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Fluidos - Sistema de fluido de perfuração na sonda Exercício n°2 - Uma coluna de perfuração possui drill Pipes de 5” de diâmetro e ID= 4,276”, e BHA de 8” de diâmetro (ID=3”). Qual o deslocamento do aço por metro na entrada do BHA no poço (é quanto de fluido sairá do poço para entrar esse volume de aço) ? E para o DP? Para o BHA Cap (bbl/m) = ((D²(in)²) - (d²(in)²))/314 Cap=(8²-3²)/314=0,1751 bbl/m, ou seja, se o BHA tiver 200 m, sairá 35,02 bbl. Para o DP Cap (bbl/m) = ((D²(in)²) - (d²(in)²))/314 Cap = (5²- 4,276²)/314=0,02139 bbl/m, ou seja, se o DP entrar 200 m sairá 4,28 bbl do poço Fluidos - Sistema de fluido de perfuração na sonda 2.3 Capacidade: Exercício n°3 – Idem exercício 2 para uma coluna com o comprimento de 4.000 m de Drill Pipes e 200 m de BHA. Qual o deslocamento de fluido que ocorrerá? Para onde irá esse fluído? Para do DP Cap(bbl/m)=((D²(in)²)-(d²(in)²))/314=(5²-4,276²)/314=0,02139 bbl/m. Disso resulta : 0,02139 X 4000 m = 85,56 bbl Para o BHA Cap (bbl/m) = ((D²(in)²) - (d²(in)²))/314= (8²-3²)/314=0,1751 bbl/m Volume deslocado pelo BHA: 0,1751 X 200 m = 35,02 bbl Conclusão: quando se faz uma manobra nessas condições o poço deverá receber na retirada da coluna o volume de 120,58 bbl e no retorno da coluna para o poço deverá devolver para os tanques da sonda o mesmo volume de 120,58 bbl. Fluidos - Sistema de fluido de perfuração na sonda 2.3 Capacidade: Exercícios n°4: sabendo-se que o BHA de uma coluna de perfuração do exercício anterior, possui 200 m de comprimento, e a coluna estava numa profundidade de 1100 m. Qual o volume de aço retirado quando se removem 1000 m de coluna? 900 m x 0,02139 + 100 m x 0,1751=37 bbl. Qual a conclusão? 1100 m 1000 m Fluidos - Sistema de fluido de perfuração na sonda 2.3 Capacidade: O cálculo de capacidades também é aplicado p/o cálculo do volume de cimento. Exemplo: Anular Inferior (OD= 17 ½” e ID 13 3/8”) Cap (bbl/m) = ((D²(in)²) - (d²(in)²))/314 Anular da parte azul Cap (bbl/m) = (17,52- 13,9525 2)/314 = 1,59bbl/m Interno da parte azul ((D²(in)²) /314 = 0,620 bbl/m Fundo azul Cap (bbl/m) = (13,9525 2)/314 = 1,26 bbl/m Volume total = 1,59x100 + 0,620x 20 + 1,26x10 = 184 bbl Fluidos - Sistema de fluido de perfuração na sonda 2.3 Capacidade: Exercícios n° 5: uma coluna de perfuração toda de drill pipe de 5” de OD e (ID=4,276) em poço revestido de 7” completamente cheio de fluido, estando a coluna no fundo, ao se retirar uma seção da coluna (30 m) com banho, que profundidade descerá o fluido no interior do anular do riser de 21” (ID=19,5”). Qual é o volume de aço que estou tirando do poço? 3 tubo de 5” cheios de fluido. Cap = 5²/314 x 30m = 2,3885 bbl Volume que abaixará no riser com o DP no centro em 1 m é: Cap riser= (19,5²- 5²)/314 = 1,131 bbl/m 1,131 bbl 1 m 2,3885 bbl x x= 2,1 m baixará o nível do riser Fluidos - Sistema de fluido de perfuração na sonda 2.4 Eficiência de bomba: Eficiência= Q real/Q teórica Q real= V/t V=volume t=tempo Q teórico =Volume da bomba x N N=número de ciclos por unidade de tempo, em STROKES por minuto (1 Stk/m ou spm). Um stoke é um ciclo da bomba, ou seja, numa triplex é o movimento dos 3 pistões fazendo 1 bombeio e, na duplex, é uma ida e uma volta dos 2 pistões. Exemplo de 1 pistão de Bomba duplex. triplex duplex V bomba=“n” pistõesxV pistão V bomba= “n” pistão (V ida +V volta) V pistão = Cap pistão x L V ida = Cap cilindro x L V volta = Cap cilindro – haste x L Fluidos - Sistema de fluido de perfuração na sonda 2.4 Eficiência de bomba: Exercício n°6: qual o volume de ida (V ida) de bombeio de um pistão de uma bomba duplex de 5” x 14”? V pistão = Cap pistão x L Cap. pistão = ( 5”)²/ 314 = 0,079 bbl/m. Mas o comprimento é só 14”= 0,3556 m V. Pistão = 0,079bbl/m x 0,3556m = 0,02809 bbl. Fluidos – Sistema de fluido de perfuração na sonda Exercício n°7: em quanto tempo uma bomba triplex de 6“ x 12” trabalhando a 60 spm (storkes por minuto) pode transferir 50 bbl de fluido se a sua eficiência for de 97%? Fórmula Eficiência =V real/ V teórico 97% = 50/V teórico. V teórico = 53,14 bbl Q teórico =Volume da bomba x N Triplex-> 6” x 12”. Cap. do pistão = 6²/314=0,1146 bbl/m. Comprimento do pistão é 12”= 0,3048m Então: 0,1146 bbl/m x 0,3048 m = 0,03493 bbll por um movimento de 1 pistão. Como são 3 pistões para dar um stroke, temos: 3 x 0,03493=0,1047 bbl/stroke. Em 1 minuto temos 60 st/min x 0,1047bbl/st = 6,2874 bbl/min. 53,14 bbl/6,2874 bbl/min= 8,4 min ou 8 min e 24 s. Fluidos - Sistema de fluido de perfuração na sonda Exercício n°8: a bomba de uma sonda transferiu 50 bbl de fluido em 8 minutos numa velocidade de bombeio de 70 spm. Sabendo-se que é bomba triplex, de 6” x 12”, calcular a eficiência. Triplex-> 6” x 12”. Cap pistão = 6²/314=0,1146 bbl/m. 12”=0,3048m Cap pistão =0,1146 bbl/m x 0,3048 m =0,03493bbl Como são 3 pistões= 3 x 0,03493bbl=0,1047 bbl/st. Em 1 minuto. 70 spm x 0,1047 =7,329 bbl/min. 8 min x 7,329 bbl/min= 58,63 bbl EF = 50/58,63=0,85 85% Amortecedor de pulsação Para que ele serve? Como ele funciona? Fluidos - Sistema de fluido de perfuração na sonda Exercício n°9: um poço com 3000 m, com riser de 21” (ID=19,5”) revestido com 9 5/8” (ID=8,755”), sendo perfurado p/broca de 8,5”, com mesa rotativa 26 m acima da água e LDA de 1240 m, com coluna de DP 5” e BHA de 8”, utilizando-se de 3 bombas triplex (6”x12”), trabalhando a 60 spm, c/97% de eficiência. Qual será o tempo de retorno esperado para ½ circulação? Dados: Revestimento de 9 5/8” até 2890 m. E DP até 4166 m e BHA de 100 m Fazer o desenho Cap riser: (19,5²-5²)/314=1,13 bbl/m x (1240+26)m= 1432,58 bbl. Cap 9 5/8”= (8,755²-5²)/314=0,1644 bbl/m x(2890)m= 475,37 bbl. Cap anular1= (8,5²-5²)/314= 0,1504bbl/m x 10m = 1,504 bbl. Cap anular 2= (8,5²-8²)/314= 0,02627 bbl/m x 100m = 2,62 bbl. Total =1912,1 bbl Fluidos - Sistema de fluido de perfuração na sonda Exercício n° 9: V. an = volume do anular = 1912,1 bbl Cap bomba= 6²/314 => c/12’ => Q teórico = 0,1047 bbl/st (vem do exercício 8) EF = Qreal/Q teórico = 0,1047 bbl/st x 0,97 = 0,1015 bbl/st 1 bomba a 60 st/min x 0,1015 bbl/st = 6,09 bbl/min Como são 3 bombas, temos 3 x 6,09= 19,28 bbl/min 1912,1 bbl/19,28 bbl/min = 99 min Fluidos – Propriedades Exercício n°10. calcule o volume e a densidade (notação inglesa) de um fluido composto de 25 lb de bentonita, 60 lb de baritina, e 1 bbl de água doce. Equações: (1) volume total ->Vt= V1 + ....+Vn (2) densidade ρi = mi/Vi . Ver slide anterior Vt=V1+V2+V3=1,0bbl+25lb/910(lb/bbl)+60lb/1470(lb/bbl)=1,0683bbl. ρ=(m1+m2+m3)/Vt= (350lb+25lb+60lb)/1,0683bbl=407 lb/bbl, que passando para lb/gal temos 407 lb/bbl x 1 bbl/42 gal = 9,7 lb/gal (densidade em inglês ou massa específica em português). Fluidos – Propriedades Exercício n° 11. Ao contrário do exercício 10. Qual a massa de baritina para obter ρ = 9,7 lb/gal com os dados do exercício 10, sem ser informada a massa de baritina. Vt = V1+V2+V3 = 1,0 +25/910 + mb/1470 ρ=(m1+m2+m3)/Vt=9,7lb/gal=407lb/bbl 407lb/bbl =(1,0 + 25+ mb)/(1,0 +25/910 + mb/1470) 407 +407.25/910 + 407. mb/1470 = 350+25 +mb mb = 59,2 lb Fluidos – Propriedades Exercício n° 12. É necessário aumentar o “peso”, que é massa específica, do fluido pronto de 200 bbl de 11,0 lb/gal para 11,5 lb/gal usando baritina. Ao final o volume não é limitado, ou seja, pode ser acrescido pela introdução de volume de produto químico baritina. Calcule o peso de baritina requerido. Equação p/volume não limitado (3) V2 = V1 (ρB – ρ1)/(ρB – ρ2) massa de baritina (4) mB = (V2 –V1) ρB ρB = massa especifica de baritina (lb/gal) ρ1 = massa específica do fluido atual (lb/gal) ρ2 = massa especifica do fluido final (lb/gal) V2 = volume final (bbl) V1= volume inicial (bbl) V2 = 200 (35,0 – 11)/(35- 11,5) = 204,255 bbl mB= (204,255 – 200) bbl x 35 lb/gal x 42gal/1bbl = 6.255,00 lb Fluidos Propriedades Exercício n°13: uma lama num viscosímetro FAN apresentou no dial o valor 46 para 600 rpm, e 28 no dial para 300 rpm. Calcule a viscosidade plástica e a tenção de cisalhamento para o fluido se deslocar. Verificar se o fluido é Newtoniano. µa=300.θN/N = 300 x 28/300 = 28 cp µa=300.θN/N = 300 x 46/600 = 23 cp Notar que a viscosidade variou. Então o fluido não é Newtoniano. µp = θ600 – θ300 = 46 – 28 = 18 cp τ = θ300 - µp = 28-18 = 10 lbf/100 sq.ft Fluidos 6 – Modelos reológicos. Fluido Newtoniano: Exercício n°14: uma placa de 20 cm² está a 1 cm de uma placa estacionária com fluido entre elas. Calcule a viscosidade em centipoise (cp) para o fluido entre as placas, quando uma força de 100 dynes é necessária para mover a placa superior a uma velocidade de 10 cm/s. Ԏ = tensão de cisalhamento necessária para manter o escoamento do fluido. Ԏ = F/A = 100 dyne/20cm² =5 dyne/cm² A taxa é velocidade (U) sobre h = espaçamento entre as placas. ϒ = 10 (cm/s)/ 1 cm = 10 s⁻¹ (ver slide anterior ϒ=U/h) Ԏ = μ ϒ μ = Ԏ/ϒ = 5/10 = 0,5 dyne.s/cm² Fluidos 5 –Modelos reológicos Fórmulas p/ aplicação através do Viscosímetro Fann V.G. Mod 35ª: Viscosidade pelo modelo de Newton->μ = 300 ӨN/N=> sendo μ = viscosidade do fluido em “cp”. ӨN=leitura em grau das torção da mola. N= velocidade do motor. ϒ=r. dw/dr=5,066N/r, sendo r=raio do cilindro interno(estacionário). Exercício n°15: qual a taxa de cisalhamento de um fluido num viscosímetro 35 A, com raio do copo interno de 1,7245 cm, para as velocidade de 600 rpm e 300 rpm se o viscosímetro contém um fluido Newtoniano. ϒ=5,066N/r = 5,066 N/1,7245 = 2,937 N ϒ = 2,937 x (300) = 881 s⁻¹ ϒ = 2,937 x (600) = 1762 s⁻¹ Fluidos Exercício n°16: um viscosímetro Fann contém um fluido de potência, e no dial indica 12 de deflexão da mola com 300 rpm. O dial indica a deflexão de 20 para 600 rpm. Calcule o índice de consistência considerando esse fluido como de potência. Obs: ver as fórmulas(p/aplicação através do Viscosímetro Fann V.G. Mod 35ª) np = 3,32 log (Ө600/Ө300) n = 3,32 log(20/12) = 0,737 (índice de comportamento). Fluido dilatante. K = 510 (12)/511 = 61,8 eq.cp (índice de consistência) Ou K = 0,618 dyne-s /cm² 0,737 0,737 Perfuração 1.3 Coluna de perfuração - (prisão por pressão diferencial) Exercício n° 1: estimar qual é a força de tração necessária para liberar uma coluna presa por pressão diferencial com os seguintes dados: Dados: Formação permeável = 200 m Sobre pressão ( Pf – Pp) = 500 psi Diâmetro do poço = 8,5“ Diâmetro do comando ou DP= 6,5” Comprimento dos comandos = 180 m Atrito estimado = 0,25 Espessura do reboco = 0,5” 200 180 poço coluna Perfuração 1.3 Coluna de perfuração (prisão por pressão diferencial) Exercício n° 1: Y = ((8,5/2–0,5)²+(8,5/2-6,5/2)²-(6,5/2)²)/(2x(8,5/2-6,5/2)) = 2,25 2”x” = 2 Ѵ(8,5/2-0,5)² - 2,25² = 6” Calculando “x” pela outra fórmula X = Dt sen arc cos ((Dh-2e)²-Dt²-(Dh-Dt)²)/(2(Dh-Dt)Dt) X =6,5”sen arc cos((8,5-2x0,5)²-6,5²-(8,5-6,5)²/(2(8,5-6,5)6,5) = 6” F atrito = μ x A x ∆P = μ x (2”x” * h) x ∆P F atrito = 0,25x(6”x180(m)/0,3048 (pe) x12”)x 500 = 5.314.960,00n lbf Exercício n°2: repetir o exercício 1 p/a espessura de reboco de 0,5”. Exercício n°3: quais são as principais variáveis que posso alterar para facilitar a liberação da coluna presa por prisão de pressão diferencial? área Perfuração 1.3 Coluna de perfuração (prisão por pressão diferencial) Exercício n°4: qual o máximo peso de lama a ser usado num poço para que, em caso de prisão por diferencial de pressão a coluna possa ser liberada por tração? Dados: Profundidade da formação permeável = 1200 m Gradiente de pressão de poros em 1200 m = 9 lb/gal Diâmetro do poço = 12,25” Espessura do reboco = 0,5” Espessura do intervalo poroso = 10 pés Coeficiente de atrito = 0,3 Tração disponível para ser aplicada na coluna = 100.000 lbf Diâmetro do comando ou DP= 5” Perfuração 1.3 Coluna de perfuração (prisão por pressão diferencial) Exercício n° 3: Cálculo da área de contato x =5 sen arccos ((12,25- 2x0,5)²-5²-(12,25-5)²)/(2x(12,25-5)x5) =3,68” A= 3,68 “ x 10 pés x 12“/1pé = 441,6²” Cálculo do diferencial de pressão F atrito = μ x A x ∆P => ∆P= F atrito/(μ x A)= 100.000/(0,3x441,6)= 755 psi Cálculo da máxima pressão hidrostática P max = 0,17 x 9 x 1200 + 755 = 2591 psi Máximo peso da lama ρ max =2591 psi/ (0,17 x 1200) = 12,7 lb/gal Perfuração 1.3 Coluna de perfuração (prisão por pressão diferencial) Fator de Stickiness indica a percentagem de chance de liberar a coluna. Abaixo de 2,5 as possibilidades são maioress. Perfuração 1.3 Coluna de perfuração (Prisão por pressão diferencial) Exercício n°4: um poço c/3000 m e pressão de poros de 4950 psi, com um fluido de perfuração de 10 lb/gal, supondo que as capacidades do anular o interior do tubo são respectivamente, 0,2 bbl/m e 0,05 bbl/m. Qual o volume de fluido de 8,5 lb/gal a ser injetado pela coluna para se ter no fundo 5000 psi. G poros = 4950/(0,17 x 3000)= 9,7 lb/gal V inj = V final na coluna + V vazio no anular Vi=Vf+Vv Altura do anular com 5000 psi. 5000=0,17x10xHv => Hv = 2941 m. 3000-2941 = 49 m => Vv = 59 m x 0,2 bbl/m = 11,8 bbl Altura na coluna com 5000 psi P=5000 psi = 0,17 x 8,5 x Hf + 0,17 x 10 x (3000-Hf) => Hf=392 m Vf = 392 m x 0,05 bbl/m= 19,6 bbl Vi=Vf+Vv = 19,6 bbl + 11,8 bbl = 31,4 bbl Perfuração 1.5 – Conexão: Exercício n° 5: qual o torque para uma conexão de um DP 4 1/2”, 16,6 lb/ft, grau E, rosca EU NC-59 sabendo-se que o OD do Tool Joint é de 6” e o ID é de 3 7/8”? Resposta: existem tabelas que reduzem a resistência a Torção para 60 % do valor dessa, como adequada para aplicar no tool joint. Torque============ Obs. Se fosse OD=6,5”, o valor Seria o mesmo, pois é menor Entre o Box e o Pin. Entra-se com os diâmetros do OD na vertical e ID na horizontal e toma-se o menor valor deles, lido na parte inferior da curva (60%<). Perfuração 2 Acessórios 2.3 Ferramentas de impacto (Jar) Exercício n°6: Calcule a velocidade do martelo depois da primeira, segunda, terceira, quarta, reflexão e a força de impacto do jar. Dados: DC 8”x 3”, DP 5” x 4,277”, velocidade do som no DC= 16800 pés/s, Overpull = 100.000 lbf e área do Jar = área do DC Área do DC Adc = ∏/4(8²-3²)= 43,197 pol². Velocidade do som no meio (DC) Vdc = Tovp x Vs/(Adc x E) =(100.000x16800)/(43,197x30x10⁶)=1,297pé/s Área do DP At = = ∏/4(5²-4,277²)= 5,268 pol². α = Adc/At = 43,197/5,268= 8,20 λ = (α-1)/(α+1) = (8,20-1)/8,20+1)= 0,7826 Perfuração Exercício n°6 Velocidade do jar Vjar 1 = 1,297 (1+2 x 0,7826)= 3,33 ft/s Vjar 2 = 1,297 (1+2 x 0,7826 x 0,7826²)= 4,92 ft/s Vjar 3 = 1,297 (1+2 x 0,7826 x 0,7826² x 0,7826ᶟ)= 6,16 ft/s Vjar 4 = 1,297 (1+2 x 0,7826 x 0,7826² x 0,7826ᶟ x 0,7826⁴)= 7,13 ft/s Vjar = 1,297 (1+2 x 0,7826/1-0,7826)=10,63 ft/s Força de impacto Fi = (43,197/(43,197+43,197) x (Vjar/1,297) x 100.000= Para Vjar=3,33 ft/s -> Fi= 128.373 lbf. Vjar=4,92ft/s -> Fi=189.668 lbf Vjar= 6,16 ft/s -> Fi= 237.471 lbf, Vjar= 7,13 ft/s -> Fi = 274,885 lbf Vjar = 10,63 ft/s -> Fi = 409.792 lbf . Perfuração 3 – Ferramentas de manuseio Cálculo do torque na conexão: O torque é a força multiplicada pelo tamanho da chave flutuante. T = R x F x sen α. Exercício n°7: determine a tração no torquímetro e a força no cathead, para as duas configurações, sabendo-se que o torque a ser dado é calculado no exercício n°5 (19500 lbf. Ft) e o braço da chave mede 4 ft. R F α Tubo Perfuração 3 – Ferramentas de manuseio Situação 1 C = 19.500 (lbf.ft)/4(ft)= 4875 lbf F = 4875 lbf/2 = 2437,5 lbf Força (F) no Cathead de 2437,5 lbf. Tração no Torquímetro (indicador detração) de 4875 lbf 4 ft Perfuração 3 – Ferramentas de manuseio Situação 2 R = 19.500(lbf.ft)/4(ft)= 4875 lbf F = C = 4875 lbf/2 = 2437,5 lbf Força co Cathead de 2437,5 lbf. Tração no Torquímetro de 2437,5 lbf. FORÇA Perfuração 3 – Ferramentas de manuseio Exercício n°8: Qual a máxima tração que a cunha suporta de um DP na mesa rotativa, sendo: DP 5”OD, 19,5 lb/pé grau G, Premium, Rt = 43.6150 lb (isso vem de tração, mais adiante), considere o comprimento da cunha de 1’ = 12” e FS =1,15. Wmax = 436150/( 1,15 x Ѵ1+(5/2)x(2,5/12)x((5/2)x(2,5/12))² ) Wmax = 283.300 lbf. É a máxima tração que essa cunha faz o DP suportar na mesa rotativa sem escorregar a coluna. Colar de segurança: para comandos lisos com a função de prover um batente para cunha caso o comando deslize. Perfuração Exercícios n°9 1-Informe 4 principais funções da coluna de perfuração? 2-Informe 4 principais componentes da coluna de perfuração? 3-O que deve constar na especificação do tubo de perfuração? 4-Por que tubos de perfuração são fabricados com reforço na extremidade? 5-O que é um tubo de perfuração de classe premium? 6-Qual a parte mais frágil dos tubos de perfuração? 7-Quais as 3 funções do Drill Colar? 8- Por que usar HWDP? 9-Cite 4 tipos de subs? 10-Para que servem os estabilizadores na coluna de perfuração? 11-Qual a função do colar de segurança? 12- Cite 5 ferramentas de manuseio? 13- Quais os tipos de conexões utilizados na coluna de perfuração? Perfuração 4.1 – Tração Exercício n°10 – calcular o valor da resistência a tração De um tubo 4 ½ OD=, 16,6 lb/pé, grau E, no ar, com 2t=0,674”, Novo e Premium, FS=1,6. Novo => A = π x (4,52 – 3,8262)/4 = 4,407 pol2 Premium= > Desgaste=> 0,674”x0,8 = 0,5392 0,5392+3,836 =4,365” Premium => A =π x (4,3652 – 3,8262)/4 = 3,468 pol2 Rt n = 75.000 x 4,407 = 330.558 lbf (valor encontrado em tabelas) Rt p = 75.000 x 3,468 = 260.165 lbf Rt n = (Y x A x 0,9)/FS = (75.000 x4,407x0,9)/1,6 = 185.938,87 lbf Rt p = (Y x A x 0,9)/FS = (75.000 x3,468x0,9)/1,6 = 146.342,81 lbf Engenharia Perfuração 4.2 – Pressão Interna Na pressão interna para o cálculo do tubo desgastado considera-se o desgaste apenas na espessura, o diâmetro externo permanece nominal. Fator de segurança igual a 1,1. Exercício n°11: Qual a Rpi de um tubo de perfuração 4 ½” OD, 16,6 lb/pé, ID = 3,826, grau E, novo. Grau E -> Y = 75.000 psi vem da tabela constante no slide do grau do aço. t = (4,5 – 3,826)/2 = 0,337” Rpi = 1,75 x t x Y/OD = 1,75 x 0,337 x 75000/4,5= 9.830 psi Rpi = 9830/1,1 = 8935 psi. Perfuração 4.2 – Pressão Interna Exercício n° 12: Qual a Rpi de um tubo de perfuração 4 ½” OD, 16,6 lb/pé, grau E, Premium? É permitida uma redução de 20% da espessura. Grau E -> Y = 75000 psi t = (4,5 – 3,826)/2 = 0,337”x 0,8 = 0,2696” Rpi = 1,75 x t x Y/OD = 1,75 x 0,2696 x 75000/4,5 = 8987 psi Rpi = 8987/1,1 = 8.170 psi. Comparando o exercício 10 com o 11 podemos verificar a redução de pressão devido ao desgaste. Tubo novo -> Rpi =8.935 psi Tubo preminum -> Rpi = 8.170 psi Perfuração 4.3 – Colapso Exercício n°13: Qual a resistência ao colapso de um tubo de perfuração 4 1/2”, 16,6 lb/pé, grau E, novo? Da tabela ID = 3,826” Grau E (tabela) = Y = 75.000 psi t= 4,5-3,826/2 => t=0,337“ OD/t = 4,5/0,337 = 13,353 < 13,67 (Logo a falha se dá no regime de escoamento ou pseudo-plástica). Pce = 2 x Y x ((OD/t)-1)/(OD/t)²) Rce = 2 x 75.000 x ((4,5/0,337)-1)/(4,5/0,337)² = 10.392 psi Rce com fator de segurança, temos Rces= 10392 psi/1,125= 9237 psi Perfuração 4.3 – Colapso Exercício n°14: Qual a resistência ao colapso de um tubo de perfuração 4 1/2”, 16,6 lb/pé grau E classe Premium? t=0,377 (ver exercício 6) Grau E => Y = 75000 psi. Solução t =0,337 x 0,8 = 0,2696” OD = 4,5 – (2 x (0,337-0,2696))=4,3652” (desgaste do OD) OD/t = 4,3652/0,2696= 16,19. 13,63<16,19<22,91 Logo falha se dá no regime plástico. Rcp = Y x (A/(OD/t)-B)-C Rcp = 75.000 ((3,054/16,1914)-0,0642)-1806= 7.525 psi Rcps com fator de segurança = 7525 psi/1,125 = 6.689 psi Compare exercício n°12 c/n°13. Perfuração 4.3b – Torção O momento de inércia usado na torção é o momento de inercia polar, Jp=∏/32(OD⁴-ID⁴). No momento de inércia de área, analisa a inércia de uma área e sua distância, de giro ao redor de um eixo x ou y, ortogonais. No momento de inércia polar entra-se com o raio r, pois o giro da peça é em torno de seu eixo central. Exercício n°15: Qual a resistência a torção de um tubo de perfuração 4 ½ OD, 16,6 lb/pé, grau E novo? Dados: OD=4,5”, ID =3,826” Cálculos re = OD/2 = 4,5”/2 = 2,25” J=∏/32 x (4,5⁴–3,826⁴) = 19,221” ζ max = 0,577 x 75.000= 43.275 psi Q=(19,221 pol⁴x 43.275lbf/pol²)/2,25pol= 369.684 lbf.pol Q=369.684 lbf.pol x (1 pé/12 pol) = 30.807 lbf.pé Perfuração 4.3b – Torção Exercício n°16: Qual a resistência a torção de um tubo de perfuração 4 ½ OD, 16,6 lb/pé, Premium? OD=4,5”- 2 x (0,337 - 0,2696) = 4,3652” re = 4,3652 / 2 = 2,1826” J= (∏ / 32) x (4,3652 ⁴ – 3,826 ⁴) = 14,6097” ζ max = 0,577 x 75.000 = 4.3275 psi Q= (14,6097 x 43275) /2,1826= 289.670 lbf.pol ou 24.139,16 lbf.pé Comparando o exercício n°15 com o n°16 nota-se a influência do desgaste. O desgaste é no OD. Exercício n° 15 => 30.807,00 lbf.pé Exercício n° 16 => 24.139,16 lbf.pé Perfuração 4.4 – Efeito da tração no colapso Exercício n°17: qual a resistência ao colapso de um tubo de perfuração 4 ½”, 16,6 lb/gal, grau E (75.000 psi), novo, sujeito a tração de 200.000 lbf? A=∏/4(4,5²-3,826²)= 4,4074 in² σa= 200000 lbf/4,4074(in²)= 45378 psi X = σa/Y = 45.378(psi)/75.000(psi)=0,605 0,605²+0,605 x Z + Z² =1 Z 0,5492 -1,1542 (descartar) Resistência ao colapso OD/t= 4,5/0,337 = 13,353 < 13,67 (Dimensão ESCOAMENTO) Rc = 2 x 75.000 x ((4,5/0,337)-1)/ ((4,5/0,337)²)=10.392 psi Rca= 0,5492 x 10.392 psi. Com (FS) Racs= 5.707,29/1,125= 5.073 psi Perfuração 4.4 – Efeito da tração no colapso Exercício n°18: mesmo exemplo para tubo de perfuração Premium. Espessura = 0,337 x 0,8 = 0,26” OD= 4,5-2(0,337-0,2696)= 4,3652” Área = ∏/4(4,3652²-3,826²) = 3,4689” Tensão Axial = 200.000 lbf/3,4689 in² = 57656 psi. Logo: X =σa/Y = 57.656 psi/75.000 psi=0,7687 0,7687²+ 0,7687 x Z + Z² =1 Z =(0,3618 ou -1,1310) Resistência ao Colapso: OD/t= 4,3652/0,2696 =16,19 (Regime plástico) Rcp=75.000((3,054/16,1914)-16,19)-1806=7.525 psi Rca = 0,3618 x 7.525 = 2.722 psi (a = efeito da tensão axial) Rcas = 2.722 psi/1,125= 2.420 psi Perfuração 4.4 – Efeito da tração na torção Considera-se a resistência a torção de um elemento na parede externa do tubo, quando nota-se que ζmax de cisalhamento é o ζ do raio externo. Então essa tensão será a máxima reduzida. ζ r,max = √ ζmax² – (σa/2)² Q reduzido =( J x ζ r,max) /re Exercício n°19: Qual a resistência a torção de um tubo de perfuração de 4 ½” OD, 16,6 lb/pe, E, novo, quando tracionado com 100.000 lbf? Raio externo = 4,5/2 = 2,25” A = ∏/4 x(4,5² - 3,826²) = 4,407 pol² J= ∏/32 x (4,5 ⁴-3,826 ⁴ )= 19,221pol ⁴ Tensão de cisalhamento max.= 0,577 x 75.000 psi= 43.275 psi Tensão axial = σa/A = 100.000 lbf/4,407 = 22.691 psi Perfuração 4.4 – Efeito da tração na torção Exercício n°19 (cont.) ζmax = calculado no exercício 14 e 15 ζ r,max= Vζmax² – (σa/2)² = V 43275²-(22.691 /2)² = 41.761 psi Torção máxima Q = J x (ζ r,max)/re =19,221 pol ⁴ x 41.761 psi/2,25 pol = 356.750 lbf. pol Perfuração Exercício n°20 Calcule o comprimento mínimo de DC, para a coluna no fundo do poço, a fim de garantir que a linha neutra não atinja os Hw. Verificar se os comandos não flambam. Dados: 1) PSB = 45.000 lb 2) DC = 6” x 2”, c/ 102 lb/ft 3) Hw = 5” x 3”, c/ 49,5 lb/ft 4) DP = 5” x 4,276” c/ 19,5 lb/ft 5) ρ = 10 lb/gal 6) Inclinação do poço ἀ = 10 graus 7) Fator de segurança(FS) = 1,2 Obs: o exercício fixou o FS=1,2 e se não fixasse é comum projetar o comprimento dos DC com apenas 80% do seu trecho sujeito a compressão para evitar que a compressão atinja os DP. Perfuração Exercício n° 20 a)Fator de flutuação: α = 1-ρ(fluido)/ρ(aço) -> 1-10/65,5=0,847 b)Comprimento do DC p/garantir que a linha neutra fique no DC. x=(PSB . FS)/(W . α . cos ἀ)->45.000*1,2/(102*0,847*cos10°)=635 ft c) Verificação pela carga crítica de flambagem IDC = π*(OD⁴ – ID⁴)/64 = π*(6⁴ – 2⁴)/64 = 62,85 pol⁴ r = (D poço – ODDC) /2 = (12,25” – 6”)/2 = 3,125 pol Fs = 2 Ѵ(E x IDC x W x α x sen ἀ)/r -> 2 Ѵ30x10⁶x62,85x(102/12)x0,847 x sen 10°/3,125 Fs = 54.920 lbf. Como os comandos estão sujeitos a PSB = 45.000 lbf não sofrem flambagem pois essa PSB é menor que a força de flambagem senoidal de 54.920 lbf. O peso dos comandos é de 64.770 lbf, mas na broca só chegam 45.000 lbf Perfuração Exercício n°21 Num poço vertical temos uma coluna com 3.000 m, com 15 comandos, c/30 pés, 7” OD, 3“ ID, c/100 lb/pé e o restante com tubos de perfuração de 4 ½” OD e 16,6 lb/pé, grau E (E=75000 psi), Premium NC 50. O peso sobre a broca é 30.000 lbf. O fluido de 16,6 lb/gal. Os comandos são novos e não tem desgaste. Pede-se: a) Linha neutra de flambagem. b) Peso da coluna na superfície com a broca levantada do fundo do poço c) Tração no primeiro DP depois do último DC. d) Linha neutra de tração. a)Linha neutra de flambagem α = 1-ρ(fluido)/ρ(aço) => 1-16,6/65,5=0,7465 x = PSB/(ws x α) => 30.000/(100 x 0,7465) = 401 pés (do fundo para a superfície). Perfuração Exercício n°21 Linha neutra de flambagem A linha neutra de flambagem esta no trecho de comandos? 15 DC x 30 pés = 450 pés > 401 pés. Ok. 450 pés =137 m Também 401 pés = 89% de 450, portanto atende a condição prática dos 90% de comandos na área de compressão. b) Peso da coluna na superfície com a broca levantada do fundo. P1= peso do DP P2= peso do DC P3 = Empuxo P4=Empuxo p/diferença de área entre DC/DP P1 P2 P3 P4 Perfuração Exercício n°21 Cálculo de P1. DP= 4 ½” x 3,826”, 16,6 lb/pé e t=0,337. Desgastando o DP: 0,337 x 0,8 = 0,2696” OD= 3,826 +2 x 0,2696”= 4,3652” Área reduzida= 3,1416/4 x (4,3652²-3,826²)=3,468 pol² Correção do peso: pela redução de área. Área orig = (3,1416/4) x (4,5²-3,826²)= 4,4074 pol² 4,4074 pol²--------- 16,6 lb/pé 3,468 pol² ---------- x = 13,06 lb/pé Peso P1 P1=((3000 m x 1pé/0,3048 m)–450 pés) x13,06 lb/pe=122.666,30 lbf P1 Perfuração Exercício n°21 Cálculo de P2. DC= 100 lb/pé x 450 pés= 45.000 lbf Cálculo de P3 (Empuxo). Área DC (sem desgaste p/definição)= 3,1416/4(7²-3²)=31,416 pol² Ph3000 = 0,17 x 16,6 lbf/gal x 3000 m =8.466 psi E= A x Ph3000 = 8.466 lbf/pol² x 31,416 pol²= 265.967,00 lbf Cálculo de P4 (diferença de áreas). Área DC – Área DP reduzida= 31,416pol²- 3,468pol²=27,95pol² PhP4=Ph(3000m-450pés)= 0,17x16,6x(3000-137,16)=8.078 psi P4 = 8078 psi x 27,97pol²= 225.967,79 lbf. P2 P3 P4 Perfuração Exercício n°21 Peso na superfície Peso na superfície = P1+P2+P4-P3 P. sup=122.666,30+45.000+225.967,79-265.967,00=127.667,09 lbf c)Tração no primeiro DP depois do último DC. Sinal só de convecção. 265.967+30.000=295.967 lbf 295.967-45.000=25.0967 lbf 250.967-225.967=25.000 lbf 25.000-122.666,30= - 97.666,30 lbf LNF LN 686m 122 m 137 m compressão tração0 ------------- Perfuração Exercício n°21 c) No primeiro DP após o último DC temos compressão de 25.000 lbf. O ideal é como HW. d) A linha neutra de tração é T=0,0 = 25.000 x z= 97.666,30((3000m-450ft)-z) 25.000z= 97.666,30 x (2827-z) z= 2278 m. Assim 2827-2278= 549m LN = 549m + 137m= 686m Conclusão: segundo Lubinsky, a flambagem não ocorre se o peso sobre a broca for menor que o peso flutuando (w.α) dos comandos. Por esse motivo a LNF pode ficar abaixo da LN de tração. 137m Z= 2278 m 2827 m 686 m Perfuração Exercício n°22 Uma coluna de perfuração entupiu em 3000 m. Qual a máxima pressão de bombeio permitido para tentar desobstruir a coluna? Dados: Tubo OD=4 ½”, grau E, classe 2, 16,6 lb/pé ID= 3,826” Resistência a tração= 225.771 lbf Máxima pressão possível das bombas da sonda = 7.863 psi FS para RT=1,25 FS para Pi = 1,1 Fluido = 10 lb/gal t=0,337” Profundidade do poço = 3000 m Ponto de entupimento = 3000 m Perfuração Exercício n°22 Espessura para classe 2 = 0,7 x 0,337” = 0,2359” OD desgastado = 4,5” – 2 (0,337”- 0,2359”)= 4,29” ID desgastado = 4,5” – 2 x 0,2359” = 4,02” Verificando a falha por pressão interna. Rpi = 1,75 x t x Y/OD = 1,75 x 0,2359” x 75.000 psi/4,5”= 6.880 psi. Rpi = 6.880/1,1 = 6.254,92 psi Pressão de bombeio máxima = 7863 psi Conclusão. A pressão máxima de bombeio não pode passar de 6.254,92 psi, pois senão teremos falha por pressão interna. Como vimos a pressão interna e tração são esforços que se auxiliam e isso não serão considerados esforços combinados e sim independentes. Perfuração Exercício n°22 Verificando a falha por tração. Peso = 3000 m x 1pé/0,3048 m x 16,6= 163.385 lbf Pressão hidrostática a 3000 m = 0,1704 x 10lb/gal x 3000 m =5100 psi Rt = 225.771 lbf/1,25 = 180.617 lbf Para tubo desgastado pelo lado de fora Empuxo (interno) = (5100 + P) π x ID = (5100+P)3,1416 x 3,826²/4 = 58.634+11,497 x P Empuxo (externo) =5100 x 3,1416 x 4,29²/4= 73.986 lbf Para tubo desgastado pelo lado de dentro Empuxo (interno) = (5100 + P) π x ID = (5100+P)3,1416 x 4,02²/4 = 64.999+12,745 x P Empuxo (externo) =5100 x 3,1416 x 4,5²/4= 81.112 lbf Perfuração Exercício n°22 Verificando a falha por tração. Equação por fora teremos: Rt = peso da coluna + empuxo no interior – empuxo externo 180.617 lbf= 163.385 lbf+58.634+11,497 x P-73986 ->P=2.816 psi Equação por dentro teremos Rt = peso da coluna + empuxo interno – empuxo externo 180.617 lbf= 163.385 lbf+64.999+12,745 x P - 81.112 ->P= 2.616 psi Montando a equação com que é mais crítico (que reduz mais a tração) de ambos os lados temos 180.617 lbf= 163.385 lbf+64.999+12,745 x P – 73.986 ->P=2.057 psi Portanto a máxima pressão de bombeio deverá ser de 2.057 psi, e a falha mais crítica é por tração e não por pressão interna. Perfuração Exercício n°23 Repetir o exercício com os mesmos dados, mas somente considerando por segurança o peso próprio como se fosse de tubo novo (17,95 lb/pé). Resposta =1.574 psi. PRESSÃO DE BOMBEIO PESO PRÓPRIO EMPUXO NO INTERIOR EMPUXO NO EXTERIOR Entupimento Perfuração Exercício n°24 Determine a posição da linha neutra de tração x compressão e a posição da linha neutra de flambagem numa coluna vertical. Dados: Fluido = 0,5 psi/pé 9000 pés de DP com 30 lbf/pé 1000 pés de DC com 60 lbf/pé PSB = 30.000 lbf F1 = EMPUXO PSB = PRESSÃO SOBRE A BROCA WDC = PESO DOS COMANDOS WDP = PESO DOS DRILL PIPES F2 = DIFERENÇA DE ÁREA Perfuração Exercício n°24 1) Áreas ADP = W/3,4 = 30 lbf/pé/3,4 = 8,82 pol² ADC = W/3,4 = 60 lbf/pé/3,4 = 17, 65 pol² (diferença de área) ADC – ADP = 17,65-8,82= 8,83 pol² 2) Fator de flutuação (0,5psi)/pé=0,5 lb/(in² x pé) x (144in²/pe²) x 1pe³/7,841 gal=9,83lb/gal α = 1 – ρf/ρa = 1 – (9,83/65,5)= 0,85 3) Empuxos F1 = 10.000 pés x 0,5 psi/pé x 17,65 pol²= 88.250 lbf F2 = 9.000 pés x 0,5 psi/pé x 8,83 pol²= 39.600 lbf Perfuração Exercício n°24 4) Avaliação do carregamento de baixo para cima F1 + PSB = 88.250 lbf + 30.000 = -118.250 lbf (para cima sinal (-)) -118.250 lbf + 60 lbf/pé x 1000 pé = - 58.250 lbf - 58.250 + 39.600 lbf = -18.560 lbf -18.560 lbf + 30 lbf/pé x 9000 pés = 251.440 lbf negativo positivo ..................................... traçãocompressão -118.250 -58.250 -18.560 251.440 1619 pés 1000 pés LN 588 pés LNF 0,0 Y Perfuração Exercício n°245) Linha neutra de tração e compressão x = F/w = (30.000 lbf + 88.250 lbf)/60 lbf/pé = 1970 pés Ultrapassou os comandos; 1970 pés > 1000 pés Y = F/w = 18.560 lbf/30 lbf/pé = 619 pés LN = 1000 pés + Y pés = 1000 pés + 619 pés = 1619 pés. LN = 1619 pés 6) Linha neutra de flambagem x’ = PSB/(W x α) = 30.000 lbf/ (60 lbf/pé x 0,85) = 588 pés LNF = 588 pés. A diferença entre LN e LNF é que considera todos os esforços reagentes e a LNF considera apenas a reação do peso sobre a broca. BOP e início do poço 3 - BOP “stack” - Fechamento e abertura das gavetas Exercício n°1 ; num BOP de gavetas da Cameron 18 ¾” x 10.000 psi a RFC = 7,4:1, e a máxima pressão do poço no BOP stack = 10000 psi, pergunta-se: qual é a mínima pressão para fechar o BOP? PMF = 10000/7,4 = 1531 psi Para abrir o BOP com a maior pressão do poço atuando, precisa-se de pressão maior que a de fechamento e mais as perdas de fricção. A razão de abertura de um BOP de gavetas é a RAB. RAB = Área de atuação da pressão no pistão/ área exposta a pressão do poço PMA = Pressão mínima de abertura = máxima pressão do poço no BOP stack/ RAB. BOP e início do poço 3 - BOP “stack” - Fechamento e abertura das gavetas Exercício n°2 ; num BOP de gavetas da Hydrill 18 ¾” x 15.000 psi com razão de abertura (RAB) tabelado = 2,15: 1. pergunta-se qual é a pressão mínima para a abertura do BOP PMA = Pressão máxima/RAB = 15.000/2,15 = 6.976 psi Exercício n° 3: dimensionar, o BOP (BOP=>3000, 5000, 10.000, 15.000 psi) para um poço terrestre que terá duas fases, a primeira fase broca de 12 ¼” (Rev. 9 5/8”) terá sapata a 500 m e a fase final, broca de 8 ½” (Rev. 5 ½”) terá sapata a 2670 m, sabendo-se que a pressão de poros é de 8,9 lb/gal. Solução: o dimensionando é feita para uma condição crítica. Como se um kick expulsou o óleo e temos uma névoa de gás. Assim, temos que descontar o peso dessa névoa = 2 lb/gal. BOP e início do poço Exercício n° 3: P cabeça = Pp – Peso do fluido = 0,17x8,9x2670 – 0,17x2x2670 = 3130 psi Portanto, escolhe-se o primeiro BOP com pressão superior que o de 5000 psi. Exercício n° 4: dimensionar, o BOP(3000, 5000, 10.000, 15.000 psi) para um poço terrestre que terá 3 fases, a primeira fase (Rev. 13 3/8”) terá sapata a 500 m e segunda (Rev. Inter. 9 5/8”) terá sapata a 2650 m, e a fase final (produção 5 ½”) terá sapata a 3980 m, sabendo-se que a pressão de poros é de 8,6 lb/gal. Até 3000 a névoa interna ao poço tem peso de = 2 lb/gal e abaixo de 3000m tem peso = 2,64 lb/gal. P máx. cabeça fase 2 P cabeça = Pp – Peso do fluido = 0,17x8,6x2650 – 0,17x2x2650 = 2970 psi BOP e início do poço Exercício n° 4: P máx. cabeça fase 3 P. Cabeça = 0,17x8,6x2650 – 0,17x2x3000 - 0,17x2,64x980 = 4360 psi Portanto o BOP será de 5000 psi. BOP e início do poço 7- Riser de perfuração Exercício n°5: Calcular da pressão de colapso e a profundidade que o riser de 21” x 0,5”, com tensão de escoamento de 52.000 psi a ser descido vazio e Overpull de 50.000 lbf: Para OD/t>38,83 o colapso =>: Pc=(46,95x10⁶)/((OD/t)((OD/t)–1)²) Onde: Pc = pressão de colapso. OD/t = Diâmetro externo / espessura da parede. YP = tensão de escoamento = 52.000 psi OD/t= 42. Pc =(46,95x10⁶)/((42)((42)–1)²)) = 665 psi. Profundidade para descer vazio = 665/(0,17x 8,5)= 460,2 m No entanto, a tração reduz a resistência ao colapso e temos: Pc red= (√ 1 – 0,75(σz/YP)² - 0,5(σz/YP))xPe BOP e início do poço 7- Riser de perfuração Exercício n° 5 SA = Overpull => precisamos passar para (σz) YP= limite de escoamento . Para o riser HUGES, 21”x 0,5” temos o limite de escoamento = 52.000 psi e overpull de 50.000 lbf. T. axial =F/A = (50.000 x 4)/((21²-20,5²) x 3,1416) = 3068 psi tensão/YP = 3068/52000= 0,059 Pc red= (√1–0,75 x (0,059)² - 0,5(0,059)) x 665=642 psi Profundidade = 642/(0,17 x 8,5) = 444 m. Ainda faltaria aplicar o fator de dobramento e o de segurança. Perfuração 5 - Tempo econômico de pescaria: TEP = (Cpeixe + Ctampão + Cdesvio + Creperfurar)/CDP Cpeixe = custo do peixe Ctampão = custo do tampão Cdesvio = custo do desvio Creperfurar = custo de reperfurar CDP = custo horário da sonda Exercício 1 : Uma coluna ficou presa, sabendo que os custos são: CDP = US$ 5000,00/h, custo do peixe = US$ 150000, (custo do Tampão+custo do desvio+custo de reperfurar) = US$ 250000. Qual o TEP. TEP= (150000+250000)/5000 = 80h => 2,3 dias. 1 - INTRODUÇÃO Exercício n°1: a)Determine a pressão que atua abaixo do BOP de um poço cheio de gás, com densidade 0,65 (em relação ao ar), cuja pressão de Pp = 4000 psi. A temperatura média é de 100 °F e o fator de compressibilidade do gás de 0,85. b)determine a pressão da coluna de gás. c) Compare o valor obtido com o valor estimado (2 lb/gal até 3000 m) usado para definir a pressão de trabalho de um BOP. a) Pb = Pp + 14,7 psi. Pb = 4000 psi + 14,7 psi = 4014,7 psia. Pb = Pt x e ((ϒ. ∆H)/(16,3 Z (T +460))) Pt = Pb/ e ((ϒ. ∆H)/(16,3 Z (T +460))) = 4014,7/ e ((0,65 . 3000)/(16,3. 0,85 (100 +460))) Pt = 3.122,50 psia. Pressão abaixo do BOP = 3122,50 psia -14,7psi = 3107 psi. b)Pressão hidrostática da coluna de gás = 4000 - 3107 = 892 psi. c)Pressão estimada superfície=4000 psi–0,17x2(lb/gal)x3000=2980 psi Conclusão: adotar o valor maior, item a. 2 – Causas do kick 2.1 Falta de ataque ao poço; Quando a coluna de perfuração é retirada sem o abastecimento do poço pelo volume de lama equivalente ao volume de aço retirado do poço. A pressão no fundo do poço diminuirá e poderá ocorrer a entrada de fluido da formação (Kick). Solução: completar o poço c/fluído após a retirada de 3 ou 5 seções. A redução de pressão é: ΔP(psi)=0,17xρlama(lb/gal). Vol /(Cr-DESCOL) Volume de aço que é igual ao volume de fluido para completar o poço: Vol = Lcol x DES col LCOL = é o comprimento da tubulação retirada em metros; DEScol=0,00319 x (OD²-ID²) é o deslocamento da tubulação retirada em bbl/m. Sendo OD e ID diâmetros externo e interno da tubulação retirada ; Cr = 0,00319 x (IDr²) Sendo IDr= diâmetro interno do revestimento e Cr é a capacidade do revestimento. 2 – Causas do kick 2.1 Falta de ataque ao poço; Exercício n°2: determinar a massa específica do fluido equivalente nas profundidades de 300 e 3000 m após a retirada de uma seção de comandos de 6 3/3” x 2 13/16”. Sendo a massa específica do fluido 10 lb/gal. Capacidade do revestimento = 0,2422 bbl/m. Deslocamento dos comandos 0,1198 bbl/m e o comprimento da seção de comandos 28,5 metros. Vol = 28,5 x 0,1198 = 3,41 bbl ΔP(psi)=0,17x 10 x 3,41/(0,2402 -0,1198) = 48,2 psi O ρ equivalente em 300 metros é ρe = ((0,17 x 300 x 100)psi - 48,2 psi)/(0,17 x 300 m) = 9,1 lb/gal O ρ equivalente em 3000 metros é ρe = (0,17 x 3000 x 10-48,2)/(0,17 x 3000) = 9,9 lb/gal A redução de pressão hidrostática é mais crítica perto da superfície 2 - Causas do kick 2.3 Pistoneio: A seguinte equação para a perda de carga no anular adotando o modelo Binghaniano, pode ser utilizada para uma estimativa. ΔP= L col ((τ1 /(60,96 (de-d1))) +(μp Vret )/(5574 (de-d1)²))) ΔP= redução de pressão em baixo da broca em (psi); L col = comprimento da coluna de perfuração em (m); τ1 = é o limite de escoamento em (lbf/100 ft²); de = diâmetro do poço ou interno do revestimento, em (pol); d1 = diâmetro externo do tubo de perfuração, em (pol); μp = viscosidade plástica em (cp); Vret =velocidade de retirada da coluna em metros/min Deve-se utilizar uma margem de segurança na massa específica do fluido para minimizar os riscos de kick. MSMmanobra = (2xΔP)/(0,17xD). Sendo D a profundidade do poço em metros. 2 - Causas do kick 2.3 Pistoneio: Exercício n°3: determinar a queda de pressão e a margem de segurança de manobra para a seguinte situação: comprimento da coluna 3000 m no fundo do poço. Limite de escoamento =5 lbf/100 pe², viscosidade plástica=15 cp, velocidade de manobra =37 m/min, diâmetro do poço =8,5” e diâmetro do tubo de perfuração =5”. Determine qual seria a massa específica do fluido de perfuração se a máxima pressão de poros esperada nessa fase é de 10 lb/gal. ΔP= L col ((τ1 /(60,96 (de-d1))) +(μp Vret )/(5574 (de-d1)²))) ΔP=(3000x5)/(60,96x(8,5-5))+(3000x15x37)/(5574x(8,5-5)²))= 94,7 psi MSMmanobra =(2xΔP)/(0,17xD). MSMmanobra =(2 x 94,7)/(0,17x 3000) = 0,4 lb/gal ρmsm = 10 + 0,4 = 10,4 lb/gal. 2 – Causas do kick 2.5 Corte do fluido de perfuração por gás: A quantidade de gás é expressa por unidades de gás-UG, medida arbitrária. Como a maior expansão do gás ocorre na superfície, a pressão hidrostática do poço não decresce muito. Essa redução da pressão hidrostática pode ser estimada. ΔP= 34,5 ((ρm/ ρmc) -1)) x log(Ph/14,7) ΔP = redução no ponto em consideração, em psi. ρm = é a massa específica do fluido de perfuração em lb/gal ρmc = é a massa específica do fluido cortado pelo gás na superfície, em lb/gal. Ph = pressão hidrostática no ponto considerado, em psia. 2 – Causas do kick 2.5 Corte do fluido de perfuração por gás: Exercício n°4: determine a redução de pressão no fundo do poço, devido o corte por gás que reduziu a massa específica da lama de 13 lb/gal para 6,5 lb/gal. A profundidade do poço é 2500 m. ΔP= 34,5 ((ρm/ ρmc) -1)) x log(Ph/14,7) Ph = 0,17 x 13 .2500 + 14,7 = 5540 psia ΔP= 34,5 ((13/ 6,5) -1)) x log(5540/14,7) = 88,6 psi A contaminação por gás é mais comum com: - gás de background; - gás de manobra (pode indicar Pistoneio). - Gás de conexão, quando a bomba para. 4 – Fechamento do poço Exercício n° 5: determinar a pressão no fundo de poço, na sapata e na superfície, após um kick de gás de 1 bbl, ter migrado 1000 m num poço mantido fechado. Prof. do poço=2500 m, sapata=2000 m e fluido= 9,5 lb/gal. Pressão de fechamento do choque = 400psi. Desprezar a altura da coluna de gás e considerar o fluido de perfuração incompressível. Pressão no instante do fechamento c/kick no fundo P. fundo = 0,17 x 9,5 x 2500 + 400 = 4.437,5 psi. P. sapata = 4.437,5 – 0,17 x 9,5 x 500 = 3.630 psi. P. superfície = 400 psi. 2000 m 2500 m 4 – Fechamento do poço Exercício n° 5: Pressão após ter migrado 1000 m. (Como não ocorre variação de volume durante a migração do gás, a pressão do gás 1000 m acima mantém o mesmo valor de 4.437,5 psi). P. fundo = 4.437,5 + 0,17 x 9,5 x 1000 = 6.052,5 psi. P. sapata = 4.437,5 + 0,17 x 9,5 x 500 = 5.245 psi. P. superf. = 4.437,5 – 0,17 x 9,5 (2500-1000)= 2442,5 psi 1000 m 500 m2500 m 4 – Fechamento do poço Continuação – exercício n°5 Peso Em lb/gal . ρ fundo = 6052,50/(0,17 x 2500) = 14,2 lb/gal ρ sapata = 5245,00/(0,17 x 2000) = 15,4 lb/gal. Notar que após o kick se deslocar 1000 m a pressão no fundo aumentou de 4435,5 para 6052,5 psi (6052,5 – 4435,5 = 1615 psi). Portanto, o poço não pode ser mantido fechado e nem totalmente aberto. A pressão precisa ser drenada pelo choke sem que um novo Kick adentre ao poço. Exercício n°4 . Idem ao exercício n°3, mas com o Kick nas seguintes posições: a) fundo. b)superfície. Controle de Kick 6c – cálculos necessário para controle do poço: a – Volume do Kick: igual ao volume de fluido de perfuração ganho nos tanques. b – Massa específica do Kick pode ser estimada: ρk = ρM - (SICP – SIDPP)/(0,17 x Hk). ρk = massa específica do Kick. Se ρk < 4 lb/gal provável Kick de gás. ρM = massa específica do fluido de perfuração existente. Hk = altura do Kick (m). Se ρk<4lb/gal é gás e se for > 8 lb/gal é óleo e/ou água salgada. c – Massa especifica da nova lama para matar o poço. ρnM = ρM + SIDPP/(0,17 x D) D = profundidade vertical do poço em metros. ρnM = peso do fluido novo que mata o poço, em lb/gal Controle de Kick 6c – cálculos necessário para controle do poço: d - Quantidade de baritina para elevar o peso da lama. Wb = (1500 x Vls) x ((ρnM – ρM)/(35,8- ρnM )) Wb = é o peso de baritina a ser acrescentado em lb. Vls = é o volume de lama no sistema. ρnM = peso do fluido novo que mata o poço, em lb/gal. ρM = massa específica do fluido de perfuração. Obs: o Wb também pode ser calculado conforme exercício n°12 de fluidos de perfuração. Controle de Kick Exercício n°6: Profundidade do poço= 1500 m. Volume do Kick = 15 bbl. Massa especifica da lama = 10 lb/gal. Capacidade da coluna = 0,05814 bbl/m. Capacidade anular = 0,3326 bbl/m. Volume de lama no sistema = 1300 bbl. SICP=200 psi. SDPP=150 psi. Determine: a) ρk. b) ρnM. c) Wb. a) Hk = 15 bbl /0,3326 (bbl/m) = 45 m ρk = ρM - (SICP–SIDPP)/(0,17 x Hk) = 10-(200-150)/0,17.45 = 3,5 lb/gal Portanto Kick de gás. b) ρnM = ρM + SIDPP/(0,17 x D)= 10 + 150/(0,17 x 1500) = 10,6 lb/gal A nova lama deverá ter o seu peso acrescido de 0,6 lb/gal para impedir novos Kicks. c) Quantidade de baritina: Wb=(1500 x Vls)x((ρnM–ρM)/(35,8-ρnM ))= Wb = (1500 x 1300) x ((10,6 – 10)/(35,8- 10,6)) = 46.429 lb É o peso de baritina a ser acrescentado ao fluido para se tornar na nova lama. Controle de Kick Exercício n° 7 Com os seguintes dados calcule: a) Volume e número de strokes correspondentes ao interior da coluna. b) O tipo de fluido invasor. c) A massa específica do fluido para matar o poço. d) Quantidade de baritina necessária e o aumento no volume nos tanques causados pela adição de baritina. e) As pressões iniciais e finais de circulação dado valor Dado valor Prof. Do poço 1500 m Capacidade anular 0,3326 Volume do kick 15 bbl Deslocamento da bomba 0,155 bbl/stk SIC/SIDPP 200/150 Volume da lama no sistema 1300 bbl Massa específica lama 10 lb/gal PRC 500 psi Capacidade coluna DP 0,05814 ∆Pcl 100 psi Controle de Kick Exercício n° 7 a)Volume e número de strokes correspondentes ao interior da coluna. Vcol=1500x0,05814=87,2 bbl Stksup-br=Vcol/δmp=87.2(bbl)/0,105(bbl)/(Stk)=831 stks b)O tipo de fluido invasor ρk=10–((200-150)x0,3326)/(0,17x15)= 5 lb/gal (é gás) c) ρ do fluido p/matar: ρnm=10+150/(0,15x1500)=10,6 lb/gal d)Quantidade de baritina necessária e o aumento no volume nos tanques pela adição de baritana. Ws = (1500-1300-(10,6-10))/(35,8-10,6) = 46429 lb 46429 lb/135 = 344 pés cúbicos. e) Pressões de circulação PIC = SIDPP + PRCr = 150 + 500 = 650 psi PFC1 = PRCr . ρnm / ρm = 500 x 10,6/10,0 = 530 psi PFC2 = PFC1 +(∆Pcl x (ρnm /ρm)) = 530 +(100x10,6/10,0) = 636 psi
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