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Sistema endócrino

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Nathalia Bottega - enfer AD23 
Sistema endócrino 
 
Funções:​ regulação hidroeletrolítica e pressão arterial, sinalização celular, metabolismo 
energético, estresse, reprodução, crescimento e envelhecimento. 
 
Resumo - Silverthorn 
● ​Sistema de controle hipotalâmico-hipofisário: hormônios controlados por hormônios 
tróficos hipotalâmicos e da adeno-hipófise 
● ​Padrões de retroalimentação: o sinal de retroalimentação negativa para uma via 
endócrina simples é a resposta sistêmica ao hormônio. ​Ex: a secreção de insulina é 
interrompida quando a concentração de glicose no sangue diminui. 
● Receptores hormonais podem estar presentes na superfície da célula ou no interior dela. 
● Resposta celular: Normalmente, as células-alvo dos hormônios respondem alterando 
proteínas existentes ou produzindo novas proteínas. 
● ​Modulação da resposta da célula-alvo: a quantidade de hormônio ativo disponível para 
a célula, e o número e a atividade dos receptores da célula-alvo determinam a magnitude 
da resposta da célula-alvo. A célula pode regular para cima ou para baixo seus receptores 
para alterar sua resposta. As células que não possuem receptores hormonais são 
não-responsivas. 
● ​Disfunções endócrinas: Resultam (1) do excesso de secreção hormonal (2) secreção 
hormonal inadequada (3) resposta anormal da célula-alvo ao hormônio. 
● ​Parece que a principal causa dos distúrbios endócrinos é a falha da célula-alvo em 
responder apropriadamente ao seu hormônio 
● A hipófise posterior:​ É formado por axônios de neurônios hipotalâmicos. 
● Sistema porta-hipotálamo-hipofisário: É a principal forma de ligação entre o 
hipotálamo e a hipófise anterior; É um sistema vascular especial que leva hormônios 
liberadores e inibidores do hipotálamo até a hipófise; As substâncias transportadas por 
este sistema são também chamadas de neurohormônios. 
● O ​córtex da glândula adrenal produz os seguintes hormônios: Cortisol e aldosterona e 
Androgênios como a androstenediona e o DHEA. 
● O hormônio ​antidiurético ou ADH: É produzido pelo hipotálamo e promove a 
reabsorção de água. 
● A ​ocitocina e a prolactina estão envolvidas, respectivamente, na: Ejeção e síntese de 
leite na glândula mamária. 
● O ​ACTH (hormônio adrenocorticotrófico): É produzido pela hipófise anterior e atua na 
adrenal. 
● Aldosterona: Hormônio cuja função é aumentar a reabsorção de sódio e a excreção de 
potássio pelo rim. 
● São características do ​hipotireoidismo: Cansaço, sonolência; Intolerância ao frio; 
Ganho de peso. 
● Sobre os ​hormônios da tireóide é correto afirmar: São regulados por um sistema de 
feedback negativo que atua sobre a hipófise e o hipotálamo; T4 é biologicamente 
menos ativo sendo convertido a T3 nos tecidos-alvo. 
● O LH e o FSH: ​São gonadotrofinas produzidas pela hipófise anterior e que têm ação 
trófica sobre as gônadas. 
● Insulina e glucagon: São hormônios produzidos pelo pâncreas cuja função é regular 
os níveis de glicose circulante. 
Nathalia Bottega - enfer AD23 
● Paratireóide: Glândula endócrina que produz um hormônio envolvido na regulação dos 
níveis plasmáticos de cálcio iônico. 
 
 
Mecanismo de ação hormonal 
1. Ligação do hormônio com o receptor na célula-alvo (formação do complexo 
hormônio-receptor). 
2. Alteração conformacional na molécula do receptor. 
3. Efeito biológico. 
 
Alta concentração do hormônio circulante provoca diminuição no número e na afinidade dos 
receptores – ​DOWN REGULATION. 
 
Baixa concentração de hormônio circulante provoca aumento no número e na afinidade dos 
receptores –​ UP REGULATION. 
 
Ações hormonais 
● Geração de moléculas intermediárias chamadas segundos mensageiros. 
● Modificam a atividade enzimática mediante sua fosforilação ou desfosforilação 
(ativação ou inativação). 
● Ocorrem (e também desaparecem) rapidamente ou imediatamente. 
 
Tipos de segundo mensageiro 
● Sistema adenina-monofosfato cíclico (cAMP) 
● Ligação hormônio-receptor 
● Interação do complexo H-R com a proteína G da membrana. 
● Ativação da enzima adenilato ciclase que hidrolisa ATP em cAMP. 
● O cAMP ativa a proteína quinase A (PKA) no citoplasma. 
● A PKA ativada promove a fosforilação de enzimas citoplasmáticas. 
● O cAMP também pode ativar a transcrição de genes através da fosforilação. 
 
Sistema cálcio-calmodulina 
● Ligação hormônio-receptor. 
● Promove aumento na concentração de cálcio intracelular. 
● Ligação do cálcio com a calmodulina. 
● O complexo cálcio-calmodulina ativa a proteína quinase. 
● A PK fosforila enzimas citoplasmáticas. 
 
Sistema fosfatidil inositol-diacilglicerol-inositol 1,4,5-trifosfato. 
● Ligação hormônio-receptor. 
● Ativação da enzima fosfolipase C (PLC) através da ligação com uma proteína G de 
membrana. 
● A PLC promove a formação de DAG (diacilglicerol) e IP3 (inositol trifosfato) 
compostos que atuam como segundos mensageiros. 
● O IP3 mobiliza o cálcio armazenado no retículo endoplasmático e o DAG ativa uma 
proteína quinase C (PKC) – proteína quinase dependente de cálcio. 
Nathalia Bottega - enfer AD23 
● A PKC ativada fosforila enzimas citoplasmáticas. 
 
Receptor para hormônios esteróides e tireoidianos 
● São intracelulares (citoplasmáticos e|ou nucleares). 
● Apresentam período de latência. 
● Os efeitos persistem por muito tempo após a eliminação do hormônio. 
● Também apresentam efeitos rápidos (de membrana). 
 
Ações hormonais 
● O hormônio atravessa a camada lipídica da membrana e liga-se com seu receptor. 
● O complexo H-R liga-se a seqüências específicas de nucleotídeos de determinados 
genes (elementos de resposta hormonal – HRE) e aumentam ou reprimem sua 
transcrição. 
● São produzidos mRNA específicos que promovem a síntese de novas proteínas no 
citoplasma. 
 
No ​feedback negativo​, o corpo produz uma resposta que reduz o estímulo inicial, já no 
feedback positivo​, a resposta reforça o estímulo. Esses dois mecanismos ocorrem em 
situações distintas, sendo o feedback negativo mais observado no organismo que o 
positivo. 
 
 
 
Tipos de Hormônios 
Os hormônios podem ser classificados de acordo com sua estrutura: 
Proteicos 
● Sintetizados pelo maquinário celular de síntese de proteínas. 
● Solúveis em água, ou seja, percorrem livremente a corrente sanguínea. 
● Por serem solúveis em água não conseguem entrar diretamente nas células alvo, 
necessitando de receptores para enviar seus sinais. 
Lipídicos 
● Sintetizados nas células​ a partir do colesterol 
● Não são solúveis em água, portanto, necessitam de proteínas transportadoras para 
percorrer a corrente sanguínea 
● Como são lipossolúveis conseguem entrar livremente na célula e seus receptores se 
encontram no citoplasma ou núcleo 
Derivados de aminoácidos 
● Sintetizados a partir da tirosina 
 
 
Podem ser catecolaminas ou tireoidianos: 
Nathalia Bottega - enfer AD23 
● A catecolaminas são hidrossolúveis, portanto, sua via é semelhante a dos hormônios 
proteicos. 
● Os tireoidianos são lipossolúveis e, assim, seguem a via dos hormônios lipídicos. 
Hormônio FSH - Folículo estimulante 
É um hormônio proteico 
Localização: ​na membrana plasmática das células de leydig e sertoli nos testículos e 
células foliculares dos óvulos. 
Mecanismo de ação​: ativação do sistema do segundo mensageiro do Monofosfato Cíclico 
de Adenosina (AMPc) no citoplasma levando a múltiplas fosforilação de enzimas que 
estimulam a secreção de hormônios gonadais. 
Efeito biológico: crescimento dos folículos do ovário e maturação dos espermatozoides 
nos testículos. 
Ocitocina 
É um hormônioproteico, neuropeptídeo, produzido pelo hipotálamo e armazenado na Neuro 
Hipófise (Lobo Posterior). 
É estimulada a liberação pelo eixo hipotalâmico-hipofisário a partir de dois estímulos 
principais: A distensão do colo uterino e a sucção do mamilo, para o homem quando há 
contração dos ductos seminais durante o ato sexual. 
Suas atividades são mediadas por ​receptores específicos de ocitocina​, estes acoplados à 
proteína G tendo magnésio e colesterol como cofatores, esses neuroreceptores são 
denominados Oxtr presentes nas células mioepiteliais das mamas, útero e vesículas 
seminais, é transportado livremente na corrente sanguínea pela sua alta hidrossolubilidade. 
Mecanismo de Ação: A ocitocina age nos receptores específicos da musculatura lisa do 
miométrio uterino, aumentando o cálcio intracelular, estimulando a frequência, amplitude e 
duração das contrações uterinas. 
Função: promover as contrações musculares uterinas, reduzir o sangramento durante o 
parto, contrai as células mioepiteliais ao redor dos alvéolos da mama, facilitando a ejeção 
de leite e nas vesículas seminais auxiliando na expulsão do sêmen, desenvolver apego. 
A ocitocina ​causa contrações no útero gravídico, ajudando no nascimento do bebê 
Lactação: induz a passagem do leite dos alvéolos p/ os ductos, de modo que o bebê possa 
se alimentar por sucção; Efeito desencadeado pela própria sucção, manda sinal ao cérebro, 
ocitocina é liberada. 
Vantagens da amamentação para o bebê: Previne doenças (por ex, crônicas, diabetes). 
O leite materno contém nutrientes imprescindíveis para o crescimento do cérebro. O bebê 
tem menos probabilidade de desenvolver asma e obesidade; 
Nathalia Bottega - enfer AD23 
 
Prolactina 
É um hormônio peptídeo sintetizado e secretado pelos lactotrofos - células específicas da 
adeno-hipófise ​É o principal hormônio responsável pela produção de leite e também 
participa do desenvolvimento das mamas. Em mulheres não gestantes ou lactantes e em 
homens, os níveis sanguíneos de prolactina são baixos. No entanto, durante a gestação e a 
lactação, os níveis sanguíneos de prolactina aumentam de maneira condizente com o papel 
do hormônio no desenvolvimento mamário e na lactogênese (produção de leite). 
Solubilidade:​ hidrossolúvel, circula livremente na corrente sanguínea. 
Estímulo: a gestação e a amamentação (sucção) são os estímulos mais importantes para a 
secreção de prolactina. Os estímulos que aumentam ou diminuem a secreção desse 
hormônio alteram a transcrição do gene da prolactina. Assim, o TRH, um estimulante da 
secreção da prolactina, aumenta a transcrição do gene do hormônio, enquanto a dopamina, 
um inibidor da secreção da prolactina, diminui a transcrição do gene. 
Receptor: ​seu receptor típico é uma proteína transmembrana da família das citocinas tipo 
1, que estão presentes em diversos tecidos como glândulas mamárias, testículos e ovários, 
útero, fígado, pulmões, coração, cérebro, entre outros. Quando o hormônio se liga a parte 
externa do receptor, este sofre dimerização (as duas cadeias se aproximam), o que ativa a 
enzima acoplada a cauda intracelular - uma classe de tirosina-cinases citoplasmáticas 
denominadas Janus-cinases (JAKs), que, por sua vez, ativam proteínas reguladoras 
gênicas chamadas de STATs (transdutoras de sinal e ativadoras de transcrição), o que 
culmina na transcrição de mRNAs e, por fim, das novas proteínas participantes das ações 
fisiológicas do hormônio. 
 
Glicocorticóides suprarrenais (adrenais) 
● A glândula adrenal e a hipófise secretam múltiplos hormônios, tanto neuro-hormônios 
quanto hormônios clássicos 
● Medula suprarrenal é composta por um gânglio simpático que secreta catecolaminas 
(principalmente adrenalina). Luta ou fuga 
● O córtex supra renal secreta vários hormônios esteróides, sendo três principais: 
aldosterona, glicocorticóides e hormônios sexuais. 
● Córtex suprarrenal é dividido em três camadas: 
- Camada externa (zona glomerulosa): secreta apenas aldosterona 
- Camada interna (zona reticular): secreta principalmente hormônios sexuais 
dominantes do homem 
- Camada média (zona fasciculada): secreta principalmente glucocorticoides 
OBS: o cortisol é o principal glicocorticóide secretado pelo córtex suprarrenal. 
● Todos os hormônios esteróides são sintetizados a partir do colesterol. 
● A secreção do cortisol é controlada pelo ACTH (hormônio adrenocorticotrófico). 
● O pico de cortisol geralmente ocorre pela manhã e diminui durante a noite. A secreção 
também aumenta com o estresse. 
Nathalia Bottega - enfer AD23 
● O cortisol é essencial para a vida. O efeito metabólico mais importante do cortisol é seu 
efeito protetor contra a hipoglicemia. 
● Todos os efeitos metabolicos do cortisol tem o objetivo de prevenir a hipoglicemia. O 
efeito global do cortisol é catabólico. 
 
 
Tireóide 
● O folículo da tireóide possui um centro oco preenchido com coloide contendo 
tireoglobulina e enzimas 
● Os hormônios da tireoide são sintetizados a partir da tirosina e do iodo. A 
tetraiodotironina (T4) é convertida nos tecidos-alvo no hormônio mais ativo 
triiodotironina (T3) 
● Os hormônios da tireoide não são essenciais para a vida, mas influenciam a taxa 
metabólica, bem como o metabolismo das proteínas, dos carboidratos e das 
gorduras. 
● A secreção dos hormônios da tireóide é controlada pela tireotrofina (TSH) e pelo 
hormônio liberador da tireotrofina (TRH). 
● O osso é composto de cristais de hidroxiapatita fixados a uma base de colágeno. O 
osso é um tecido dinâmico que contém células vivas. 
● Os osteoblastos sintetizam o osso. O crescimento dos ossos longos ocorre nas 
placas epifisárias, onde os condrócitos produzem cartilagem. 
● O cálcio atua como um sinal intracelular nas vias de segundo mensageiro, na 
exocitose e na contração muscular. Também desempenha um papel nas junções 
celulares, na coagulação e na função neural. 
● A homeostase do cálcio equilibra entrada na dieta, a eliminação urinária e a 
distribuição do cálcio entre os ossos, as células e o LEC (líquido extracelular) 
● A diminuição do cálcio no plasma estimula a secreção do hormônio da paratireoide 
(PTH) pelas glândulas paratireoides. 
● O hormônio da paratireóide promove reabsorção do cálcio dos ossos, aumenta a 
reabsorção renal do cálcio e aumenta a absorção intestinal do cálcio por seu efeito 
sobre o calcitriol. 
● OBS: calcitriol aumenta a absorção de cálcio 
● A calcitonina proveniente da glândula tireóide tem um papel secundário no balanço 
diário do cálcio dos humanos adultos. 
● A tireóide é estimulada pelo TSH da adenohipófise 
● Ela é responsável por regular as funções do coração, cérebro, fígado e rins. 
● Regula a taxa de metabolismo basal no nosso corpo, permitindo que a energia 
usada por todas as células seja queimada de maneira uniforme e ordenada. 
● A tireóide produz os hormônios T3 e T4 - Esses hormônios atuam sobre todas as 
células aumentando o metabolismo basal 
● Possuem efeito calorigênico (elevação do consumo de oxigênio.) 
● São regulados por retroalimentação negativa 
● Paratireóide secreta PTH (paratormônio), aumenta os níveis de cálcio plasmático, 
aumenta reabsorção óssea, diminui excreção urinária de cálcio, aumenta a absorção 
intestinal de cálcio. 
Nathalia Bottega - enfer AD23 
● O PTH estimula os osteoclastos e inibe ososteoblastos, promovendo reabsorção 
óssea 
● Calcitonina: produzida por células parafoliculares, no interior da tireóide. É 
secretada por exocitose em resposta ao aumento de cálcio e do cAMP intracelular 
(adenosina 3',5'-monofosfato cíclico). Aumenta a deposição de cálcio no osso. 
 
● Conjunto de enzimas que atuam na síntese dos hormônios da tireóide: ​peroxidases 
Aminoácido do qual derivam os hormônios da tireóide: ​Tirosina 
Substância produzida pela digestão do repolho que pode inibir a síntese dos 
hormônios da tireóide: ​Tiouracil 
Proteína presente no colóide, que atua como âncora na síntese dos hormônios da 
tireoide: ​Tireoglobulina 
Importante função regulada pelos hormônios da tireóide: ​Termogênese 
Preenche o interior do folículo tireoidiano: ​colóide 
Íon indispensável para a produção de T3 e T4: ​iodo 
Hormônio da tireóide mais abundante na circulação, porém com baixa atividade 
biológica nos tecidos: ​tiroxina 
Hormônio hipotalâmico que participa na regulação da tireóide: ​TRH 
Hormônio da adeno hipófise que estimula a atividade da tireóide: ​TSH 
 
 
Vitamina D 
● É um hormônio lipofílico. A falta de vitamina D causa ​raquitismo​. É sintetizada na 
pele pela exposição à luz ultravioleta 
● 75% sintetizada pela pele, 25% pela dieta 
● O rim é principal local de regulação da síntese da vitamina D ativa 
Ações da vitamina D sobre o trato gastrointestinal: 
● Aumenta absorção intestinal de cálcio 
● Estimula a difusão e o transporte ativo de cálcio 
● Aumenta absorção de fosfato dependente de sódio 
Sobre o osso 
● Mobiliza cálcio da reserva lábil 
● Estimula a reabsorção óssea 
● Aumenta a sensibilidade do osso ao PHT 
 
Hormônio do crescimento (GH) 
Nathalia Bottega - enfer AD23 
● O crescimento normal requer o hormônio do crescimento(GH), os hormônios da 
tireóide, a insulina e os hormônios sexuais na puberdade. O crescimento também 
requer uma dieta adequada e ausência de estresse crônico. 
● O hormônio do crescimento é secretado pela adeno-hipófise e estimula a secreção 
de fatores de crescimento semelhantes à insulina (IGFs) liberados a partir do fígado 
e outros tecidos moles. 
● A secreção do hormônio do crescimento é controlada pelo hormônio liberador do 
hormônio do crescimento (GHRH) e pelo hormônio inibidor do hormônio do 
crescimento (somatostatina) 
● GH = somatotropina 
 
Funções 
● Estimula a secreção de fatores de crescimento semelhantes à insulina (IGFs) a partir 
do fígado e outros tecidos (crescimento ósseo e tecidos moles). 
● Promove crescimento de todas as células que podem crescer. 
● Aumenta o tamanho das células e o número de mitoses 
● Aumenta a velocidade de síntese de proteínas em todas as células 
● Diminui a utilização da glicose em todo o organismo 
● Aumenta as proteínas corporais, usa reserva de gordura. 
 
● GH não tem efeito direto no crescimento dos ossos e cartilagens: forma 
somatomedinas (IGFs) -> ossos e cartilagens 
● Crescimento humano começa antes do nascimento, possui “picos” até os dois anos 
e na adolescencia 
● No adulto é liberado GH nas duas primeiras horas de sono 
● GH diminui com a idade 
● GH depende de outros fatores: hormônio da tireóide, insulina, hormônios sexuais (na 
puberdade). Deficiência de algum desses causa anormalidade no crescimento. 
● Acromegalia é uma síndrome causada pelo aumento da secreção do hormônio de 
crescimento (GH e IGF-I) em adultos (30-50 anos), pode acontecer nas fases da 
infância ou adolescência, mas, nestes casos, leva o nome de gigantismo. 
Hormônios da adenohipófise: 
Hormônio do crescimento (GH- somatotrópico); 
Adrenocorticotropina (ACTH); 
Hormônio Tíreo-estimulante (TSH); 
Prolactina (PRL); 
Hormônio folículo estimulante (FSH) 
Hormônio Luteínizante (LH). 
Hormônios da neurohipófise: 
Nathalia Bottega - enfer AD23 
Ocitocina e Hormônio antidiurético (ADH - vasopressina) 
Hormônio antidiurético (ADH)  
O ADH é um hormônio que é secretado pela pituitária posterior e que controla a 
concentração urinária. O hormônio antidiurético ou vasopressina atua sobre os rins 
para regular o volume e a osmolalidade da urina. Quando os níveis plasmáticos de 
ADH são baixos, grande volume de urina é excretado (diurese), e a urina é diluída. 
Quando os níveis plasmáticos estão altos, pequeno volume de urina é excretado 
(antidiurese) e a urina é concentrada. 
A secreção de ADH pela hipófise posterior pode ser influenciada por diversos fatores: 
náusea (estímulo), peptídeo natriurético atrial (inibe) e angiotensina II, fármacos e o 
álcool. 
Ações do ADH sobre os rins: A ação primária do ADH sobre o s rins é aumentar a 
permeabilidade do ducto coletor de água. Além disso, e de modo importante, o ADH 
aumenta a permeabilidade da porção medular do ducto coletor à ureia. Por fim, o 
ADH estimula a absorção de NaCl pelo ramo ascendente espesso da alça de Henle, 
pelo túbulo distal e coletor. 
Patologias relacionadas ao ADH: Diabetes Insipidus Central, Diabetes Insipidus Central 
Congênito, Diabetes Insipidus Central Adquirido, Diabetes insipidus Nefrogênico, Síndrome 
da secreção inapropriada de ADH. 
ADH ou Vasopressina: ​Líquido aumenta com a secreção de ADH que é levada pelo 
sangue até os rins; Aumenta a permeabilidade dos ductos coletores de água. Água é 
reabsorvida, eletrócitos saem e a osmolalidade volta ao normal 
 
COM ADH SEM ADH 
Aumenta a secreção de ADH: A redução do volume sanguíneo; Traumatismo; Ansiedade; 
Medicamentos como morfina, nicotina, tranquilizantes e alguns anestésicos; 
Nathalia Bottega - enfer AD23 
Alcool inibe ADH, aumenta a diurese 
Diabetes insípido:​ falta secreção de ADH, urina muito diluída e muita sede 
Destruição das porções responsáveis pela secreção de ADH (tumor) 
Hormônios do sistema reprodutor feminino 
O sistema hormonal se divide em: 
- Hormonio liberador hipotalámico - HLHL 
- Hormônios hipofisários anteriores: FSH e LH, ambos secretados em resposta ao HLHL 
Hormônios ovarianos, estrogênio e progesterona, secretados pelos ovários em resposta ao 
FSH e LH. 
● Os anos reprodutivos normais da mulher caracterizam-se por alterações rítmicas mensais 
nos índices de secreção dos hormônios femininos, bem como alterações nos ovários e nos 
órgãos sexuais. 
● Ciclo menstrual: Único óvulo liberado a cada vez; Endométrio uterino prepara para 
implantação do ovo fertilizado. 
● Nascimento e infância: cada óvulo circundado por camada de células granulosas (folículo 
primordial) -> nutrição e fator de inibição da maturação dos ovócitos; 
● Na puberdade: FSH e LH começam a ser secretados em maiores quantidade. Ovário e 
folículo começam a crescer. 
● A ovulação, em um ciclo normal de 28 dias, ocorre 14 dias após o início da menstruação 
● LH transforma células tecais (externas às células granulosas) e células granulosas em 
progesterona. 
● Células com retículo plasmático liso formam maiores quantidade de progesterona e 
estrogênio. 
● A diminuição de estrogênio e progesterona provocam a menstruação. 
 
Função dos hormônios ovarianos: 
Estrogênio: Beta estradiol (mais potente), estrona e estriol; proliferação e crescimento de 
células específicas no corpo, características sexuais secundárias. Muito produzido no ovário 
e pouco no supra-renal 
Gestágenos: Progesterona; preparo final do útero para gestação e seios para lactação; 
Produzidos no ovário e supra renal em quantidades aproximadas. 
 
● Síntese: progesterona e testosterona são formados em 1º lugar e antes de saírem do 
ovário, viramestrogênio. 1/15 da testosterona formada vai p/ sangue! 
● Estrogênio e gestágenos são hormônios esteróides. ​São transportados ligados albumina e 
globulinas. 
 
● Funções do estrogênio: efeito sobre o útero e órgãos sexuais internos, sobre as trompas 
de filantrópio, mamas, esqueleto, disposição protéica, efeito sobre a disposição e 
metabolismo das gorduras, distribuição de pelos, pele, e equilíbrio eletrólito 
● Funções da progesterona: prepara o útero, efeito sobre trompas de falópio, mamas, 
equilíbrio eletrolítico, catabolismo protéico 
 
Nathalia Bottega - enfer AD23 
Ciclo endometrial e menstrual: 
Fase proliferativa (estrogênica) > fase secretora (progestogênica) > menstruação > muco. 
 
● Regulação do ritmo mensal na mulher: Sistema porta hipotalâmico-hipofisário; HLHL; 
Estrogênio, progesterona e inibina: feedback; Estresse; Menopausa. 
● Desejo sexual da mulher aumenta no período de ovulação 
● Clitóris:​ impulsos vão p/ nervo pudendo e plexo sacral, medula e cérebro; 
● Estímulos sexuais máximos, junto de sinais psíquicos causam o orgasmo, onde os 
músculos perianais contraem-se ritmicamente (reflexos medula espinhal), ocorre dilatação 
do canal vaginal, auxilia na fecundação. 
● A ausência de testosterona e do AMH leva ao desenvolvimento das tubas uterinas, do útero 
e da vagina a partir do ​ducto de Muller​. Nas mulheres, o ducto de Wolff regride. 
● As células foliculares da granulosa secretam estrogênio. No final da fase folicular, um pico 
de LH é necessário para a maturação do ovócito 
● Os ovócitos (​células germinais femininas que se geram nos ovários) ​são produzidos 
mensalmente em ciclos menstruais 
● A menstruação dá início ao ciclo uterino. Esta é seguida pela fase proliferativa, com o 
espessamento do endométrio. Após a ovulação, o endométrio entra na fase 
secretora. 
● O corpo lúteo secreta progesterona e pouco estrogênio, o qual exerce feedback negativo no 
hipotálamo e na adenohipófise. 
● Os estrogênios e os androgênios controlam as características sexuais primárias e 
secundárias da mulher 
 
Sistema reprodutor masculino 
● As funções reprodutivas podem ser divididas em: espermatogênese (formação de esperma); 
desempenho do ato sexual masculino; regulação das funções reprodutivas pelos hormônios. 
 
● Os espermatozóides são formados nos testículos 
 
Espermatogênese:  
Túbulos seminíferos → estímulos hormonais gonadotrofinas adenohipofisarios; 
Túbulos seminíferos com maior números de células epiteliais germinativas 
(espermatogônias) se proliferam constantemente, mantém número constante 
Cada espermatócitos primários dá origem a 2 espermatócitos secundários, que formam 4 
espermátides, que viram espermatozóides (perde parte citoplasma e reorganiza cromatina). 
 
● Espermatozóide: 23 cromossomos não pareados, obtidos por meiose, um dos 23 
cromossomos leva a informação que determina o sexo x ou y 
● Células de sertoli secretam vários hormônios: 
Fator inibidor dos ductos de Müller (fetal, inibe formação de trompas de Falópio); 
Estradiol (espermatogênese); 
Inibina (efeito inibidor por feedback sofre a hipófise: impede hipersecreção de hormônio 
folículo estimulante). 
 
 
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Fatores que estimulam a produção de esperma: 
Testosterona (células de Leydig – interstício do testículo) 
Hormônio Luteinizante (LH) (hipófise), estimula células de Leydig 
Hormônio Folículo Estimulante (FSH) (hipófise), estimula células de Sertoli 
Estrogênios (células de Sertoli, estimuladas pelo FSH) 
Hormônio do crescimento (GH) 
 
● Glândula prostática: líquido fino, leitoso e alcalino, contendo ácido cítrico, calcio, fosfato 
ácido, enzima coagulante e pró-fibrinolisina; 
● Maior volume sêmen = vesícula seminal (60%), que é último a ser ejaculado e serve para 
empurrar o espermatozóide para fora da uretra; 
● Líquido prostático: aspecto leitoso 
● Depois de ejaculado, esperma vive 24-48h, temperatura corporal. 
 
Espermatogênese anormal: 
Aumento de temperatura dos testículos: impede espermatogênese, causa degeneração das 
células → bolsa escrotal: dias frios x dias quentes; 
 
● Criptorquidismo: ​incapacidade dos testículos de descerem do abdômen para bolsa escrotal. 
● Proteinases: dissolvem proteínas teciduais; hialuronidase despolimeriza ácido hialurônico 
presentes no cimento intercelular. 
● As baixas concentrações de proteinases e de hialuronidase causam esterilidade. 
● EREÇÃO: ​1º efeito do estímulo sexual e seu grau é proporcional ao estímulo; causada por 
impulsos parassimpáticos que dilatam as artérias do pênis e contraem as veias; Tecido erétil 
= sinusóides cavernosos (vazios no estado normal); 
● Testículos secretam vários hormônios (androgênios), como testosterona, 
diidrotestosterona e a androstenediona (também formam (pouco) estrogênio) 
● Testosterona circula pelo sangue ligada à albumina 
 
Funções da testosterona: 
- Características primárias e secundárias sexuais masculina 
- Características masculinas no feto (faz ficar menino ao invés de menina) 
- Faz descer os testículos do abdome para o escroto 
- Engrossa a voz 
- Desenvolvimento de músculos/ossos 
- Distribuição de pelos pelo corpo. 
 
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● Durante a gestação, a placenta produz gonadotrofina coriônica (hormônio com propriedades 
semelhantes às do LH), que estimula céls Leydig nos testículos, faz o feto produzir 
testosterona e com isso formam os órgãos sexuais masculinos. 
● LH: hormonio luteinizante 
● Em ambos os sexos, hipotálamo controla secreção de gonadotrofinas: sistema 
porta-hipotalâmico-hipofisário 
● Secreção testosterona é controlada por feedback negativo; 
● Espermatogênese inibe a secreção de FSH e a insuficiência de espermatogênese, aumenta 
a secreção de FSH e a inibina inibe secreção FSH. 
● FSH: ​hormônio foliculotrófico ou folículo-estimulante 
● Os hormônios masculinos são produzidos nos testículos 
● Entre os 11-14 anos dois hormônios produzidos pela adeno-hipófise agem sobre os 
testículos, estimulando a produção de testosterona: o FSH e o LH 
● O LH nos homens, pode ser chamado de hormônio estimulador das células intersticiais 
(ICSH), porque age estimulando as células intersticiais, ou de Leydig, a produzirem 
testosterona. 
● A testosterona começa a ser produzida ainda na fase embrionária e é a presença dela que 
determina o desenvolvimento dos órgãos sexuais masculinos. Se houver ausência desse 
hormônio, ou a falta de receptores compatíveis a ele nas células do embrião, o sexo que se 
desenvolverá será o feminino. 
● Na mulher, o hormônio ​LH está relacionado com o processo de ovulação. 
● Se o homem não produz estrogênio, ele é infertil 
● Estrogênio e progesterona são formados pelo colesterol 
● O corpo esponjoso e os corpos cavernosos constituem o tecido erétil do pênis. A glande do 
pênis é recoberta pelo prepúcio. A uretra passa através do pênis. 
● Os testículos migram para dentro do escroto durante o desenvolvimento fetal. A falha na 
descida de um ou de ambos os testículos é conhecida como ​criptorquidismo. 
● Os testículos consistem em túbulos seminíferos e tecido intersticial contendo vasos 
sanguíneos e células de Leydig. Os túbulos seminíferos confluem para o epidídimo, que se 
torna ducto deferente. O ducto deferente desemboca na uretra. 
● As espermatogônias nos túbulos sofrem meiose, tornando-se espermatócitos primários, 
espermátides e finalmente espermatozoides (em aproximadamente 64 dias) 
● As células de Leydig produzem 95% da testosterona masculina (sob estímulo do LH), 
os outros 5%são provenientes do córtex da suprarrenal. 
● Características sexuais primárias: órgãos sexuais internos e genitália interna. 
Secundárias:​ são as outras características corporais, como a forma do corpo. 
● A próstata, as vesículas seminais e as glândulas bulbouretrais secretam o componente 
líquido do sêmen. 
 
Pâncreas  
● Órgão digestório que secreta enzimas, bicarbonato e hormônios 
● Homeostasia da glicose 
- O pâncreas é uma glândula endócrina retroperitoneal situado póstero inferior ao 
estômago, que realiza duas funções: 
● Pâncreas Exócrino produz o suco pancreático, que contém enzimas digestivas, tem a 
função de produzir sucos digestivos e enzimas que ajudam a partir em pedaços menores as 
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proteínas, os açúcares e as gorduras, para que possam passar para o intestino, auxiliando 
na digestão dos alimentos e metabolismo dos nutrientes; 
Pâncreas Endócrino tem uma função importante na produção de hormônios, como a 
insulina e glucagon, os quais regulam a forma como o organismo utiliza os açúcares. O 
pâncreas endócrino é composto de aglomerações (clusters) de células especiais 
denominadas ilhotas de Langerhans. O “cansaço” crónico destas células leva ao 
aparecimento da diabetes no pâncreas. 
● Doenças que podem afetar o pâncreas: diabetes, câncer, pâncreas anular e divisum, 
pancreatite, cistos no pâncreas. 
● Sintomas de problemas no pâncreas: diarréia com eliminação de gordura nas fezes, 
náuseas e vômitos após a alimentação, dor abdominal e aumento de dor quando o indivíduo 
se deita de costas. 
● Glucagon é produzidos pelo pâncreas endócrino conhecida por ​ilhotas de langerhans. A 
função é manter a glicemia do corpo normal. 
● O pâncreas é o órgão responsável pela produção do hormônio denominado insulina e 
glucagon. É a insulina que controla a glicemia no sangue. 
● A insulina é o hormônio responsável pela redução da glicemia ao promover o ingresso de 
glicose nas células. É produzida nas ilhotas de Langerhans, células do pâncreas endócrino. 
● Quando a produção de insulina é deficiente, a glicose se acumula no sangue e na urina, 
matando as células de fome: é a ​diabetes mellitus. 
 
● O Glucagon é um hormônio polipeptídeo produzido nas células alfa das ilhotas de 
Langerhans do pâncreas e também em células espalhadas pelo trato gastrintestinal. 
● A secreção de glucagon é estimulada por aminoácidos e alguns peptídeos gastrintestinais; 
sua secreção é inibida pela somatostatina e por ácidos graxos livres. 
● Seu efeito é oposto a de insulina, o que reduz os níveis de glicose no sangue. O pâncreas 
libera glucagon quando de açúcar no sangue (glicose) cair muito baixo. 
 
Eixo hipotálamo hipófise 
Funções do organismo reguladas por 2 grandes sistemas de controle: NERVOSO e 
HORMONAL. É fundamental que os dois sistemas interajam todo o tempo. 
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Ex: se glicemia cair, ocorre resposta endócrina para aumentá-la e nervosa que informe a 
situação ao SNC. 
 
HORMÔNIO: substância química que é secretada nos líquidos corporais por uma célula ou 
por grupos de células, e que exerce um efeito de controle fisiológico sobre outras células do 
organismo: alguns são hormônios locais (secretina) e outros gerais (hormônio do 
crescimento). 
● Hormônios esteróides são derivados do aminoácido tirosina, proteínas ou peptídeos 
● Em geral, a quantidade de hormônio para controlar a maioria das funções metabólicas e 
endócrinas são muito baixas 
● Hormônios esteróides: produzido pelo retículo endoplasmático liso (REL), lipofílicos, 
atravessam a membrana plasmática, não são armazenados em vesículas secretoras, 
precisam de transportadores sanguíneos. 
Hormônios protéicos: produzidos por retículo endoplasmático rugoso (RER), hidrofílicos, 
não precisam de transportadores sanguíneos, não atravessam a membrana plasmática, 
causam abertura/fechamento de canais, modulam enzimas ou proteínas transportadoras. 
 
● Hormônios derivados de aminoácidos: T3 e T4, CATECOLAMINAS (adrenalina, 
nordrenalina e dopamina) 
 
Receptores hormonais e sua ativação 
Os hormônios se combinam a receptores existentes nas superfícies das células ou no seu 
interior; 
 
As localizações dos receptores são: 
- Na membrana: hormônios protéicos, peptídicos e catecolaminas; 
- No citoplasma: os hormônios esteróides; 
- No núcleo: T3 e T4. 
 
Adrenal 
- Adrenal Pertence ao eixo hipotálamo hipófise -  
● As glândulas supra renais são constituídas de ​medula​ e ​córtex​, sendo divididas em: 
Parte central:​ relacionada ao sistema nervoso simpático, secreta noradrenalina e epinefrina 
Periferia: ​secreta corticosteróides, sintetizados a partir do colesterol 
 
● Secreção de hormônios pelo córtex da supra-renal: Mineralocorticóides; 
Glicocorticóides; menor quantidade androgênios 
Todos hormônios do córtex são compostos esteróides! 
 
● Glicocorticóides: exercem aumento do nível de glicemia, também sobre o metabolismo de 
proteínas, gorduras e CH! ​Ex: cortisol​. 
● Transportador do cortisol: transcortina e em menor grau, a albumina. Aldosterona liga-se 
fracamente a transportadores. 
 
● Zona mais externa do córtex da adrenal onde ocorre a produção dos mineralocorticóides: 
Zona glomerulosa 
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Androgênio produzido pela zona reticular (mais interna) do córtex adrenal: 
androstenediona. 
Principal mineralocorticóide produzido pelo córtex adrenal. Promove a reabsorção de sódio: 
Aldosterona 
Zona intermediária do córtex da adrenal onde ocorre a produção dos glicocorticóides como 
o cortisol: ​Zona fasciculada 
Porção mais interna da glândula adrenal onde ocorre a produção de adrenalina e 
noradrenalina em resposta ao estímulo simpático: ​Medula 
Hormônio produzido pela medula da adrenal em resposta ao estímulo do sistema nervoso 
simpático: ​Adrenalina 
Hormônio cortico-estimulante ou corticotrofina. É produzido pela hipófise anterior e atua 
sobre o córtex da adrenal: ​ACTH 
Região mais externa da glândula adrenal, é subdividida em três subcamadas: ​Córtex 
Principal glicocorticóide produzido pelo córtex da adrenal. Tem efeito imunossupressor: 
Cortisol 
 
 
Cortisol   
- Cortisol pertence ao eixo hipotálamo hipófise - 
A via de controle da secreção de cortisol é conhecida como eixo 
hipotálamo-hipófise-suprarrenal (HPA). Ele atua atua como um sinal de retroalimentação 
negativa, inibindo a secreção do hormônio adrenocorticotrófico e do hormônio liberador de 
corticotrofinas. 
 
O cortisol é secretado conforme demanda. Sua secreção é contínua e possui um forte ritmo 
diurno e também aumenta com o estresse.. O pico da secreção geralmente ocorre pela 
manhã e diminui durante a noite. 
 
Funções 
● Promove a gliconeogênese no fígado. 
● Causa degradação de proteínas do músculo esquelético 
● Aumenta a lipólise 
● Inibe o sistema imunitário 
● Causa balanço negativo do cálcio 
● Influencia a função cerebral. 
● Usado em doenças autoimunes e também após transplantes para que o corpo não 
rejeite o novo órgão. 
 
Hipercortisolismo geralmente resulta de um tumor ou da administração terapêutica do 
hormônio. A doença de Addison é uma hipossecreção de todos os hormônios esteróides 
supra renais. 
O CRH (hormônio liberador de corticotrofina) e as melanocortinas possuem outras ações 
fisiológicas além da liberação do cortisol. 
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OBS:​ Componentes básicos das vias endócrinas incluem receptores hormonais, alças de 
retroalimentação e respostas celulares. 
 
 
Cortisol:continuamente secretado com forte ritmo diurno. 
● CORTISOL TEM EFEITOS CATABÓLICOS; 
● CORTISOL TEM EFEITO PROTETOR CONTRA A HIPOGLICEMIA; 
● Qualquer estresse físico ou neurogênico, provoca aumento da secreção adenohipofisária de 
ACTH, seguida de aumento de cortisol; ​Ex: traumatismos de qualquer tipo, infecção, calor 
ou frio intenso, injeção imobilização, doença debilitante, intervenção cirúrgica, etc. 
● Efeito antiinflamatório do cortisol: Cortisol bloqueia os estágios da inflamação, causa a 
rápida resolução do processo! Citocinas são liberadas, aumenta o fluxo sanguíneo no local 
(eritema e edema), ocorre infiltração de leucócitos e por fim, a cicatrização (tecido fibroso); 
● Cortisol diminui a febre, diminui a permeabilidade dos capilares, suprime o sistema imune, 
bloqueia a liberação do material inflamatório 
● ACTH é necessário para a síntese de qualquer hormônio córtico-supra-renal! 
 
● Vários hormônios sexuais masculinos moderadamente ativos são secretados pelo córtex, 
sobretudo durante a vida fetal – em mulheres, crescimento de pêlos púbicos e axilares; 
● Doença de Addison: Distúrbio em que as glândulas adrenais não produzem hormônios 
suficientes. 
● Síndrome de Cushing: condição causada pela exposição a níveis elevados de cortisol por 
um longo período.Causa: ganho de peso ao redor do tronco, perda de gordura dos braços e 
pernas, depósito de gordura ao redor do rosto e da parte superior das costas. 
 
Equilíbrio ácido-base 
● Para avaliar o equilíbrio ácido-base da pessoa da pessoa, deve-se medir o pH e os níveis 
de dióxido de carbono (ácido) e bicarbonato (base) no sangue 
● A acidez do sangue aumenta quando o nível de compostos ácidos no corpo aumenta (por 
meio do aumento da ingestão ou produção, ou da diminuição da eliminação) ou quando o 
nível de compostos básicos (alcalinos) no corpo diminui (por meio da diminuição da 
ingestão ou produção, ou do aumento da eliminação) 
● O equilíbrio ácido-base do sangue é controlado com precisão, pois um pequeno 
desvio na faixa normal pode afetar muito órgãos. O corpo utiliza diferentes mecanismos 
para realizar o controle, e esses mecanismos envolvem os rins, pulmões e sistemas de 
tampão. 
● Função dos pulmões: ​um mecanismo usado pelo corpo para controlar o pH sanguíneo 
envolve a liberação do dióxido de carbono dos pulmões. Quando o dióxido de carbono se 
acumula no sangue, o pH sanguíneo diminui (aumento da acidez). O volume de dióxido de 
carbono exalado e, consequentemente, o pH sanguíneo, aumentam quando a respiração se 
torna mais rápida e mais profunda. O cérebro e os pulmões são capazes de regular o pH 
sanguíneo minuto a minuto. 
● Função dos rins: ​Os rins são capazes de afetar o pH sanguíneo pela excreção de excesso 
de ácidos ou de bases. Os rins apresentam certa capacidade para alterar a quantidade de 
ácido ou base que é excretada, mas como os rins fazem estes ajustes de forma mais lenta 
do que os pulmões, esta compensação costuma levar vários dias. 
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● Sistemas de tampão: ​o uso de sistemas de tampão protegem contra as alterações 
repentinas na acidez ou na alcalinidade. Os sistemas de tampão de pH são combinações do 
próprio corpo que ocorrem naturalmente quando há ácidos fracos e bases fracas. O sistema 
de tamponamento de pH mais importante no sangue envolve o ácido carbônico (um ácido 
fraco formado a partir do dióxido de carbono dissolvido no sangue) e os íons de bicarbonato 
(a base fraca correspondente). 
 
Anormalidades no sistema ácido-base: 
Acidose: O sangue contém excesso de ácido (ou pouquíssima base), resultando em 
diminuição do pH sanguíneo. 
Alcalose: ​O sangue contém excesso de base (ou pouquíssimo ácido), resultando em 
aumento do pH sanguíneo. 
 
● Essas anormalidades podem ser respiratórias ou metabólicas 
A acidose metabólica e a alcalose metabólica são causadas por um desequilíbrio na 
produção de ácidos ou bases e na excreção renal. 
A acidose respiratória e a alcalose respiratória são provocadas, principalmente, por 
alterações na exalação de dióxido de carbono devido a distúrbios pulmonares ou 
respiratórios 
● Cada alteração do equilíbrio ácido-base provoca mecanismos compensatórios automáticos 
que fazem com que o pH do sangue retorne ao normal. Em geral, o sistema respiratório 
compensa os distúrbios metabólicos, enquanto os mecanismos metabólicos compensam os 
distúrbios respiratórios. Inicialmente, os mecanismos compensatórios podem restaurar o PH 
próximo ao normal. Logo, se o pH do sangue alterou significativamente, isso significa que a 
capacidade do corpo em compensar está funcionando indevidamente. 
● No sangue, os constituintes mais importantes são o bicarbonato, a albumina, a globulina e a 
hemoglobina. 
● Os rins também reagem ao pH do sangue. Se o sangue for demasiado ácido, os rins 
excretam na urina o hidrogénio excedentário e retêm um excesso de sódio. 
● O mais fácil é testar o pH da sua urina com tiras de papel para medição do pH. Humedecida 
com a urina, a tira de papel muda imediatamente de cor, correspondendo cada cor a um pH 
diferente. ​Um pH saudável deve ser entre 7 e 7,5 
● Um excesso de acidez no sangue pode aumentar o risco de osteoporose, de diabetes, de 
aterosclerose, de hipertensão. 
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● As infecções, o facto de fumar e o consumo de álcool têm tendência a tornar o organismo 
mais ácido. 
● A alimentação deve privilegiar os alimentos alcalinizantes como as frutas e legumes e 
reduzir a preponderância dos alimentos acidificantes como as carnes, o peixe ou os cereais. 
O exercício físico que acelera o ritmo respiratório e estimula a diurese contribui também 
para o restabelecimento do equilíbrio. 
● Suplementos nutricionais à base de vegetais e de minerais alcalinizantes são então 
indispensáveis para restabelecer o equilíbrio ácido-base. 
 
 
Metabolismo cálcio/fósforo 
 
O cálcio desempenha, no nosso organismo, funções muito vastas e importantes como na 
neurotransmissão, transdução de sinal, na plasticidade sináptica, coagulação de sangue, 
contração muscular, entre outros. Por outro lado, representa um importante componente da 
estrutura esquelética, sendo que o esqueleto ou estruturas como a concha ou casca do ovo 
constituem importantes elementos protectores das estruturas internas, como o encéfalo, o 
tórax e elementos essenciais para o ortostatismo e a motilidade 
 
O fósforo é um mineral que, combinado com o cálcio, forma a estrutura resistente dos ossos 
e dos dentes. O fósforo é obtido nos alimentos e encontra-se em todas as células do 
organismo, sendo absorvido com a ajuda da vitamina D. 
 
● O cálcio é armazenado nos ossos e é essencial para formar os ossos e mantê-los 
saudáveis e fortes. Muitas das células do nosso organismo precisam de cálcio para 
funcionar de forma correta. 
● A maior parte do cálcio provém dos alimentos. Se os níveis de cálcio no sangue forem 
demasiado baixos, o organismo vai buscar aos ossos o cálcio de que necessita. 
● Os rins controlam o equilíbrio entre o cálcio e o fósforo. É importante que os valores de 
fósforo e de cálcio no sangue se mantenham dentro de níveis normais. 
● Quando a função renal diminui, torna-se difícil a eliminação do fósforo em excesso.O 
fósforo acumula-se no organismo e liga-se ao cálcio, o que, por sua vez, diminui os níveis 
de cálcio e obriga as glândulas paratireoides (localizadas no pescoço) a ir buscar o cálcio 
necessário aos ossos, tornando-os frágeis e sujeitos a fraturas fáceis. 
● O cálcio e o fósforo ligados depositam-se nos vasos sanguíneos, aumentando o risco de 
doença cardíaca e de trombose cerebral, podendo também causar úlceras na pele e 
nódulos nas articulações. 
● A vitamina D é importante para a saúde em geral e, em particular, para manter os ossos 
fortes e saudáveis. 
● A vitamina D é necessária para absorver o cálcio e o fósforo. Se o organismo não tiver 
vitamina D suficiente, o cálcio e o fósforo não serão absorvidos no intestino, mesmo que 
ingira alimentos com elevado teor desses minerais. 
● Para a vitamina D funcionar adequadamente, tem que ser “ativada” pelos rins. Se a função 
renal se encontra diminuída, esta capacidade de ativar a vitamina D é também afetada. 
● Uma das formas de evitar que os níveis de fósforo no sangue aumentem é através da 
redução do seu consumo. 
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● Há medicamentos que funcionam como captador de fósforo, que reduz a quantidade de 
fósforo que o organismo absorve dos alimentos. Os captadores de fósforo atuam como 
“esponjas”, retendo o fósforo antes de ser absorvido no intestino e reduzindo a quantidade 
que é libertada para a corrente sanguínea 
● Há também calcitriol, que é a forma ativa da vitamina D, e que promove a absorção de 
cálcio. 
● A paratiroidectomia é a remoção cirúrgica das glândulas paratiroides. Esta cirurgia pode vir 
a ser necessária para ajudar a controlar os elevados níveis de fósforo e de paratormona 
(PTH) no sangue. 
 
 
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Bibliografia: ​Dee Unglaub Silverthorn - Fisiologia Humana: Uma Abordagem Integrada 7ª 
ed, 2017.

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