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Questionário Sociologia- AV2 Av3

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Questionário Sociologia + Aulas 1,2,3,4, 6, 7 e 8.
1-Cite e justifique os critérios de composição que serve como resolução para uma situação de conflitos.
Volintário- O critério da composição voluntária é aquele que se estabelece pelo mútuo acordo das partes. Em surgindo o conflito, as partes discutem entre si e o resolvem da melhor maneira possível, quase sempre atentando para os próprios deveres e obrigações estatuídos pelas normas do direito. a estudante, por exemplo, entra numa livraria e compra um livro. Ao chegar em casa observa que faltam-lhe algumas páginas; volta à livraria, reclama ao vendedor e este, imediatamente, substitui o livro defeituoso por outro perfeito. Houve um conflito de interesses - resolvido por meio da composição voluntária.
Autoritário- Por esse critério, cabe ao chefe do grupo (Rei, Cacique, Senhor) o poder de compor os conflitos de interesses que ocorrem entre os indivíduos que se encontram sob sua autoridade. Normalmente a autoridade lança mão do seu foro íntimo, do próprio senso de Justiça, daquilo que a consciência lhe inspira, para desempenhar a tarefa de compor conflitos.
Muito difundido nas sociedades antigas, alguns casos de composição segundo este critério tomaram-se famosos. É o caso da famosa justiça salomônica e na célebre fórmula usada pelo Rei para resolver um conflito entre duas mulheres que disputavam a mesma criança. Ambas reclamavam-na como filho. O Rei Salomão mandou trazer uma espada com a qual, disse, iria cortar a criança ao meio, dando uma metade para cada mulher. Assim pôde constatar qual era a mãe verdadeira - aquela que imediatamente se opôs à idéia, preferindo que seu filho, vivo, fosse entregue à falsa mãe. Foi uma solução tirada por Salomão do seu foro íntimo e que, no caso, bem solucionou o conflito.
Na sociedade de hoje o critério autoritário é ainda utilizado no meio familiar. O chefe da família muitas vezes tem de resolver os conflitos de interesses que surgem entre os seus membros, filhos, parentes, empregados, etc., lançando mão de soluções que vai buscar em seu foro íntimo. Estes dois critérios, entretanto, são imperfeitos e insuficientes para resolver conflitos de interesses que surgem nas sociedades complexas. É aí que se apresenta o terceiro critério de composição, justamente aquele que mais nos interessa.
Jurídica- A composição jurídica é sempre feita mediante um critério elaborado e enunciado anteriormente, e aplicável a todos os casos que ocorrerem a partir de então. São pois características do critério jurídico a anterioridade, a publicidade e a universalidade.
(a) A anterioridade - É o traço característico e fundamental da composição jurídica, e implica em dizer que o critério aplicado preexiste ao conflito. Deve ter sido elaborado antes para poder ser aplicado ao conflito que ocorrer depois. Graças à anterioridade, saímos do domínio do puro autoritarismo e entramos no domínio do direito.
(B) A publicidade - Não basta, na composição jurídica, que o critério tenha sido elaborado antes do conflito. É preciso também que o critério tenha sido anunciado, revelado, declarado pela autoridade que o elaborou; é necessário que se dê conhecimento do critério antes ele sua aplicação. É jurídica somente a composição que obedece a um critério anteriormente elaborado e também previamente dado à publicidade, tornando-o conhecido.
(c) A universalidade - Entende-se que o critério jurídico nunca pode ser cominado apenas para um determinado caso concreto, mas sim para todos os casos que se apresentarem com o mesmo tipo. Quer isto dizer que todos os conflitos idênticos que surgirem após a elaboração e divulgação do critério deverão se compor pelo mesmo critério, pois isto implica a universalidade. Alguns autores preferem falar em generalidade em lugar de universalidade, muito embora este último termo seja mais usado.
Em suma, para que a composição seja jurídica, tem que ser realizada através de um critério anteriormente estabelecido e perfeitamente enunciado para conhecimento de todos, que atenda à universalidade dos casos que se apresentarem dentro do mesmo tipo. (III) Direito e Regulação Social
2- Fundamente o papel da opinião pública na perspectiva da sociologia jurídica na formação das leis.
Buscamos salientar o caráter social do Direito para fazê-lo emergir como instrumento de garantia da igualdade e justiça, que não pode ser ignorado na formação do profissional do Direito. Para este profissional, torna-se fundamental considerar o Direito como processo, entendendo como realidade móvel, flexível, dialógica e não estritamente “lógico”, sentido de não estar aprisionado ao formalismo das leis e à coerência dos fatos. O Direito nasce da luta de classes, dos conflitos sociais, do permanente desejo de libertação e superação das desigualdades. É processo em devir, produto e produtor das transformações históricas.
3- Qual a perspectiva das normas de costumes no âmbito da sociologia jurídica?
 A sociedade possui vários modos de conduta coletiva, entre elas, a que mais se destaca são os usos e os costumes. Ao ingressar na sociedade o indivíduo terá que adaptar-se às normas que a mesma impõe. Estas, podem ser de acordo com a moral social ou com a lei, divergindo com relação ao tipo de conduta
A Sociologia Jurídica surge exatamente para perceber as consequências dos tipos de norma de conduta social que são impostas pelos grupos sociais e estudá-las.
4- O que podemos compreender sobre o objetivo na sociologia jurídica no mundo contemporâneo?
É fundamental entender o direito no bojo das relações sociais, analisar o seu papel frente às configurações da sociedade, especialmente a nossa sociedade, marcada profundamente pela desigualdade social, a carência de cidadania e a precariedade de acesso à justiça para os grupos sociais vulneráveis.
5- Quais os principais efeitos da norma jurídica?
1. Controle social; visto como limitador do grau de liberdade do indivíduo, sendo um meio, não uma finalidade em si
2. Educativo; onde a veiculação de determinados assuntos, quando objetos da disciplina legal, oportuniza a efetivação da norma.
3. Conservador; cuja utilização importa em consolidação de bens jurídicos relevantes, mas também pode tornar-se prejudicial em determinados contextos sociais, caso não admita mudança.
4. Transformador. Trata-se de elemento que visa transformar o corpo social. Exterioriza-se quando as normas, ao estabelecerem novas diretrizes a serem seguidas, fixam novos princípios a serem observados de modo que, para cumprir a lei, a sociedade deve equiparar-se, aparelhar-se, transformar-se.
6- Como podemos entender as principais distorções no processo eleitoral brasileiro?
7- Qual a importância da Declaração Universal dos Direitos Humanos na perspectiva social?
Revisão 
 AV2 
 
 Sociologia Jurídica e Judiciária 
 Prof° Arlindo Picoli 
 
 1 
 
 
 Origem do Direito 
 •. Marxista: O Estado não é a expressão e encarnação da ideia, mas a expressão dos interesses das classes socialmente dominantes. 
 – “O processo de libertação não ocorre de forma linear. Ao longo da História, todas as instituições são capturadas dentro dos interesses e da lógica das classes dominantes (Cristovam Buarque) ” 
 • Jusnaturalista: parte-se da existência de um ideal jurídico superior, cuja realidade se encontra fora do espírito um ano, e a ele se impõe. Essa concepção fundamentou-se, ao longo da história, em (...) um sistema de princípios universalmente válidos (...) com a forma de auferir-lhes justiça: 
 – “Para todos os seres humanos, é indispensável a vida em sociedade, e para que esta seja possível torna-se necessária um a organização pautada em princípios, ou seja, é preciso que exista um a ordem na qual as pessoas possam viver e conviver (Dalmo de Abreu Dallari) ” 
 
 2 
 
 Importância da SJJ 
 
 •. Para o legislador porque fornece dados para elaborar leis de acordo com os anseios da sociedade. 
 • Para o Juiz porque possibilita aplicar o Direito de acordo com as necessidadessociais, buscando "fazer" justiça, sem desrespeitar as regras da hermenêutica. 
 •. Para o advogado porque permite um a visão ampla do fenômeno jurídico, um a vez que o 
 Direito não é um mero conjunto de leis frias e estáticas, mas também um fato social. 
 
 3 
 
 O objeto da Sociologia Jurídica) 
 
 Os princípios que estão na base do Direito, querem como valor ou fundamento da norma 
 
 4 
 
 Sociologia Jurídica 
 
 • O jurista deve ser capaz de realizar um a análise da realidade social, com embasamento 
 científico, que lhe proporcione um a aplicação equânime do Direito; 
 • a participação multidisciplinar é capaz de garantir a produção e aplicação do Direito de forma mais adequada aos anseios da sociedade. 
 
 5 
 
 Origem do direito: 
 
 • Escolas Positivista: O Direito deve ser identificado com a Lei, estando limitado à norma jurídica. Kelsen: O jurista, ao aplicar o Direito ao caso concreto limita-se a aplicar a norma, sem considerar fatores sociais que influenciariam na demanda. 
 • Escola Sociológica: o Direito como fato social, devendo ser visto com o fruto das inter-relações sociais, tal com o previsto por Durkheim: o jurista irá aplicar o disposto na lei, sem perder de vista o contexto social e as influências econômicas, políticas, culturais etc. 
 
 
 
 6 
 
 SJ: Direito é fato social. 
 
 • A aplicação da norma, observando somente a determinação legal, mostra que o juiz não está 
 concatenado com a realidade social. 
 – “Um a visão do Direito, exclusivamente sob o ângulo dogmático-normativo, conduz o jurista ao legalismo. Seu raciocínio será lógico, preciso. (...) A formação do jurista brasileiro é bastante m arcada por essa diretriz” (J.B. Herkenhoff). 
 
 7 
 
 Pluralismo 
 
 • Fundamentos ético-sociológicos sobre critérios tecnoformais: 
 
 “Aos olhos de um a Teoria Crítica reconhece-se a existência de um Direito não oficial que emerge das práticas sociais, um Direito 'paralelo', 'achado na rua' ou 'insurgente'. Assim, a Comunidade local não só reconhece a legitimidade das normas informais, 
mas também as aplicam, solucionando, dessa forma, os conflitos" (BRAY, Renato Toller). 
 
 8 
 
 A escolha dos ministros do STF 
 
 É realizada por nomeação do Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela 
 maioria absoluta do Senado Federal Crítica: compromete a independência do magistrado 
 
 9 
 
 Papéis dos poderes No Brasil 
 
 No Brasil ocorre uma situação conflituosa no que concerne aos papéis desenvolvidos pelos 
 poderes ocorrendo: 
 • Uma judicialização da política e 
 • A politização do judiciário 
 
 10 
 
 Validade e eficácia da lei 
 
 Lei estadual nº 3283, RJ: Art. 1º - Ficam os proprietários e possuidores de cães de médio e 
 grande porte obrigados a fazer uso de coleira e mordaça, quando em trânsito com estes animais nas vias públicas, no território do Estado do Rio de Janeiro. 
 A lei é válida; mas é também ineficaz; 
 
 11 
 
 Efeito social da norma 
 
 Marcos Mariano da Silva por duas vezes foi preso por engano em Pernambuco 
 
 Efeito Negativo pela ineficácia da lei por falta de estrutura adequada à sua aplicação. 
 
 12 
 
 Dworkin: Opinião pública 
 
 O direito é um conceito interpretativo e a determinação no sentido das leis não é obra de 
 um único intérprete, mas de um intérprete coletivo: a opinião pública (Dworkin). 
 
 13 
 
 O costume e a lei 
 •. Sob a ótica sociológica, um costume pode criar lei a partir da sua 
 prática reiterada pela sociedade que irá sinalizar para o legislador os anseios da sociedade sobre determinada questão. 
 
 •. Um costume pode revogar a lei, no sentido em que a sociedade age em descompasso com a lei, aniquilando-a, tornando-a obsoleta, 
 caduca, revogando-a informalmente, agindo como se já revogada fosse. 
 
 •. Do ponto de vista sociológico o costume ocupa um a posição de destaque, mesmo contra lei. Inúmeras são as normas que por não mais corresponderem às necessidades sociais caíram em desuso, tornando-se letra morta. 
 
 •. É o fenômeno bem conhecido a que se deu o nome de extinção pelo desuso. Em lugar delas a sociedade consagrou outras normas de comportamento consuetudinário para atender às novas realidades, Quer isso dizer que o costume só não revoga a lei no seu aspecto formal, mas a revoga de fato, tornando-a letra morta 
 
 14 
 
 Lei Maria da Penha 
 
 De acordo com o princípio da isonomia, a lei poderia ser considerada inconstitucional pela 
 Inteligência do art. 5º, I da CRFB*, porém, como a força física do homem é superior à da mulher, em regra, devendo prevalecer, então, a máxima aristotélica, de que os desiguais não devem ser tratados de forma igual. 
 
 
 15 
 
 *Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: 
 I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição; 
 
 Durkheim 
 
 • Em sua obra Divisão social do Trabalho, Durkheim comenta sobre as formas “anormais" da divisão do trabalho, e apresenta sua visão sobre anomia. 
 
 •. Nesse sentido, anomia significa "estado de desregramento", e sugere a criação de regras 
 de solidariedade capaz de diminuir as desigualdades sociais. 
 
 16 
 
 Função social da propriedade rural 
 
 Para a propriedade privada rural, conforme a CF 1988, a função social é atingida mediante: 
 
 • a produtividade, 
 
 • respeito aos trabalhadores 
 
 • cuidado com o meio ambiente, 
 
 caso contrário, abre-se a possibilidade de desapropriação com fins de reforma agrária. Prevê também a apropriação do bem através do Usucapião Especial Rural, cujo objetivo é conceder o título de proprietário àquele que de fato, vem dando um a função social a terra, assim deve o operador do direito trabalhar com este fato. 
 
 17 
 
 Efeitos negativos da Lei 
 
 No Brasil foi editada a lei 7.210/1984 que regula as execuções penais, um dos objetivos encontrados no artigo 1º desta lei é a ressocialização do indivíduo, mas o que verificam os no atual sistema carcerário é um pouco diferente. No caso do borracheiro Elson de Jesus Pereira, podemos encontrar os seguintes efeitos negativos da Lei de Execuções Penais: 
 
 – Falta de estrutura adequada à aplicação da lei e 
 
 – omissão da autoridade em aplicar a lei 
 
 18 
 
 Milícia: pluralismo ou monismo? 
 
 • Pluralismo, pois é possível verificarmos a edição de um direito não oficial, produzido por grupos sociais com manifestação de um processo civilizatório e cidadão. • A pertinência dessa forma peculiar de produção normativa visa regular a conduta dos moradores da comunidade devido a necessidade e a ausência do Estado.

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