Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
INTRODUÇÃO À INDÚSTRIA DO PETRÓLEO UNIDADE II – PRODUÇÃO DE PETRÓLEO Produção de petróleo Prospecção do petróleo Perfuração de poços em terra (onshore) no mar (offshore) Classificação dos poços quanto à trajetória verticiais direcionais horizontais multilaterais quanto à finalidade estratigráficos de produção de injeção Equipamentos da sonda de perfuração Sustentação de cargas. Geração e transmissão de energia. Movimentação de carga. Rotação. Circulação. Segurança do poço. Monitoração. Sistema de superfície (coluna de perfuração). Sistema de sustentação de cargas Esquema de uma sonda rotativa Estaleiro Sistema de geração de energia Grupos geradores Diesel Turbinas a gás Rede pública de energia elétrica Sistema de movimentação de cargas Guincho Bloco de coroamento Catarina Cabo de perfuração Gancho Elevador Sistema de rotação Mesa rotativa Kelly Cabeça de circulação ou swivel Sistema de circulação Bombas de lama Sistema de segurança do poço O sistema de segurança é constituído dos Equipamentos de Segurança de Cabeça de Poço (ESCP) e de equipamentos complementares que possibilitam o fechamento e controle do poço Cabeça de poço Preventores. Sistema de monitoração São os equipamentos necessários ao controle da perfuração: manômetros, indicadores de peso sobre a broca, indicador de torque, tacômetro, etc. Eles podem ser classificados em indicadores, que apenas indicam o valor do parâmetro em consideração, e registradores, que traçam curvas dos valores medidos. Colunas de perfuração Tubos de comando, também conhecidos em inglês por drill collars, que exercem peso sobre a broca e dão rigidez à coluna Tubos pesados, de material duro e resistente à fadiga, que transmitem parte da rigidez dos comandos para os tubos de perfuração Tubos de perfuração (drill pipes) Esquema de coluna de perfuração Fluidos de perfuração Objetivo principal: lubrificar a broca e garantir uma perfuração ágil e segura Limpar o fundo do poço, removendo e transportando à superfície os cascalhos cortados pela broca. Lubrificar e refrigerar da coluna de perfuração. Exercer uma pressão hidrostática de controle à pressão dos fluidos das formações atravessadas, estabilizando as paredes do poço. Operações normais de perfuração As operações normais que envolvem a atividade de perfuração são ditas de rotina. A conexão dos tubos de perfuração é um exemplo bem típico de tais operações Operações especiais de perfuração Perfilagem Revestimento de Poço Cimentação de Revestimento Testemunhagem de Poço Completação de Poços de Petróleo Seqüência de perfuração de um poço Completação Ao terminar a perfuração de um poço, é necessário deixá-lo em condições de operar, de forma segura e econômica, durante toda a sua vida produtiva. Ao conjunto de operações destinadas a equipar o poço para produzir óleo ou gás (ou ainda injetar fluidos nos reservatórios) denomina-se completação. Equipamento de cabeça de poço Árvore de natal convencional Árvore de natal molhada Etapas de uma completação A completação de um poço envolve um conjunto de operações subseqüentes à perfuração. Uma completação típica de um poço marítimo, com árvore de natal convencional e equipamentos de gas lift, obedece às seguintes fases, em seqüência cronológica. Com pequenas diferenças, estas fases são as mesmas para a completação de um poço terrestre. Instalação dos equipamentos de superfície Basicamente são instalados a cabeça de produção e o BOP (ver item 2.2.1.6) para permitir o acesso ao interior do poço, com toda a segurança necessária, para a execução das demais fases. No mar, em águas rasas, pode-se trazer a cabeça do poço até a superfície, prolongando-se os revestimentos que se encontram ancorados nos equipamentos instalados no fundo do mar (tie-back). Condicionamento do poço Canhoneio Instalação da coluna de produção A coluna de produção é constituída basicamente por tubos metálicos, onde são conectados os demais componentes. É baixada pelo interior do revestimento de produção e tem as seguintes funções: ?Conduzir os fluidos produzidos até a superfície, protegendo o revestimento contra fluidos agressivos e pressões elevadas. ?Permitir a instalação de equipamentos para elevação artificial. ?Possibilitar a circulação de fluidos para o amortecimento do poço, em intervenções futuras. Colocação do poço em produção A surgência dos fluidos na superfície pode ser induzida por válvulas de gas-lift, pelo flexitubo, pela substituição do fluido da coluna por outro mais leve ou por pistoneio, que são formas de aliviar a pressão hidrostática do fluido existente na coluna de produção. Um teste inicial de produção é sempre realizado para medir a vazão de produção e avaliar o desempenho do poço, para que se possam realizar os ajustes necessários. Principais componentes da coluna de produção Tubos de produção Shear-out Hidro-trip Nipples Camisa deslizante (sliding sleeve) Check valve Packer de produção Unidade selante Junta telescópica (TSR – tubing seal receptacle) Mandril de gas-lift Válvulas de segurança de subsuperfície (DHSV) Equipamentos de superfície Cabeça de produção – é um carretel com dois flanges e duas saídas laterais. Quando a cabeça de produção é instalada, o flange inferior fica apoiado na cabeça do revestimento de produção e o flange superior recebe a arvore de natal. Nas linhas laterais são conectadas a linha de injeção de gás (poços equipados com gas-lift) e a linha de matar (kill line), para um eventual amortecimento do poço. Árvore de natal convencional (ANC) – é o equipamento de superfície constituído por um conjunto de válvulas tipo gaveta (com acionamento hidráulico, pneumático ou manual), com a finalidade de controlar a vazão de óleo do poço. Árvore de natal molhada (ANM) – é um equipamento instalado no fundo do mar, constituído basicamente por um conjunto de válvulas tipo gaveta, um conjunto de linhas de fluxo e um sistema de controle interligado a um painel localizado na plataforma de produção. Elevação Os métodos de elevação artificial mais comuns na indústria do petróleo são: Gas-lift contínuo e intermitente (GLC e GLI). Bombeio centrífugo submerso (BCS). Bombeio mecânico com hastes (BM). Bombeio por cavidades progressivas (BCP). Elevação natural – poços surgentes Na elevação natural de petróleo, o fluxo de fluidos (óleo, água e gás) desde o reservatório até os equipamentos de produção na superfície (separadores, tratadores e tanques) é devido unicamente à energia do reservatório, que é função da pressão do gás natural no seu interior. Normalmente ocorre no início da vida produtiva das jazidas. Gas-lift gas-lift contínuo gas-lift intermitente O sistema é composto por: • Fonte de gás a alta pressão (compressores) • Controlador de injeção de gás na superfície (choke ou motor valve) • Controlador de injeção de gás de subsuperfície (válvulas de gas-lift) • Equipamentos para separação e armazenamento dos fluidos produzidos (separadores, tanques, etc.) Tipos de instalação de gas-lift Bombeio centrífugo submerso Os principais equipamentos de subsuperfície de um poço equipado para produzir com bombeamento centrífugo submerso (BCS) são: • Bomba – do tipo centrífugo de múltiplos estágios. • Admissão da bomba. • Protetor. • Motor elétrico. • Cabo elétrico. Bombeio mecânico com hastes Este método é o mais conhecido e utilizado em todo o mundo, popularmente conhecido como bombeio com "cavalo de pau" Os principais componentesdo bombeio mecânico com hastes são: Bomba de subsuperfície – do tipo alternativo. Coluna de hastes. Unidade de bombeio. Motor. Bombeio mecânico com hastes Bombeio por cavidades progressivas Segurança no poço À ocorrência do fluxo indesejável de quaisquer fluidos para fora do poço, determinando a perda de controle em sua operação, dá-se o nome de Blowout. Tal ocorrência pode acarretar sérias conseqüências, como acidentes pessoais, dano ao reservatório e aos equipamentos, agressão ao meio ambiente, etc. Um blowout pode lançar toneladas de petróleo no oceano, além de, quando associados a fogo, lançarem enormes quantidades de poluição na atmosfera em um curto espaço de tempo. Equipamento de segurança da cabeça de poço Incêndio em um poço Processamento primário do petróleo O processamento primário se faz necessário, entre outros fatores: Para promover a retirada de parte das impurezas em suspensão. Para tratar a água de modo a devolvê-la livre de impurezas (resíduo de óleo, gás carbônico etc.) ao meio ambiente ou utilizá-la para reinjeção. Para facilitar o transporte para os terminais e refinarias. Para diminuir problemas de corrosão e incrustação (em função da presença de óxidos, sulfetos de ferro, carbonato de cálcio e outras substâncias na composição da água). Para aumentar a vida útil de equipamentos e catalisadores em processos de refino. Para reduzir os gastos com produtos químicos utilizados para inibir processos corrosivos. Fluxograma do processamento primário de petróleo Esquema de um separador bifásico trifásico
Compartilhar