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Teoria geral do processo civil aula 21.10.15

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Beatriz Ruiz		TEORIA GERAL DO PROCESSO CIVIL		PROFESSORA: Silvana Prince
AULA 21/10/15
Chamamento ao processo: É o ato pelo qual o réu, citado como devedor, chama ao processo o devedor principal ou outros corresponsáveis ou coobrigados solidários para irem responder pelas suas respectivas obrigações. 
É uma forma de intervenção de terceiro provocada, pelo qual se atribui ao réu a chamar ao processo outros devedores, para que estes também ocupem a posição de réu. Sendo todos condenados na mesma sentença. 
O chamamento é sempre facultativo
Com o chamamento os demais devedores passam a ser corréus e litisconsortes passivos
Chamante – quem chama
Chamado – são os outros codevedores/corréus 
Corre tendo em vista se existir fiança ou solidariedade.
Caso seja deferido o chamamento ao processo o juiz manda citar os outros codevedores, e este chamamento deve ser feito no prazo de contestação (15 dias)
 
Hipóteses de chamamento ao processo - art. 77 I a III: (quando chama o devedor principal)
Devedor principal na ação em que fiador for réu
Outros fiadores (hipótese de vários fiadores e apenas 1 foi citado)
Demais credores solidários (há divida comum) – Exemplo: sociedade em nome coletivo, chama ao processo os demais sócios solidários.
PRAZOS PROCESSUAIS 
Prazos processuais: Prazo é lapso de tempo, período em que o ato processual pode ser validamente praticado. O processo é movido a prazo, e é formado por uma série de atos possuindo prazos para serem validados.
Se não existe prazo, o processo seria eternizado. São importantes para que o processo transcorra
Todo prazo é delimitado por 2 termos:
Termo inicial – “dies a quo” – quando começa
Termo final – “dies ad quem” – quando termina 
Tipos de prazos:
Prazo para as partes: (autor ou réu)
Prazo próprio 
Se ato não for praticado gera consequências para o processo = preclusão (perde-se o tempo para praticar tal ato
Prazo para as partes pode ser:
Comum: é o prazo que interessa a ambas as partes, isto é, o prazo que “corre” para ambas as partes. Diante de processos físicos, se prazo for comum não pode levar processo, somente carga rápida. Exemplo: se manifestar sobre laudo pericial
Particular: é aquele que interessa apenas a uma parte, como por exemplo, o prazo de 15 dias para réu oferecer contestação (defesa).
OBS.: precisa fazer petição caso processo não esteja no cartório, contando para juiz que não estava no cartório. (Exemplo: está em carga horária ou com juiz), pede restituição/reabertura do prazo. Senão será prejudicado. 
Prazo para juiz:
Prazo impróprio
Não há consequências para o processo se não praticar o ato no prazo
Mas juiz terá complicações, pode sofrer consequências. 
Classificação dos prazos:
Legais: prazos legais são aqueles previstos na lei 
Judiciais: são aqueles fixados pelo juiz
Convencionais: são aqueles ajustados de comum acordo pelas partes
A maioria dos prazos estão previstos no CPC, no caso de omissão caberá ao juiz fixar (art. 177)
Se não fixar o prazo será de 5 dias (art. 185)
Natureza dos prazos:
Dilatórios: são aqueles que embora fixados por lei admitem ampliação pelo juiz ou por convecção das partes que podem pedir para reduzi-los ou ampliá-los.
Partes – podem ampliar ou reduzir
Juiz – só podem ampliar
Ambas as partes podem pedir juntas 
Para que haja prorrogação do prazo dilatório, objeto de convenção entre as partes é preciso que:
Seja feito requerimento antes do vencimento do prazo
Haja motivo legitimo (motivo subjetivo)
O juiz precisa aprovar e fixar novo prazo, devendo responder pelas custas aquele que for beneficiado pela prorrogação. (Art. 181).
Peremptórios: prazo em que nem as partes nem o juiz, via de regra podem alterar, com exceção na hipóteses prevista no artigo 182 segunda parte e Paragrafo Único: no caso de comarcas onde for difícil o transporte ou de calamidade publica. 
Podendo prorrogar somente no prazo de 60 dias
Se perder prazo será considerado revel, ou seja, considera-se verdade o que foi alegado.
A lei não estabelece quais são prazos peremptórios e dilatórios e sim a jurisprudência. De um modo geral os prazos peremptórios são para pratica dos atos mais relevantes para o processo prazo para: 
Réu apresentar resposta
Partes apelarem
Opor embargos, etc. 
São dilatórios os prazos para:
Constituir novo advogado em caso de morte do anterior
Arrolar testemunha
Formular quesitos
Prestar caução (garantia)
Contagem dos prazos: Todo prazo, via de regra é contencioso – uma vez iniciado não sofre, a principio, interrupção (art. 178) – mas em certas situações excepcionais o prazo pode ser: interrompido ou suspenso. 
No CPC Novo o prazo só é contado em dia útil! 
Todavia via de exceção o prazo poderá ser suspenso ou interrompido. 
Na hipótese de interrupção o prazo voltará a correr desde o inicio por todo o tempo, “começa a contar tudo de novo”. São exemplos de interrupção art. 219; também quando há embargos de declaração; quando réu citado faz nomeação à autoria e quando processo é desmembrado em virtude de existência de vários litisconsortes.
A suspensão do processo ocorre nas hipóteses dos artigos 180 e 265 CPC. Se houver suspensão o processo quando começar a correr o será pelo prazo restante, pelo prazo remanescente. Por exemplo em prazo de 15 dias no 5º dia o processo é suspenso, quando voltar a correr haverá + 10 dias. (PROVA)

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