Buscar

Aula06_Fases de uma obra

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1
Introdução à Engenharia Civil
Prof. Robson Donizeht
UCB - Brasília
 Elementos estruturais: Lajes, Vigas, 
Pilares e Fundações.
 Qual a sequência de Carregamento?
 Em geral, são executados em 
concreto (simples ou armado), 
madeira e aço.
 Dimensionamento depende do tipo 
de material e do carregamento a ser 
solicitado.
Fases de uma Obra
Estruturas
2
Concretagem
 É a fase final do processo de elaboração de elementos de 
infraestrutura e superestrutura. 
 A concretagem somente pode ser liberada para execução depois de 
verificado se as fôrmas estão consolidadas e limpas, se as 
armaduras estão corretamente dispostas e se as instalações 
embutidas estão devidamente posicionadas.
 Nessa etapa, de lançamento, adensamento e cura do concreto, é 
extremamente importante a presença do engenheiro na obra. No 
mínimo, é necessária a presença de um técnico, ou ainda, de um 
mestre-de-obra de inteira confiança e com larga experiência em 
execução de concretagem. 
 Os erros cometidos nessa etapa geralmente acarretam grandes 
prejuízos futuros. 
Concretagem
Liberação de uma concretagem:
 Verificar se as estruturas concretadas anteriormente já se 
encontram consolidadas;
 dependendo do tipo de concreto (usinado ou feito no canteiro), 
verificar as condições de acesso dos equipamentos;
 garantir a existência de fontes de água e de tomadas de energia 
para ligação dos adensadores, réguas e iluminação, se for o caso;
 estudar e promover condições para a movimentação ininterrupta 
das jericas, com caminhos diferentes para ir e vir, se possível;
 garantir que os materiais para a elaboração de controle tecnológico 
(moldes) estejam em perfeitas condições (limpos e preparados);
 verificar se os eixos das fôrmas foram conferidos, se estão travadas 
e escoradas e se os pés dos pilares foram fechados após a 
limpeza;
3
Concretagem
Liberação de uma concretagem (cont.):
 conferir as armaduras, principalmente as negativas e se foram 
colocados os espaçadores em quantidade suficiente;
 requisitar a presença de equipes de carpinteiros, armadores e 
eletricistas para eventuais serviços de reparos e reforços nas 
fôrmas, armaduras e instalações;
 estabelecer um plano prévio de concretagem, os intervalos entre os 
caminhões e/ou betonadas e reprogramar em função do ritmo;
 acercar-se das condições de segurança interna e externamente à 
obra, verificando as proteções de taludes, valas, trânsito de veículos 
próximos, vizinhos e transeuntes;
 planejar e acompanhar a seqüência de concretagem anotando o 
local onde foram lançados o material de cada caminhão e terminar 
a concretagem sempre na caixa da escada ou no ponto de saída da 
laje.
Concretagem
Preparação do concreto
Concreto misturado manualmente
 exige um grande esforço da mão-de-obra;
 é indicado para pequenas obras e serviços. 
Deve-se estar ciente de que o concreto resultante é de qualidade 
apenas razoável, sem garantia da resistência conseguida em 
concretos preparados mecanicamente. 
4
Concretagem
Preparação do concreto
Concreto misturado manualmente
A mistura manual, preferencialmente para um saco de cimento, deve 
obedecer à sequência abaixo:
 espalhar a areia sobre a superfície (caixa) formando uma camada de 
15 cm;
 espalhar o cimento sobre a camada de areia;
 misturar a areia e o cimento até conseguir uma mistura homogênea;
 formar uma camada de mais ou menos 15 cm;
 espalhar a pedra sobre a camada e misture tudo;
 depois de bem misturado, formar um monte com um buraco no meio 
(boca de um vulcão);
 despejar a água aos poucos e misturar vigorosamente até obter a 
consistência desejada (depois de colocada a água, continuar 
misturando, pois o concreto ficará mais mole).
Concretagem
Preparação do concreto
Concreto misturado manualmente
5
Concretagem
Preparação do concreto
Concreto misturado em betoneira
 Obtem-se um material de melhor qualidade do que o obtido na 
mistura manual. O tempo de carregamento dos materiais deve ser o 
mínimo possível (um minuto) e o tempo de mistura deve ser de 3 
minutos, no mínimo. A mistura com betoneira deve obedecer à 
seqüência abaixo:
 para betoneiras com carregamento direto (mistura para um saco de 
cimento), com a betoneira girando:
 adicionar a água;
 agregado graúdo (brita);
 cimento;
 Areia;
Concretagem
Preparação do concreto
Concreto misturado em betoneira
 para betoneiras com carregamento por caçambas e água (aditivos) 
adicionada concomitantemente (meio a meio):
 adicionar metade do agregado graúdo;
 areia;
 cimento;
 restante da brita. Betoneira 320 litros com
carregamento direto e
descarga pelos dois lados
Betoneira 580 litros com caçamba
6
Concretagem
Preparação do concreto
Concreto dosado em central (usinado)
O concreto usinado é obtido em centrais dosadoras, chamadas de 
concreteiras. Na maioria dos casos, para as obras urbanas, a mistura é 
feita no próprio caminhão, durante o trajeto entre a central de concreto 
e a obra. Dentre as vantagens do uso de concreto pronto (usinado) 
pode-se destacar:
 economia de materiais, menor perda de areia, brita e cimento;
 maior controle tecnológico dos materiais, dosagem, resistência e 
consistência, com melhoria da qualidade;
 racionalização do número de ajudantes na obra, com a consequente 
redução dos encargos trabalhistas;
 melhor produtividade da equipe;
 redução no controle de suprimentos e eliminação de áreas de estoque 
no canteiro;
 redução do custo da obra.
Concretagem
Preparação do concreto
Concreto dosado em central (usinado) - Recebimento
 Antes da descarga do caminhão é necessário fazer uma avaliação 
da quantidade de água do concreto, verificando se a consistência 
está de acordo com o que foi especificado na nota fiscal (pedido). 
 A falta de água torna o concreto menos trabalhável, podendo criar 
ninhos de concretagem (bicheiras) e água em excesso reduz a 
resistência do concreto. 
 A consistência é avaliada pelo ensaio slump test (ou ensaio de 
abatimento), que tem como objetivos determinar a trabalhabilidade 
(plasticidade) e regular a quantidade de água (e/ou aditivo) 
adicionada no concreto fresco.
7
Concretagem
Preparação do concreto
Concreto dosado em central (usinado) - Recebimento
Passo a passo do slump test
 coletar diretamente da calha do caminhão uma amostra de 
aproximadamente 30 litros de concreto depois de descarregado pelo 
menos 0,5 m3;
 colocar o cone sobre a placa metálica (previamente molhados e tratados) 
nivelada, apoiando firmemente os pés sobre as abas inferiores do cone;
 preencher o cone em 3 camadas iguais e aplicar um apiloamento de 25 
golpes em cada camada em toda a seção do cone, adensando com a haste 
sem que esta penetre na camada inferior;
 retirar o excesso de material da última camada com a régua, alisando a 
superfície;
 içar o cone verticalmente, com cuidado;
 colocar a haste sobre o cone invertido ao lado da massa abatida, medindo 
a distância entre o ponto médio do material e a parte inferior da haste, 
expressando o resultado em centímetros.
Concretagem
Assentamento e 
nivelamento da placa 
metálica.
Posicionamento do cone 
e do funil sobre a placa.
Retirada de amostra do 
concreto fresco.
8
Concretagem
Preenchimento do cone 
com concreto fresco 
(em camadas).
Apiloamento do concreto 
(para cada camada).
Retirada de excesso com 
alisamento da superfície.
Concretagem
Içamento vertical do 
cone.
Medição do abatimento.
9
Concretagem
Preparação do concreto
Concreto dosado em central (usinado) - Recebimento
Detalhe da medida do abatimento
Concretagem
Preparação do concreto
Concreto dosado em central (usinado) - Recebimento
10
Concretagem
Resistencia à compressão
 A determinação da resistência à compressão do concreto é
realizada em laboratórios especializados
 Geralmente, os corpos-de-prova são moldados em cilindros
metálicos (moldes) de 150 mm de diâmetro e 300 mm dealtura, (ou
100mm de diâmetro por 200mm de altura), considerando os
seguintes pontos:
 retirar a amostra do terço médio da mistura, evitando as primeiras e as últimas 
partes do material lançado;
 retirar o material direto da calha do caminhão-betoneira, em quantidade superior 
a 30 litros;
 preencher os moldes em quatro camadas iguais, apiloando cada uma delas com 
30 golpes com a haste metálica, evitando penetrar a haste na camada inferior já 
adensada;
 acabamento da superfície com uma régua metálica, retirando o excesso de 
material;
 deixar o molde em repouso, em temperatura ambiente, por 24 horas;
Concretagem
Resistencia à compressão
11
Concretagem
Resistencia à compressão
Devem ser recolhidos, no mínimo, 
2 corpos-de-prova por caminhão-betoneira
para serem rompidos com 28 dias.
Corpos-de-prova recém 
moldados (concreto 
ainda fresco).
Detalhe do corpo-de-
prova (dimensões de 
0,10m de diâmetro e 
0,20m de altura).
Concretagem
Resistencia à compressão
Os corpos-de-provas devem ser desformados 
somente depois de 24hs da moldagem, e devem 
ser submetidos à “cura” em câmara úmida ou por 
imersão até o ensaio.
O ensaio de resistência à compressão é feito em 
uma prensa padronizada. Nela, o corpo-de-prova 
já endurecido recebe uma carga gradual (Kg) até 
atingir a ruptura. Este valor é dividido pela área do 
topo da amostra (cm²). Teremos então a tensão 
de ruptura em kgf/cm², cujo valor convertido em 
MPa representa sua resistência à compressão.
A idade de referência para o ensaio é 28 dias, 
porém a critério do projetista ou dependendo da 
metodologia de controle da obra, o ensaio pode 
ser feito com diferentes idades: (3 dias, 7 dias, 14 
dias, 28 dias, 60 dias, 90 dias...). 
12
Concretagem
Transporte do concreto
Convencional
O transporte do concreto do local de produção ou descarga na obra 
até o local de lançamento (fôrmas) pode ser feito, convencionalmente, 
com a utilização dos seguintes equipamentos:
 Carrinhos e jericas
 Guinchos 
 Gruas e caçambas 
 Calhas e correias transportadoras – são indicadas para obras de 
maior porte, com exigência de fluxo contínuo de concreto em 
grande quantidade.
Concretagem
13
Concretagem
Concretagem
Transporte do concreto
Bombeamento
O transporte é feito por bomba que empurra o concreto por meio de 
uma tubulação especial, podendo vencer grandes alturas e/ou 
distâncias horizontais. 
A grande vantagem da bomba é a capacidade de transportar volumes 
maiores de concreto em comparação com os sistemas usuais 
(carrinhos, jericas e caçambas)
Pode atingir de 35 a 45 m3 por hora, enquanto que outros meios 
atingem de 4 a 7 m3. 
As outras vantagens são obtidas com a maior produtividade, menor 
gasto com mão-de-obra e menor energia de vibração (concreto 
mais plástico). 
14
Concretagem
Concretagem
Lançamento
Pilares
15
Concretagem
Lançamento
Vigas e Lajes
Concretagem
Adensamento
16
Concretagem
Adensamento
Concretagem
Adensamento
17
Concretagem
Adensamento
Concretagem
Adensamento
 Objetivo: tornar o concreto mais compacto, retirando o ar do 
material, incorporado nas fases de mistura, transporte e 
lançamento. 
 O adensamento exige certa energia mecânica. 
 Em geral, são usados vibradores de imersão e de superfície para o 
acabamento (réguas vibratórias). 
 O concreto deve ser adensado imediatamente após seu lançamento 
nas fôrmas, levando em conta que tanto a falta de vibração como o 
excesso pode causar sérios problemas para o concreto. 
18
Concretagem
Adensamento
Cuidados importantes nesta fase da execução do concreto:
 lançar o concreto em camadas de no máximo 50 cm (30 cm é o 
recomendável) ou em camadas compatíveis com o comprimento do 
vibrador de imersão;
 aplicar o vibrador sempre na vertical;
 vibrar o maior número possível de pontos da peça;
 introduzir e retirar o vibrador lentamente, fazendo com que a 
cavidade deixada pela agulha se feche novamente;
 deixar o vibrador por 15 segundos, no máximo, num mesmo ponto 
(o excesso de vibração causará segregação do concreto);
 fazer com que a agulha penetre 5 cm na camada já adensada;
 evitar encostar o vibrador na armadura, pois isso acarretará 
problemas de aderência entre a barra e o concreto;
Concretagem
Adensamento
Cuidados importantes nesta fase da execução do concreto:
 não aproximar muito a agulha das paredes da fôrma (máximo 10 
cm), para evitar danos na madeira e evitar bolhas de ar;
 o raio de ação do vibrador depende do diâmetro da agulha e da 
potência do motor, conforme a tabela a seguir
 evitar desligar o vibrador ainda imerso no concreto.
Diâmetro da
agulha
(mm)
25 a 30
35 a 50
50 a 75
Raio de ação
(cm)
10
25
40
Distância de
vibração
(cm)
15
38
60
Fonte: CTE
19
Concretagem
Concretagem
20
Concretagem
Concretagem
A cura do concreto é importante no sentido de evitar que o concreto 
perca sua água, responsável pela hidratação dos compostos presentes 
na pasta de cimento, contribuindo para o ganho de resistência do 
concreto, além de promover maior durabilidade, em seu estado 
endurecido, contra agentes agressivos.
A cura faz parte da ultima operação de execução do concreto. O seu 
objetivo é criar condições que permitam ao concreto, recém-lançado 
nas fôrmas adquirir as propriedades necessárias.
A realização de bons métodos de cura evita ou minimiza os efeitos de 
retração no concreto, causador principal de fissuras.
21
Concretagem
Concretagem
22
Concretagem
Concretagem
Desforma (ou desenforma)
 PRAZOS
 A desfôrma do concreto deve ser planejada de modo a evitar o 
aparecimento de tensões nas peças concretadas diferentes das que 
foram projetadas para suportarem, como por exemplo, em vigas em 
balanço ou marquises. 
23
Concretagem
Desforma
 PRAZOS
 Nas concretagens usuais, em que não foram utilizados cimentos de 
alta resistência inicial os prazos são:
Concretagem
24
Concretagem
Concretagem
25
Concretagem
Concretagem
26
Concretagem
Concretagem
27
Concretagem
Desforma
CORREÇÃO DE FALHAS NO CONCRETO
 As falhas ocorridas nas concretagens que aparecem depois da 
desfôrma, geralmente, mostram a falta de cuidados durante a fase 
de lançamento, adensamento e cura. 
 O pessoal da obra tende a querer esconder essas falhas logo em 
seguida da desfôrma, por achar que isso significa um certo desleixo 
da mão-de-obra nas fases anteriores. Entretanto, uma tentativa de 
conserto pode vir a causar grandes problemas no futuro, com o 
comprometimento da segurança. Por isso, é conveniente 
estabelecer como norma estudar em conjunto com projetista 
estrutural e o mestre-de-obra a melhor forma de resolver as falhas 
ocorridas.
Concretagem
Desforma
CORREÇÃO DE FALHAS NO CONCRETO
 Correção de pequenas falhas
 São consideradas pequenas as bicheiras mínimas, ou seja, aquelas 
em que não há o aparecimento da armadura. Nesse caso, o próprio 
pedreiro pode fazer o reparo com uma argamassa de cimento e 
areia fina (3:1) com aditivo adesivo sintético (sika-fix, Bianco) 
misturado na água de amassamento na proporção de 1:2.
28
Concretagem
Desforma
CORREÇÃO DE FALHAS NO CONCRETO
 Correção de grandes falhas (bicheiras)
 São considerados grandes falhas de concretagem, os ninhos de 
concretagem (bicheiras), ou seja, aquelas em que há o 
aparecimento da armadura e/ou segregação do concreto. 
 Nesses casos, é recomendável verificar todos os detalhes da falha: 
localização, extensão e proximidade com outra falha de mesmo ou 
maior porte, para daí então, escolher o melhor tratamento para cada 
situação encontrada. 
 Na maioria das vezes pode-se resolver o problema com o uso de 
adesivos à base de epóxi para solidificar um novo concreto ou 
graute (grout). 
Concretagem
Desforma
CORREÇÃO DE FALHAS NO CONCRETO
 Correção de grandes falhas (bicheiras)
 A seguir, são apresentadas algumas sugestões de correção de 
falhas mais comuns (bicheiras): remover todo o concreto solto (segregado), apicoar deixando os cantos 
arredondados e limpar a área a ser tratada;
 promover a limpeza das armaduras, retirando a corrosão e nata de 
concreto aderida;
 aplicar um adesivo estrutural à base de epóxi na superfície de concreto 
e nas armaduras (seguir as instruções do fabricante);
 lançar o material escolhido (concreto ou graute) usando o método de 
adensamento possível (manual ou vibração mecânica);
 utilizar aditivos para evitar a retração do material (expansor);
 promover a cura adequada e o acabamento da superfície.
29
Concretagem
Consta basicamente:
Fases de uma Obra
Acabamento
 Elementos de vedação – Alvenaria;
 Instalações Hidro-sanitárias, Elétrica e Telefone.
 Execução de pisos, revestimento de paredes, 
pintura, colocação de esquadrias, forros e vidros.
30
Conceito
 Revestimentos são todos os procedimentos utilizados 
na aplicação de materiais de proteção e de 
acabamento sobre superfícies horizontais e verticais 
de uma edificação ou obra de engenharia, tais como: 
alvenarias e estruturas. 
 Nas edificações, consideraram-se três tipos de 
revestimentos: 
 revestimento de paredes, 
 revestimento de pisos e 
 revestimento de tetos ou forro. 
Revestimento
Revestimento de paredes
 regularizar a superfície;
 proteger contra intempéries;
 aumentar a resistência da parede;
 proporcionar estética e acabamento. 
Os revestimentos de paredes são classificados em 
argamassados e não-argamassados
Revestimento
31
Revestimento de paredes
 Revestimentos argamassados
Procedimento constituído da execução de no mínimo de três 
camadas superpostas, contínuas e uniformes: chapisco, emboço 
e reboco.
 Chapisco: é argamassa básica de cimento e areia grossa, na 
proporção de 1:3 ou 1:4, produz um véu impermeabilizante, 
além de criar um substrato de aderência para a fixação de 
outro elemento.
 Emboço: é a argamassa de regularização que deve determinar 
a uniformização da superfície, corrigindo as irregularidades, o 
elemento que proporciona uma capa de impermeabilização e 
sua espessura não deve ser maior que 1,5 cm.
Revestimento
Revestimento de paredes
 Revestimentos argamassados
 Reboco: 
 É a argamassa básica de cal e areia fina, onde a nata de cal 
(água e cal hidratada) tem a característica de pequena espessura 
(na ordem de 2 mm) e de preparar a superfície, com aspecto 
agradável, acetinado, com pouca porosidade, para a aplicação de 
pintura. 
 A aplicação é feita sobre a superfície do emboço, após 7 dias 
(sem que tenha sido desempenado) com desempenadeira de 
mão, comprimindo-se a massa contra a parede, arrastando de 
baixo para cima, dando o acabamento (alisamento) com 
movimentos circulares tão logo esteja no ponto;
 O tipo de desempenadeira (aço, espuma, feltro) depende do 
acabamento desejado.
 Obs.: É possível a aplicação de emboço e reboco em camada 
única, denominada “emboço paulista” ou “reboco paulista”. 
Revestimento
32
Revestimento de paredes
 Revestimentos não-argamassados
 São revestimentos de paredes, constituídos por outros 
elementos naturais ou artificiais, como:
 Revestimento cerâmico;
 Revestimento de pastilhas de porcelana;
 Revestimento de pedras naturais;
 Revestimento de mármores e granitos polidos;
 Revestimento de madeira;
 Revestimento de plástico;
 Revestimento de alumínio. 
Revestimento
Revestimento de paredes
 Revestimentos não-argamassados
Revestimentos Cerâmicos
 São produtos industrializados com grande controle do 
processo de fabricação. A face posterior (tardoz) não é vidrada 
e apresenta saliências para aumentar a capacidade de 
aderência da argamassa de assentamento.
Finalidade e vantagens do revestimento cerâmico
 proteção à alvenaria;
 é anti-alérgico;
 facilidade de limpeza (é higiênico);
 beleza (possui inúmeras opções decorativas);
 é durável (quando de boa qualidade);
 é anti-inflamável.
Revestimento
33
 Características técnicas: Revestimento Cerâmicos
 Resistência às manchas;
 Absorção de água (%); 
 Classificação das placas esmaltadas (resistência ao ataque 
químico contidos em produtos de limpeza e industrialização);
 Em função da superfície e do processo de fabricação, as 
placas cerâmicas são classificadas em esmaltadas e não-
esmaltadas, extrudadas e prensadas, bioqueima, monoqueima 
ou monoporosa; 
 Coeficiente de atrito, resistência ao congelamento, resistência 
ao impacto, módulo de flexão, coeficiente de dilatação, entre 
outras.
Revestimento
Revestimento de Pisos
 São diversos os materiais utilizados como pisos na 
construção civil, sendo que as qualidades gerais da 
pavimentação são:
 resistência ao desgaste do trânsito;
 apresentar atrito necessário ao trânsito;
 quanto à higiene necessária;
 fácil conservação;
 inalterabilidade (cor, dimensões, etc.);
 função decorativa;
 econômica.
Revestimento
34
Revestimento de Pisos
 Classificação quanto ao tipo de material
 em concreto; 
 em cerâmica;
 em madeira;
 em pedra:
 Naturais – arenitos, granitos, mármores, mosaico português, etc.
 Artificiais – granitina, ladrilho hidráulico, granito sintético.
 Vinílicos – Ladrilho vinílico semiflexível, em placas fabricadas 
como resinas de PVC, plastificantes e pigmentos corantes;
 Piso melamínico de alta pressão (PMAP);
 Etc.
Revestimento
Revestimento de teto
 O forro é um sistema de revestimento superior de um ambiente 
(cômodo). 
 Os tipos de forros mais comumente utilizados, segundo as 
características de fixação são: forros colados, forros tarugados e 
forros suspensos.
 De uma forma mais ampla os revestimentos de tetos podem ser 
resumidos como segue:
 Concreto aparente (laje aparente) 
 Argamassados 
 Madeira 
 Gesso 
 Fibras vegetais ou minerais 
 Metal 
 PVC rígido
Revestimento

Outros materiais