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RESUMO DE CUIDAR 3

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Resumo de sitema do cuida 3
Av1 - Divisões do abdomem e Sinais e Indentificação
MANOBRAS E SINAIS ESPECIAIS
Sinal de Psoas - levantar perna direita ou em DLE esticar perna direita (apendicite)
Sinal Grey Turner equimoses nos flancos, geralmente pancretite aguda
Sinal de Blumberg - descompressão dolorosa – irritação peritoneal
Sinal de Murphy - dor no ponto cístico na inspirição com compressão (colecistite)
Sinal de Rovsing - descompressão dolorosa referida. Comprime QIE e sente dor em QID (apendicite)
Sinal de Cullen - Hemorragias retroperitoneal - pancreatite
Intubação gastrintestinal
Objetivos: 
Descomprimir o estômago, Remover gás e líquidos, Diagnosticar a motilidade intestinal, Administrar medicamentos e 
alimentos, Tratar uma obstrução ou um local com sangramento, Obter conteúdo gástrico para análise 
Tipos de Sonda
Sonda de Levine - possui uma luz única, manufaturada com plástico ou borracha, com aberturas localizadas próxima à 
ponta.
 
Sonda de Dobhoff – Sonda utilizada com freqüência para alimentação enteral, sendo que como característica possui uma 
ponta pesada e flexível.
Sonda de Sengstaken-Blakemore - é uma sonda utilizada especificamente para o tratamento de sangramentos de varizes 
esofageanas, possuindo três luzes com dois balões, sendo uma luz para insuflar o balão gástrico e outra para o balão 
esofageano.
Sondagem gástrica
Finalidade: 
Descomprimir o estômago e remover gás e líquido;
Lavar o estômago e remover substâncias tóxicas ingeridas;
Administrar medicamento e alimentos.
Material- Sonda de Levin (número apropriado); Xylocaina gel; Gaze; Esparadrapo; Estetoscópio; Seringa de 20ml; Luva de 
procedimento; Papel toalha.
Teste da audição : colocar o diafragma do estetoscópio na altura do estômago do paciente e injetar rapidamente 20 cc de 
ar pela sonda, sendo que o correto é a audição do ruído característico.
Aspiração do conteúdo : aspirar com uma seringa o conteúdo gástrico e determinar o seu pH. também está confirmado o 
correto posicionamento, se com a aspiração verificarmos restos alimentares.
Verificação de sinais : Importância para sinais como tosse, cianose e dispnéia.
Lavagem gastrica - Indicação: Tratamento emergencial de hemorragias e Overdoses.
Sonda Calibrosa, luz única ou dupla;
Instalação de líquidos para irrigação (associados ou não a medicamentos); Aspiração de conteúdo gástrico.
Procedimento - Explicar procedimento; Determinar comprimento da sonda para inserção; Lubrificar sonda com anestésico 
para inserção; Verificar posição; Posicionar cabeceira para 15, preferencialmente DLE; Irrigar; Drenar conteúdo Medir e 
registrar o retorno de líquidos; Retirar a SNG ou fixá-la; Instalar MCC+ OP + PNI; Documentar procedimento
SONDAGEM RETAL
A mais importante utilização da sonda retal é para a lavagem intestinal, que possui como por finalidade: eliminar ou evitar a 
distensão abdominal e flatulência, facilitar a eliminação de fezes, remover sangue nos casos de melena e preparar o paciente 
para cirurgia, exames e tratamento do trato intestinal.
PROCEDIMENTOS
Orientar o paciente; Preparo do material: forro, vaselina ou xylocaína geléia, papel higiênico, comadre, biombos, sonda retal, 
gaze, equipo de soro e luvas. 
Lavar as mãos e utilizar luvas; Adaptar a sonda retal à solução prescrita e ao equipo de soro, Colocar o paciente na posição 
de Sims, Lubrificar cerca de 10 cm da sonda com vaselina, Afastar os glúteos e introduzir a sonda 
Lavagem intestinal: abrir o equipo, deixar escoar o líquido, fechar o equipo após e término, retirar a sonda e encaminhar o 
paciente ao banheiro ou colocá-lo em uma comadre. 
BANDAGEM - Reconrrente - coto/ cabeça, Circular , expiral parte longelinhas, oito para articulações
Conteção de paraquedras
Contenção mecânica
SISTEMA URINARIO
Importância: No homem e na mulher
atentar para necessidade de exames complementares e controle da diurese.
Rins : Equilibrio acido-base, secretam hormônios e subtâncias precusoras de hormônios, produção eritropoetina, produção 
de vitamina D3
Ureteres transporta a urina do rim a bexiga
Bexiga: Armazena a urina produzida pelos rins capaciade 400ml
Uretra : Escoa a urina da bexiga
FORMAÇÃO DA URINA 
Sangue chega no glomérulo, Papel da pressão do sangue, Água e pequenas moléculas passam, Grandes moléculas não 
passam (glicose, hemácia, leucócito, proteínas, plaquetas), Aproximadamente 20% do plasma é filtrado,Sendo cerca de 180 
litros/dia
DIURESE Produzida pelos Rins, Armazenada na bexiga até formar 200ml – estímulo Miccional; A bexiga tem capacidade de 
reter até 400ml. Adulto: 850 a 2.500ml / dia (peso/ clima/ ingesta hídrica)
ANAMNSE
Alteração na Micção: Dor? Ardor?
Apresenta: hesitação? Urgência? 
Incontinência? Urina ao tossir, espirrar? Não consegue reter urina?
Alterações no Jato urinário: Jato fraco? Gotejamento?
Alterações na Diurese: Cor? Odor? Volume?
Acorda para Urinar?
Pés e Tornozelos com edema?
Tem ou teve problemas renais ou de bexiga?
Antecedente de cirurgia
Uso de medicamentos
Apresenta dor lombar
Alteração do jato
INSPEÇÃO
A técnica da inspeção presta pouco auxílio ao exame físico dos rins e vias urinárias. Apenas a presença de volumosos 
tumores, hidronefroses ou rins policísticos produzem abaulamentos vísiveis através da inspeção dos flancos. 
Na cólica nefrética, a inspeção pode evidenciar a posição antálgica do paciente, geralmente com inclinação para o lado 
afetado. Os abscessos perinefréticos podem provocar abaulamentos na área costovertebral e edema na fossa lombar e do 
flanco no lado afetado, além de eritema na pele. 
À inspeção, analisam-se a face anterior do abdome, sobretudo na região dos flancos ou região látero-superior, e a região 
posterior do abdome, costovertebral, à procura de abaulamentos em tais regiões.
EX: BEXIGOMA 
No adulto, geralmente os rins não são palpáveis, exceto ocasionalmente o pólo inferior do rim direito. O rim esquerdo 
raramente é palpável. 
A possibilidade da palpação do rim de tamanho normal depende do tipo morfológico do paciente examinado. No indivíduo 
de biotipo longilíneo, com parede abdominal fina e abdome plano, o rim pode ser palpável. O brevilíneo é o biotipo que 
apresenta condições menos favoráveis à palpação do rim. 
A palpação dos rins deve ser realizada após o examinador ter palpado a cavidade abdominal e avaliado a tensão abdominal. 
É necessário acompanhar o ritmo respiratório para aprofundar gradualmente a mão que palpa.
Só após ter feito a exploração palpatória da tensão da parede e de toda a cavidade abdominal, realizando-se um inventário 
geral de seu conteúdo, é que se realiza a palpação bimanual dos rins
A manobra de palpação bimanual do rim é denominada Método de Guyon. 
Na palpação do rim direito, a mão esquerda do examinador posiciona-se na parte superior da região lombar do paciente, 
com a extremidade dos dedos no ângulo formado pela última costela, exercendo uma pressão de média intensidade para 
cima, enquanto a mão direita deprime pouco a pouco a parede abdominal anterior, por baixo da reborda costal direita. 
No exame do rim esquerdo, a mão esquerda do examinador é aplicada na parede anterior do abdome, enquanto a mão 
direita posiciona-se na região lombar. Para o rim esquerdo, a mão esquerda realiza a palpação na parede anterior do 
abdome e a mão direita é aplicada na região lombar. 
A palpação é profunda, feita com a mão espalmada, de modo que as duas mãos se aproximam uma da outra. A mão 
posterior serve para aproximar a víscera da parede anterior. 
Na palpação do rim esquerdo, utiliza-se a mesma técnica, invertendo-se a posição das mãos anterior e posterior. 
A mão posicionada na parede abdominal anterior deve ser aprofundada gradualmente. Para o aprofundamento dos dedos, 
aproveita-se a redução da tensão abdominal que ocorre durante a expiração,avançando neste momento; na fase 
inspiratória, os dedos devem ser detidos temporariamente no seu movimento de aprofundar-se, porém sem perder o 
avanço que já se conseguiu. Pede-se, então, que o paciente inspire profundamente para tentar palpar o pólo inferior do rim. 
Quando palpável, nos indivíduos magros e de tipo astênico (em condições normais) ou em caso de aumento de volume renal 
(patológico), deve-se tentar identificar as características palpatórias de consistência, superfície e sensibilidade. 
Normalmente, os rins apresentam-se como órgãos de consistência firme, superfície regular e lisa e não doloroso. 
Os rins podem tornar-se palpáveis nas seguintes circunstâncias: distopia renal (ptose do rim), rins policísticos, hidronefrose e 
tumor renal. 
Os tumores renais e hidronefroses volumosos do lado esquerdo podem ser confundidos com esplenomegalia
Método de Israel
Para facilitar a palpação do rim, o paciente pode assumir o decúbito lateral do lado contrário ao do rim que se pretende 
palpar, pois o teste tende deslocar para baixo e medialmente, além de se conseguir um maior relaxamento da parede 
abdominal. O membro inferior contralateral do paciente deve manter-se em extensão, e o homônimo, em flexão sobre a 
bacia.O examinador deve posicionar-se do lado oposto ao que se examina, olhando para a cabeça do paciente. A posição das 
mãos do examinador são semelhantes á descrita na palpação pelo Método de Guyon. 
PERCUSSÃO
Os rins são órgãos retroperitoneais, situados atrás de todos os órgãos abdominais e, por isso, não podem ser percutidos 
através da parede abdominal anterior. No entanto, utiliza-se a técnica da percussão para pesquisar clinicamente a presença 
de dor associada a comprometimento renal.
- Punho percussão lombarO paciente deve estar sentado. O examinador pesquisa a presença de dor na região de projeção 
dos rins, bilateralmente, a partir do ângulo costovertebral em direção descendente, com a borda ulnar da mão direita ou 
esquerda espalmada. Deve ser realizada delicadamente.Em um rim normal a manobra é negativa (não há dor), a dor ocorre 
pela dilatação da cápsula renal e independe da região ureteral acometida.
A punho-percussão na fossa lombar desperta ou o intensifica a dor lombar de origem capsular. Quando o paciente sente dor 
aguda, em pontada, diz-se que o sinal de Giordano é positivo (litíase e pielonefrite aguda). 
AUSCULTA
O paciente deve assumir as posições de decúbito dorsal (face anterior) e sentado (ângulo costovertebral).
É realizada na região costovertebral e no quadrante superior do abdome. Posiciona-se o estetoscópio na região anterior do 
abdome que corresponde à região de projeção das artérias renais. 
Deve-se procurar ouvir possíveis sopros oriundos de estenose de artérias renais. Técnica mais indicada para pacientes 
hipertensos na pesquisa de causa renovascular para a hipertensão.
Não confundir sopros abdominais com o som dos ruídos hidroaéreos; os sopros têm relação com a sístole e a diástole 
cardíacas. 
TERMINOLOGIA
Anúria - Colúria 
Disúria - Hematúria
Nictúria ou Noctúria
Oligúria - Polaciúria
Poliúria - Piúria 
Urgência Miccional
Uremia - Urina Residual
PORTADORES DE DOENÇAS RENAIS
Necessitam de ajuda, compreensão e sensibilidade
A enfermagem deve auxilia-los a enfrentar o mal estar e os problemas relacionados a sua auto-imagem.
Devemos ajuda-los a estimular a excreção normal
A disfunção renal e a impotência sexual
DISTURBIOS URINÁRIOS MAIS FREQUENTES DECORREM
Incapacidade funcional dos rins
Incapacidade funcional da bexiga
Obstrução urinaria
Incapacidade do controle urinário
DOENÇAS MAIS COMUNS
Retenção urinaria
Incontinência urinaria
Cistite
Urolitiase
Glomerulonefrite
IRA e IRC (diálise peritoneal e hemodiálise)
RETENÇÃO URINARIA
Incapacidade da bexiga de se esvaziar completamente
A bexiga distende (bexigoma), causando sensação de peso, de desconforto e sensibilidade dolorosa
Principal sintoma é a ausência de diurese por varias horas
PRINCIPAIS CAUSAS
Aumento da próstata
Estreitamento e edema da uretra como conseqüência de parto e cirurgia
C.ENFERMAGEM : Adotar todas as medidas possíveis para estimular a diurese:
Garantir privacidade durante a micção
Abrir torneiras e chuveiros próximos
Molhar os pés dos clientes acamados
Molhar a região da vulva
E em ultimo caso fazer a sondagem vesical
INCONTINÊNCIA URINARIA
Perda do controle total ou parcial da micção
As pessoas que sofrem deste distúrbios, geralmente se sentem socialmente marginalizados e frequentemente se isolam 
socialmente
A pessoa as vezes sentem a necessidade miccional, mas não conseguem chegar até ao vaso
É comum em pacientes que sofreram AVC ou outros distúrbios neurológicos
 CISTITE
Inflamação da bexiga
Geralmente iniciada na uretra
Causadas geralmente por sondagem ou exames (citoscópio)
Mulheres X homens
Uretra menor e proximidade com o ânus
Atividade sexual
Scherichia Coli
SINAIS E SINTOMAS : Urgência miccional, Aumento na freqüência urinaria, Queimação e dor a micção, Forte dor na região 
suprapúbica, Piúria, bacteriúria e hematúria
CUIDADOS DE ENFERMAGEM: Orientar o uso correto da medicação, principalmente após o alívio dos sintomas, Aplicar calor 
e banhos de imersão quentes, para alivio da dor e urgência miccional, Estimular a ingestão de grande quantidade de 
líquidos, Orientar o esvaziamento completo da bexiga para reduzir o número de bactérias.
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
Higiene íntima correta
Esvaziamento completo e frequente da bexiga
Principalmente após relações sexuais
UROLITÍASE
Entre as substâncias eliminadas pelos rins estão o cálcio e o ácido úrico
São substancias cristalinas, que se depositam em algumas partes do s. urinário, formando cálculos renais
FATORES PREDISPONENTES
Infecção das vias urinárias
Estase urinária
Períodos prolongados de imobilização no leito
Ingestão excessiva de cálcio
Desidratação
MANIFESTAÇÕES CLINICAS
São muito variáveis:
Pode ser indolor - Ou em crises de cólicas renais - Dores intensas e profunda na região lombar e pélvica - Eliminação de urina 
com sangue e pus - Distensão abdominal - Diarreia, náuseas e vômitos
ORIENTAÇÃO DE ENFERMAGEM NA ALTA
Banhos de imersão e aplicação de calor úmido
Ingestão elevada de líquidos
Encorajar um regime para evitar a formação de outros cálculos
Evitar alimentos ricos em cálcio
Leite e derivados
Ovos e vísceras
Alguns vegetais: beterraba, ervilha, espinafre e tomate
GLOMERULONEFRITE
Resposta inflamatória do glomérulo;
Glomerulonefrite aguda: vários glómerulos são acometidos;
Faringites e amigdalites x glomerulonefrite;
Glomerulonefrite crônica: redução progressiva dos rins;
SINAIS E SINTOMAS : Cefaléia; Mal estar geral; Edema facial; Dor no flanco; Hipertensão arterial; Diminuição da diurese; 
Hematúria e colúria;
TRAMENTO E CUIDADOS DE ENFERMAGEM :
 Repouso no leito de 2 a 3 semanas; Realizar rigoroso balanço hídrico; Dieta com restrição de sódio, água e proteínas; Curva 
pressórica ; Peso diário; Avaliar edema
INSUFICIENCIA RENAL AGUDA
Perda súbita e quase completa da função renal causada pela diminuição da filtração glomerular;
Retenção de uréia, creatinina, excesso de sódio, de potássio, de água e outras substâncias tóxicas;
Apresenta-se como um quadro reversível, porém, pode cronificar-se
PRINCIPAIS CAUSAS
 Pré-renais: traumas, trombos, queimaduras;
( perfusão renal diminuída);
Intra-renal: cálculos, tumores, intoxicação, medicamentos ( causa filtrativa);
Pós-renal: infecção, cálculos, tumores em ureteres e bexiga
SINAIS E SINTOMAS
EDEMA HIPERVOLEMIA
ELEVA PA AUMENTO DE NA.
O acúmulo de uréia resseca a pele, descamativa.
Quanto ao SNC, pode haver períodos de confusão;
A pessoa que apresenta IRAapresenta-se com uma coloração mais acinzentada;
Pode apresentar um quadro de anúria ou oligúria;
TRATAMENTO
1.Tratar a causa;
2.Tratamento dietético: diminuir ingesta de sal, alimentos ricos em proteínas, restrição hídrica;
3.Tratamento clínico: diuréticos, ansiolíticos se períodos de confusão;
4.Tratamento dialítico, caso o clínico e dietético não surtirem efeito;
INSUFICIENCIA RENAL CRÔNICA
Deterioração progressiva e irreversível da função renal.
Grave problema de Saúde Pública: silenciosa
Grupos de risco: hipertensão arterial e diabetes mellitus;
Pode ocorrer como consequência de uma IRA, glomerulonefrites, intoxicações graves.
CAUSAS
HIPERTENSÃO 
 HIPERPERFUSÃO
 AUMENTO DO FLUXO SANGUíNEO 
 ATIVAÇÃO DO SITAMA RENINA-ANGIOTENSINA
 LESÃO DOS NEFRONS 
PERDA DA FUNÇÃO RENAL.
TRATAMENTO
Clínico: diuréticos, anti-hipertensivos;
Dietético: diminuir ingesta de sal, alimentos ricos em proteínas, restrição hídrica de forma mais severa que na IRA;
OBRIGATORIAMENTE O TRATAMENTO DIALÍTICO
SONDAGEM VESICAL
MATERIAL: anestesico esteril , seringa de 10 ml , agua destilada , coletor de urina, sonda de foley , PVT topico, gase 
esteril, luva esteril , cumadre, biombo , agulha 40x20, esparadrapo
técnica Lavagem da mãos, separar o material , orienta o paciente sobre procedimento realizado, luva de procedimento, 
realiza assepsia local com PVT degermante, descarta as luvas, usar de alcool em gel, abrir material de forma esteril
Abrir bolsa coletora, seringa , gase, abrir frasco com água, abrir a sonda, abrir anestesico descartando primeiro jato e 
desprezando em cima da gase quantidade para lubrificação, abrir luva esteril, calça primeiro luva e mover a gase com 
anestesico para campo esteril, com a mão sem luvar descartar primeiro jato do PVT TÓPICO, calça a outra luva, encher a 
seringa com a agua destilada, insufla balonete da sonda para verificação, conetar a bolsa coletora ao sonda lembrando de 
fechar a extermidade do coletor, que ja pode se deixado sobre a cama.
Procedimento. Segura Pênis, gase com PVT do meato a glande ou em movimento circular 360º sem contaminar , 
Descartando a gase após a volta, relizar 3 vezes no mesmo local , não soltar o Pênis se necessário por gase protegendo, 
pegue a sonda e segurando na mão para que não enconste e lugar contaminado, lubrifica , introduzindo em homens 
quase ate o final , insuflar o balonete, da um tração na sonda , fixar sonda deixando uma folga na sonda para nao causa 
lesão , mulher parte interna da coxa homem regigão supra pube
SISTEMA NEUROLOGICO
Capacitar o organismo a perceber as variações do meio e difundir as modificações que essas variações produzem
Executar as respostas adequadas para que seja mantido o equilíbrio interno do corpo (homeostase).
Envolvidos na coordenação e regulação das funções corporais
No sistema nervoso diferenciam-se duas linhagens celulares: os neurônios e as células da glia.
 Os neurônios são as células responsáveis pela recepção e transmissão dos estímulos do meio. Para exercerem tais funções, 
contam com duas propriedades fundamentais: a irritabilidade e a condutibilidade
FUNÇÕES 
Iniciação e coordenação de movimentos
Recepção e percepção dos estímulos sensoriais
Organização dos processos de pensamento
Controle da fala
Armazenamento da memória
MATERIAL PARA EXAME FÍSICO NEUROLOGICO
Martelo de percussão 
Estilete 
Algodão 
Tubos de ensaio 
Material para leitura
Frascos com substâncias aromáticas
Lanterna ou foco luminoso 
Diapasão 
Abaixador de língua
ENTREVISTA PARA EXAME NEUROLOGICO
Determinar uso de medicação;
Avaliar o uso de álcool;
Determinar se o cliente tem história de convulsões;
Examinar o cliente quanto a cefaléia, tremores, tonteira, vertigem, dormência ou formigamento de parte corporal, 
alterações visuais, fraqueza, dor ou alterações da fala;
Discutir com familiares alterações recentes no comportamento do cliente;
Avaliar história do cliente quanto a mudanças na visão, audição, olfato, paladar e toque;
Cliente idoso com delírio, rever a história de toxicidade medicamentosa;
Rever história pregressa de lesão cefálica ou medular, hipertensão ou distúrbio psiquiátricos.
Consciência
Verificação do estado de consciência: 
Normal / lúcido e orientado – reage satisfatoriamente a todas as situações.
Sonolento/letárgico - reage após estimulo verbal ou tátil.
Obnubilação – perda do sentido de orientação no tempo e no espaço, estando normais as respostas às perguntas e ordens 
banais e aos estímulos dolorosos.
Torpor – grau mais profundo de obnubilação: o cliente não é capaz de responder às perguntas e ordens banais.
Coma – resposta nula a todas as solicitações.
Sedado – Sob resposta de algum farmaco.
 Exame:
Perguntar ao cliente o próprio nome, o dia do mês e da semana; local onde se encontra.
Pedir que coloque a língua para fora, feche os olhos, mova um segmento do corpo, etc.
Solicitar que efetue cálculos simples
Observar reação aos estímulos dolorosos.
ESCALA DE COMO DA GLASGOW PONTUAÇÃO TOTAL POSSIVEL 3 A 15
ESCALA DE SEDAÇÃO RAMSAY
Compreende valores que vão de 1 a 6, atribuídos observando as respostas dadas pelo paciente após estímulos e podem ser:
Grau 1: paciente ansioso, agitado;
Grau 2: cooperativo, orientado, tranqüilo;
Grau 3: sonolento, atendendo aos comandos;
Grau 4: dormindo, responde rapidamente ao estímulo glabelar ou ao estímulo sonoro vigoroso;
Grau 5: dormindo, responde lentamente ao estímulo glabelar ou ao estímulo sonoro vigoroso;
Grau 6: dormindo, sem resposta;
DROGAS DE ATUAM SOBRE O ESTADO DE VIGILIA
Álcool 
Hipnóticos: combatem a insônia 
barbitúricos (Ex: Gardenal) 
não-barbitúricos (Ex: Dalmadorm, Dormonid)
 Ansiolíticos: calmantes que diminuem a ansiedade 
Narcóticos ou hipnoanalgésicos: apresentam três propriedades farmacológicas fundamentais, como aliviar a dor, produzir 
hipnose e induzir à dependência 
opiáceos naturais (Ex: morfina e codeína) 
opiáceos semi-sintéticos (Ex; heroína) 
opiáceos sintéticos (Ex: Metadona) 
Solventes (cola de sapateiro, benzina, acetona)
RESPOSTA PUPILAR
Avaliar: Simetria, Reação pupilar; Tamanho em milímetros (3-5mm) 
NÍVEL DE CONCIÊNCIA
PERGUNTA RESPOSTA
Qual o seu nome? Orientação pessoal
Qual o nome da sua mãe? Orientação em relação a outras pessoas
Em que anos nós estamos? Orientação temporal
Onde você está agora? Orientação espacial
Abertura dos olhos:
Espontâneo - 4
Ao som - 3
À dor - 2 
Nenhum – 1
Melhor resposta Motora:
Obedece aos comandos - 6
Localiza estímulo - 5
Retirada do estímulo - 4
Flexão anormal (decorticação) - 3
Extensão anormal (descerebração) - 2 
Flácido - 1
Melhor Resposta Verbal:
Orientado - 5
Confuso - 4
Palavras inadequadas - 3
Sons incompreensíveis - 2
Nenhum – 1
Quantos anos você tem? memória
Onde você nasceu? Memória antiga
O que você comeu no café da manhã? Memória recente
Quem é o presidente do Brasil? Conhecimento geral
Você consegue contar de trás para frente de 20 até 01? Intervalo de atenção e habilidade de cálculos.
COGNIÇÃO
Coerência, clareza, raciocínio lógico.
 Memória:
Avalia dados recentes e antigos
 Estabilidade emocional:
Alucinações, delírios, irritabilidade, alterações de comportamento.
 Fala e Linguagem:
Avaliar alterações da fala como dislalia, disartria, afonia
SISTEMA MOTOR
Compreende o exame:
 músculos, coordenação, reflexos e análise da postura e marcha.
Músculos
Inspeção, palpação, verificação da força e tono muscular. 
ATROFIA NERVOSA
MIOPATIAS
Deficiência de força geralmente distal
Abolição precoce dos reflexos
Distúrbios frequentes da sensibillidade
Deficiência de força geralmente proximal
Abolição tardia dos reflexosDistúrbios da sensibilidade ausentes
Hipertrofias musculares – as patológicas são raras
Dor à compressão das massas musculares – apresentam-se dolorosas nas neuropatias e nas miosites. Existem causas não 
nervosas(celulites, tromboflebites, etc)
FORÇA MUSCULAR
Examinamos a motilidade voluntária , solicitando ao doente que realize movimentos dos quais participem os vários grupos 
musculares do organismo, além da força muscular.
Pesquisas da força muscular:
Membro superior e cintura escapular
Cintura escapular
Bicipital
Tricipital
Carpo
Interósseos (dedos)
 
Membro inferior e cintura pélvica
Manobra de Barré
Manobra de Mingazzini
Coxa e cintura pélvica, Perna, Tarso
ALTERAÇÕES MAIS IMPORANTES
Paresia – diminuição da motilidade de causa nervosa.
Paralisia ou plegia – perda de movimento voluntário de causa nervosa.
Hemiparesia – diminuição da motilidade de uma metade do corpo.
Hemiplegia – perda de movimento voluntário de uma metade do corpo.
Monoplegia – paralisia de um membro.
Diplegia – paralisia dupla
Paraplegia – paralisia simétrica dos membros inferiores ou superiores.
Quadriplegia – paralisia dos quatro membros.
TONO MUSCULAR
Estado de tensão permanente dos músculos. 
Inspeção, palpação, movimentos passivos e balanço passivo:
Inspeção – relevo das massas musculares (hipertonias/ hipotonias )
Palpação – massas duras e firmes na hipertonia e flácidas na hipotonia.
Movimentos passivos – hipertonia/dificuldade e resistência ao movimento. Hipotonia /contrário.
Sinal de canivete 
Sinal da roda dentada
Balanço passivo – hipertonia - hipotonia
Alterações mais importantes:
Hipertonias (Parkinson)
Hipotonias (Poliomielite)
COORDENAÇÃO OU TAXIA
Capacidade de realizar movimentos múltiplos e complexos, coordenada e harmonicamente.
Estática ou Dinâmica:
Estática – verificada pela manobra de Romberg (pequenas oscilações sem queda/Romberg ausente – queda ou sua 
possibilidade/Romberg presente)
Romberg simples – olhos fechados, pés na frente um do outro.
Romberg sensibilizado – olhos fechados e pés juntos.
Alterações mais importantes:
Labirintopatias
Síndromes cerebelar
Dinâmica – verificada pela prova do dedo-nariz, prova dedo-dedo,
prova calcanhar-joelho, prova dos movimentos alternantes, prova para ataxia do tronco. 
REFLEXOS
Se divide em superficiais e profundos.
Alterações mais importantes
Hiperreflexia – parkinson, sífilis, intoxicação.
Hiporreflexia – escleroses, polineurite. 
Profundos:
Reflexo 
bicipital
Antebraço em semiflexão e o examinador percute o 
próprio polegar colocado sobre o tendão do bíceps 
do cliente
Provoca flexão do antebraço sobre o braço
Reflexo 
tricipital
Braço em semiflexão de 90° com antebraço 
pendente, percussão do tendão do tríceps logo 
acima do cotovelo
Provoca extensão do antebraço
Reflexo 
patelar
Percussão do tendão patelar logo acima da patela Extensão da perna com balanço demorado da 
perna, assemelhando-se a um pêndulo
Reflexo 
aquiles
Percussão do tendão de aquiles logo acima do 
calcanhar, no ângulo do maléolo
 
Flexão plantar do pé
Superficiais
Reflexo plantar Estímulo da região plantar do calcanhar para 
cima pela borda externa do pé.
Provoca flexão plantar do grande artelho(normal)
Sinal de Babinski (anormal)
Reflexo glúteo Decúbito lateral, afastar as nádegas e 
estimular a área perineal com o algodão.
Contração do esfincter anal
Reflexo 
abdominal
Cliente de pé ou deitado, estímulo na região 
supra-umbilical, peri-umbilical, infra-umbilical
Provoca retração da cicatriz umbilical para o lado 
estimulado
BANBINSKI
Estimulo com objeto pontiagudo na região plantar.
Normal – flexão / extensão.
Sinais Meningorradiculares
BRUDZINSKI. Com o paciente em decúbito dorsal e membros estendidos, o examinador repousa uma das mãos sobre o tórax 
do paciente e, com a outra colocada na região occipital, executa uma flexão forçada da cabeça.
LASÉGUE. Com o paciente em decúbito dorsal e os membros inferiores estendidos, o examinador faz a flexão passiva da coxa 
sobre a bacia.
KERNIG. Consiste na extensão da perna, estando a coxa fletida em ângulo reto sobre a bacia e a perna sobre a coxa. 
 Estas provas são utilizadas para o
diagnóstico da meningite, da hemorragia
subaracnóide e da radiculopatia ciática.
POSTURA E MARCHA
Rigidez de descerebração – pode surgir na lesão de diencéfalo, mesencéfalo, situações de hipóxia ou hipoglicemia.
Rigidez de decorticação – lesão destrutiva dos tratos corticoespinhais dentro ou próximo dos hemisférios cerebrais.
Doença de Parkinson – cliente com cabeça e o tronco inclinados para frente, braços rígidos ao longo do corpo
TETANO Hiperreflexia – contraturas involuntárias, acentuadas pela luz e sonoridade.
SENSIBILIDADE
Subjetiva (dor e parestesia) e Objetiva (superficial e profunda):
Sensibilidade superficial – sensibilidade ao frio, calor, tato e à dor.
Sensibilidade profunda – originada nos músculos, articulações e ossos.
Exame de sensibilidade:
Dolorosa: estímulo na pele em várias regiões, por intermédio de um objeto pontiagudo.
Térmica: estímulo da pele com dois tubos de ensaio com água fria e quente.
Tátil: estímulo com algodão.
Vibratória: usando diapasão.
Pressão: pressionar a pele com um dedo e exercer forças diferentes.
Peso: estímulo da pele por pesos diferentes.
Duplo toque: normalmente, podemos perceber e distinguir dois toques efetuados simultaneamente. 
Alterações mais importantes:
Parestesia – sensação desagradável que não dói , de formigamento, agulhadas, câibras, etc.
Anestesia – perda total de uma ou mais formas de sensibilidade
Hiperestesia – exagero da sensibilidade (térmica, tátil ou dolorosa)
Analgesia – perda da sensibilidade dolorosa
Apalestesia – perda da sensibilidade vibratória

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