Buscar

TEORIA DA CONSTITUIÇÃO RESUMO DA MATERIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

TEORIA DA CONSTITUIÇÃO
DIFERENTES SENTIDOS DE CONSTITUIÇÃO:
Sentido Comum: Não se refere apenas ao Direito Constitucional, diz respeito a maneira, a essência, a maneira como algo se organiza, ao particular mode de ser de alguma coisa, a sua organização intriseca.
Sentido Sociológico (Ferdinan Lassale): é a soma dos fatores reais do poder que forma e rege um determinado Estado. A constituição tem que agregar os fatores reias da sociedade, se não houver ela se equivale a uma folha de papel em branco.
Sentido Político (Carl Schimith): é a decisão politica fundamental, que define o particular modo de ser do ente estatal.
Sentido Júridico (Hans Kelsen): dois sentido: LOGICO JURÍDICO: é a norma hipotética (antes da existência real da norma) fundamental ou seja o fundamento logico que antecede a própria edição da Constituição positiva. (dever ser, norma suposta). JURIDICO POSITIVO: [e a lei fundamental do Estado, a norma positiva (posta) que condiciona a edição das normas infraconstitucionais (norma máxima de determinado estado)
Sentido Culturalista: é o produto de um fator cultural (em sentido amplo) produzido pela sociedade e que sobre ela pode influir.
ANTECEDENTES HISTÓRICOS E DOUTRINARIOS DA CONSTITUIÇÃO ESCRITA
PACTOS: “Documentos escritos, celebrados entre monarcas e seus súditos na idade media, para a fixação de limites à atuação daqueles (monarca) e sobretudo concedendo a estes (súditos) um conjunto de direitos individuais.”
FORAIS OU CARTAS DE FRANQUIA: Diferiam dos pactos por estarem fundamentados não em um acordo de vontade, mas sim em uma outorga (imposição), mesmo que nem sempre espontânea, e também por preverem a participação dos súditos no governo local o que lhes conferia um elemento político, normalmente inexistente nos pactos.
CONTRATOS DE COLONIZAÇÃO: Documentos escritos surgidos na formação das colônias norte-americanas, consistentes em pactos (acordo de vontades) celebrados entre os colonos, porém geralmente ainda submetidos a SANÇÂO DO MONARCA com vistas ao estabelecimento das regras de governo a que se sujeitariam.
LEIS FUNDAMENTAIS DO REINO: Originárias da doutrina francesa e posteriormente adotadas também na Inglaterra, consistiam no conjunto de normas relativas à aquisição, exercício e transmissão do poder consideradas superiores as normas editadas pelo poder legislativo, dotadas de considerável estabilidade, e que tem por objetivo a proteção da coroa contra eventuais fraquezas ou instabilidades do próprio rei.
EVOLUÇÃO DO CONSTITUCIONALISMO
CONCEITO: Constitucionalismo consiste em uma técnica de limitação de poderes com fins garantísticos (limitar poderes e garantir direitos).
CONSTITUCIONALISMO CLÁSSICO: Ligado à ideia de estado Ausente (Liberal). Estado com fim de garantir direitos e liberdades individuais.
CONSTITUCIONALISMO MODERNO: Ligado a ideia de estado assistencialista (Social) . Preocupação em aspectos sociais e econômicos para diminuir desigualdades.
NEOCONSTITUCIONALISMO: (paradigma de estado democrático de direito) Não preocupa mais em limitar poderes e garantir direitos, agora preocupa com a efetividade/eficácia das normas constitucionais, com a corresponsabilidade entre povo e Estado na produção do ordenamento jurídico.
CLASSIFICAÇÃO (TIPOLOGIA)
Quanto à origem (distinção entre “Constituição” e “Carta”)
De acordo com este critério, as Constituições poderão ser outorgadas, promulgadas ou, ainda, por alguns consideradas (mas pouco cobradas nos concursos) as cesaristas (ou bonapartistas) e as pactuadas (ou dualistas). 
Outorgadas são as Constituições impostas, de maneira unilateral, pelo agente revolucionário (grupo, ou governante), que não recebeu do povo a legitimidade para em nome dele atuar. Promulgada, também chamada de democrática, votada ou popular, é aquela Constituição fruto do trabalho de uma Assembleia Nacional Constituinte, eleita diretamente pelo povo, para, em nome dele, atuar, nascendo, portanto, da deliberação da representação legítima popular.
Cesarista, segundo José Afonso da Silva, “... não é propriamente outorgada, mas tampouco é democrática, ainda que criada com participação popular”. “... formada por plebiscito popular sobre um projeto elaborado por um Imperador”. (ela tem essência de outorgada, porém é mais flexível, no qual o imperador edita a constituição sem participação previa do povo, e só depois consulta a vontade deles, ratificando a constituição) 
Pactuadas, segundo Uadi Lammêgo Bulos, “... surgem através de um pacto, são aquelas em que o poder constituinte originário se concentra nas mãos de mais de um titular”. Modelo extremamente instável, onde existem posições antagônicas (dominante e dominado)
Quanto à forma:
Quanto à forma, elas podem ser escritas (instrumental) ou costumeiras (não escritas ou consuetudinárias).
Quanto à extensão e finalidade:
Quanto à extensão podem ser sintéticas (concisas, breves, sumárias, sucintas, básicas) fala de tido extensivamente, tratam de modo detalhado todos os assuntos de relevância para a formação, destinação e funcionamento do Estado.
ou analíticas (amplas, extensas, largas, prolixas, longas, desenvolvidas, volumosas, inchadas). Falam apenas sobre os “pilares”, deixando demais assuntos para a legislação infra-constitucional
Quanto ao conteúdo:
O conceito de constituição pode ser tomado tanto em sentido material como formal.
Materialmente constitucional será aquele texto que contiver as normas fundamentais e estruturais do Estado, a organização de seus órgãos, os direitos e garantias fundamentais.
(A constituição trata somente de MATERIAS Constitucionais)
Formal, por seu turno, será aquela Constituição que elege como critério o processo de sua formação, e não o conteúdo de suas normas. Assim, qualquer regra nela contida terá o caráter de constitucional. (A Constituição é aquela que por um processo mais dificultoso, mais pesado, independente do conteúdo Constitucionais ou não). 
 
Quanto ao modo de elaboração:
Quanto ao modo de elaboração as Constituições poderão ser dogmáticas (também denominadas “sistemáticas”) ou históricas.
Dogmáticas, sempre escritas, consubstanciam os dogmas estruturais e fundamentais do Estado ou, como bem observou Meirelles Teixeira, “... partem de teorias preconcebidas, de planos e sistemas prévios, de ideologias bem declaradas, de dogmas políticos... São elaboradas de um só jato, reflexivamente, racionalmente, por uma Assembleia Constituinte” Como exemplo, destacamos a brasileira de 1988. (Traduzem um dogma predominante em determinado período do tempo).
Históricas, constituem -se através de um lento e contínuo processo de formação, ao longo do tempo, reunindo a história e as tradições de um povo. Aproximam -se, assim, da costumeira e têm como exemplo a Constituição inglesa. (traduzem uma lenta e gradativa evolução histórica).
Quanto à sistemática (critério sistemático):
Valendo-se do critério sistemático, Pinto Ferreira divide as Constituições em reduzidas (ou unitárias) e variadas.
Reduzidas seriam aquelas que se materializariam em um só código básico e sistemático, como as brasileiras. 
Variadas seriam aquelas que se distribuiriam em vários textos e documentos esparsos, sendo formadas de várias leis constitucionais, destacando-se a belga de 1830 e a francesa de 1875.
Quanto a estabilidade no processo de reforma (alterabilidade)
Em essência, deixando de lado a questão terminológica, as Constituições poderão ser rígidas, flexíveis (também chamadas de plásticas, segundo a denominação de Pinto Ferreira) e semirrígidas (ou semiflexíveis).
Rígidas são aquelas Constituições que exigem, para a sua alteração (daí preferirmos a terminologia alterabilidade), um processo legislativo mais árduo, mais solene, mais dificultoso do que o processo de alteração das normas não constitucionais.
Flexível é aquela Constituição que não possui um processo legislativo de alteração mais dificultoso do que o processo legislativo de alteração das normas infraconstitucionais. Vale dizer, a dificuldadeem alterar a constituição é a mesma encontrada para alterar uma lei que não é constitucional.
Semiflexível ou semirrígida é aquela Constituição que é tanto rígida como flexível, ou seja, algumas matérias exigem um processo de alteração mais dificultoso do que o exigido para alteração das leis infraconstitucionais, enquanto outras não requerem tal formalidade.
Imutáveis seriam aquelas Constituições inalteráveis, verdadeiras relíquias históricas e que se pretendem eternas, sendo também denominadas permanentes, graníticas ou intocáveis.).
Quanto à dogmática
No tocante à dogmática, Pinto Ferreira, identifica tanto a Constituição ortodoxa como a eclética.
A ortodoxa é aquela formada por uma só ideologia, por exemplo, a soviética de 1977, hoje extinta, e as diversas Constituições da China marxista.
Eclética seria aquela formada por ideologias conciliatórias (varias ideologias, não apenas uma como a ortodoxa), como a brasileira de 1988 ou a da Índia de 1949.
Quanto à correspondência com a realidade (critério ontológico — essência)
Karl Loewenstein distinguiu as Constituições normativas, nominalistas e semânticas.
Enquanto nas Constituições normativas a pretendida limitação ao poder se implementa na prática, havendo, assim, correspondência com a realidade, nas nominalistas busca -se essa concretização, porém, sem sucesso, não se conseguindo uma verdadeira normatização do processo real do poder. Por sua vez, nas semânticas nem sequer se tem essa pretensão, buscando -se conferir legitimidade meramente formal aos detentores do poder, em seu próprio benefício.
Quanto ao sistema
Segundo Diogo de Figueiredo Moreira Neto, a Constituição, quanto ao sistema,
pode ser classificada em principiológica ou preceitual.
Na principiológica “... predominam os princípios, identificados como normas constitucionais providas de alto grau de abstração, consagradores de valores, pelo que é necessária a mediação concretizadora, tal como a Constituição brasileira”.
Por seu turno, na preceitual “... prevalecem as regras, individualizadas como normas constitucionais revestidas de pouco grau de abstração, concretizadoras de princípios, pelo que é possível a aplicação coercitiva, tal como a Constituição mexicana”
Constituições garantia, balanço e dirigente (Manoel Gonçalves Ferreira
Filho)
A Constituição garantia busca garantir a liberdade, limitando o poder; a balanço reflete um degrau de evolução socialista (só em constituições socialistas) e a dirigente estabelece um projeto de Estado (planejamento, constituição se preocupa com normas para o futuro, ligado com a evolução do Estado)
Quanto ao conteúdo ideológico ( André Ramos Tavares)
Liberais: negativas, ligado ao modelo de estado liberal, mínima intervenção
Sociais: positivas, ligado ao modelo de estado social, assistencialista, ideia de atuação positiva do estado, dirigismo estatal
Raul Machado Horta (Constituições expansivas)
Raul Machado Horta inscreve a brasileira de 1988 no grupo das Constituições
Expansivas. Para o autor, “a expansividade da Constituição de 1988, em função dos temas novos e da ampliação conferida a temas permanentes, como no caso dos Direitos e Garantias Fundamentais, pode ser aferida em três planos distintos”. (traz uma ideia de alargamento, expansividade, aumentando os direitos, garantindo novas consquistas de direitos e garantias fundamentais).
CLASSIFICAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
Valendo -nos de todos os critérios classificatórios anteriormente expostos e a
seguir esquematizados, podemos dizer que a Constituição brasileira de 1988
singulariza -se por ser: promulgada, escrita, analítica, formal, dogmática, rígida, reduzida, eclética, pretende ser normativa, principiológica, garantia, dirigente, social e expansiva.
*quanto à origem: outorgada, promulgada, cesarista (bonapartista) ou pactuada (dualista);
*quanto à forma: escrita (instrumental) ou costumeira (consuetudinária não escrita);
*quanto à extensão: sintética (concisa, breve, sumária, sucinta, básica) ou analítica (ampla, extensa, larga, prolixa, longa, desenvolvida, volumosa, inchada);
*quanto ao conteúdo: formal ou material;
*quanto ao modo de elaboração: dogmática (sistemática) ou histórica;
*quanto à alterabilidade: rígida, flexível, semirrígida (semiflexível), fixa (silenciosa), transitoriamente flexível, imutável (permanente, granítica, intocável);
*quanto à sistemática (Pinto Ferreira): reduzida (unitária) ou variada;
*quanto à dogmática (Paulino Jacques): ortodoxa ou eclética
*quanto à correspondência com a realidade (critério ontológico — essência — Karl Loewenstein): normativa (pretende ser), nominalista ou semântica;
*quanto ao sistema: principiológica ou preceitual;
*Manoel Gonçalves Ferreira Filho: garantia, balanço e dirigente;
*André Ramos Tavares (conteúdo ideológico das Constituições): liberais (negativas) e sociais (dirigentes);
*Raul Machado Horta: expansiva.
CONSTITUIÇÕES PROMULGADAS: 91, 34, 46, 88.
CONSTITUIÇÕES OUTORGADAS: 24, 37, 67.
ESTRUTURA TOPOGRAFICA DA CONSTITUIÇÃO:
PREAMBULO: Um parágrafo que introduz uma ideologia que antecede a construção do corpo da constituição
3 teorias sobre a natureza jurídica (relevância perante o Direito):
Irrelevância jurídica: posição majoritária (STF) não tem relevância jurídica, situa-se no campo da política, mostra a intenção do legislador. Porem pode dar um norte interpretativo.
Plena eficácia: Tem eficácia de Norma Constitucional, mas ele não é estruturado em forma de artigo (pouquíssima adotação dessa teoria).
Relevância Jurídica Indireta: Tem particularidades (características) de norma constitucional, mas não se confunde com elas.
CORPO CONSTITUCIONAL: onde está situado os 250 artigos divididos em 9 títulos da nossa Constituição
ADCT (ATOS DE DISPOSIÇÃO CONSTITUCIONAIS TRANSITORIA): Normas com relevância Constitucional, porem transitórias (com período de tempo preestabelecido). Tem a mesma natureza jurídica dos 250 artigos, sendo assim para alterá-las é preciso um emenda constitucional
- INTERPRETAÇÃO DAS NORMAS JURÍDICA
4.1 - PRINCIPIOS DE INTEPRETAÇÃO CONSTITUCIONAL
UNIDADE DA CONSTITUIÇÃO: quer dizer interpretar a constituição de uma maneira totalizante, ou seja; conhecer a unidade da Constituição; analisa a Constituição de uma forma globalizante. 
“A Constituição deve ser sempre interpretada em sua globalidade como um todo e, assim, as aparentes antinomias deveram ser afastadas, ou seja, deve procurar harmonizar os espaços de tensão existentes entre as normas constitucionais a concretiza. (Essa harmonia se da exatamente quando se busca a unidade do Ordenamento jurídico).”
CONCORDÂNCIA PRÁTICA OU HARMONIZAÇÃO: Diretamente ligado à UNIDADE DA CONSTITUIÇÂO (tópico anterior). Não existe hierarquia entre os Princípios Constitucionais. Sendo assim, quando há um conflito entre princípios, é preciso tentar HARMONIZAR/SOPEZAR, e não afastar um princípio e aplicar outro integralmente. Deve sempre analisar o caso concreto
 “Partindo da ideia de Unidade da Constituição, os bens jurídicos constitucionalizados deverão coexistir de forma harmônica na hipótese de eventual conflito ou concorrência entre eles, buscando assim, evitar o sacrifício total de um principio em 
relação a outro em choque, uma vez que não há hierarquia entre os princípios.”
EFEITO INTEGRADOR (EFICÁCIA INTEGRADORA): Toda vez que for interpretar a Constituição, deve-se entender que há uma primazia, um núcleo integrador, que são os aspectos políticos e sociais (ideologias que norteiam a Constituição), deve ser o mais fiel possível a eles.
 “Associado ao principio da Unidade, na resolução dos problemas jurídicos constitucionais, deve dar-se primazia aos critérios ou pontos de vista que favoreçam a integração política e social e o reforço da unidade política com soluções pluralisticamente integradoras”.
MÁXIMA EFETIVIDADE: As normas constitucionais tem máxima efetividade. Todas as NormasConstitucionais
 “Deve ser entendido no sentido de a norma constitucional ter a mais ampla efetividade social. É um principio operativo em relação a todas e quaisquer normas constitucionais se compatibilizando com as bases do Neo-Constitucionalismo.
PRINCIPIO DA CORREÇÃO OU EXATIDÃO FUNCIONAL: Relacionado com o papel do STF de guardião da Constituição
“O STF não pode chegar a um resultado que subverta ou perturbe o esquema organizatório-funcional constitucionalmente estabelecido. O STF ao concretizar a norma constitucional. Será responsável por estabelecer a força normativa da Constituição, devendo portanto manter sua integridade”.
FORÇA NORMATIVA DA CONSTITUIÇÃO: Constituição tem uma força ativa, seus preceitos tem força ativa no contexto social, por isso os interpretes tem que ter uma “consciência constitucional”.
 “A Constituição, ensina Konrad Hesse, transforma-se em força ativa se existir a disposição de orientar a própria conduta segundo a ordem nela estabelecida, se fizerem presentes, na consciência geral-particularmente, na consciência dos principais responsáveis pela ordem constitucional, não só a vontade de poder, mas também a vontade de Constituição”.
INTERPRETAÇÃO CONFORME A CONSTITUIÇÃO
DIRETRIZES:
Prevalência da Constituição; (quando se tem normas divergentes, deve privilegiar a que mais se adequa a Constituição)
Conservação das normas;
Exclusão da interpretação contra legis (contra lei);
Espaço de interpretação;
Rejeição ou não aplicação de normas inconstitucionais
Interprete não pode atuar como legislador positivo (decisões manipulativas)
PRINCIPIO DA PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE (OU PRINCIPIO DA PROIBIÇÃO DO EXCESSO)
ADEQUAÇÃO: O meio escolhido deve atingir o objetivo.
NECESSIDADE: Não há outro meio que permita alcançar a mesma finalidade, limitando menos o direito fundamental ou principio (se tiver outro meio de alcançar o objetivo, deve primar pelo que restrinja menos os direitos fundamentais em questão)
PROPORCIONALIDADE EM SENTIDO ESTRITO: Máxima efetividade e mínima restrição
MUTAÇÃO E REFORMA CONSTITUCIONAL
A alteração da Constituição pode ocorrer pela via formal (emendas à Constituição) ou pela via informal (mutação constitucional). A mutação permite que o sentido, o alcance e o conteúdo da norma constitucional sejam alterados sem que haja qualquer modificação no texto do dispositivo da Constituição, há apenas uma nova interpretação para o mesmo texto. Já a via formal de alteração da Constituição (emendas constitucionais) a mudança é física, ou seja, o texto é alterado pela emenda.
- APLICABILIDADE DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS (como as normas vão produzir efeitos)
- CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO JOSÉ AFONSO DA SILVA
Normas de eficácia plena: Normas autossuficientes, completas por si só, com isso restringem o campo de subjetividade. Independem de qualquer outra legislação, já nascem com efeitos potencializados. 
EX: Art. 2, 19, 20 CF/88
Normas de eficácia contida: O legislador infraconstitucional pode restringir a aplicabilidade da norma e seus efeitos. É como se tivesse eficácia plena, até que sofra limitação pelo legislador infraconstitucional. Não é autossuficiente 
EX: Art 5, XIII CF/88 “É livre o exercício de qualquer trabalho, oficio ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer” 
OBS: sempre que na norma tiver: A lei disporá, atendidas as disposições da lei, nos termos da lei, conforme dispuser a lei, etc. se trata de uma lei de eficácia contida.
Normas de eficácia limitada: efeitos mediatos, e não imediatos. Caráter reduzido. Norma não tem capacidade de produzir efeitos por si só. Estabelece apenas caráter genérico.
EX: Art 18 §2º CF/88 “Os territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão regulados em lei complementar”.
OBS: Sempre que a norma tiver: A lei disporá, a lei disciplinará, serão regulados em lei, etc, se trata de uma lei de eficácia limitada.
- CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO MARIA HELENA DINIZ
Normas supereficazes ou com eficácia absoluta: Normas que não podem ser modificadas, normas intangíveis. Como se tivesse um “efeito paralisante total”. Clausulas Pétreas.
OBS: As clausulas pétreas podem ser alteradas para acrescentar direitos, mas nunca para restringir. 
EX: Art 60 § 4º “Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: I - a forma federativa de Estado; II - o voto direto, secreto, universal e periódico; III - a separação dos poderes; IV - os direitos e garantias individuais”.
Normas com eficácia plena: Equivalente à norma de eficácia plena do José Afonso da Silva
Normas com eficácia relativa restringível: Equivalente às normas de eficácia contida do José Afonso da Silva.
 
Normas com eficácia relativa complementável ou dependente de complementação legislativa: Equivalente às normas de eficácia limitada do José Afonso da Silva.
- Normas Constitucionais de eficácia exaurida e aplicabilidade esgotada de Uadi Lammêgo Bulos: Normas que já produziram todos os efeitos que se esperavam dela
EX: ADCT Art. 1º, 2º, 3º, 11 etc. (ADCT Atos de Disposições Constitucionais Transitórias).
- PODER CONSTITUINTE: Poder capaz de produzir, de instaurar uma nova ordem constitucional, e extinguir o poder precedentes. 
- ORIGEM HISTÓRICA:
Panfleto produzido à época da Revolução Frencesa denominado “Qu’est-ce lo Tiers Éstat?” (que é o terceiro Estado?) de autoria de Emmanuel Sieyés, que falava sobre a diferença entre o poder Constituinte (poder capaz de fazer nascer uma ordem constitucional) de poder Constituído (este constituído do poder Constituinte).
TRÊS ESTÁGIOS DISTINTOS:
1º - Indivíduos viviam isolados.
2º - Reuniões que tratavam de interesses comuns, numa espécie de democracia direta. 
3º - Deliberações passaram a ser delegadas a representantes coletivos (com isso a necessidade de transcrever isso em um documento legal, Constituição)
- CONCEITO: Poder de instaurar uma nova ordem constitucional, extinguindo o poder precedente.
- TITULARIDADE: Na Cartilha diz que o titular é a Nação, na Constituição Art. 1º, parágrafo único diz: “todo poder emana do Povo (...)”, porém nesse contexto são como sinônimos.
- UMA SUBDIVISÃO (HISTÓRICO E REVOLUCIONÁRIO): A Histórica diz respeito a que instaura a 1ª ordem jurídica. A Revolucionária diz respeito a todas as outras que não a primeira.
CARACTERÍSTICAS:
Inicial: Inicia um novo marco de um ordenamento jurídico, pondo fim ao precedente.
Autônomo: É autossuficiente, não depende de nada (Porém é importante ressaltar que a doutrina entende que a nova ordem deve respeitar o Principio da Vedação ou Proibição ao Retrocesso Social, que diz que conquistas sociais não podem retroceder no tempo, mesmo com uma nova ordem jurídica. Porém quando se trata de uma ditadura, é difícil assegurar esse principio).
Ilimitado Juridicamente: Não tem que respeitar os limites impostos pelo direito anterior (Vale a mesma ressalva do tópico anterior sobre o Principio da Vedação ou Proibição ao Retrocesso Social)
Incondicionado e Soberano na Tomada de suas Decisões: Não se submete a nenhuma condição preexistente, porque é soberano ao traçar suas diretrizes.
Poder de Fato e Poder Político: Energia ou força social preexistente ao direito que surge com a manifestação da imperatividade do direito.
Permanente: Institui uma ideia que a Constituição permanentemente se renova no tempo( permanente e constante evolução, evolui com a sociedade), como forma de expressão da liberdade humana, em verdadeira concepção de subsistência. “A Constituição é um texto vivo”.
- FORMAS DE EXPRESSÃO DO PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO:
Outorgada: Declaração unilateral do agente revolucionário, que impõe autoritariamente uma nova ordem, rompendo com a anterior. EX: Constituições de 1824, 1937 e 1967 (1ª Emenda de 1969) 
Assembleia Nacional Constituinte ou Convenção: Nasce da deliberação da representação popular, o povo assumeum papel de coautoria no processo de elaboração do ordenamento jurídico. (Contrário da Outorga). EX: Constituições de 1891, 1934, 1946 e 1988.
- PODER CONSTITUINTE DERIVADO, DE SEGUNDO GRAU, SECUNDÁRIO, INSTITUIDO: É a capacidade de “Mudar”. Tem suas bases, é dependente, é instituído pelo originário. Modifica sem precisar romper totalmente com a ordem jurídica, sem precisar convocar uma nova constituinte. 
- Características: 
Derivado: Ele se instaura por meio do Constituinte Originário. Surge da vontade Originária, que prevê de maneira expressa mecanismos de alteração que reflitam a vontade do titular do poder (povo).
Subordinado: Originário exerce função superior ao derivado, não podendo desrespeitar as limitações impostas pelo poder Constituinte Originário.
Condicionado: Existem condições procedimentais impostas pelo Poder Constituinte Originário, que devem ser obrigatoriamente respeitadas.
- ESPÉCIES DE PODER CONSTITUINTE DERIVADO:
- PODER CONSTITUINTE DERIVADO DECORRENTE
Sua missão é estruturar a Constituição dos Estados -membros. Tal competência decorre da capacidade de auto -organização destes estabelecida pelo poder constituinte originário.
Vale a Ressalva de que pelo entendimento da doutrina, o poder constituinte decorrente, conferido aos Estados -membros da Federação, não foi estendido aos Municípios, pois esses estariam sujeitos à Constituição Federal e a respectiva Constituição Estadual (dois graus de imposição legislativa constitucional), sendo assim de 3º grau.
PODER CONSTITUINTE DERIVADO REFORMADOR: (EMENDAS)
Mecanismo formal e material de alteração do texto constitucional previstos na própria Constituição (mecanismo pelo qual se institui as Emendas Constitucionais).
Porem devem levar em conta certas limitações para sua aplicação:
LIMITAÇÕES MATERIAIS: (Art. 60, § 4º, I a IV CF/88) dizem respeito às matérias que não podem ser propostas para a emenda (clausulas pétreas, núcleo intangível) 
OBS. Porem se for para acrescentar direitos pode ser propostas emendas que alterem as clausulas pétreas, porém apenas para acrescer, nunca para restringir ou diminuir direitos.
LIMITAÇÕES FORMAIS: (OU LIMITAÇÕES PROCEDIMENTAIS) Art. 60 I II III e § 2º 3º e 5º da CF. Dizem respeito à maneira que se dá a emenda Constitucional:
Proposta por 1/3 camara e senado, ou pelo presidente da república ou ainda por ½ das Assembleias Legislativas (14 AL com maioria relativa em cada uma); proposta discutida e votada em cada casa do Congresso Nacional (câmara e senado) em dois turnos em ambas com 3/5 dos votos dos membros das respectivas casas,; e promulgada pelas mesas da câmara e do senado.
OBS. Se a PEC for rejeitada só poderá ser proposta na próxima sessão Legislativa (próximo ano)
LIMITAÇÕES CIRCUNSTÂNCIAIS: (Art. 60 § 1º CF) Na vigência de determinadas circunstâncias a Constituição não poderá ser emendada ( INTERVENÇÃO FEDERAL, ESTADO DE DEFESA, ESTADO DE SÍTIO) por causa da desestabilização funcional do Estado que ocorre nessas situações, para preservar as Estruturas do Estado que é a Constituição.
LIMITAÇÕES TEMPORAIS: (INEXISTENTE NO BRASIL) É a limitação que a Constituição impõe em que determinado período depois de sua promulgação ela não pode ser alterada. (único exemplo de Limitação Temporal na história do Brasil foi o Art. 174 da Constituição de 1824, que previa que a Constituição não poderia ser alterada nos 4 primeiros anos de vigência).
LIMITAÇÕES IMPLICITAS: limitações não expressas na Constituição como: a Titularidade do Poder Constituinde Originário e Poder Constituinte Derivado, A impossibilidade de mudança das clausulas pétreas (diz que não pode mudar por exemplo as garantias fundamentais, porém não se pode dizer exatamente quais são elas pois estão previstas em todo texto constitucional)
- PODER CONSTITUINTE DERIVADO DE REVISÃO (OU REVISOR): Já não vige mais, era instituído pelo Art 3º do ADCT onde previa que as revisões da Constituição seria realizada ate 5 anos contados da promulgação.
- PODER CONSTITUINTE DIFUSO (MUTAÇÕES CONSTITUCIONAIS): Poder “vivo” (poder de fato, não de direito) que instrumentaliza a Mutação Constitucional, onde ocorre uma releitura, uma nova interpretação no texto constitucional sem mudar fisicamente o texto.
 - PRINCIPIO DA SIMETRIA, PARALELISMO DA FORMA OU ESPELHAMENTO: Deve haver uma simetria entre o constituição federal e as constituições estaduais e leis orgânicas (municipal, distrital). Isso para ter uma coerência no ordenamento jurídico. “trata de diretrizer estabelecidas no contexto federal que devem ser simetricamente adotadas nos âmbitos estaduais, municipais e distrital”.
São as normas de repetição obrigatória: DEO (D: direitos fundamentais; E: estruturação do estado; O: organização dos poderes)
- RECEPÇÃO, REPRESTINAÇÃO E DESCONSTITUCIONALIZAÇÃO DAS NORMAS (EXEÇÕES PARA O PODER ORIGINÁRIOS NÃO ACABAR COM O PRECEDENTE)
RECEPÇÃO: Constituição nova recebe toda a legislação INCONSTITUCIONAL que seja com ela MATERIALMENTE COMPATÍVEL (conteúdo compatível)
Revoga a Constituição anterior, mas ao invés de ter que editar toda a legislação infraconstitucional novamente, “aproveita” a anterior que seja MATERIALMENT CONPATIVEL.
REPRESTINAÇÃO: (“Ressuscitar a lei”). Regra geral: não é admitido no ordenamento Brasileiro, exeto se houver manifestação expressa da represtinação na lei nova.
DESCONSTITUCIONALIZAÇÃO: (não é admitido no ordenamento brasileiro) Constituição nova recebe a velha constituição, porem com status de norma infraconstitucional (porém não exige compatibilidade material). 
- PODER CONSTITUINTE SUPRANACIONAL: “emancipação da soberania” ligado a ideia de globalização. Seria um poder constituinte que transcendem as barreiras territoriais dos países (como um poder constituinte por exemplo: Para a União Europeia ou para o Mercosul, ou ainda um poder constituinte Mundial). Tenta superar o “constitucionalismo colonial”, para um constitucionalismo transnacional.
7.2- DIREITOS FUNDAMENTAIS: 
1ª DIMENSÃO: (ESTADO LIBERAL): À luz da LIBERDADE. Rompimento com um Estado Autoritário. Estado ausente, absentismo estatal. Estado age o mínimo possível. Garante as Liberdades Individuais (DIREITOS CIVIS E POLITICOS).
PRINCIPAIS DOCUMENTOS: 	Magna Carta 1215; Paz de Westfália 1648; Habeas Corpus Act 1679; Bill of Rigths 1688.
2ª DIMENSÃO: (ESTADO SOCIAL): À luz da IGUALDADE. Estado Assistencialista. Estado age diretamente na vida da sociedade (DIREITOS ECONOMICOS, CULTURAIS, SOCIAIS)
PRINCIPAIS DOCUMENTOS: Constituição Mexicana 1917; Constituição de Weimas 1919; Tratado de Versalhes 1917; No Brasil Constituição de 1934 (Lembrando que nos textos anteriores também havia alguma previsão)
3ª DIMENSÃO: (ESTADO DEMOC´RATICO DE DIREITO) À luz da fraternidade. Principios da Universalidade e Solidariedade. Direitos Transindividuais (direitos do Gênero Humano como: Direito Ambiental, do Consumidor. Direito preocupa com o “outro”)
4ª DIMENSÃO: 
	NORBERTO BOBBIO: EVOLUÇÃO DA ENGENHARIA GENÉTICA. Proporções que podem acarretar no futuro.
	PAULO BONAVIDES: GLOBALIZAÇÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS. Ideia de direito SUPRANACIONAL, que transcende o território.
5ª DIMENSÃO: 
			
			PAULO BONAVIDES: Direito à PAZ, a paz é tão importante que precisa ser estudada como uma dimensão autônoma dos Direitos Fundamentais, uma verdade incontestável que merece paradigma próprio
			KAREL VASAK: Não precisa existir 5ª dimensão, a PAZ já estaria emglobado pela 3ª dimensão, com os direitos Transindividuais.
7.3 - PRINCIPIO REPUBLICANO:
Diz respeito a forma de governo que é o contrario de monarquia, onde se tem como fundamentos a ELETIVIDADE (governantes são eleitos), TEMPORALIDADE (mandatos possuem tempo determinado, e não vitalício como na monarquia) e RESPONSABILIDADE (Governantes são responsabilizados por seus atos enquanto no poder).
7.4 - PRINCIPIO FEDERATIVO: 
Diz respeito a forma de Estado, onde se tem uma descentralização do poder/competências. 
	UNIÃO:Geral
	ESTADOS: Específicos
	MUNICÍPIO: Local
	DISTRITO FEDERAL: Especificos/Locais 
7.5 - PRINCIPIO DO ESTADO DEMOCRATICO DE DIREITO E SOBERANIA POPULAR:
Ligado a ideia de corresponsabilidade entre o povo e Estado, conjunção de forças na construção do direito.
Isonomia: tratar iguais igualmente e desiguais desigualmente na medida de sua desigualdade.
7.6 - FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEREDATIVA DO BRASIL: (ART 1º)
Art.1º
SO. CI. DI. VAL. PLU.
SO>Soberania (poder estatal dotado de supremacia na ordem interna, não podendo sofrer qualquer limitação
CI>Cidadania
DI>Dignidade da Pessoa Humana
VAL>Valores Sociais do Trabalho e da Livre Iniciativa
PLU>Pluralismo Político
7.7 - OBJETIVOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL: (ART 3º)
Art. 3º I construir uma sociedade livre, justa e solitária;
II garantir o desenvolvimento nacional
III erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais.
IV promover o bem estar de todos
7.8 - PRINCIPIO/TEORIA DA SEPARAÇÃO DE PODERES: (ART 2º)
Legislativo: Legisla
Executivo: Administra
Judiciário: Aplicação das normas .
A TEORIA DE MONTESQUIEU (O ESPIRITO DAS LEIS) FOI ADOTADA DE MODO RELATIVO.
7.8.1 - ARISTÓTELES (OBRA POLÍTICA) FRASE DE LUIZ XIV “O ESTADO SOU EU”
Estado unitário, centralização do poder. O poder era concentrado nas mãos do rei, que exercia os 3 poderes. O estado era a figura do rei.
7.8.2 - MONTESQUIEU (OBRA O ESPIRITO DAS LEIS) “TEORIA DOS CHEKS AND BALANCES” (FREIOS E CONTRAPESOS)
Não mais a figura do rei exercendo todos os poderes, (poderes centralizados) mas agora as funções são divididas entre órgãos próprios, com funções estabelecidas.
7.8.3 - RELATIVIZAÇÃO/ABRANDAMENTO DA TEORIA DE MONTESQUIEU
Os 3 poderes não exercem apenas a sua função típica, ( Legislador de editar leis; Executivo de administrar os bens públicos; Judiciário de aplicar as leis ao caso concreto) mas também funções atípicas.
Dessa forma, além do exercício de funções típicas (predominantes), inerentes e ínsitas à sua natureza, cada órgão exerce, também, outras duas funções atípicas (de natureza típica dos outros dois órgãos). Assim, o Legislativo, por exemplo, além de exercer uma função típica, inerente à sua natureza, exerce, também, uma função atípica de natureza executiva e outra função atípica de natureza jurisdicional. Importante notar que, mesmo no exercício da função atípica, o órgão exercerá uma função sua, não havendo aí ferimento ao princípio da separação de Poderes, porque tal competência foi constitucionalmente assegurada pelo poder constituinte originário. Vejamos o quadro abaixo, trazendo uma visão panorâmica das funções típicas de cada órgão, bem como exemplos de algumas funções atípicas:
7.9 - PRINCIPIOS NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS:
Independência Nacional: Ligado a soberania e a capacidade de estabelecer relações com outros Estados livremente. Poder soberano de traças suas próprias diretrizes, não vinculação à ninguém.
Prevalência dos Direitos Humanos: Direitos humanos assume a feição de metaprincipio, onde esse é sobreposto aos demais, tem prevalência contra qualquer outro.
Autodeterminação dos Povos: Povo é soberano para determinar as regras dentro do território nacional. Direito que o povo tem de escolher como será legitimado o Direito Interno sem interferência de fora.
Não Intervenção: Respeito a soberania do outro. Ideia de soberania e independência confirma o principio da não intervenção
Igualdade entre os Estados: Estados devem se respeitas mutuamente. Por mais desenvolvidos ou ricos, os Estados são iguais (bilateralidade isonômica)
Defesa da Paz: Paz assume uma feição que se tornou o objetivo supremo da comunidade internacional.
Solução Pacífica dos Conflitos: Mesmo se houver conflitos, estes devem ser resolvidos pacificamente, banindo o uso da força nas relações internacionais.
Repúdio ao Terrorismo e ao Racismo: É contra qualquer modalidade discriminatória no cenário internacional da mesma forma que repudia internamente, a fim de obter maior credibilidade e segurança jurídica interna na vitrine internacional.
Cooperação entre os Povos para o Progresso da Humanidade: Cooperação priorizando o “outro”, fazendo a humanidade evoluir melhor; idéia de cooperação mutua entre as nações para que precisa de apoio para evolução globalizada da humanidade.
Concessão de Asilo Político: Beneficio que uma nação concede a estrangeiros que praticam “Crimes Ideológicos” (não crimes comuns) crimes de opinião/divergência política.
FALTA A MATERIA SEGUINTE: MERCOSUL (NÃO TENHO NO CADERNO E NÃO FUI A AULA)

Continue navegando