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ENDOCRINOLOGIA (1) (1)

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ENDOCRINOLOGIA
SISTEMAS DE CONTROLE
Eles mandam informações para controlar os outros sistemas.
S. ENDÓCRINO: controla o metabolismo.
S. NERVOSO: controla as funções motoras.
TRANSMISSÃO DE MENSAGENS
NEURÓCRINA: a substância química é liberada na fenda sináptica.
ENDÓCRINA: substância química é liberada no sangue para atuar no resto do organismo.
PARÁCRINA: substância química é liberada no LEC e irá atuar em células próximas.
AUTÓCRINA: substância química é liberada no LEC e irá atuar sobre a própria célula de onde foi liberada.
EXÓCRINA: substância química é liberada no meio externo e atua em outros órgãos.
EPÍCRINA: uma célula passa substância para a outra através das junções comunicantes.
HORMÔNIO
É uma substância química liberada por uma célula ou um grupo de células (glândulas).
Exerce controle fisiológico sobre outro sistema ou grupo de células.
H. PROTÉICOS:
São armazenados. Ex: insulina.
Formados pelo R.E.Rugoso, são armazenados no Golgi (processados ou empacotados) em vesículas secretoras, é liberado na membrana por exocitose (transmissão endócrina) quando o corpo precisa.
Síntese -> acondicionamento -> armazenamento -> secreção.
Receptor de membrana.
Circulam de forma livre no sangue, pois são solúveis em água, não precisam de transportados (não se liga a proteína plasmática).
Solúveis no plasma.
Se ligam a receptores de membrana, pois são insolúveis na membrana (lipoprotéica).
MECANISMO DE AÇÃO: ativação de enzima intracelular.
H. ESTERÓIDES (h. lipídicos):
São derivados do colesterol. Ex: progesterona, testosterona, estradiol, cortisol, aldosterona, vitamina D (calcitriol)...
Colesterol entra na mitocôndria e vai para o R.E.Liso e é convertido em pregnenolona.
Logo que são formados são liberados no sangue, não são armazenados, pois atravessam a membrana com facilidade.
Formados quando necessário na mitocôndria ou no R.E.Liso.
Precisam de proteína transportadora no sangue, pois não são solúveis no plasma. Podem se ligar a albumina se não tem transportador específico.
Receptor de núcleo.
MECANISMO DE AÇÃO: ativação de gens.
AMINAS:
Formadas a a partir de um AA em comum.
Derivados da tirosina.
CATECOLAMINAS:
Mesmas características dos hormônios protéicos. Ex: Melatonina.
T3 e T4 (HORMÔNIOS DA TIREÓIDE):
Solúveis na membrana. Características dos esteróides.
Não solúveis no plasma.
Receptor de núcleo.
Armazenados no interior do folículo da tireóide junto com a proteína da sua formação.
Formados no retículo através da tiroglobulina com resíduos de tirosina onde se ligam iodo, acabando em uma molécula de tamanho muito grande.
Ta na célula e entra no folículo por exocitose e sai do folículo por endocitose e vai para a célula e para sair da célula é por transporte ativo.
Como o hormônio sabe onde atuar? Onde ele achar um receptor ele se liga, se não achar um ele não se liga.
RECEPTORES HORMONAIS
Transmitem a mensagem do hormônio para dentro da célula alvo.
Uma célula tem diferentes receptores, se a célula não precisa daquele hormônio ela não produz o receptor.
ESPECIFICIDADE: cada hormônio tem seu receptor.
Um hormônio até pode se ligar a um receptor diferente, mais aí a resposta da célula não vai ser igual.
A resposta da célula depende da especificidade e do número de receptores nela.
Receptores podem estar na membrana ou no núcleo da célula.
REGULAÇÃO DO Nº DE RECEPTORES
O nº de receptores na célula varia de acordo com a necessidade do hormônio que a célula precisa.
DECRESCENTE: Se a célula precisa do hormônio ela expõe grande nº de receptores, depois que começa a atuar, diminui o nº desses receptores. Ex: maioria.
CRESCENTE: Tem pouco receptor, quando o hormônio começa a atuar aumenta o nº de receptores e a célula age mais. Ex: prolactina.
POR OUTROS HORMÔNIOS: um hormônio inibe ou estimula receptores para o seu próprio auxílio, complementando sua ação. Ex: ocitocina e progesterona.
MECANISMOS DE AÇÃO DOS RECEPTORES
ATIVAÇÃO DE ENZIMA INTRACELULAR:
Nos que tem receptor de membrana.
O hormônio se liga na face externa do receptor, sofre transformação e ativa a proteína G que está acoplada no receptor, ativando uma enzima dentro da célula que pode ser:
ADENILCICLASE: 
Forma o AMPcíclico (2º mensageiro) – desempenha a atuação do hormônio.
Ex: maioria.
FOSFOLIPASE:
Remove o fosfolipídio da membrana e forma 2 substâncias: 
DAG (diacilglicerol) – desempenha a atuação do hormônio.
IP3 – aumenta a concentração de Ca++ (3º mensageiro) dentro da célula.
JANUS-QUINASE:
2º mensageiro.
Essa enzima é ativada nos receptores que não tem a proteína G acoplada.
Ex: h. crescimento e prolactina.
TIROSINA-QUINASE:
O próprio receptor tem atividade enzimática.
Ex: insulina.
ATIVAÇÃO DE GENES:
Nos que tem receptor de núcleo.
A transformação da proteína ativa o gen e ele se expressa para ter o resultado fisiológico do hormônio.
O que vai variar é o gen.
INTERAÇÃO ENTRE HORMÔNIOS
Para regular o metabolismo os hormônios interagem entre si.
SINERGISMO:
2 hormônios atuam em conjunto potencializando a ação.
Ex: H. Crescimento (GH) + insulina (↓glicemia) = atuam na síntese protéica.
 GH (↑glicemia) + T3 e T4 = atuam no crescimento.
ANTAGONISMO:
2 hormônios tem efeitos opostos sobre determinada função.
Ex: insulina (↓glicose no sangue) e glucagon (↑glicose).
 Paratormônio (↑Ca no sangue) e calcitonina (↓Ca sangue).
EFEITO PERMISSIVO:
Um hormônio permite que o outro atue.
Ex: aldosterona e ACTH (efeito permissivo sobre a aldosterona).
 Adrenalina e cortisol (efeito permissivo).
A atuação de um hormônio tem efeito cascata, um pequeno estímulo gera um grande efeito.
REGULAÇÃO DA SECREÇÃO
FEEDBACK –
Mantém a concentração média do hormônio no sangue.
Quando o hormônio consegue completar sua função, faz reduzir a secreção dele mesmo.
	↑GLICOSE NO SANGUE ( ↑INSULINA ( ↓GLICOSE NO SANGUE ( ↓INSULINA.
	Frio ( HIPOTÁLAMO (TRH) ( ADENOHIPÓFISE (TSH) ( TIREÓIDE (T3 e T4).
		- O frio estimula o hipotálamo a produzir TRH que atua na adenohipófise que vai secretar TSH, que atua na tireóide para ela liberar T3 e T4. Quando começa a aumentar o T3 e T4 no sangue eles mandam sinal para que pare a sua secreção.
FEEDBACK +
	HIPOTÁLAMO (GnRH) ( ADENOHIPÓFISE (FSH e LH) ( OVÁRIO (ESTRADIOL).
		- Hipotálamo secreta GnRH que atua na adenohipófise que vai liberar FSH e LH, que vai atuar no ovário que vai secretar estradiol, quanto mais estradiol tem, mais ele é produzido.
		- Ex: ocitocina na hora do parto.
		- Para ovular tem que ter uma grande quantidade de estradiol.
HIPOTÁLAMO E HIPÓFISE
HIPOTÁLAMO
Recebe informações de todo o organismo.
Se comunica com o resto do organismo liberando hormônios.
HIPÓFISE
ADENOHIPÓFISE (parte anterior):recebe estímulos dos hormônios do hipotálamo e produz os seus.
NEUROHIPÓFISE (parte posterior): se comunica com o hipotálamo por neurônios. O hormônio é formado no hipotálamo e secretado pela neurohipófise.
LIBERAÇÃO DE HORMÔNIO DO HIPOTÁLAMO PARA A HIPÓFISE.
Hipotálamo tem RELAÇÃO HORMONAL com a adenohipófise, se comunicam através de hormônios (SISTEMA PORTA).
Hipotálamo tem RELAÇÃO NEURAL com a neurohipófise.
Adenohipófise secreta seus próprios hormônios.
Hipotálamo recebe a informação e secreta o hormônio de acordo com a necessidade do organismo.
	HIPOTÁLAMO
	ADENOHIPÓFISE
	TRH – H. Liberador da Tireotropina
	TSH – Tireotropina (atua na tireóide p/prod. T3 e T4)
	CRH - H. Liberador da Corticotropina
	ACTH – Corticotropina (atua na adrenal p/prod. cortisol)
	GnRH - H. Liberador das Gonadotrofinas
	FSH - H. Folículo Estimulante (atuam nas gônadas p/
LH – H. Luteinizante prod. testot., estrad,progest)
	PIH - H. Inibidor da Prolactina (Dopamina)
	PRL – Prolactina (atua nas gl. Mamárias)
	GHRH - H. Liberador do H. do crescimento (GH)
	GH – H. Crescimento (atua em todo o organismo)
	GHIH – H. Inibidor do GH
	
HORMÔNIOS SECRETADOS PELA NEUROHIPÓFISE
ADH: H. anti-diurético.
OCITOCINA: H. do parto.
O hormônio é formado no hipotálamo, mas é secretado pela neurohipófise.
O corpo do neurônio está no hipotálamoe o axônio na neuro, onde o hormônio será liberado.
GH – GROWTH HORMONE
SINÔNIMOS
HC = H. Crescimento.
STH = H. Somatotrópico / Somatotropina.
CARACTERÍSTICAS
H. protéico (com 191 aa), formado no retículo.
Com receptor de membrana.
Ativação das Janus-quinases.
Tem vida livre no sangue por pouco tempo.
FUNÇÕES
Promove o crescimento em todos os tecidos do corpo capazes de crescer. Ex: engrossamento do osso.
Cresce no tamanho e no nº de células.
É produzido durante toda a vida, é importante para fazer a renovação celular (H. anti-envelhecimento).
EFEITOS METABÓLICOS
METABOLISMO DE PROTEÍNAS:
Estimula a síntese protéica, aumentando a massa muscular.
Potente anabólico.
Inibe o catabolismo (impede que as proteínas existentes sejam degradadas).
Aumenta a atividade do núcleo.
Diminui os AA no sangue.
METABOLISMO DE GORDURAS:
Catabolismo.
GH degrada o triacilglicerol, estimula a enzima lipase, que estimula a lipólise que libera ácido graxo do triacilglicerol que aumenta o ácido graxo no sangue.
GH ativa a lipase para degradar gorduras.
METABOLISMO DE CARBOIDRATOS:
Aumenta a glicose no sangue (glicemia), fazendo aumentar a secreção de insulina.
Poupa a glicose, hormônio hipoglicêmico.
GH atua junto com a insulina para a síntese protéica.
FATORES DE CRESCIMENTO
SOMATOMEDINAS (IGF): fator de crescimento semelhante a insulina, age como ela.
O GH vai no fígado e estimula a síntese de fatores de cresimento.
GH é potente anabólico nos fatores de crescimento.
Os fatores de crescimento tem ação idêntica em relação ao metabolismo protéico do GH (sinérgicos).
	
	
	GH
	INSULINA
	IGFs
	PROTEÍNA
	↑ síntese
	↑ síntese
	↑ síntese 
	CARBOIDRATOS
	↑ glicemia
	↓ glicemia
	↓ glicemia
	GORDURAS
	↑ lipólise
	↑ lipogênese
	↑ lipogênese
LIPOGÊNESE: aumento de tecido adiposo.
REGULAÇÃO DA SECREÇÃO
O hipotálamo é estimulado e então produz GHRH que por sua vez vai para a adenohipófise e estimula a formação de GH que vai para o fígado estimulando a secreção de IGFs que atuam estimulando o H. inibidor (GHIH), que inibe a adeno, baixando a secreção de GH. (FEEDBACK -)
ESTIMULA A SECREÇÃO DE GH
Hipoglicemia (diminuição da glicose no sangue).
Diminuição de Ác. Graxo no sangue.
Arginina (inibe o GHIH).
Exercício (devido aos efeitos da noradrenalina).
Jejum ou desnutrição.
H. das gônadas (testosterona, estradiol e progesterona).
O pico de secreção do GH é a noite, nas 1ªs horas de sono profundo = RITMO CIRCADIANO.
INIBE A SECREÇÃO DE GH
Hiperglicemia (aumento da glicose no sangue).
Aumento de Ác. Graxo no sangue.
Situação de estresse longo devido ao CRH e cortisol aumentado.
Obesidade e envelhecimento.
A liberação de GH diminui depois dos 40 anos, antes ele renova os tecidos a todo momento.
GHRH
H. liberador do GH (SOMATOCRININA).
Ativação da adenilciclase.
H. protéico.
GHIH 
H. inibidor do GH (SOMATOSTATINA).
Inibe a adenilciclase (produzida no pâncreas e hipotálamo).
PROLACTINA 
Secretado pela adenohipófise. É H. Protéico.
LACTOTRÓFOS: produzem a prolactina na adeno.
Receptor de membrana que ativa as Janus-quinases.
EFEITO SOBRE A GLÂNDULA MAMÁRIA
Estimula a produção de leite e crescimento da glândula mamária.
Durante a gestação não há muita secreção de leite.
HORMÔNIOS DA LACTAÇÃO
DESENVOLVIMENTO DA GL. MAMÁRIA: estrógeno, progesterona, prolactina, lactogênese placentária, GH, IGF, I.
LACTOGÊNESE (início da produção de leite): prolactina, estrógeno, insulina e cortisol
GALACTOGÊNESE (manutenção da produção de leite): prolactina, GH, T3 e T4.
DESENVOLVIMENTO DA GL. MAMÁRIA
A prolactina participa desde o desenvolvimento da gl. Mamária até a secreção de leite.
NASCIMENTO: estrutura básica presente, pouco tecido secretor.
PUBERDADE: deposição de gordura, crescimento dos ductos.
GESTAÇÃO: desenvolvimento dos alvéolos e células secretoras.
LACTAÇÃO: ativação das células secretoras de leite.
EFEITO SOBRE AS GÔNADAS
Prolactina - ( HIPOTÁLAMO (GnRH) ( ADENOHIPÓFISE (↑LH e FSH) ( OVÁRIO (ESTRADIOL↓).
	- A prolactina diminui a secreção de GnRH e estradiol.
	- A grande produção de leite ocorre após o parto.
REGULAÇÃO DA SECREÇÃO
Efeito – da dopamina (PIH) atua para a diminuição da secreção de prolactina.
Estrógenos estimulam a secreção de prolactina, pois inibem a dopamina.
ESTÍMULO DA SECREÇÃO:
Há sensores no mamilo que quando o bebê vai mamar é mandado uma mensagem para que a prolactina seja liberada.
A prolactina normalmente ta inibida, só é ativada em certas situações como pós parto.
OCITOCINA
H. da neurohipófise. H. protéico (com 9aa).
Receptor de membrana.
Mecanismo de ativação da FOSFOLIPASE.
Faz contração muscular.
Com ISOLEUCINA E LEUCINA.
EFEITO SOBRE A GL. MAMÁRIA
Faz a contração do músculo liso que está em volta dos alvéolos para ejeção de leite.
EFEITO SOBRE O ÚTERO
Faz a contração do miométrio (M. liso do útero) para ocorrer o parto.
EFEITO SOBRE O COMPORTAMENTO
Faz contração no momento do orgasmo nos homens (túbulos seminíferos, epidídimo e próstata ) e nas mulheres (útero e gl. Mamárias).
ESTIMULA A SECREÇÃO
Pressão na cérvix (distensão do útero).
Sucção do mamilo.
INIBE A SECREÇÃO
Produção de adrenalina.
ADH – H. ANTI-DIURÉTICO
H. protéico (9 aa).
Com FENILANINA e ARGININA.
Sinônimos: vasopressina e arginina vasopressina.
2 mecanismos de ação dependendo do local de atuação:
RIM: ativação da ADENILCICLASE.
VASOS: ativação da FOSFOLIPASE.
EFEITO SOBRE OS RINS
Ativa a adenilciclase.
Impede a diurese (formação da urina).
O ADH faz inserção de aquaporinas (canais de água) na membrana, a água que ia sair na urina volta para o organismo por esses canais.
Sem o ADH não vai ter as proteínas de membrana, havendo grande produção de urina.
A água passa por osmse. Há um aumento na concentração de ínons para puxar a água.
O ADH estimula o bombeamento de íons na Alça de Henle para o interior da medula.
O ácool atua diretamente no ADH, inibindo sua formação.
EFEITO SOBRE OS VASOS
Faz vasoconstrição.
Ativação da fosfolipase.
EFEITO SOBRE A CIRCULAÇÃO
Aumenta P.A.
Pelo aumento reabsorção de água no rim que aumenta a volemia (vol. De líquido circulante no sangue).
Pela vasoconstrição que aumenta a contração vascular.
REGULAÇÃO DA SECREÇÃO
OSMORRECEPTORES:células sensíveis a osmose que estão do lado do neurônio que produz o ADH.
Se ↓ volume LEC = ↑ [] soluto ( aí manda um sinal para o hipotálamo para produzir ADH, que vai reter água nos rins.
Se ↑ volume LEC = ↓ [] soluto ( aí os osmorreceptores inibem a produção de ADH.
BARORRECEPTORES: receptores de estiramento que ficam na parede de grandes artérias.
Se ↑ P.A. = vaso aumenta de tamanho aí o barorreceptor é estimulado e inibe a formação de ADH.
Se ↓ P.A. = vaso diminui de tamanho aí diminui o estímulo do barorreceptor e assim ele estimula a seccreção de ADH.
GLÂNDULA PINEAL
Secreta a MELATONINA (H. protéico ou amina).
Melatonina é derivada do triptofano. TRIPTOFANO ( SEROTONINA ( MELATONINA.
A função da melatonina é controlar o nosso relógio biológico (RITMO CIRCADIANO), atividades diárias.
↓ incidência de luz (sono e ↓ da temperatura corporal) = ↑ melatonina (atua durante a noite).
Melatonina controla a secreção de vários hormônios como o GH.
TIREÓIDE
Tem forma de gravata
Fica a frente de traquéia
É uma glândula folicular
Tem 2 lóbulos
Dentro de seus folículos existe uma substancia gelatinosa (colóide), rico em hormônios
Célula folicular: está dentro do folículo e secreta o T3 E T4
Célula parafolicular: está fora do folículo e secreta calcitonina
T3 e T4
T3: Triiodotironina
T4: Tetraiodotironina, Tiroxina ou Tireoxina
Possuem síntese e armazenamento bem definidos (começa nos ribossomos)
1º: formação da tireoglobulina (molécula de proteína)
Vai ter resquícios de A.A. de tirosina acoplados
É empacotada em vesículas
É classificada como aminas, pois deriva de um A.A.
2º: captação do iodeto (iodo ionizado)
3º: organização da tireoglobulina
Acoplamento do iodo e da tireoglobulina
T3 = união de um mono e um diiodotirosina (DIT)
T4 = união de duas DIT
Seu armazenamento é acoplado a tireoglobulina dentro do folículo (por± 3 meses)
Quando a passagem do hormônio é da célula para o folículo é EXOCITOSE
Quando a passagem do hormônio é do folículo para a célula é ENDOCITOSE
No momento da liberação do hormônio ocorre a degradação da tireoglobulina, para a saída do T3 e T4
Tanto T3 como T4 vão circular no sangue carregado pela globulina ligadora ou transportadora de T4 (por isso que o T4 fica mais tempo na corrente sanguínea)
Mecanismo de ação: ativação de genes
Diferenças entre T3 e T4:
	
	T3
	T4
	
Secreção pela tireóide
	
7 %
	
93 %
	
Período latente
	
6 – 12 horas
	
2 – 3 dias
	Liberação para o tecido (meia vida)
	
1 dia
	
6 dias
	
Atividade máxima
	
2 – 3 dias
	
10 – 12 dias
	
Hormônio de:
	
CURTO PRAZO
	
LONGO PRAZO
90% das ligações no receptor é T3, pois o T4 antes de se ligar ao receptor perde um iodo e se transforma em T3
O T4 tem mais afinidade com a proteína transportadora no sangue
O T3 tem mais afinidade com o receptor
EFEITO SOBRE O CRESCIMENTO:
São sinérgicos ao GH
Para que haja maturação da célula (diferenciação) é preciso de T3 e T4
Importante na gestação, pois fazem o amadurecimento das ligações neuronais
O T3 e T4 estão presentes também na erupção dos dentes
EFEITO SOBRE O METABOLISMO BASAL (atividade diária da célula):
Aumentam a atividade do metabolismo basal
Aumentam o nº e tamanho das mitocôndrias (responsáveis pela produção de ATP)
Aumentam a capção de glicose na célula, a glicose é rapidamente utilizada (o que aumenta a fome)
Estimulam a lípase e a vasoconstrição fazendo o sangue chegar em maior volume nos tecidos e aumentam os batimentos cardíacos
Aumentam a atividade do sistema respiratório
Tem efeito sobre o sono
REGULAÇÃO DA SECREÇÃO:
Quem estimula: frio e leptina
Quem inibe: adrenalina (estresse)
Ex:
+ frio ( HITOTÁLAMO (TRH: h. liberador da tireotropina) ( ADENOHIPÓFISE (TSH: tireotropina) ( TIREÓIDE (T3 e T4)
O hipotálamo é estimulado pelo frio a produzir e liberar TRH, que por sua vez estimula a adenohipófise a liberar TSH e esse vai estimular a tireóide para que ela produza e libere T3 e T4.
Quando a liberação de T3 e T4 começa a aumentar a tireóide manda um sinal para parar a produção de TRH e TSH.
* METABOLISMO DE CÁLCIO
99% do cálcio esta no osso
Os dentes também possuem grande quantidade de Ca
Processos bioquímicos (passagem dos íons de um local para o outro)
Intercambio mineral: passagem simples dos íons difundidos
Do osso para o LEC (e vice versa)
Do cemeto para o LEC (e vice versa)
Do esmalte para o meio externo (e vice versa)
Remodelamento: ocorre no osso e no cemento
O osso deve ser degradado para que o Ca seja liberado
Resorção: atividade osteoclástica
Deposição: atividade osteoblástica
Os ossos estão em constante remodelamento
Do 1% do Ca que está no sangue, 50% é Ca difusível
O Ca difusível é que é regulado pelos hormônios (PIH, vitamina D3 e calcitonina), o remodelamento também é regulado por hormônios
MEMBRANA OSTEOSCÍSTICA
Membrana dos osteócitos e osteoblastos interligados
Passagem de Ca (do LEC) para o osso e vice versa
CALCITONINA
É um hormônio protéico
Mecanismo de ação: ativação da adenilciclase
Ela diminui o Ca no sangue
É um hormônio da tireóide
EFEITO SOBRE O OSSO:
Só existem receptores para calcitonina nos osteoclastos
Então ele inibe a degradação dos osteoclastos, fazendo com que ele não libere o Ca para o sangue
Em longo prazo diminui a formação de novos osteoclastos
EFEITO SOBRE OS RINS:
Aumenta a excreção do Ca e do fosfato
Eliminando também NaCl
REGULAÇAO DA SECREÇÃO:
Não depende o eixo hipotálamo hipófise para ser liberado
Quem estimula: o próprio Ca ou os hormônios do trato gastrointestinal (gastrina, CCK, secretina, glucagon)
Quem inibe: calcitriol (vitamina D)
Ex:
Aumenta a calcemia ( que faz que aumente a calcitonina ( que faz com que diminua a calcemia
PARATÔRMONIO (PTH)
Liberado pela paratireóide
Hormônio protéico
84 A.A.
Atua sobre ossos e rins para a regulação de Ca
É antagônico a calcitonina
Mecanismo de ação: ativa adenilciclase
EFEITO SOBRE O OSSO:
Só existem receptores na membrana osteocística (nos osteócitos e osteoblastos)
Aumenta a osteólise osteocística (bomba de Ca)
Efeito de 4 a 8 minutos
Ativa a osteólise (curto prazo) fazendo com que aumente o Ca no sangue
Em longo prazo ele faz a ativação dos osteoclastos, e estimula sua formação
OSTEOSPOROSE (buracos nos ossos): atividade muito intensa do paratormônio
EFEITO SOBRE OS RINS:
Diminui a excreção de Ca
Aumenta a reabsorção de Ca - Retem o Ca no organismo, não o liberando
Elimina mais fosfato (a nível de túbulo proximal)
Atua também sobre o Mg e o N
Diminui o sódio e o potássio
EFEITO SOBRE O INTESTINO:
Efeito indireto, mediado pela vitamina D
Produção de vitamina D:
7-desidrocolesterol ( colecalciferol (vitamina D3) ( 25 hidroxicolecalciferol ( 1,25 diidroxicolecalciferol ( CALCITRIOL (vitamina D ativa)
CALCITRIOL: aumenta a absorção de Ca
REGULAÇÃO DA SECREÇÃO:
Não depende do eixo hipotálamo hipófise
Quem estimula: diminuição de Ca no sangue
Quem inibe: aumento da vitamina D ativa (calcitriol) no sangue, e também o aumento do Mg no sangue
Ex: Diminuição da calcemia ( faz com que aumente a secreção de PTH ( que faz aumentar a calcemia
Quando aumenta a calcemia ela manda um sinal para parar a secreção de PTH
VITAMINA D ATIVA (CALCITRIOL)
É um hormônio esteróide
É produzido pelo organismo ou ingerido, não existe glândula secretora
A “secreção final” é feita nos rins
É formado só quando necessário
Necessita de proteína plasmática, tem receptores de núcleo
EFEITO NO INTESTINO:
Estimula a formação das proteínas transportadoras de Ca
Quanto mais formar proteínas, mais Ca é absorvido
Proteína transportadora: calbendina
EFEITO NO OSSO:
Igual ao do paratormônio
Aumenta o Ca no sangue
Receptores em osteoblastos e osteócitos
Ativa a bomba de Ca
OBJETIVO: é promover o remodelamento (renovação) ósseo
EFEITO SOBRE OS RINS:
Aumenta a reabsorção de Ca e de fosfato, pois quer remodelar o osso
REGULAÇÃO DA SECREÇÃO:
Quem estimula: PTH (com seu aumento ele estimula a formação de calcitriol)
Quem inibe: CALCITRIOL (ele mesmo se inibe)
PÂNCREAS ENDÓCRINO
Possui tanto secreção endócrina como exócrina (quando secreta no duodeno)
Está abaixo do estomago
É importante para o metabolismo
Possui 2 fases:
ANABÓLICA: reserva energética
CATABOLISMO: utilização de reserva
Anabolismo:
As reservas estão no fígado e no músculo esquelético (em forma de glicogênio); e no tecido adiposo (na forma de triglicerídeos)
No músculo é importante a captação de A.A. para formar as estruturas
INSULINA: é o hormônio regulador
Catabolismo:
Ocorre a glicogenólise
GLUCAGON: é o hormônio regulador
PORÇÃO ENDÓCRINA:
É a menor porção
Se divide em ilhotas de langerhans, onde estão as células ∞, β e ∆
∞: na periferia, secretam glucagon
β: no centro, secretam insulina
∆: entre ∞ e β, secretam somatostatina
as células β liberam a insulina no sangue venoso, e passa 1º pelo fígado antes de ir para os outros tecidos
INSULINA: formada por 2 cadeias de peptídicas lineares
GLUT. 2: receptor presente na célula β pra reconhecer glicose
Na célula β é fundamental a formação de ATP, pois eles fecham os canais de potássio
O influxo de Ca para dentro da célula que promove a exocitose da insulina
Quem estimula a secreção:
Aumento da concentração da glicose
Aumento da concentração de A.A.
Aumento da concentração dos ácidos graxos e cetoácidos
Glucagon
Cortisol
Peptídeo insulinotrópico dependente da glicólise (SIP)
obesidade
Quem inibe a secreção:
Diminuição da glicose
Jejum
Exercício
Somatostatina e agonistas ∞ - adrenérgicos
diazóxido
INSULINA:
Auxilia na captação de glicose
Receptor de insulina: TIROSINA – QUINASE
Quando está presente gera DIMINUIÇÃO de: glicose, ácidos graxos, cetoácidos e A.A. no sangue
A insulina retem os nutrientes nos tecidos
Alguns distúrbios estão relacionados com esses processos:
DIABETES MELLITUS
TIPO 1 (dependente de insulina)
“Urina doce”
Desnaturação das células β pancreáticasNão produz insulina
AUMENTA: glicemia, ácido graxo, cetoácidos, potássio e A.A.
TIPO 2 (não depende de insulina)
Produz insulina, mas ela não atua onde deveria
OBS: as células de um individuo obeso são resistentes a insulina ( - ativas), por causa da sobrecarga de glicose durante a vida.
 O individuo obeso deve produzir 3x mais insulina do que um normal para poder ficar com a mesma concentração de glicose no sangue.
HIPERGLICEMIA: muita glicose no sangue, mas a célula não absorve
HIPOGLICEMIA: pouca glicose no sangue
GLUCAGON:
Quem estimula: diminuição da glicemia, aumento dos A.A., colecistocina, acetilcolina e agonistas –β – adrenérgicos
AUMENTA: glicose, ácidos graxos e cetoácidos no sangue
Quem inibe: insulina, somatostatina, aumento de ácidos graxos e cetoácidos
Pega o glicogênio e transforma em glicose (GLICOGENÓLISE)
O glucagon sempre fica em níveis constantes
A insulina durante o anabolismo inibe a somatostatina na célula ∆
CÓRTEX ADRENAL
Produz hormônios esteróides
AUMETA: pela manha (ritmo diurno)
A glândula adrenal fica na porção superior do rim
Dividido em 3 zonas:
ZONA RETICULAR: produz andrógenos
ZONA FASCICULADA: produz hormônios glicocorticóides (cortisol)
ZONA GLOMERULOSA: produz mineral-corticóides
CORTISOL
É o principal glicocorticóide
É um hormônio esteróide
Não são armazenados, é produzido quando necessário
Atrasam a membrana com facilidade
No plasma necessitam de um transportador (proteínas): TRANSCRITINA, ALBUMINA...
Tem receptor de núcleo
Mecanismo de ação: receptor de genes
EFEITOS METABOLICOS:
Aumenta a glicose no sangue, para combater o estresse
Liberado em situações de estresse prolongado
METABOLISMO DE CARBOIDRATOS
Tem efeito antiinsulina (é indireto)
Estimula a gliconeogênese
Diminui a captação de glicose pela célula
Efeito permissivo sobre a quebra do glicogênio para liberar glicose (sobre o glucagon)
METABOLISMO DE GORDURAS
Ativa a lípase
Aumenta a concentração de ácidos graxos
METABOLISMO DE PROTEINAS
Aumenta o catabolismo protéico
Aumenta A.A.
EFEITO ANTIINFLAMATÓRIO:
Bem POTENTE
Etapas da inflamação:
Liberação de substancias químicas (1ª linha de defesa do tecido)
Ex:histamina, serotonina, prostaglandina
Faz vasodilatação e aumenta a temperatura local
Extravasamento de liquido capilar e coagulação no intestino
Quimiostasia
Atua na primeira etapa, impedindo que as substancias sejam liberadas ou até formadas
Impede a síntese de prostaglandinas
Pode ser usado antes de aparecer a inflamação, como prevenção, ou depois de já estar inflamado
EFEITO SOBRE O SISTEMA IMUNI:
Utilizado em transplantados
Em reações alérgicas (asma, ...)
Ocorre supressão
Atua sobre os linfócitos T, ficando com as defesas diminuídas
OUTROS EFEITOS:
SURFACTANTE: impede o contato da água com o ar, nos alvéolos
Impede que os alvéolos “se colem” na 1ª respiração
SOBRE O OSSO:
Diminui a formação de novos osteoblastos
Diminui a matriz óssea
Diminui a calcificação
COMPORTAMENTO: em mudanças de humor
SISTEMA CARDIOVASCULAR: em efeito permissivo sobre as catecolaminas
Aumenta: frequência cardíaca e pressão arterial
REGULAÇÃO DA SECREÇÃO:
Quem estimula: estresse prolongado
Quem inibe: cortisol (ele mesmo se inibe)
Ex: + estresse ( HITOTÁLAMO (CRH – h. liberador da corticotropina) ( ADENOHIPÓFISE (ACTH - corticotropina) ( ADRENAL (cortisol)
O hipotálamo é estimulado pelo estresse a produzir e liberar CRH, que por sua vez estimula a adenohipófise a liberar ACTH e esse vai estimular a adrenal para que ela produza e libere CORTISOL.
ACTH: seu mecanismo de ação é ativação da adenilciclase
Quando a liberação de CORTISOL começa a aumentar a adrenal manda um sinal para parar a produção de CRH e ACTH.
ALDOSTERONA
É o principal mineralocorticóide
É hormônio esteróide
Formado quando necessário, mas uma certa parte circula livre
Atua de forma rápida
Circula no sangue através de proteínas, mas não tem muita afinidade, se liga a ALBUMINA e TRANSPORTINA
Mecanismo de ação: ativação de genes
EFEITO SOBRE OS RINS:
Aumenta a reabsorção de Na (de água também)
Aumenta a excreção de K (de H também)
Ela atua em TODOS os locais onde tem bomba de sódio e potássio, mas nos rins é mais evidente
SEMPRE:
AUMENTA a reabsorção de sódio e de água, que faz aumentar a volemia e o volume de LEC, que faz aumentar a P.A.
O efeito sobre os rins leva ao efeito sobre a circulação
REGULAÇÃO DA SECREÇÃO:
Não depende do eixo hipotálamo hipófise
Quem estimula:
Diminuição da concentração de Na no sangue
Aumento da concentração de K no sangue
Hormônio angiotensina II: tem função de aumentar o P.A.
É dependente de ACTH (o ACTH tem um efeito permissivo sobre a aldosterona)
ANDROGÊNOS
Os principais são: DHEA, ANDROSTENEDIONA
São os hormônios sexuais masculinos, mas também estão presentes nas mulheres (em menor quantidade)
HORMÔNIOS SEXUAIS
São os hormônios das gônadas (ovários e testículos)
Dependem do eixo hipotálamo hipófise
As gônadas (tanto ovário quanto testículos) produzem os três hormônios, mas em quantidade diferentes
Hormônios secretados:
TESTOSTERONA
ESTRADIOL
PROGESTERONA
Todos são hormônios esteróides
Existe os hormônios que atuam sobre as gônadas, mas não são produzidos nelas (são produzidos na adenohipófise): GONADOTRÓFOS 
FSH (hormônio folículo estimulante)
LH (hormônio luteinizante)
GnRH: hormônio liberador das gonadotropinas (produzido no hipotálamo)
Formação do estradiol:
COLESTEROL (C 27) vai na mitocôndria e se transforma em ( PREGNENOLONA (C 21) que se transforma em ( PROGESTERONA (C 21) que se transforma em ( TESTOSTERONA (C 19) que se transforma em ( ESTRADIOL (C 18)
No testículo existem 2 células que importantes para a formação da testosterona:
CÉLULA DE SERTOLI: dentro do túbulo seminífero
CÉLULA DE LEYDING: ao redor do túbulo
No ovário as células importantes para a formação de progesterona são:
Células do folículo em desenvolvimento
GRANULOSA
CÉLULAS DA TECA INTERNA
Formação:
TESTOSTERONA:
Hormônio mais importante para os homens
Funções:
Responsável pelas características masculinas, tanto 1ª (desenvolvimento e manutenção dos órgãos sexuais) quanto 2ª (pêlos, voz grossa, agressividade...)
Participa da espermatogênese: as células de sertoli dão todo apoio para a formação do espermatozóide
Estimula a produção das células de sertoli
EFEITOS METABOLICOS:
Potencializa a síntese proteica (altamente anabólicos)
Impedem o catabolismo das proteínas já existentes
Alem dele aumentar a massa muscular e aumenta a massa óssea (aumenta a matriz óssea e a deposição de cálcio)
Aumenta o metabolismo basal, devido a grande síntese de enzimas (ex: temperatura corporal)
Pelo aumento do metabolismo, é necessário + oxigênio e por isso aumenta o numero de hemácias/ eritrócitos
ESTRADIOL
É o principal hormônio das mulheres
É mais importante na fase adulta, menos durante a gravidez (quem atua na gravidez é o estriol, que é formado pela placenta)
Funções:
Da as características sexuais femininas (1ª e 2
ª)
É importante para a foliculogênese (crescimento folicular), estimula a produção de FSH
EFEITOS METABOLICOS:
Aumenta a síntese proteica (em menor quantidade que a testosterona nos homens)
Atua diretamente na formação dos osteoblastos, aumentando sua atividade (é maior nas mulheres)
Aumenta o metabolismo basal
Aumenta a deposição de gordura sub–cutânea (não ocorre nos homens)
PROGESTERONA
Importante nas mulheres, na 2ª fase (formação do corpo lúteo) do ciclo mensal e durante a gravidez
CICLO MENSAL DAS MULHERES:
Efeito no útero:
	
	ESTRADIOL
	PROGESTERONA
	
Miométrio
	
Aumenta as contrações
	
Diminui as contrações
	
Muco cervical
	
Diminui a viscosidade
	
Aumenta a viscosidade
	
Endométrio
	
Aumenta a proliferação
	
Aumenta a secreção
	
Glândula Mamária
	
Crescimento dos canalículos
	
Crescimento dos alvéolos
FSH
Hormônio protéico
Mecanismo de ação: ativação da adenilciclase
Atuação nos homens:
Inicio da espermatogênese
Estimula o crescimento do túbuloseminífero
Faz a síntese do estradiol nas células de sertoli
Atuação nas mulheres:
Inicio da foliculogênese
Faz síntese de estradiol
LH
Mecanismo de ação: ativa adenilciclase
Funções nos homens:
Síntese de testosterona
Funções nas mulheres:
Síntese de estradiol, na fase folicular
Importante para a maturação do folículo, que esta em conjunto com a ovulação
Pico de LH ± no 14ª dia
Promove a formação do corpo lúteo (corpo amarelo): as células granulosas produziam o estradiol, mas o LH inibe a transformação T ( E na granulosa, o que faz com que ela produza MUITA PROGESTERONA, na segunda parte do ciclo
Síntese de progesterona
REGULAÇÃO DA SECREÇÃO:
Nos homens:
HIPOTÁLAMO (GnRH) ( ADENOHIPÓFISE (FSH,LH) ( TESTICULO (T)
O hipotálamo é estimulado a produzir GnRH, que estimula a adenohipófise a produzir FSH e LH, que estimulam a produção de TESTOSTERONA pelo testículo
Quando a produção de testosterona começa a aumentar, o hipotálamo e a adenohipófise recebem um sinal para parar a produção de GnRH, FSH e LH.
Feedback -
Nas mulheres:
Fase folicular (inicio do ciclo)
HIPOTÁLAMO (GnRH) ( ADENOHIPÓFISE (FSH,LH) ( OVÁRIO (E)
O hipotálamo é estimulado a produzir GnRH, que estimula a adenohipófise a produzir FSH e LH, que estimulam a produção de ESTRADIOL pelo ovário
Quando a produção de estradiol começa a aumentar, o hipotálamo e a adenohipófise recebem um sinal para AUMENTAR a produção de GnRH, FSH e LH, e assim o ciclo continua
Feedback +
Fase luteínica (depois da ovulação)
HIPOTÁLAMO (GnRH) ( ADENOHIPÓFISE (FSH,LH) ( OVÁRIO (P)
O hipotálamo é estimulado a produzir GnRH, que estimula a adenohipófise a produzir FSH e LH, que estimulam a produção de PROGESTERONA pelo ovário
Quando a produção de PROGESTERONA começa a aumentar, o hipotálamo e a adenohipófise recebem um sinal para parar a produção de GnRH
Feedback –
Na fase folicular não existe uma substancia que iniba o ciclo, ele pára com a ovulação, pois o ovário começa a produzir P
Depois que a P aumenta no sangue ele faz feedback – e assim se inicia outro ciclo
HCG: Hormônio da placenta, só aparece quando o “embrião” começa a se formar. O HCG manda uma mensagem para o ovário continuar produzindo progesterona, que é o hormônio que continua durante toda a gravidez. Tem uma ação parecida com a do FSH.

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