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FISIOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO

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FISIOLOGIA DO 
SISTEMA ENDÓCRINO
Wanda Carla Conde Rodrigues
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INTRODUÇÃO
		O sistema endócrino é constituído por um grupo de órgãos, referidos como glândulas endócrinas ou de secreção interna.
		Essenciais para a vida, estas glândulas tem como atividade característica a produção de secreções denominadas hormônios, que são lançados na corrente sangüínea e irão atuar em outra parte do organismo, com a função de controlar ou auxiliar o controle de sua função.
		
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CLASSIFICAÇÃO DAS GLÂNDULAS
 ENDÓCRINAS: lançam o produto de secreção em vasos sanguíneos;
 EXÓCRINAS: lançam o produto de secreção no meio externo;
 MISTAS ou AFÍCRINAS: associa os dois tipos anteriores.
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GLÂNDULAS EXÓCRINAS
	Incluem as glândulas sudoríparas que segregam o suor, as glândulas sebáceas que segregam gordura, as salivares, o pâncreas que segrega enzimas digestivas, as glândulas mamárias, as glândulas mucosas e o fígado.
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GLÂNDULAS AFÍCRINAS
			São endócrinas e exócrinas = MISTAS
 PÂNCREAS;
 FÍGADO;
 TESTÍCULOS;
 OVÁRIOS;
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GLÂNDULAS DO SISTEMA ENDÓCRINO
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HORMÔNIOS
São substâncias liberadas na corrente sangüínea por uma glândula ou órgão;
Afetam a atividade de células de um outro local;
Em sua maioria, são proteínas compostas de cadeias de aminoácidos de comprimento variável;
Quantidades muito pequenas de hormônios podem desencadear respostas muito grandes no organismo. 
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HORMÔNIOS
Podem controlar a função de órgãos inteiros (eles controlam o crescimento e o desenvolvimento, a reprodução e as características sexuais). 
Tem influência na maneira como o organismo utiliza e armazena a energia. 
Controlam o volume de líquido e as concentrações de sal e de açúcar no sangue. 
Alguns hormônios afetam somente um ou dois órgãos, enquanto outros afetam todo o organismo.
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HIPOTÁLAMO
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HIPOTÁLAMO
	Desempenha um importante papel no controle do sistema endócrino, porque regula a secreção hormonal da hipófise, que influencia funções tão diversas como o metabolismo, a reprodução, as respostas aos estímulos agressivos e a produção de urina. 
	Está associado a funções como emoções, humor, prazer sexual, relaxamento e a sensação de “bem” após uma refeição; assim como, a raiva e o medo estão relacionados com o funcionamento do hipotálamo.
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FUNÇÕES DO HIPOTÁLAMO
		A função endócrina do hipotálamo está a cargo das células neurossecretoras, que são neurônios especializados na produção e na liberação de hormônios.
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HIPÓFISE
		É responsável pela regulação da atividade de outras glândulas e de várias funções do organismo como o crescimento e secreção do leite através das mamas.
 Glândula pequena, pesa 0,5 g em um adulto;
 Localiza-se numa cavidade do osso esfenóide;
	Divide-se em duas partes:
o lobo anterior (adenohipófise).
o lobo posterior (neurohipófise).
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HIPÓFISE
Localização: Fossa hipofisária da cela túrcica do osso esfenóide 
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REGIÕES DA HIPÓFISE
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HORMÔNIOS PRODUZIDOS PELA NEUROHIPÓFISE
Armazena hormônios produzidos no hipotálamo (SNC):
 Ocitocina: 
♀: age particularmente na musculatura lisa da parede do útero, facilitando, assim, a expulsão do feto e da placenta;
♂: provoca relaxamento dos vasos e dos corpos eréteis do pênis, ↑ a irrigação sangüínea.
 Vasopressina (ADH) regula a absorção de água nos túbulos renais (antidiurético).
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HORMÔNIOS PRODUZIDOS PELA ADENOHIPÓFISE
Somatotrópico (STH): hormônio do crescimento.
Hormônio tireotrófico (TSH): estimula glândula tireóide.
Hormônio Adrenocorticotrófico (ACTH): age sobre o córtex da glândula adrenal.
Hormônio Folículo estimulante (FSH): age sobre a maturação dos folículos ovarianos e dos espermatozóides;
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HORMÔNIOS PRODUZIDOS PELA ADENOHIPÓFISE
 Hormônio Luteinizante (LH): hormônio que produz o rompimento do folículo p/ a liberação do óvulo (ovulação)
 Hormônio Lactogênico (LTH) ou prolactina: interfere no desenvolvimento das mamas, na mulher e na produção de leite ;
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GLÂNDULAS CEFÁLICAS
 * Glândula pineal:
		Situada no diencéfalo (SNC), produz melatonina e regula o ritmo circadiano. Tem ação inibidora sobre as glândulas do corpo e é inibida pela presença de luz.
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GLÂNDULAS CEFÁLICAS
 * Ritmo circadiano: Os níveis mais altos ocorrem pela manhã e os pontos mais baixos algumas horas após o início do sono. 
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GLÂNDULAS CERVICAIS
Tireóide: é uma glândula localizada na parte anterior do pescoço e produz os hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina) que atuam em todo o nosso organismo, regulando o crescimento, digestão e o metabolismo.
		Quando não está funcionando adequadamente
pode liberar hormônios
em excesso (hipertireoidismo)
ou em quantidade insuficiente
(hipotireoidismo). 
 
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TIREÓIDE
	A hipófise, no cérebro, envia o hormônio tiroestimulante (TSH) para incentivar a tiroide a sintetizar o T3 e o T4. 
	O iodo obtido nas refeições é captado pelas células tiroidianas. Ele sofre oxidação e se associa à tiroglobulina — proteína produzida apenas na própria glândula. Isso resulta nos hormônios T3 e T4. 
	Parte de sua produção é estocada ali mesmo e o restante é distribuído pelo sangue para os mais diversos órgãos.
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T3 E T4
 TIROXINA (T4) – altera a intensidade do metabolismo basal; produz vasodilatação e ↑ da frequência cardíaca; ↑ a atividade do sistema nervoso e a motilidade do tubo digestivo. 
 TRIIODOTIRONINA (T3) – é formada em ↓ quantidade e exerce quase os mesmos efeitos que a tiroxina, porém, sua ação é várias vezes mais rápida.
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VALORES DE REFERÊNCIA
TSH = 0,4 a 4 mU/ml (unidade internacional de medida / mililitro)
T3 = 80 a 200 ng/dl (nanograma por decilitro de sangue)
T4 = 4,5 a 12,5 mcg/dl (micrograma por decilitro de sangue)
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O QUE FAZEM T3 E T4
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Em níveis normais: reforçam a ação das catecolaminas, que podem interferir no funcionamento do intestino. Os rins também são influenciados.
Hipotireoidismo: o intestino fica mais lento e a pessoa sofre com prisão de ventre. Os rins passam a filtrar os líquidos lentamente→ urinar menos.
Hipertireoidismo: o funcionamento do intestino se acelera, provocando um n.º maior de evacuações e micções.
SISTEMA GASTROINTESTINAL
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Em níveis normais: São essenciais para o desenvolvimento e a manutenção do SNC.
Hipotireoidismo: pode ocasionar depressão, dificuldades com a memória, lentidão de movimentos, de raciocínio e de fala.
Hipertireoidismo: irritabilidade, nervosismo, ansiedade, agitação, insônia, aumento da velocidade e amplitude dos movimentos e tremores. Há casos de retração das pálpebras.
SISTEMA NERVOSO
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Em níveis normais: O T3 e o T4 interagem com os hormônios da hipófise e do aparelho reprodutor, ajudando a manter as funções reprodutivas em ordem.
Hipotireoidismo: irregularidade na menstruação, infertilidade e ↓ da libido.
Hipertireoidismo: irregularidade na menstruação e infertilidade, mas ↑ a libido.
SISTEMA REPRODUTOR
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Em níveis normais: interferem nos batimentos cardíacos e agem no mecanismo conhecido como débito cardíaco, assegurando o fornecimento suficiente de oxigênio aos tecidos.
Hipotireoidismo: ↓ da freqüência cardíaca, da força e velocidade de contração do ♥ e do débito cardíaco.
Hipertireoidismo: taquicardia e arritmias.
SISTEMA CARDIOVASCULAR
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Em níveis normais: regulam a síntese de proteínas na célula, essencial para o crescimento e desenvolvimento dos músculos e da massa óssea.
Hipotireoidismo: a menor produção de proteínas pelo organismo pode desencadear fraqueza, dores musculares, cãibras e ↓ da massa óssea. Há queda de cabelo, as unhas ficam quebradiças e a pessoa fica "inchada", com dificuldade de contração e de relaxamento muscular.
Hipertireoidismo: os hormônios queimam proteínas em excesso, causando os mesmos sintomas do hipotireoidismo.
SISTEMA MUSCULAR
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Em níveis normais: regulam a geração de calor por meio de sua ação no metabolismo e no consumo
de oxigênio.
Hipotireoidismo: um metabolismo energético mais lento abaixa a temperatura corporal. A ↓ da circulação cutânea p/ manter o calor corporal torna a pele fria e intolerante ao frio. 
Hipertireoidismo: acelerado, o metabolismo eleva a temperatura. Com a dilatação dos vasos p/ dissipar o calor, a pele fica quente e a pessoa costuma transpirar muito.
TEMPERATURA CORPORAL
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Em níveis normais: regulam o metabolismo energético, ou seja, a transformação dos nutrientes (especialmente a glicose) em energia p/ manter as funções vitais e p/ a atividade física.
Hipotireoidismo: o metabolismo energético trabalha devagar, ocasionando um ↓ gasto de energia e o ↑ de peso, que associado à retenção de água produzem inchaço.
Hipertireoidismo: acelera o metabolismo, levando a um ↑ gasto de energia e perda de peso, apesar do ↑de apetite.
PESO
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		Quando a glândula está hiperfuncionante ocorre uma aceleração do metabolismo em todo organismo.
 	Caracterizada pelo ↑ da secreção dos hormônios da tireóide.
 Sintomas: 
 • taquicardia, • perda de peso importante, • nervosismo, ansiedade e inquietação, • intolerância ao calor, sudorese aumentada, • fadiga e cãibras musculares, • evacuações freqüentes, • irregularidades menstruais. 
HIPERTIREOIDISMO
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HIPOTIREOIDISMO
		Ocorre a deficiência dos hormônios da tireóide, que pode potencialmente afetar o funcionamento de todo o corpo. A taxa de funcionamento normal do corpo ↓, causando lentidão mental e física. 
 Sintomas: 
 • fraqueza e cansaço, • intolerância ao frio, • intestino preso, • ganho de peso, • depressão, • dor muscular e nas articulações, • unhas finas e quebradiças, enfraquecimento do cabelo, • palidez. 
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PARATIREÓIDE
	São 04 massas de tecidos do tamanho de uma ervilha pequena, espalhadas na parte anterior e posterior da tireóide. 
	
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PARATIREÓIDE
Função :
	É a regulação dos níveis de cálcio em nosso corpo, mantendo a concentração sangüínea do cálcio dentro de valores que permitam o bom funcionamento dos sistemas muscular e nervoso.
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PARATORMÔNIO
	Paratormônio ou PTH, como é conhecido, é um hormônio secretado pela glândula paratireóide, cuja função principal é de regular o teor de cálcio e fósforo no organismo.
	A insuficiência desse hormônio causa contrações musculares. O excesso pode provocar descalcificação acentuada nos dentes e ossos.
		
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VALORES DE REFERÊNCIA
→ 16 a 87 pg/Ml (picograma por mililitro de sangue)
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SUPRARENAIS
 São dois pequenos órgãos com a forma de uma pirâmide com cerca de 3 cm de largura, 5 cm de altura e 3 cm de espessura. Ambas as glândulas situam-se na parte superior de cada rim, encontram-se envolvidas numa cápsula de tecido conjuntivo rodeada de tecido adiposo, membranas e ligamentos que fixam o órgão na sua posição.
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SUPRARENAIS
		Funções vitais estão
relacionadas à manutenção
do equilíbrio do meio interno:
regulam o metabolismo do Na+, do K+ e da H2O;
regulam o metabolismo dos carboidratos; 
regulam as reações do corpo humano ao stress. 
		
		
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CÓRTEX SUPRARENAL
O córtex suprarenal (80-90%) fabrica hormônios conhecidos como corticosteróides. Sendo este córtex composto por 03 diferentes camadas de tecido:
zona glomerulosa 
zona fasciculada,
zona reticular. 
		
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A.C.T.H - suprarenais
esteróides
aldosterona
cortisol
adrenalina e noradrenalina = catecolaminas
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DIVISÃO DO CÓRTEX
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MEDULA SUPRARENAL
		Representa de 10 a 20% da glândula e é responsável pela secreção dos hormônios catecolaminas (adrenalina e noradrenalina) na corrente sanguínea → quando submetido a estresse fisiológico →reações do tipo “luta ou fuga”. 
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SUPRARENAIS
Cortisol: É o chamado hormônio do estresse. 
		Uma das suas principais ações é garantir glicose para as células, seja antagonizando a insulina ou estimulando a transformação de gorduras e proteínas em glicose. Também age modulando nosso sistema imune (sistema de defesa contra infecções).
Androgênios e estrogênios: São respectivamente os hormônios masculinos e femininos. 
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SUPRARENAIS
Aldosterona: Age no rim controlando os níveis de Na+ e K+ na urina e no sangue. É um dos principais hormônios no controle da pressão arterial;
Adrenalina: É mais um hormônio do estresse. É chamado o hormônio de fuga ou luta. Quando liberado promove ↑ da frequência cardíaca, da pressão arterial, do aporte de sangue para os músculos, ↑ a glicose disponível para as células e dilata as pupilas. Promove os meios para o corpo atacar ou fugir do mesmo.
 
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 Cortisol
- Manhã: 5 e 25 mcg/dl;
- Tarde: queda maior que 35% do valor obtido pela manhã
- Noite: queda maior que 50% do valor obtido pela manhã
Aldosterona
- 8:00-10:00 hs, em repouso (deitado) 30-150 mol / l
- 3 hs depois de se levantar 190-820 mol / l
- depois de sal-refeição rica entre 200 e 240 mol / l
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 Adrenalina – Epinefrina:
4 à 20 µg/24h
Noradrenalina – Norepinefrina:
- 23 à 105 µg/24h
Androgênio
- Masculino: 0,6 - 3,1 ng/mL
- Feminino: 0,3 - 3,3 ng/mL
ATENÇÃO: Novos valores de referência a partir de 24/09/13.
Valores de referência antigos:
Masculino: 0,40 - 2,60 ng/mL
Feminino: 0,40 - 4,10 ng/mL
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 Estrogênios
- Pré-menopausa: 20-400 pg/ml 
- Pós-menopausa: 5-25 pg/ml
- Homem: 10-60 pg/ml
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CORTISOL
O cortisol é um hormônio intimamente ligado ao sistema emocional, que serve p/ controlar inflamações, alergias, os níveis de estresse, ↓ a imunidade, manter a estabilidade emocional, estimular o açúcar do sangue e criar proteínas.
Quando o cortisol está alto ou baixo no sangue, pode haver problemas como ↑ do peso ou depressão. 
Os níveis de cortisol variam durante o dia porque ele está ligado à serotonina, que é responsável pela sensação de prazer e de bem estar. Alimentar-se corretamente e fazer exercícios constituem o melhor tratamento p/ manter os níveis de cortisol dentro da normalidade.
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CORTISOL ALTO
O cortisol alto deve ter um tratamento rápido, pois ele gera consequências desagradáveis, especialmente para quem quer ganhar mais músculos. Diversas causas podem gerar o ↑do cortisol no sangue, mas, a mais comum é o estresse, e, neste caso, as consequências serão:
 Perda de massa muscular;
 ↑ do peso;
 ↑ das chances de osteoporose;
 Dificuldade na aprendizagem, lapsos de memória;
 Baixo crescimento;
 ↓ da testosterona.
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CORTISOL BAIXO
O cortisol baixo ocorre devido à baixa produção de serotonina, que é o hormônio ligado ao prazer e ao bem estar. Ele pode causar:
 Depressão;
 Fadiga;
 Fraqueza;
 Desejo repentino de comer doces.
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ALDOSTERONA
A aldosterona é um hormônio que é produzido na glândula supra-renal e é importante para o controlo da pressão sanguínea. Ele permite a manutenção de uma boa pressão sanguínea e regula o balanço de água e de sal no organismo pela excreção de sódio e de potássio pelos rins.
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ALDOSTERONA ALTA
Um aumento (aldosteronismo primário) também chamado Síndrome de Conn e tem os seguintes sintomas:
 cansaço;
 fraqueza muscular;
 espasmo muscular;
 cefaléia;
 sede excessiva;
 ↑ da micção, principalmente à noite (noctúria);
 Arritmias cardíacas (taquicardia).
hipertensão arterial;
↓ potássio e magnésio; 
↑ de sódio.
Parestesia nas mãos e nos pés
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ALDOSTERONA BAIXA
	Quando existe pouca aldosterona, os rins não são capazes de regular o que pode levar a uma ↓ tanto no volume de sangue e da pressão sanguínea. 
	Por exemplo, na doença de Addison ou a síndrome adrenogenital (AGS).
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ADRENALINA
Quando lançada na corrente sanguínea, devido a quaisquer condições do meio ambiente que ameacem a integridade física do corpo (física ou psicologicamente como a ansiedade), a adrenalina ↑ a FC e o débito cardíaco, ↑ o nível de açúcar no sangue, minimiza o fluxo sanguíneo nos vasos do sistema intestinal enquanto maximiza o fluxo p/ os músculos voluntários nas pernas
e nos braços e "queima" gordura contida nas células adiposas. 
Isto faz com que o corpo esteja preparado para uma reação.
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ESTROGÊNIO
	Valores aumentados:
Hiperplasia adrenal - Tumor adrenal
Cirrose;
Tumor de ovário; Tumor testicular;
Insuficiência hepática e renal;
Síndrome de Klinefelter;
Gravidez;
Puberdade precoce;
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ESTROGÊNIO
	Valores diminuídos:
Amenorréia;
Anorexia nervosa;
Hipogonadismo;
Hipopituitarismo;
Menopausa;
Falência ovariana;
Síndrome de Turner.
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HORMÔNIOS GONADOTRÓFICOS OU GONADOTROFINAS
Liberados pela Adenohipófise.
FUNÇÃO:
 Agir sobre as gônadas de ambos os sexos.
São eles:
- Hormônio Folículo-Estimulante (FSH);
- Hormônio Luteinizante (LH). 
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HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE (FSH)
FUNÇÃO:
No homem:
 - Estimula a espermatogênese
Na mulher:
 - Estimula a maturação dos folículos ovarianos ou de Graaf.
 - Induz a secreção ovariana de estrogênios.
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HORMÔNIO LUTEIZINANTE (LH)
FUNÇÃO:
♂:
Atua sobre as células intersticiais de Leydig.
Estimula a produção de Testosterona.
♀
- Estimula a ovulação.
- Formação do corpo lúteo, fazendo com que este produza progesterona, estrogênios, relaxina e inibina.
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EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE-GÔNADA
Os gonadotrofos ↑ a secreção de 02 hormônios gonadotrópicos: FSH e o LH.
O LH estimula as células de Leydig, a secretarem o hormônio testosterona.
O FSH e a testosterona atuam juntos estimulando a espermatogênese.
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EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE-GÔNADA
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EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE-GÔNADA
O GnRH controla os ciclos ovariano e menstrual.
O GnRH estimula a liberação do FSH e LH, pela adeno-hipófise.
O FSH inicia o crescimento folicular e o LH estimula ainda mais o desenvolvimento dos folículos ováricos.
O FSH e LH estimulam esses folículos a secretarem estrogênios.
O LH provoca a ovulação e a formação do corpo lúteo.
O corpo lúteo produz e secreta estrogênios, progesterona, relaxina e inibina.
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EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE-GÔNADA
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 OVULAÇÃO
É o rompimento do folículo maduro (de Graaf).
Liberação do óvulo na cavidade pélvica.
Ocorre normalmente no 14º dia em um ciclo de 28 dias.
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MOMENTO DA OVULAÇÃO
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ESTROGÊNIO
Secretado pelo ovário.
A síntese de estrogênios são estimuladas pela ação do FSH e LH.
FUNÇÃO:
Desenvolvimento e a manutenção do órgãos genitais ♀.
Características sexuais secundárias femininas e mamas.
↑ o anabolismo das proteínas.
↓ o colesterol no sangue. 
Níveis moderados inibem a liberação dos hormônios GnRH, FSH e LH.
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PROGESTERONA
Secretado pelo ovário (corpo lúteo).
A síntese de progesterona é estimulada pela ação do LH.
 FUNÇÃO: 
Trabalha com os estrogênios para preparar o endométrio para implantação.
Prepara as glândulas mamárias para a secretarem leite.
Inibe a liberação dos hormônios GnRH e LH.
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RELAXINA
Secretada pelo corpo lúteo.
Função: 
Inibe as contrações do miométrio.
Durante o trabalho de parto, ↑ a flexibilidade da sínfise púbica e dilata o colo do útero.
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INIBINA
Secretado pelo corpo lúteo.
Função:
Inibe a liberação do FSH e, em menor grau, do LH.
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GRAVIDEZ
Se ocorrer a fecundação, ↑ a secreção de progesterona;
A progesterona vai manter o endométrio para que haja a nidação.
O nível elevado de progesterona inibe a liberação de FSH e LH.
A placenta secreta o HCG, que impede a atrofia do corpo lúteo e o mantém produzindo progesterona para a continuidade da gravidez.
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MENSTRUAÇÃO
É um sangramento genital periódico e temporário na mulher, devido a descamação da parede funcional do útero (endométrio).
 Ocorre, em média, a cada 28 dias, durante a vida fértil da mulher. 
Menarca - 1ª menstruação
Menopausa – última menstruação
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CICLO MENSTRUAL
 Período que vai desde o início até a próxima hemorragia menstrual (menstruação).
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CICLO MENSTRUAL
 Divide-se em 3 fases:
1- Fase menstrual (1º ao 5º dia)
2- Fase proliferativa ou fase estrogênica (6º ao 14º dia)
3- Fase secretora ou fase progestativa (15º ao 28º dia)
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CICLO MENSTRUAL
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ANTICONCEPCIONAIS
 Contêm uma mistura dos hormônios sexuais femininos, o estrógeno e a progesterona.
 A ingestão de doses contínuas destes dois hormônios faz com que suas concentrações na circulação sanguínea permaneçam constantes, inibindo a produção de FSH e LH pela adeno-hipófise e, consequentemente, impedindo a ovulação.
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PROLACTINA OU LACTOGÊNIO
	É um hormônio secretado pela adenohipófise que estimula a produção de leite pelas glândulas mamárias e o ↑ das mamas. 
	O ↑ de produção da prolactina provoca a hiperprolactinemia, causando nas ♀ alteração menstrual (↓ ou cessação do ciclo menstrual), infertilidade, ressecamento vaginal, dor ao ato sexual, ↓ da libido, seborréia, hirsutismo (moderado) no rosto.
	
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PROLACTINA OU LACTOGÊNIO
	No ♂ gera impotência sexual e ↓ da libido por prejudicar a produção de testosterona, ↓ da produção de espermatozóides, ↓ da produção de líquido seminal o ↑ das mamas (ginecomastia).
	Em ambos so sexos: irritabilidade, ansiedade, depressão fadiga, ganho de peso e instabilidade emocional.
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PROLACTINA OU LACTOGÊNIO
Função
Desenvolvimento das glândulas mamária
Produção de leite
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VALORES DE REFERÊNCIA
até 100 ng/ml
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PROLACTINA OU LACTOGÊNIO
	Causa mais comum de hiperprolactinemia (↑ do nível da prolactina fora da gravidez) 
 uso de medicamentos, em especial os anticoncepcionais orais combinados e as drogas antipsicóticas; 
 Adenomas hipofisários;
 lesão da haste hipotalâmica;
 hipotireoidismo;
 síndrome dos ovários policísticos.
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OCITOCINA
	É um hormônio produzido pelo hipotálamo, armazenado na hipófise posterior
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OCITOCINA
FUNÇÃO 
 Contração da glândulas mamárias;
 Ejeção do leite;
 Contração da musculatura do útero.
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CURIOSIDADE
	De acordo com um estudo da Universidade de Zurique] caso a ocitocina seja pingada no nariz de pessoas prestes a começar uma discussão, ↓ a produção de cortisol, um hormônio produzido em resposta ao estresse da discussão.
	Este hormônio é responsável pela sensação de prazer quando a mãe tem o seu bebê e também quando o pai segura o seu filho nos braços. Vários especialistas a denominam hormônio do amor. 
	Assim como a prolactina, a concentração de ocitocina aumenta 40% depois do orgasmo.
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VALORES DE REFERÊNCIA
Homens até 12 pg/mL 
Mulheres até 50 pg/mL
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PÂNCREAS 
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PÂNCREAS 
	É uma glândula de aproximadamente 15 cm de extensão comum ao sistema digestório e endócrino dos seres humanos, que se localiza atrás do estômago e entre o duodeno e o baço. 
 Porção exócrina: secreta
suco pancreático;
Porção endócrina:
produzindo hormônios:
insulina, glucagon,
somatostatina e PP.
	
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PÂNCREAS 
	No microscópio, é fácil se distinguir os dois tipos diferentes de tecidos no pâncreas. 
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Ducto excretor
Ilhota
pancreática
(Parte Exócrina)
(Parte Endócrina)
ácino
pancreático
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PORÇÃO ENDÓCRINA
	É composto de aglomerações de células especiais denominadas ilhotas de Langerhans.
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PORÇÃO ENDÓCRINA
	A insulina facilita a entrada da glicose nas células (onde ela será utilizada para a produção de energia) e o armazenamento no fígado, na forma de glicogênio. Retira o excesso de glicose do sangue, mandando-o para dentro das células ou do fígado. Isso ocorre, logo após as refeições, quando a taxa de açúcar sobe no sangue. A falta ou a baixa produção de insulina provoca o diabetes, doença caracterizada pelo excesso de glicose no sangue (hiperglicemia).
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PORÇÃO ENDÓCRINA
	O glucagon funciona de maneira oposta à insulina. Quando o organismo fica muitas horas sem se alimentar, a taxa de açúcar no sangue cai muito e a pessoa pode ter hipoglicemia, que dá a sensação de fraqueza, tontura, podendo até desmaiar. Quando ocorre a hipoglicemia o pâncreas produz o glucagon, que age no fígado, estimulando-o
a “quebrar” o glicogênio em moléculas de glicose. A glicose é, então enviada para o sangue, normalizando a taxa de açúcar.
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PORÇÃO ENDÓCRINA
	A somatostatina intervém indiretamente na regulagem da glicemia, e modula a secreção da insulina e glucagon. 
	A secreção da somatostatina é regulada pelos altos níveis de glicose e de glucagon.
	Seu déficit ou seu excesso provocam indiretamente transtornos no metabolismo dos carboidratos. Funciona como inibidora da secreção do hormônio do crescimento.
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PORÇÃO ENDÓCRINA
	A somatostatina é produzida por diversos órgãos:
- estômago,
intestinos,
 células delta do pâncreas
 hipotálamo.
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PORÇÃO ENDÓCRINA
	A somatostatina é classificada como um hormônio inibitório, cujas principais ações são:
 Inibe a secreção do hormônio somatotrófico (STH).
 Inibe a secreção do hormônio tireotrófico (TSH)
 ↓ a secreção dos hormônios gastrointestinais: gastrina, colecistoquinina, secretina e motilina.
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PORÇÃO ENDÓCRINA
	 A somatostatina é classificada como um hormônio inibitório, cujas principais ações são: 
Ação sobre os hormônios pancreáticos: 
Inibe a secreção de insulina
Inibe a secreção de glucagon
	Diminui a ação secretória exócrina do pâncreas.
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PORÇÃO ENDÓCRINA
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VALORES DE REFERÊNCIA
Até 1997 
Fonte : - Sociedade Brasileira do Diabetes - SBD e Internacional Diabetes Federation - IDF. 
2006 - vigente
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DIABETES
		É uma doença metabólica, caracterizada pela insuficiência da ação hormonal da insulina.
Diabetes mellitus tipo I (insulino-dependente)
Não produz ou produz pouca insulina pelo pâncreas.
Diabetes mellitus tipo II (não insulino-dependente)
Ocorre um defeito no receptor de insulina
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TIPOS DE DIABETES
Diabetes tipo 1 
Diabetes tipo 2 
Diabetes Gestacional 
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DIABETES TIPO 1
	É também conhecido como:
diabetes insulinodependente, 
diabetes infanto-juvenil,
diabetes imunomediado. 
	Neste tipo a produção de insulina do pâncreas é insuficiente pois suas células sofrem o que chamamos de destruição autoimune. 
	Os portadores de diabetes tipo 1 necessitam injeções diárias de insulina para manterem a glicose no sangue em valores normais. 
	Há risco de vida se as doses de insulina não são dadas diariamente. OcorrE em qualquer idade é mais comum em crianças, adolescentes ou adultos jovens. -
*
DIABETES TIPO 2
		É também chamado de diabetes não insulinodependente ou diabetes do adulto e corresponde a 90% dos casos de diabetes. 
		Ocorre geralmente em pessoas obesas com mais de 40 anos de idade embora na atualidade se vê com maior frequencia em jovens, em virtude de maus hábitos alimentares, sedentarismo e stress da vida urbana.
		
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DIABETES TIPO 2
		Neste tipo de diabetes encontra-se a presença de insulina porém sua ação é dificultada pela obesidade, o que é conhecido como resistência insulínica, uma das causas de HIPERGLICEMIA. 
		Por ser pouco sintomática o diabetes na maioria das vezes permanece por muitos anos sem diagnóstico e sem tratamento o que favorece a ocorrência de suas complicações no ♥ e no cérebro.
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DIABETES GESTACIONAL
		A presença de glicose elevada no sangue durante a gravidez é denominada de Diabetes Gestacional. Geralmente a glicose no sangue se normaliza após o parto. No entanto as ♀ que apresentam ou apresentaram diabetes gestacional, possuem maior risco de desenvolverem diabetes tipo 2 tardiamente, o mesmo ocorrendo com os filhos.
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Sede excessiva;
Muita fome;
Noctúria;
Cansaço e Sensação de fraqueza;
Perda de peso sem causa aparente;
Tontura, 
Cãibras, 
Tremores, suor frio e apatia quando a taxa de glicose sanguínea é muito alta. 
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SINTOMAS DIABETES TIPO 2
Noctúria;
Sede excessiva;
↑ do apetite.
Perda de peso – Em pessoas obesas a perda de peso ocorre mesmo estando comendo de maneira excessiva.
Cansaço.
Vista embaçada ou turvação visual
Infecções frequentes, sendo as mais comuns, as infecções de pele.
Má cicatrização de lesões
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HORMÔNIO SOMATOTRÓFICO - STH
	Atua no crescimento, promovendo o alongamento dos ossos e estimulando a síntese de proteínas e o desenvolvimento da massa muscular. Também aumenta a utilização de gorduras e inibe a captação de glicose plasmática pelas células, aumentando a concentração de glicose no sangue.
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HORMÔNIO SOMATOTRÓFICO - STH
Hipofunção: nanismo
Hiperfunção: gigantismo
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HORMÔNIO SOMATOTRÓFICO - STH
Hipofunção no adulto: acromegalia. Espessamento ósseo anormal nos dedos, queixo, nariz, mandíbula, arcada superciliar.
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