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ENSAIOS MÍNIMOS OBRIGATÓRIOS PARA CONTROLE DE ÁGUA POTÁVEL

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CONTROLE E QUALIDADE DA ÁGUA
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ÁGUA POTÁVEL: CONTROLE DE PROCESSOS E AÇÕES CORRETIVAS
COLEGIADO DE FARMÁCIA 7º SEMESTRE
FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE - FAINOR
ENSAIOS MÍNIMOS OBRIGATÓRIOS PARA CONTROLE DE ÁGUA POTÁVEL
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INTRODUÇÃO
Dilma Ferreira
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INTRODUÇÃO
Imagens: http/www.google.com.br
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ELEMENTOS CONTAMINADORES 
DA ÁGUA
 Orgânicos 
 Biológicos
 Químicos
Imagens: http/www.google.com.br
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A Lei Federal nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, define a poluição como, a degradação da qualidade ambiental.
Resolução RDC nº 67, 08 de outubro de 2007, que dispõe sobre as boas praticas de manipulação de preparações magistrais e oficinais para uso humano em farmácias.
A Portaria nº 2.914 de 14 de dezembro de 2011, do Ministério da Saúde, que dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.
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ENSAIOS MÍNIMOS OBRIGATÓRIOS
Parâmetros Físicos
Parâmetros Químicos
Parâmetros Biológicos.
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ENSAIOS MÍNIMOS OBRIGATÓRIOS
Valores máximos permitidos de cada substância na água;
Tratamento da água consiste em melhorar suas características organolépticas, físico-químicas e microbiológica, a fim de que se torne adequada ao consumo (MARIANO, 2011);
Água deve ser analisada periodicamente.
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MULTIPARÂMETRO
Equipamento de laboratório utilizado para realizar o monitoramento simultâneo de parâmetros indicadores da qualidade da água.
Fonte: http/www.splabor.com.br
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PARÂMETROS FÍSICOS
COR APARENTE
Capacidade de absorver certas radiações de forma visível;
Proveniente de matéria orgânica;
Era feita por motivo estético;
15 uH (unidade Hazen);
Influenciada pela Turbidez;
Presença de íons.
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FOTÔMETRO
Fonte: www.spablor.com.br
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PARÂMETROS FÍSICOS
SABOR E ODOR
Intensificação da urbanização;
Conjunto;
Presença de compostos inorgânicos e orgânicos;
Causa transtornos e rejeição;
Não existe instrumento de observação, registro, nem unidades de medida;
Equipamentos com custo elevado.
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TURBIDEZ
Grau de interferência com a passagem da luz;
Sólidos de origem natural ou antropogênica;
Compostos tóxicos e microorganismos patogênicos;
Unidade Nefelométrica de Turbidez;
Turbidímetro/Espectofotômetro;
Processo de coagulação, decantação e filtração.
PARÂMETROS FÍSICOS
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TURBIDÍMETRO
FONTE: www.shoppingdolaboratorio.com.br
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Maquel Matos
TEMPERATURA
PARÂMETROS FÍSICOS
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É A MEDIÇÃO DA INTENSIDADE DE CALOR, SENDO ORIGINADA DE FORMA:
Natural;
Transferência de calor solo e ar;
Radiação solar diretamente.
QUAL IMPORTÂNCIA.
Taxa das reações químicas e biológicas;
Corpos d’água e na água bruta.
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Despejos industriais;
Termelétricas e de usinas atômicas que operem nas margens do lago ou reservatório.
ALTERAÇÕES
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INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA
Atividades biológicas e no crescimento.
Fonte: Google
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TRÊS GRUPOS DE TEMPERATURA
ÁGUA FRIA, ÁGUA MORNA E ÁGUA QUENTE.
Espécies de peixes de água quente crescem melhor a temperatura de 25ºC, mas se a temperatura ultrapassar os 32-35º C, o crescimento pode ser prejudicado;
Microorganismos decompõem mais rápido a matéria orgânica a 30º que a 25ºC;
A taxa da maioria dos processos que afetam a qualidade da água e do solo dobra a cada aumento de 10ºC na temperatura.
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APARELHO 
Fonte: http/www.splabor.com.br
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CONDUTIVIDADE ELÉTRICA
PARÂMETROS FÍSICOS
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Condutivímetro;
Íons dissolvidos na água;
Defina-se uma das temperaturas de referência (20 °C ou 25 °C);
No Sistema Internacional de Unidades (S.I.), é reportada como Siemens por metro (S/m). Entretanto, em medições realizadas em amostras de água, utiliza-se preferencialmente microSiemens (μS/cm) ou miliSiemens por centímetro (mS/cm).
Fonte: Google 
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SÓLIDOS TOTAIS DISSOLVIDOS (TDS)
É a soma de todos os constituintes químicos dissolvidos na água.
PARÂMETROS FÍSICOS
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Concentração de substâncias iônicas e é expressa em mg/L;
A principal aplicação da determinação dos STD é de qualidade estética da água.
Fonte: Notícias uol.
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AS FONTES PRIMÁRIAS DE STD EM ÁGUAS RECEPTORAS SÃO:
Fonte: Google
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AS SUBSTÂNCIAS DISSOLVIDAS PODEM CONTER ÍONS ORGÂNICOS E ÍONS INORGÂNICOS.
Carbono;
Bicarbonato;
Cloreto;
Sulfato;
Fosfato;
Cálcio;
Magnésio;
Sódio;
Entre outros. 
Em concentrações elevadas podem ser prejudiciais à vida aquática.
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Os sólidos presentes na água podem ser classificados de acordo com;
Tamanho/estado;
Características químicas; 
Decantabilidade.
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PARÂMETROS QUÍMICOS 
Milena Ribeiro
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POTENCIAL HIDROGENIÔNICO (PH)
Representa a concentração de íons de hidrogênio H+, dando uma indicação sobre a condição de acidez, neutralidade ou alcalinidade da água. A faixa de pH varia de 0 a 14.
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MEDIÇÃO
Sua medição é realizada facilmente com um pHmetro bem calibrado, ainda que também pode ter disponível papéis especiais que, por coloração indicam o pH. Os valores do pH tem que ser referidos à temperatura de medição, pois variam com ela. O pH é corrigido por neutralização.
	 Fonte: http://www.splabor.com.br/equipamentos-laboratorio/phmetro
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DUREZA
Concentração de cátions multimetálicos em solução. A dureza pode ser classificada como dureza carbonato e dureza não carbonato, dependendo do ânion com a qual ela está associada (FUNASA).
O método de determinação da Dureza é pelo Titulação com ETDA.
Fonte: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/analise_agua_bolso.pdf
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CLORO RESIDUAL LIVRE
A cloração é um dos métodos mais empregados para a purificação e desinfecção de águas para consumo humano. O agente de cloração mais empregado é o ácido hipocloroso (HCIO). Em meio aquoso o cloro (Cl2) hidrolisa, formando os íons hidrogênio e cloreto e o ácido hipocloroso.
Segundo a portaria nº 518/2004 do Ministério da Saúde é obrigatório se manter em qualquer ponto na rede de distribuição a concentração mínima de cloro residual livre de 0,2 mg/l. Recomenda, ainda, que o teor máximo seja de 2,0 mg/l de cloro residual livre em qualquer ponto do sistema de abastecimento.
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MÉTODO DE DETERMINAÇÃO
Comparação visual através do Comparador Calorimétrico.
Fonte: http://www.adrialaboratorios.com.br/Produto/comparador-de-cloro-livre
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OXIGÊNIO DISSOLVIDO
O oxigênio dissolvido na água é importante para a sobrevivência dos seres aquáticos aeróbicos e para a decomposição biológica da matéria orgânica. Sendo um parâmetro também utilizado no controle do fornecimento de oxigênio para os processos aeróbicos, minimizando desperdícios de energia. Caso todo o oxigênio tenha sido consumido, reações anaeróbicas se realizam, podendo gerar maus odores.
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MÉTODO DE DETERMINAÇÃO
Em frascos DBO ou com medida direta de concentração com o Oxímetro.
Fonte:http://www.labprocess.es/Oximetro-de-sobremesa-ADVANCED
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PARÂMETROS MICROBIOLÓGICOS
Carlos Henrique
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O que são Parâmetros Biológicos ?
É a determinação da potencialidade de um corpo d'água ser portador de agentes causadores de doenças, através de organismos indicadores de contaminação FECAL, do grupo dos COLIFORMES.
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Parâmetros Biológicos de Qualidade da Água
Tanto as alterações físicas quando químicas podem decorrer de alterações microbiológicas.
Os microrganismos desempenham diversas funções relacionadas com a transformação da matéria dentro do ciclo biogeoquímicos. 
Os microrganismos também podem ser considerados indicadores de contaminação fecal, principalmente aqueles pertencentes ao grupo dos coliformes. 
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A detecção dos agentes patogênicos, principalmente bactérias, protozoários e vírus, em uma amostra d’água é extremamente difícil, em razão de suas baixas concentrações. Entretanto, os mais utilizados para esta finalidade são as bactérias do grupo coliforme, são consideradas indicadores,
com significado higiênico e sanitário.
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Constituintes 
Coliformes Totais;
Coliformes Termotolerantes;
Escherichia Coli;
Bactérias Heterotróficas;
Protozoários ( Giardia e Cryptosporidium);
Clorofila “a”
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Coliformes totais
São bacilos gram- negativos;
Aeróbios ou anaeróbios facultativos;
Não formadores de esporos;
E estão associados a decomposição de matéria orgânica em geral.
Ex. Escherichia, Citrobacter, Klebsiella e Enterobacter, há outros gêneros e espécies pertençam ao grupo.
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Presença de E. coli
Esse ensaio é especifico para E. coli, considerado o indicador mais especifico de contaminação fecal recente e de presença de organismos patogênicos.
FIGURA 1 - imagem da Escherichia Coli
Fonte: http://imprensamarela.files.wordpress.com/2009/11/e-coli.jpg
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Bactérias Heterotróficas
São utilizadas para avaliar a eficiência do tratamento na coagulação, filtração e desinfecção;
Podem também ser utilizadas para avaliar a limpeza e integridade dos sistemas de distribuição e a conveniência para elaboração de comida e bebida.
FIGURA 4 – Bactérias Heterotróficas
Fonte: http://www.brasilescola.com/upload/e/bacteria.jpg
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Protozoários
Se apresentam na forma de cistos, sendo altamente resistentes a desinfecção;
Por serem muito pequenos escapam facilmente dos filtradores de tratamento da água, principalmente o cryptosporidium.
FIGURA 3 – Giardias
Fonte: http://www.pathobio.sdu.edu.cn/sdjsc/webteaching/Course/webteach/Protozoan/Giardia-20lamblia/GiardiaTroph(1).jpg
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Coletas de amostras de água para exames bacteriológicos
As amostras devem ser coletadas em frascos de vidro branco, boca larga, com tampa de vidro esmerilhada, bem ajustada, capacidade de 120 ml, previamente esterilizados ou saco plástico estéril, descartável, contendo pastilha de tiossulfato de sódio .
Os frascos para a coleta de águas cloradas devem receber, antes de serem esterilizados, 0,1 ml (2 gotas) de tiossulfato de sódio a 10%.
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Identifique o tipo de amostra da agua, endereço, ponto da coleta, dia e hora e o responsável pela coleta. (volume ideal da de agua e de 120ml)
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Segundo a USEPA e APHA, existem dois métodos tradicionais para a análise de coliformes em amostras de água. A técnica de menbrana filtrante e a obtenção do índice de “número mais provável” pela técnica de tubos múltiplos.
 são necessárias apenas análise de presença/ausência de coliformes em 100mL de amostra.
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Parâmetros Microbiológicos
Coliformes Totais: Grupo de bactérias encontrado no intestino humano e de animais. São empregadas como indicadores de contaminação patogênica. - Enterobacter - Citrobacter - Escherichia coli - Klebisiela Padrão: ausência em 100 mL 
Escherichia Coli: Bactéria do grupo coliforme indicativa da presença de contaminação fecal na água. Padrão: ausência em 100 mL 
Bactérias heterotróficas: bactérias presentes tanto no ar quanto na água, não patogênica, porém indicativas de problemas com relação à higiene do local. Padrão: até 500 UFC em 1 mL
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Monitoramento da qualidade da água
FIGURA 4 – Tabela de índice de qualidade da água
Fonte: http://www.cetesb.sp.gov.br/Agua/rios/indice_iap_iqa.asp
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Curiosidades
Cada pessoa rejeita, em média, 109 coliformes/dia. Se se admitir uma capitação de 100 L/hab.dia, a ordem de grandeza da contagem de coliformes é, assim, de 106 coliformes/100 ml, o que representa um número bastante elevado. 
A presença de coliformes numa água é tomada como uma indicação de que possam existir microrganismos patogénicos. Ao contrário, a não existência de coliformes é tomada como uma indicação de que uma água não contém microrganismos patogénicos.
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A presença de agentes patogênicos na água afeta não só a população diretamente – através do consumo da água potável –, como também indiretamente, pois as indústrias farmacêuticas, biotecnológicas, de bebidas, entre outras, também necessitam fazer controle minucioso da água utilizada nos processos. Esse monitoramento da qualidade da água é determinado pela Portaria 2914/2011 do Ministério da Saúde.
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Doenças provocadas por organismos patogênicos 
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Conclusão:
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OBRIGADO!!!
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REFERÊNCIAS
MEYER, S.T. O Uso de cloro na desinfecção de águas a formação de Thihalometanos e os riscos potenciais a saúde publica. Cad.SaudePubl., Rio de Janeiro, 10 (1:99-110), jan/mar, 1994.
BETTEGA, janine Maria Pereira Ramos et al. Metodos analiticos no controle microbiologico de agua para consumo humano. Cienc. agrotec. [online]. 2006, vol.30, n.5, pp.950-954. ISSN 1413-7054. 
MANUAL DE PROCEDIMENTOS DE AMOSTRAGEM E ANALISE FISICO-QUIMICA DA AGUA 1ª ed. Versão digital 2011. www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/.../Doc232ultimaversao.pdf
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Vigilância e controle da qualidade da água para consumo humano. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília : Ministério da Saúde, 2006. 212 p. 
Silva N, Catanúsio Neto R, Junqueira VCA, Silveira NFA. Manual de métodos de análise microbiológica da água. São Paulo: Varela; 2005.  
AOAC. Association of Official Analytical Chemistry. Official methods of analysis of the AOAC International. 16th Ed. 1 V. Gaithersburg, 1998
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional Vigilância Sanitária. Portaria 1469. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/legis/portarias/1469_00.htm.
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