticos ou quimioterápicos. Este teste é indicado para qualquer micro-organismo relacionado ao processo infeccioso e eles podem demonstrar resistência aos agentes antimicrobianos normalmente usados, como é o caso das enterobactérias, S. aureus, bacilos gram- negativos não fermentadores entre outros. Os mecanismos de resistência incluem a produção de enzimas que inativam a droga, a alteração dos alvos de ação da droga e alteração da permeabilidade da membrana externa e efluxo da droga. Espera-se que cada cepa testada produza um halo inibitório dentro dos limites estabelecidos para controle. 3. Procedimentos experimentais Calor: - A partir de tubo contendo S.aureus em meio líquido e B.cereus. - Tempo 5 minutos e 15 minutos. - Levar um tubo contendo S. aureus a fervura (bico de Bunsen). - Levar um tubo contendo S. aureus a 37º C em banho-maria. - Dividir a placa de petri em 3 partes. - Semear por esgotamento na primeira parte a cultura antes do aquecimento e semear após 5 minutos e após 15 minutos. - Levar para estufa a 37º C. - Observar o resultado após 24h. - Realizar o mesmo procedimento com o tubo contendo B. cereus. Álcool: - Ação do álcool em diferentes concentrações: 50%, 70% e 90%. - Com auxilio de uma pipeta colocar 0,1ml da amostra nos tubos com as diferentes concentrações do agente químico. - Deixe agir por 5 minutos e posteriormente por 15 minutos. - Divida a placa contendo meio de cultura em 4 partes identificando: - Num quadrante fazer a semeadura por esgotamento do tubo contendo apenas o microrganismo, no segundo quadrante fazer a semeadura por esgotamento do tubo com agente químico 50%, no terceiro quadrante fazer a semeadura por esgotamento do tubo contendo agente químico 70% e no quarto quadrante fazer a semeadura do tubo contendo o agente químico 90%. - Levar a placa para estufa à 37º C. - Fazer a leitura com 24h de crescimento. Realizar o procedimento acima com a cultura após 15 minutos. AULA PRÁTICA PROTOCOLO EXPERIMENTAL ____________________________________________________________________________ Faculdade Jaguariúna Rodovia Adhemar de Barros Km 127 pista sul – Jaguariúna - São Paulo PABX(19) 3837-8500 email faj@faj.br http://www.faj.br 5. Resultados a) Legenda para apresentar o crescimento do micro-organismo: Não cresceu - 1 Cresceu pouco - 2 Cresceu muito - 3 Saturou - 4 FÍSICO Controle FOGO FOGO BANHO-MARIA BANHO-MARIA 5 min 15 min 5 min 15 min S.aureus B. cereus QUÍMICO Controle ÁLCOOL (5 min) ÁLCOOL (15 min) 50 % 70 % 90% 50 % 70 % 90% S.aureus B. cereus QUÍMICO Controle HIPOCLORITO (5 min) HIPOCLORITO (15 min) 0,5 % 1 % 2 % 0,5 % 1 % 2 % S.aureus B. cereus Hipoclorito: Ação do hipoclorito em diferentes concentrações: 0,5%, 1% e 2%. - Com auxilio de uma pipeta colocar 0,1ml da amostra nos tubos com as diferentes concentrações do agente químico. - Deixe agir por 5 minutos e posteriormente por 15 minutos. - Divida a placa contendo meio de cultura em 4 partes identificando: no primeiro quadrante fazer a semeadura por esgotamento do tubo contendo apenas o microrganismo, no segundo quadrante fazer a semeadura por esgotamento do tubo com agente químico 0,5%, no terceiro quadrante fazer a semeadura por esgotamento do tubo contendo agente químico 1% e no quarto quadrante fazer a semeadura do tubo contendo o agente químico 2%. - Levar a placa para estufa à 37º C. - Fazer a leitura com 24h de crescimento. - Realizar o procedimento acima com a cultura após 15 minutos. 4. Método de avaliação a) Descreva e explique os resultados dos seus experimentos com relação a eficiência dos agentes físicos e químicos após 24h. AULA PRÁTICAPROTOCOLO EXPERIMENTAL ____________________________________________________________________________ Faculdade Jaguariúna Rodovia Adhemar de Barros Km 127 pista sul – Jaguariúna - São Paulo PABX(19) 3837-8500 email faj@faj.br http://www.faj.br
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