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Instituto Superior de Engenharia do Porto- Departamento de Física Rua Dr. António Bernardino de Almeida, 572 4200-072 Porto. T 228 340 500. F 228 321 159 LLaabboorraattóórriiooss ddee FFííssiiccaa PPêênndduulloo BBaallííssttiiccoo defi departamentode física www.defi.isep.ipp.pt Laboratórios de Física Pêndulo Balístico DEFI-NRM-0020 Versão: 01 Data: 04/10/2007 Departamento de Física Página 2/6 • Determinação da velocidade de uma bola • Conceito de Energia Cinética • Conceito de Energia Potencial Gravítica Introdução Teórica A figura 1 é apresenta a representação esquemática do pêndulo balístico utilizado para determinar a velocidade de disparo de um projéctil (bola). Figura 1 Através da conservação do momento linear, sabemos que o momento linear (q=m.v) antes da colisão da bola com o pêndulo tem igual valor depois da colisão, logo ').(. vMmvm += sendo m a massa da bola, M a massa do pêndulo, v a velocidade inicial da bala e v’ a velocidade do conjunto “bola/pêndulo”. Pêndulo Balístico D EF I-N R M -0 02 0 (Eq. 1) m M M+m v mola θcosllh −= θ Laboratórios de Física Pêndulo Balístico DEFI-NRM-0020 Versão: 01 Data: 04/10/2007 Departamento de Física Página 3/6 Energia potencial Vs Energia Cinética A palavra potencial é usada quando estamos a falar de uma forma de energia que está acumulada ou armazenada sob alguma forma. Quando se estica a mola, consumimos energia para realizar este trabalho. Essa energia consumida fica armazenada na mola, desde que a mesma seja elástica, ou seja, que retorne à posição inicial depois de esticada. Associamos energia potencial ao facto de que o trabalho realizado por uma forçanão depende da trajectória, mas sim das posiçõs inicial e final (o trabalho é independente do caminho). Sempre que isto aconteça o trabalho é dado pela diferença de uma função (valor da função na posição inicial menos o valor da mesma função na posição final). A esta função cuja diferença fornece o trabalho costumamos chamar Energia Potencial. Se a força é a força gravítica: Se a força é força elástica: ( KxF −= ) A energia cinética, por seu turno, depende da massa e da velocidade inicial da bola, e é no momento em que se dá o choque entre “bola/pêndulo” que a mesma atinge o valor máximo, indo, a partir daí, decrescer gradualmente 2 ').( 2vMmEc += Pelo princípio da conservação da energia mecânica aplicada à “bola/pêndulo” nas posições 1 e 2 , concluí-se: Em1 =Em2 Ep1+Ec1 =Ep2 + Ec2 (Eq. 2) (Eq. 3) (Eq. 4) (Eq. 5) 2121 mghmghW −=→ )( 2121 hhmgW −=→ mghEp =⇔ Variação de altura relativa a um nível de referência on de arbitra EP=0 2 2 2 121 2 1 2 1 KxKxW −=→ )( 2 1 2 2 2 121 xxKW −=→ Alongamento da mola ( lΔ ) a partir da sua posição indeformada ⇔ 221 KxEp = Laboratórios de Física Pêndulo Balístico DEFI-NRM-0020 Versão: 01 Data: 04/10/2007 Departamento de Física Página 4/6 A energia cinética da bola/pêndulo” em 2 é nula, assim como a energia potencial gravítica em 1, logo A energia cinética, imediatamente após a colisão, vai sendo transformada em energia potencial. Assim, quando o conjunto “bola/pêndulo” está no ponto mais baixo a velocidade é: hgv ..2'2 = hgv ..2'= Facilmente, e igualando as equações 1 e 4, se determina a velocidade inicial da bala. hg m Mmv ..2+= Para o cálculo da altura teremos de saber o comprimento do pêndulo e o ângulo por ele formado na posição extrema e a posição de equilíbrio (vertical). )cos1(2 θ−+= gl m Mmv Material Necessário • Fita métrica; • Pêndulo Balístico; • Balança; • Bola de Aço, • Bola de Madeira. (Eq.6) (Eq.7) (Eq. 8) (Eq. 10) (Eq. 9) ATENÇÃO: Retiar o pêndulo com muito cuidado. hgMmvMm .).(00').( 2 1 2 ++=++ Laboratórios de Física Pêndulo Balístico DEFI-NRM-0020 Versão: 01 Data: 04/10/2007 Departamento de Física Página 5/6 Procedimento Experimental CÁLCULO DA VELOCIDADE DO PROJECTIL 1. Antes de começar o trabalho identifique todas as partes do pêndulo. 2. Registe o valor das massas com a balança digital. maço- massa da bola de aço mmadeira- massa da bola de madeira M- massa do Pêndulo 3. Com a fita métrica meça a distância r. Figura 2. Esquema de identificação do pêndulo balístico 4. A mola possuí 3 posições de disparo. Treine inicialmente para cada posição, fazendo disparar o dispositivo, sem qualquer tipo de bola 5. Usando a bola de aço e com a mola na posição de equilibrio, coloque a mesma à entrada do canhão. 6. Para a posição 1 da mola efectue o disparo. Anote agora o ângulo indicado pelo ponteiro. Repita o mesmo procedimento para cada posição de mola e anote-o na tabela . 7. Repita o mesmo procedimento 5 e 6 usando a bola de madeira. ATENÇÃO: A partir deste ponto tenha cuidado no manuseamento do equipamento ATENÇÃO: Tenha muito cuidado ao lidar com o equipamento. Não faça qualquer tipo de experiência sem saber exactamente o que está a fazer. O pêndulo possui um mola e o uso indevido pode provocar lesões. Se tiver qualquer tipo de dificuldade peça ao PROFESSOR. Laboratórios de Física Pêndulo Balístico DEFI-NRM-0020 Versão: 01 Data: 04/10/2007 Departamento de Física Página 6/6 8. Comece por calcular a altura atingida para as diferentes posições de disparo e para os diferentes materiais. Que conclusão pode extrair daí ? 9. Através da equação 8 determine a velocidade atingida pelo conjunto “bola/pêndulo”. Compare esse valor com o valor da velocidade inicial da bola que obtem pela equação 10. 10. Obtenha o valor da energia cinética e da energia potencial para todas as situações efectuadas experimentalmente. Referências Bibliográficas • PHYWE, Balistic Pendulum, Laboratory Experiments • Fundamentos de Física, HALLIDAY RESNICK WALKER , 4ª edição, Livros Técnicos e Científicos Editora SA, 1993 NOTA : Só se efectuam os cálculos da energia cinética e potencial para o seu valor máximo
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