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MATERIAIS_BETUMINOSOS

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A S F A L T O , A L C A T R Õ E S , Ó L E O S G R A X O S 
MATERIAIS 
BETUMINOSOS 
Ana Maria Rodrigues 
Eduardo Rodrigues 
Filipe Matias 
Isabela Caetano 
Rafael dos Santos 
Rebeca Bittencourt 
Thomas Nogueira 
Victor Rodrigues 
BETUME 
Definição 
 
“Betume é uma mistura de hidrocarbonetos de consistência sólida, 
líquida ou gasosa, de origem natural ou pirogênica, completamente 
solúvel em dissulfeto de carbono, frequentemente acompanhado de 
seus derivados não metálicos” (ABNT NBR 7208) 
 
- Pode tanto ocorrer na natureza como ser 
obtido artificialmente, em processos 
de destilação do petróleo. 
BETUME 
Extração 
 
Na natureza é extraído de depósitos de xisto betuminoso ou 
pirobetuminoso. 
 
→No primeiro, o betume disseminado em seu meio é quase fluido, tendo fácil 
extração; 
 
→Já no último, o betume é obtido através do aquecimento da rocha. 
 
Jazida de xisto 
BETUME 
Curiosidades 
 
•O Brasil possui um dos maiores volumes de xisto mundial. 
 
•A exploração de xisto demanda grandes investimentos 
econômicos. Além disso é extremamente poluente e de 
pouco retorno 
 
•Dentre os principais impactos ambientais gerados, podemos 
citar: 
 
•Poluição hídrica; 
 
•Emissão de gases poluentes na atmosfera durante o 
processamento; 
 
•Risco de combustão espontânea dos resíduos. 
 
 
BETUME 
• Breve Histórico 
 
• Arca de Noé calafetada com betume; 
 
• O betume era utilizado pelos egípcios nos 
processos de mumificação e nas pirâmides; 
 
• Romanos deram-lhe fins bélicos, como 
combustível em lanças incendiárias, no que 
foram imitados pelos árabes; 
 
BETUME 
• Características 
 
• Força adesiva intensa; 
 
• Repelência à água; 
 
• Inteiramente solúvel no dissulfeto de Carbono; 
 
• Normalmente em estado sólido, mas também podem se 
apresentar nos estados líquido e gasoso. 
 
MATERIAIS BETUMINOSOS 
• Definição 
Os materiais betuminosos são composições 
de betumes com outras substâncias: 
argilas, areias, óleos, solventes, etc. 
 
• Características 
 
• Alta força adesiva 
 
• Ponto de fusão baixo 
 
 
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Características 
 
• Alta força adesiva 
 
• Material aglomerante como o 
cimento ou cal, mas ao contrário 
não precisa de água para reação; 
 
• Não ocorrem reações químicas, 
somente físicas; 
 
• Calor – torna o betume plástico 
novamente. 
 
 
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Características 
 
• Ponto de fusão baixo 
 
• Bastante sensível ao calor; 
 
• Sólido à temp.<10ºC 
 
• Viscoso até os 50ºC; 
 
• Temperaturas abaixo de 0ºC – 
quebradiços. 
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Propriedades 
 
 
• Hidrofugante 
 
• Material Inerte 
 
• Plasticidade 
 
 
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Propriedades 
 
Hidrofugante 
 
• Repele a água naturalmente; 
 
• Totalmente impermeável. 
 
Exemplo de material 
hidrofugante 
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Propriedades 
 
Material Inerte 
 
• Quimicamente é considerado um material 
inerte; 
 
• Não reage com a maioria dos materiais de 
construção – Cimento, cal, madeira, ferro, 
cerâmica. 
 
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Propriedades 
 
Plasticidade 
 
• Possui alta plasticidade 
 
• Capacidade de moldagem sob 
pequenas pressões; 
 
Exemplo de material com 
alta plasticidade 
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Elementos Característicos 
 
• Densidade 
 
• Viscosidade 
 
• Dureza 
 
• Ductibilidade 
 
• Ponto de amolecimento 
 
• Ponto de fulgor e combustão 
 
 
 
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Elementos 
Característicos 
 
Densidade 
 
• Relação massa e 
volume – varia entre 
0,9 a 1,4; 
 
• Serve para 
avaliação grosseira 
da pureza de uma 
amostra; 
 
 
Equipamento usado para medir a 
densidade dos materiais betuminosos. 
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Elementos Característicos 
 
Viscosidade 
 
• É a Resistência ao escoamento - 
Sólido Viscoso; 
 
• Medida de Plasticidade – são 
plásticos ou fluidos; 
 
• Perda de coesão e força atrativa 
com aumento de temperatura. 
 
 
 
Equipamento usado para medir a 
viscosidade dinâmica dos materiais 
betuminosos. 
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Elementos Característicos 
 
Dureza 
 
• Resistência do material a qual 
ele se opõem ao risco de 
penetração; 
 
• Os materiais betuminosos 
apresentam pouca dureza; 
 
• Com o aumento da dureza, 
diminui-se a plasticidade. 
 Penetrômetro - Equipamento usado para determinar a penetração de 
amostras de materiais betuminosos. 
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Elementos Característicos 
 
Ductibilidade 
 
• Capacidade do material 
ser esticado sem romper, ou 
seja, resistência à tração e 
flexibilidade; 
 
• Exclusiva dos materiais 
sólidos e semi-sólidos; 
 
• Baixa ductibilidade – rompe 
à tração. 
 
Ductilômetro - Equipamento usado 
para determinar a resistência a tração 
de amostras de materiais betuminosos. 
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Elementos Característicos 
 
Ponto de amolecimento 
 
• É a temperatura em que um 
material betuminoso torna-se mole. 
 
• Ponto de amolecimento mais alto: 
permite melhores condições de uso 
do material (impermeabilizações e 
pavimentações). 
 
• Utilizada maior quantidade de calor 
para trabalhar com esses materiais, 
o que pode causar acidentes. 
Bola e Anel – Conjunto usado 
para determinar o ponto de 
amolecimento de amostras 
de materiais betuminosos. 
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Elementos Característicos 
 
Ponto de Fulgor e de Combustão 
 
• Ponto de fulgor é a temperatura na qual 
os gases emanados de um material 
betuminoso fazem uma rápida explosão 
ao contato com uma chama-piloto. 
 
• Ponto de combustão ou de incêndio é a 
temperatura na qual a amostra, após 
inflamar-se com a chama piloto, 
continua a queimar-se por no mínimo 5 
segundos. 
Equipamento usado para 
medir o ponto de fulgor 
de amostras de materiais 
betuminosos. 
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Ensaios 
 
Determinação do Teor de Cinzas 
 
• Estabele a porcentagem de material 
não orgânico presente; 
 
Método: 
• Calcinar a amostra em exame com um 
jato de fogo, até que haja peso 
constante; 
 
• Comparação do peso do resíduo 
adquirido (cinza) correspondente a 
compostos minerais, não–orgânicos, 
com o peso inicial da amostra. Essa 
comparação dá o teor de cinzas. 
 
Material sendo calcinado e 
posteriormente a 
quantidade de cinza 
adquirida. 
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Ensaios 
 
Determinação do Teor de Água 
 
• Mede a quantidade de água infiltrada 
em um material betuminoso. 
 
Método: 
• A água é separada do conjunto por 
meio do método da destilação, 
conforme esquema ao lado: 
 
 
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Ensaios 
 
Determinação do Betume Total 
 
• Determina qual a quantidade real de 
betume puro existente em um material 
betuminoso. 
 
 Método: 
• Como o betume é um material 
inteiramente solúvel no dissulfeto de 
carbono, faz-se a dissolução, 
considerando impureza todo o material 
que não se dissolver. Dissulfeto de Carbono 
CS2 
MATERIAIS BETUMINOSOS 
• Classificações segundo a origem 
 
• Obtidos em estado natural 
 
• Existentes em grandes depósitos; 
 
• Minerais da ordem de 35 a 40%; 
 
• Gilsonite - natural asfalto duro. 
 
 
 
MATERIAIS BETUMINOSOS 
• Classificações segundo a origem 
 
• Os obtidos por diferentes processos químicos ou físicos 
 
Asfalto - mistura de 
hidrocarbonetos derivados 
do petróleo obtido de 
forma natural (asfalto 
natural – NA) ou por 
destilação de petróleo 
(asfalto de petróleo – AP ). 
Alcatrão - obtido por 
processo de destilação 
destrutiva de matéria 
orgânica (carvão, linhito, 
xisto, madeira, etc.) 
ASFALTOS 
Definição e Características 
 
• Constituído por mistura de hidrocarbonetos 
derivados do petróleo de forma natural ou 
por destilação; 
 
• Principal componente é o betume, podendo 
conter oxigênio, nitrogênio e enxofre, em 
pequena proporção; 
 
• Material cimentício de cor marrom escuro a 
preto; 
 
• Termoviscoplástico; 
 
• Impermeável à água; 
 
• Pouco reativo. 
 
Algumas variações 
de cor do asfalto 
Marrom 
Cinza 
Preto 
ASFALTOSOrigem dos Asfaltos 
 
• Rochas Asfálticas – sedimentares ou 
calcáreas com 10 a 30% de betume 
impregnado; 
 
• Asfaltos naturais – Extraídos de lagos 
e depósitos – mais consistentes; 
 
• Asfaltos de petróleo – Oriundos da 
destilação do mesmo 
 
Lago Pitch Lake, considerado o 
maior depósito de asfalto liquido do 
mundo 
ASFALTOS 
• Asfalto Natural (AN) 
 
• Ocorre quando o petróleo 
surge na superfície da terra e 
sofre uma espécie de 
destilação natural pela ação 
do vento e do sol, que retiram 
os gases e óleos leves, 
deixando um resíduo muito 
duro que é o asfalto natural. 
 
 
 
 
Ilha de Trindade - Caribe 
ASFALTOS 
• Asfalto de Petróleo (AP) 
 
• Obtido como resíduo da 
destilação do petróleo 
 
• Bem mais abundante e 
barato 
 
 
 
MATERIAIS ASFÁLTICOS 
• Tipos de materiais asfálticos: 
 
• emulsões asfálticas; 
 
• asfaltos diluídos; 
 
• asfaltos oxidados ou soprados de uso industrial – piches; 
 
• asfaltos modificados por polímero ou por borracha; 
 
• agentes rejuvenescedores. 
MATERIAIS ASFÁLTICOS 
• Emulsões asfálticas 
 
 
EMULSÃO TEMPO DESIGNAÇÃO 
De quebra rápida 40 min RR ou RS 
(rapid setting) 
De quebra média 2 h RM ou MS 
(medium setting) 
De quebra lenta 4h RL ou SS 
(slow setting) 
MATERIAIS ASFÁLTICOS 
• Emulsões asfálticas 
 
• Utilizadas em serviço de pavimentação viária 
 
• Facilidade e flexibilidade de aplicação 
 
• Baixo custo de transporte e estocagem 
 
• Elevada adesividade 
 
 
 
As emulsões asfálticas podem ser um complemento ou uma 
alternativa ao asfalto. 
Devido 
a esses 
fatores 
MATERIAIS ASFÁLTICOS 
• Asfalto diluído 
 
 
 
 
 
• Utilizados como imprimação (primer-coat) de 
bases granulares de pavimentos para 
proporcionar coesão e impermeabilidade na 
superfície dessas bases, sobre as quais é feito 
um revestimento. 
 
 
DILUENTES A.D. DESIGNAÇÃO 
Gasolina Cura rápida Asfalto diluído rápido 
Querosene Cura média Asfalto diluído médio 
Óleo Diesel Cura lenta Asfalto diluído lento 
• Asfalto oxidado 
Utilização: 
• Serviços de impermeabilização, 
• Em pisos - como elemento impermeabilizante 
e isolante contra umidade 
 
• Em componentes de isolamento 
 
• Degraus 
• Como componente de adesivos 
impermeabilizantes 
• Em telhados e coberturas, 
 
• Elementos de isolamento, 
 
• Selagem de juntas e painéis laminados para 
forro. 
MATERIAIS ASFÁLTICOS 
MATERIAIS ASFÁLTICOS 
• Asfalto oxidado 
 Além dessas aplicações, são empregados, ainda: 
• Na fabricação de blocos para isolamento acústico, 
• Como material de decoração, 
• Blocos para construção civil, 
• Camada isolante em paredes e muros 
• Como componente de produtos para preenchimento de juntas. 
 
Esta telha shingle, 
utiliza asfalto oxidado 
MATERIAIS ASFÁLTICOS 
• Asfalto modificado 
 Benefícios: 
• Melhor desempenho à fadiga; 
 
• Maior resistência a deformação permanente 
e a trincas térmicas. 
 
 Polímeros disponíveis: 
• SBS (estireno-butadieno-estireno) ; 
 
• SBR (borracha de butadieno estireno); 
 
• EVA (etileno-acetato de vinila); 
 
• Borracha moída de pneus. 
 
MATERIAIS ASFÁLTICOS 
• Agentes rejuvenescedores 
 Utilização: 
• Na recuperação de asfaltos envelhecidos, principalmente em 
serviços de reciclagem de revestimentos asfálticos, em que são 
misturados ao material asfáltico fresado, recuperando parte das 
propriedades do asfalto original. 
ALCATRÕES 
Definição 
• Alcatrão Bruto – Material betuminoso que resulta da condensação 
de matérias gasosas produzidas na destilação seca (sem acesso 
de ar) de algumas substâncias orgânicas, principalmente o 
carvão. 
 
Características 
 
• Também constituídos por betumes; 
 
• Consistência líquida à temperatura ambiente; 
 
• Odor parecido com creolina; 
 
• Fusão gradual com aumento de temperatura. 
 
ALCATRÕES 
 Carvão 
• O carvão fóssil pode se 
apresentar de diferentes formas: 
• Turfa  Formação mais recente, 
higroscópico e poroso; cor 
marrom ou negra. 
• Linhito  Formação intermediária; 
• Hulha  Formação mais antiga; 
apresenta-se em massas pretas 
compactas, muito duras e mais 
difícil de acender, porém com 
maior poder calorífico; 
• Antracito  Formação antiga; 
maior teor de carvão e menor 
volatilidade em relação à hulha. 
 
ALCATRÕES 
ALCATRÕES 
Origem 
 
 
Processos de 
obtenção 
(destrutivos) 
Aplicação de 
calor sem acesso 
de ar 
Fornos de 
coqueria 
Alcatrão bruto – 
subproduto do 
processo 
siderúrgico 
Combustão 
parcial do carvão 
com acesso de ar 
e vapor 
ALCATRÕES 
• O Alcatrão de Hulha 
 
• É o principal alcatrão 
 
• Originário da Coqueria, no processo de 
coqueificação do carvão, 
 
• Coqueificação: processo onde as partes voláteis do 
carvão são separadas durante o aquecimento 
formando gases. Esse gás contém uma certa 
quantidade de alcatrão, arrastado ou em forma de 
vapor, que é decantado e forma o Alcatrão de 
Hulha. 
 
• Por seus voláteis se desprenderem a temperaturas 
muito baixas, o alcatrão bruto passa por processos 
de transformação para ser usado diretamente na 
fabricação dos materiais de construção. 
 
 
 
ALCATRÕES 
 
• O Alcatrão de Hulha 
 
Após o tratamento resultam: 
• Óleos leves; 
• Óleos médios; 
• Óleio pesados; 
• Alcatrão de destilação; 
• Piche. 
 
 
 
 
 Produto feito com alcatrão de hulha 
ALCATRÕES 
• Produtos Resultantes do Tratamento 
 
• Alcatrão de Destilação 
É o alcatrão que usamos. 
 
• Óleos 
Os óleos obtidos na purificação do alcatrão 
bruto são usados para diluir o alcatrão de 
destilação obtendo diferentes viscosidades. 
 
• Piche 
Costuma-se moê-lo e misturá-lo com os óleos 
antracênicos e com o alcatrão de destilação 
simples, para se obter o alcatrão composto 
que é de maior qualidade. 
 
 
 
ALCATRÕES 
• Alcatrão de Destilação 
 
• Substâncias semi-sólidas muito viscosas; 
 
• NBR 7208/90 autoriza para pavimentação apenas os alcatrões 
destilados da hulha; 
 
• Tem preferência na impermeabilização. 
 
 
 
 
 
ALCATRÕES 
• Piche 
 
• Depois de destilado o alcatão bruto, resulta o piche. 
 
• Também pode ser obtido dos asfaltos impróprios para refino. 
 
• São misturas de apenas 11 a 17% de betume, 
 com muita argila, pedrisco, etc. Por essa razão, 
apresentam qualidades bastante inferiores 
às dos alcatrões. 
 
• O piche é sólido à temperatura ordinária e 
quando funde, o faz desuniformemente, 
deixando muitos nódulos ou grãos no seu seio. 
ALCATRÕES 
• Breu 
 
• Os piches podem ser mais refinados, perdendo quase todo o betume, 
resultando no breu; 
 
• Sólido à temperatura ordinária; 
 
• Possui maior dureza que o piche. 
 
ALCATRÕES ASFALTOS 
• Características em relação ao asfalto 
 
- Mais fluido e mais plástico; 
- Tem maior poder aglomerante; 
- Maior sensibilidade à temperatura, o que torna sua aplicação mais fácil, 
porém seu uso fica comprometido (usado apenas como coadjuvante nas 
pavimentações e impermeabilizações asfálticas); 
- Mais resistentes às intempéries, com envelhecimento mais demorado. 
 
 
 
 
 
 
APLICAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
• Materiais betuminosos em pavimentação 
 O maior consumo de materiais betuminosos entre os serviços de 
construção civil está na pavimentação. 
 
• A estrada deve apresentar certas características: 
 
• Estabilidade; 
 
• Resistência aos pesos e impactos dos veículos; 
 
• Regularidade superficial. 
APLICAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
• Materiais betuminosos em pavimentação 
• O pavimento deve ser feito de material com tal rigidez que a 
carga se distribua por uma grande área da placa antes de se 
transmitir ao solo. 
 
• O pavimento asfáltico é do tipo flexível, ou seja, o 
dimensionamento é determinado pela resistência do próprio 
pavimento apenas. 
APLICAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
• Processo de pavimentação Macadame 
 Camadas sucessivas de agregados cada vez menores à medida 
que se aproxima da superfície. Ao final, cobre-se tudo com um 
aglutinante adequado. 
APLICAÇÃO NACONSTRUÇÃO CIVIL 
• Pavimentos Asfálticos 
 
• Feitos com materiais betuminosos puros ou em mistura com 
agregados pétreos. 
 
• Geralmente são mais econômicos 
que os de concreto e melhores 
que os de terra. 
 
• São flexíveis, adaptando-se a 
eventuais recalques do leito. 
 
• São fáceis de executar e reparar. 
APLICAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
• Pavimentos Asfálticos 
 
• O asfalto age como aglomerante, que serve para aglutinar a areia 
e brita, além de impermeabilizar. 
 
• A areia e a brita são os agregados que dão a resistência mecânica. 
 
• O tipo mais comum, resistente e durável de pavimento betuminoso é 
o macadame betuminoso ou asfáltico. 
APLICAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
• Pavimentos Asfálticos 
 
• Existem também outros processos: 
 
• areia-asfalto; 
• solo-asfalto; 
• lençol asfáltico; 
• capas asfálticas. 
 
E tratamentos especiais, como a aplicação de lama asfáltica. 
 
APLICAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
• Pavimentos Asfálticos 
 
Tipos de aplicação fundamentais das pavimentações asfálticas: 
 
• Por Penetração (road mix) 
 
• Por Mistura (plant-mix) 
 
 
APLICAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
• Pavimentos Asfálticos 
 
• Penetração: 
São comumente chamados de macadame. O agregado e os materiais 
betuminosos são colocados separados na estrada e depois são comprimidos 
para se obter a mistura. 
 
• Mistura: 
Os materiais já são espalhados na estrada 
misturados. 
Obtém-se mais uniformidade. 
Acompanham com mais exatidão os testes 
prévios de laboratório. 
A mistura pode ser feita no local de aplicação 
ou em centrais de asfalto. 
 
APLICAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
• Imprimações 
 
• Fina camada feita com asfaltos 
diluídos ou emulsões aplicados 
diretamente sobre o solo. 
 
• “Capa Ligante” é a imprimação 
aplicada sobre pavimentações 
velhas, sejam asfálticas ou de pedra, 
reparos. 
 
 
• Dá aderência entre a 
pavimentação e o solo, para 
aglutinar os grãos de solo superficial 
e para impermeabilizar inferiormente 
a pavimentação. 
 
APLICAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
• Concreto Asfáltico 
 
• É a mistura de agregado graúdo, agregado miúdo, filler e material 
asfáltico. 
 
• É o melhor tipo de pavimento asfáltico, dando excepcional 
durabilidade, estabilidade e resistência ao tráfego pesado. 
 
• Para que o concreto asfáltico seja considerado bom para um 
determinado emprego, ele deve apresentar: 
 
• Estabilidade; 
• Trabalhabilidade; 
• Durabilidade; 
• Flexibilidade. 
APLICAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
• Dosagem do Concreto Asfaltico 
 
• 1ª etapa: Estabelecimento da 
composição granulométrica ideal; 
 
• 2ª etapa: Determinação da 
dosagem dos agregados disponíveis 
de modo a atender o melhor possível 
a curva escolhida; 
 
• 3ª etapa: Preparação dos 
corpos-de-prova; 
 
 
Imagem: http://www.ofitexto.com.br/files/_product/637/637183/Degustacao.pdf 
APLICAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
• Dosagem do Concreto Asfáltico 
 
• 4ª etapa: Cálculo da densidade da mistura suposta sem vazios(D), de 
cada corpo-de-prova; 
 
• 5ª etapa: Determinação da densidade aparente (d) de cada corpo-de-
prova; 
 
• 6ª etapa: Cálculo da porcentagem de vazios (N) de cada corpo-de-
prova; 
 
• 7ª etapa: Rompimento dos 
corpos-de-prova; 
 
• 8ª etapa: Escolha da 
composição ideal. 
Imagem: http://www.ofitexto.com.br/files/_product/637/637183/Degustacao.pdf 
APLICAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
• Areia-Asfalto e Solo-Asfalto 
 
São tipos de pavimentação mais econômicos. 
 
• Trata-se da mistura de asfalto com: 
 
Areia (sem predegulho) - Areia-asfalto 
 
Solo Natural - Solo-asfalto 
 
 
• Também é usado asfalto diluído 
ou emulsão asfáltica. 
APLICAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
• Capeamento 
 
• É uma última camada, aplicada sobre a base, destinada a dar 
suavidade de rolamento e impermeabilizar o pavimento pela superfície 
superior. 
 
• Ideal para obras novas e é também excelente como rejuvenescedor de 
baixo custo para estradas com asfalto já envelhecido ou deteriorado 
pelo tráfego. 
Imagem: http://www.proasfalto.com.br/pdf/Asfalto_Capitulo_07_Mar2010.pdf 
MATERIAIS BETUMINOSOS 
• Usinas de Asfalto: 
 
APLICAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
Impermeabilização: 
 
 
• É a proteção das construções contra a 
infiltração da água. 
• Serviços geralmente são delicados, 
exigindo o máximo cuidado porque são 
fáceis de levar a insucessos. 
• Indispensáveis e importantíssimos, tanto 
para a aparência como para a proteção 
das construções. 
 
APLICAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
Tipos de Infiltração 
 
 A água pode se infiltrar numa construção 
de diversas maneiras: 
 
• Infiltração por pressão. 
• Infiltração é a causada pelas forças de 
capilaridade. 
 
 Exemplo: paredes de alvenaria em 
contato com o solo úmido sem uma 
camada impermeabilizadora. 
 
 
APLICAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
Tipos de Infiltração 
 
Infiltração por percolação 
 
• Os grãos superficiais da parede, em 
contato com a água, se molham e 
vão transmitindo essa umidade para 
os grãos mais internos; 
 
• É o responsável maior pelas infiltrações 
em terraços. 
 
Infiltração por capilaridade 
 
• Penetração através dos poros dos 
materiais 
 
 
 
APLICAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
Impermeabilização 
 
• Impermeabilização espessa: obtida pelo próprio concreto ou 
argamassa; 
 
• Impermeabilização por membrana: feita com películas relativamente 
finas de algum material impermeável em estado 
elástico. Adequada para: 
capilaridade e percolação; 
 
• Calafetagem: é a vedação de 
furos e frestas, tais como as juntas de 
dilatação. Massas betuminosas, 
poliméricas, chapas metálicas e 
chapas pré-fabricadas 
de borracha. 
 
 
APLICAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
Impermeabilização - Asfalto 
 
• O asfalto só é impermeável a partir de certa espessura. 
 
• Deve ser aplicado do lado que recebe 
 a pressão da água. 
 
• Devem subir nas paredes formando 
rodapés. 
 
• Não devem ser aplicadas em uma só 
demão. 
 
APLICAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
Impermeabilização - Asfalto 
 
 
APLICAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
Impermeabilização - Feltros asfálticos 
 
• Materiais de larga aplicação em impermeabilizações. 
 
• Constituidos de feltros ricos em algodão ou de papelão bastante 
absorvente, embebidos com asfalto. 
 
• São classificados pelas Normas em feltro tipo 250/15 (para 
impermeabilizações comuns ) e tipo 500/30 (casos que necessitam de 
grande resistência). 
 
MISTURAS BETUMINOSAS 
 
• Importante: 
 
• Todos os materiais citados anteriormente podem ser misturados entre si 
sem provocar reação química apreciável. 
 
• Aproveita-se isso para acentuar determinadas propriedades de um 
material puro. 
 
•Esses materiais também podem ser misturados com fíleres diversos ( de 
calcário, granito, carvão, cinzas volantes, cimento-amianto, fibras de vidro, 
plásticos, negro de fumo etc.) 
 
• Essa medida permite a formação das mais diversas pastas ou mastiques, 
com mudanças na plasticidades, poder ligante e resistência. 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
Texto 
 
• http://www.brasilescola.com/geografia/xisto-betuminoso.htm 
 
• Materiais de Construção. Bauer, L. A. Falcão, vol. 2, LTC 
 
• http://www.transportes.ufba.br/Arquivos/ENG216/CAP6.pdf 
 
• www.rpu.org.br 
 
• www.proasfalto.com.br/pdf/Asfalto_Capitulo_07_Mar2010.pdf 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
Figuras 
 
• http://pt.made-in-china.com/co_lumsail/product_Bitumen-Dynamic-Viscosity-Tester-Vacuum-
Decompression-Capillary-Methods-LS-0620A-_esngeinsg.html 
• http://br.mt.com/br/pt/home/supportive_content/specific_overviews/eN1203_bitumen.html 
• http://portuguese.alibaba.com/product-free/bitumen-penetration-grade-133997429.html 
• http://www.perta.pt/produtos/penetrometro/#!prettyPhoto 
• http://www.solocap.com.br/detalhe.asp?idcod=DUCTIL%D4METRO 
• http://pt.dreamstime.com/foto-de-stock-superfície-destruída-velha-do-betume-image9642660 
• http://www.wikienergia.pt/~edp/index.php?title=Xisto_betuminoso 
• http://portuguese.alibaba.com/product-gs/gilsonite-natural-hard-asphalt-704308459.html• http://www.tecnilab.pt/content/default.asp?idCat=Betuminosos_prod&idCatM=PRODUTOS 
• http://www.maosaobra.org.br/fasciculos/fasciculo-introducao/problemas-frequentes-de-
construcao/umidade-infiltracao-e-mofo/ 
 
 
 
 
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