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Direito Civil - Aula 5 – RESPONDENDO O CASO CONRETO. (ÚLTIMA PAGINA)
DIREITOS DA PERSONALIDADE.
São direitos da que são intrínsecos (algo e que é essencial para sua existência) a pessoa humana.
Decorrem da dignidade Humana, Art. 3º da CF/ 88. Suas características são:
Inatos: todos os seres humanos, ao nascer, já se encontram dotados de direitos da personalidade.
Vitalícios: os direitos da personalidade acompanham o ser humano ao longo da vida. Com a morte, extinguem-se a personalidade jurídica e, conseqüentemente, os direitos da personalidade.
Absolutos: os direitos da personalidade impõem um dever geral de abstenção a todas as pessoas (sujeição passiva universal); todas as pessoas devem abster-se de praticar qualquer ato que possa prejudicar a integridade de um ser humano
Ilimitados: não há dúvidas de que o rol dos direitos fundamentais listados pelo Código Civil de 2002 e pela Constituição Federal são meramente exemplificativos (ao que se refere a expressão latina numerus apertus). Compete à doutrina e ao trabalho dos tribunais a identificação e o reconhecimento de novos direitos da personalidade diante da evolução da sociedade.
	CÓDIGO CIVIL DE 2002
	CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
	Direito à imagem (art. 20)
	Direito à imagem (art. 5º, V, X e XXVIII)
	Direito à honra (art. 20)
	Direito à honra (art. 5º, X)
	Direito à vida privada (art. 21)
	Direito à vida privada (art. 5º, X)
	Direito ao próprio corpo (arts. 13 a 15)
	Direito à vida (art. 5º, caput)
	Direito ao nome (arts. 16 a 19)
	Direito à intimidade (art. 5º, X e LX)
	
	Direito à liberdade (art. 5º, caput)
	
	Direito ao sigilo (art. 5º, XII)
	
	Direito autoral (art. 5º, XXVII)
	
	Direito à voz (art. 5º, XXVIII)
	
	
Extrapatrimoniais: é impossível atribuir valor econômico aos direitos da personalidade, pois não integram o patrimônio da pessoa (ou seja, dizem respeito ao ser, e não ao ter).
Imprescritíveis: os direitos da personalidade são considerados imprescritíveis, pois o não exercício pelo seu titular não acarreta a extinção do direito nem o afastamento da proteção dada pelo ordenamento jurídico. Desse modo, a qualquer momento pode-se exigir que cesse a violação a um direito da personalidade (medidas preventivas/protetivas). Obs: O prazo prescricional, para ação indenizatória é de três anos.
Intransmissíveis: os direitos da personalidade estão ligados de tal forma à personalidade jurídica de cada ser humano que não se admite a sua transmissão. Não podem ser transferidos em vida (inter vivos), mediante contrato, nem após a morte (causa mortis), por meio de sucessão. É absolutamente inconcebível que uma pessoa exerça direito da personalidade de outra
Relativamente disponíveis: embora não se admita a transmissão dos direitos da personalidade, nada impede que uma pessoa disponha de algum aspecto de sua personalidade de forma relativa e temporária. Podemos citar, por exemplo, a possibilidade de uma pessoa autorizar a exploração de sua imagem para uma propaganda, de forma gratuita ou onerosa (ou seja, mediante pagamento).
Irrenunciáveis: os titulares dos direitos da personalidade não podem ser renunciados, pois surgem com o ser humano e o acompanham ao longo da vida (vitalícios).
Inexpropriáveis: por serem inatos e ligados à pessoa, os direitos da personalidade não podem ser retirados da esfera de seu titular. Não podem, dessa forma, ser arrematados, adjudicados ou utilizados com o objetivo de garantir uma obrigação, características estas reforçadas pelo art. 832 do novo CPC: “não estão sujeitos à execução os bens que a lei considera impenhoráveis ou inalienáveis”
DIREITO A RECUSA AO TRATAMENTO MÉDICO. (RESPOSTA DO CASO CONCRETO)
Todo paciente tem direito de receber as informações sobre o tratamento a que será submetido e, a partir daí, concordar ou não com o referido tratamento (consentimento informado). Isto porque a pessoa, tendo ciência dos riscos e conseqüências que pode sofrer, poderá escolher entre as opções apresentadas a que julgar ser a melhor para si. Tal consentimento é dispensado nos casos de iminente perigo de vida e de intervenção necessária e inadiável, como, por exemplo, na hipótese em que a pessoa fica desacordada após um acidente de trânsito. (RESPOSTA DO CASO CONCRETO)
DIREITO AO CORPO.
Nos termos do art. 13 do Código Civil, “salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes”. O dispositivo proíbe todo e qualquer ato de disposição do corpo quando importar diminuição permanente da integridade física (p. ex.: amputação de membro sem exigência médica) ou contrariar os bons costumes (p. ex.: prostituição, venda de órgãos humanos etc.). As cirurgias plásticas, reparadoras ou estéticas, são admitidas por não ser, em regra, prejudiciais à saúde.
DOAÇÃO DO CORPO.
Além das hipóteses de exigência médica, a disposição do corpo também é admitida para fins de transplante (Art. 13 CC). 
A doação de partes do corpo humano pode ser feita em vida ou após a morte.
A doação em vida (inter vivos) de parte do corpo humano por pessoa viva para fins terapêuticos ou para transplantes deve obedecer às regras presentes no art. 9º da Lei n. 9.434/97 em especial:
capacidade: o doador deve ser pessoa juridicamente capaz, mas admite-se a doação por pessoas incapazes em situações excepcionais mediante autorização judicial;
 gratuidade: a doação só poder ser realizada gratuitamente;
 favorecido: se a doação for feita em favor de cônjuge ou parentes consanguíneos até o quarto grau, a autorização deverá ser concedida preferencialmente por escrito e diante de testemunhas, especificando o tecido, o órgão ou a parte do corpo objeto da retirada.
 Revogabilidade: a doação poderá ser revogada pelo doador ou pelos responsáveis legais a qualquer momento antes de sua concretização.
A doação post mortem pode ser feita para fins de transplante ou para fins científicos (p. ex.: pesquisa de doença, estudo de anatomia etc.), observados os seguintes requisitos: a) gratuidade: os titulares não podem ser remunerados; b) beneficiário: pode ser indicado para fins científicos (p. ex.: deixar o corpo para a faculdade de medicina da Santa Casa de São Paulo), mas não pode ser indicado para fins de transplante, devendo ser respeitada uma lista de espera para esse fim; c) revogabilidade: a disposição manifestada mediante testamento ou escritura pública pode ser revogada a qualquer momento (sinedie) pelo doador.
DA PROTEÇÃO DO PSEUDÔNIMO. (RESPOSTA DA MÚLTIPLA 02)
O pseudônimo pode ser definido como o nome fictício utilizado por uma pessoa no exercício de seu trabalho ou profissão, é geralmente usado por artistas em geral, escritores, entre outros, também tem proteção legal.
Nesse sentido, o Art. 19, CC, prescreve que o pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.
Ex: Chitãozinho e Xororó. 
DIREITO À IMAGEM.
O direito à imagem é o direito da personalidade conferido a todos os seres humanos para que possam controlar o uso e a exploração de sua imagem, como a representação fiel de seus aspectos físicos (fotografia, retratos pintados, gravuras etc.), sua aparência individual e distinguível, concreta ou abstrata. 
Salvo se autorizada, a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais” (ART.20)
DIREITO À PRIVACIDADE e DIREITO A INTIMIDADE – RESPOSTA MÚLTIPLA 01.
De acordo com o art. 21 do Código Civil, a vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as providências necessárias para impedir ou interromper ato que desrespeite essa norma.
A privacidade protege os aspectos externos da vida humana, como seus hábitos, e-mails, telefones e cartas.
A intimidade refere-se aos aspectosinternos da existência humana, como o segredo, o relacionamento amoroso, as situações de pudor, o sofrimento em razão de enfermidade ou a perda de uma pessoa próxima.
Privacidade e intimidade são bens jurídicos tutelados não só pelo Direito Civil, mas pela própria Constituição Federal, em diversos incisos do art. 5º (V, X, XI, XII e LX)
MEDIDAS PREVENTIVAS
As medidas preventivas ou inibitórias têm por objetivo influir de forma eficaz na vontade daquele que possa vir a violar direitos da personalidade. Essas medidas judiciais podem, inclusive, apresentar-se por tutela inaudita altera pars (ou seja, antes mesmo de a parte supostamente agressora ser ouvida pelo juiz), visto que a atuação deverá ser efetiva e primar pela proteção do bem jurídico de maior valor no caso concreto. O Código de Processo Civil tutela as formas de coibir lesão a direitos prevendo multas, remoção de pessoas e coisas, desfazimento de obras e impedimento de atividade nociva, garantindo inclusive a possibilidade de requisição policial para seu cumprimento (art. 536, § 1º). Como exemplo concreto de tais medidas, podemos citar a exclusão de sites na internet contendo fotos não autorizadas.
MEDIDAS REPARATÓRIAS
As medidas reparatórias têm por objetivo amenizar as consequências da violação ao direito da personalidade (em observância do princí- pio da satisfação compensatória). Devemos lembrar que o dano moral é a lesão a qualquer direito da personalidade e não deve ser confundido com as suas consequências: dor, angústia, tristeza, depressão etc. Embora não se confundam, o objetivo da reparação do dano moral é justamente o de afastar as consequências da violação ao direito da personalidade, proporcionando à vítima algo que amenize o sofrimento suportado.
RESPONDENDO AO CASO CONCRETO
O consentimento esclarecido consiste no dever de informar do profissional médico, e o direito de ser informado do paciente, em relação ao tratamento que será submetido. Não fora respeitado,pois este direito fora ocultado de Rebecca, não permitindo-a tomar decisões a partir da situação real que não foi repassada para a mesma.
 Sim, ela poderia recusar-se a submissão ao tratamento, desde que o profissional médico deixasse explícito todo e qualquer risco ali presente. Ficando por conta de a paciente assumir o ônus e o bônus da sua Decisão. Ressaltando que no caso em tela não houve o risco iminente de morte (exceção da regra), e que a mesma encontrava-se totalmente lúcida “em pleno gozo das suas faculdades mentais”, agindo assim, de forma legal.
QUESTÃO MÚLTIPLA ESCOLHA 01
R – B
QUESTÃO MÚLTIPLA ESCOLHA 02
R – D

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