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Nathalia Bottega - enfer AD23 Sistema endócrino Funções: regulação hidroeletrolítica e pressão arterial, sinalização celular, metabolismo energético, estresse, reprodução, crescimento e envelhecimento. Resumo - Silverthorn ● Sistema de controle hipotalâmico-hipofisário: hormônios controlados por hormônios tróficos hipotalâmicos e da adeno-hipófise ● Padrões de retroalimentação: o sinal de retroalimentação negativa para uma via endócrina simples é a resposta sistêmica ao hormônio. Ex: a secreção de insulina é interrompida quando a concentração de glicose no sangue diminui. ● Receptores hormonais podem estar presentes na superfície da célula ou no interior dela. ● Resposta celular: Normalmente, as células-alvo dos hormônios respondem alterando proteínas existentes ou produzindo novas proteínas. ● Modulação da resposta da célula-alvo: a quantidade de hormônio ativo disponível para a célula, e o número e a atividade dos receptores da célula-alvo determinam a magnitude da resposta da célula-alvo. A célula pode regular para cima ou para baixo seus receptores para alterar sua resposta. As células que não possuem receptores hormonais são não-responsivas. ● Disfunções endócrinas: Resultam (1) do excesso de secreção hormonal (2) secreção hormonal inadequada (3) resposta anormal da célula-alvo ao hormônio. ● Parece que a principal causa dos distúrbios endócrinos é a falha da célula-alvo em responder apropriadamente ao seu hormônio ● A hipófise posterior: É formado por axônios de neurônios hipotalâmicos. ● Sistema porta-hipotálamo-hipofisário: É a principal forma de ligação entre o hipotálamo e a hipófise anterior; É um sistema vascular especial que leva hormônios liberadores e inibidores do hipotálamo até a hipófise; As substâncias transportadas por este sistema são também chamadas de neurohormônios. ● O córtex da glândula adrenal produz os seguintes hormônios: Cortisol e aldosterona e Androgênios como a androstenediona e o DHEA. ● O hormônio antidiurético ou ADH: É produzido pelo hipotálamo e promove a reabsorção de água. ● A ocitocina e a prolactina estão envolvidas, respectivamente, na: Ejeção e síntese de leite na glândula mamária. ● O ACTH (hormônio adrenocorticotrófico): É produzido pela hipófise anterior e atua na adrenal. ● Aldosterona: Hormônio cuja função é aumentar a reabsorção de sódio e a excreção de potássio pelo rim. ● São características do hipotireoidismo: Cansaço, sonolência; Intolerância ao frio; Ganho de peso. ● Sobre os hormônios da tireóide é correto afirmar: São regulados por um sistema de feedback negativo que atua sobre a hipófise e o hipotálamo; T4 é biologicamente menos ativo sendo convertido a T3 nos tecidos-alvo. ● O LH e o FSH: São gonadotrofinas produzidas pela hipófise anterior e que têm ação trófica sobre as gônadas. ● Insulina e glucagon: São hormônios produzidos pelo pâncreas cuja função é regular os níveis de glicose circulante. Nathalia Bottega - enfer AD23 ● Paratireóide: Glândula endócrina que produz um hormônio envolvido na regulação dos níveis plasmáticos de cálcio iônico. Mecanismo de ação hormonal 1. Ligação do hormônio com o receptor na célula-alvo (formação do complexo hormônio-receptor). 2. Alteração conformacional na molécula do receptor. 3. Efeito biológico. Alta concentração do hormônio circulante provoca diminuição no número e na afinidade dos receptores – DOWN REGULATION. Baixa concentração de hormônio circulante provoca aumento no número e na afinidade dos receptores – UP REGULATION. Ações hormonais ● Geração de moléculas intermediárias chamadas segundos mensageiros. ● Modificam a atividade enzimática mediante sua fosforilação ou desfosforilação (ativação ou inativação). ● Ocorrem (e também desaparecem) rapidamente ou imediatamente. Tipos de segundo mensageiro ● Sistema adenina-monofosfato cíclico (cAMP) ● Ligação hormônio-receptor ● Interação do complexo H-R com a proteína G da membrana. ● Ativação da enzima adenilato ciclase que hidrolisa ATP em cAMP. ● O cAMP ativa a proteína quinase A (PKA) no citoplasma. ● A PKA ativada promove a fosforilação de enzimas citoplasmáticas. ● O cAMP também pode ativar a transcrição de genes através da fosforilação. Sistema cálcio-calmodulina ● Ligação hormônio-receptor. ● Promove aumento na concentração de cálcio intracelular. ● Ligação do cálcio com a calmodulina. ● O complexo cálcio-calmodulina ativa a proteína quinase. ● A PK fosforila enzimas citoplasmáticas. Sistema fosfatidil inositol-diacilglicerol-inositol 1,4,5-trifosfato. ● Ligação hormônio-receptor. ● Ativação da enzima fosfolipase C (PLC) através da ligação com uma proteína G de membrana. ● A PLC promove a formação de DAG (diacilglicerol) e IP3 (inositol trifosfato) compostos que atuam como segundos mensageiros. ● O IP3 mobiliza o cálcio armazenado no retículo endoplasmático e o DAG ativa uma proteína quinase C (PKC) – proteína quinase dependente de cálcio. Nathalia Bottega - enfer AD23 ● A PKC ativada fosforila enzimas citoplasmáticas. Receptor para hormônios esteróides e tireoidianos ● São intracelulares (citoplasmáticos e|ou nucleares). ● Apresentam período de latência. ● Os efeitos persistem por muito tempo após a eliminação do hormônio. ● Também apresentam efeitos rápidos (de membrana). Ações hormonais ● O hormônio atravessa a camada lipídica da membrana e liga-se com seu receptor. ● O complexo H-R liga-se a seqüências específicas de nucleotídeos de determinados genes (elementos de resposta hormonal – HRE) e aumentam ou reprimem sua transcrição. ● São produzidos mRNA específicos que promovem a síntese de novas proteínas no citoplasma. No feedback negativo, o corpo produz uma resposta que reduz o estímulo inicial, já no feedback positivo, a resposta reforça o estímulo. Esses dois mecanismos ocorrem em situações distintas, sendo o feedback negativo mais observado no organismo que o positivo. Tipos de Hormônios Os hormônios podem ser classificados de acordo com sua estrutura: Proteicos ● Sintetizados pelo maquinário celular de síntese de proteínas. ● Solúveis em água, ou seja, percorrem livremente a corrente sanguínea. ● Por serem solúveis em água não conseguem entrar diretamente nas células alvo, necessitando de receptores para enviar seus sinais. Lipídicos ● Sintetizados nas células a partir do colesterol ● Não são solúveis em água, portanto, necessitam de proteínas transportadoras para percorrer a corrente sanguínea ● Como são lipossolúveis conseguem entrar livremente na célula e seus receptores se encontram no citoplasma ou núcleo Derivados de aminoácidos ● Sintetizados a partir da tirosina Podem ser catecolaminas ou tireoidianos: Nathalia Bottega - enfer AD23 ● A catecolaminas são hidrossolúveis, portanto, sua via é semelhante a dos hormônios proteicos. ● Os tireoidianos são lipossolúveis e, assim, seguem a via dos hormônios lipídicos. Hormônio FSH - Folículo estimulante É um hormônio proteico Localização: na membrana plasmática das células de leydig e sertoli nos testículos e células foliculares dos óvulos. Mecanismo de ação: ativação do sistema do segundo mensageiro do Monofosfato Cíclico de Adenosina (AMPc) no citoplasma levando a múltiplas fosforilação de enzimas que estimulam a secreção de hormônios gonadais. Efeito biológico: crescimento dos folículos do ovário e maturação dos espermatozoides nos testículos. Ocitocina É um hormônioproteico, neuropeptídeo, produzido pelo hipotálamo e armazenado na Neuro Hipófise (Lobo Posterior). É estimulada a liberação pelo eixo hipotalâmico-hipofisário a partir de dois estímulos principais: A distensão do colo uterino e a sucção do mamilo, para o homem quando há contração dos ductos seminais durante o ato sexual. Suas atividades são mediadas por receptores específicos de ocitocina, estes acoplados à proteína G tendo magnésio e colesterol como cofatores, esses neuroreceptores são denominados Oxtr presentes nas células mioepiteliais das mamas, útero e vesículas seminais, é transportado livremente na corrente sanguínea pela sua alta hidrossolubilidade. Mecanismo de Ação: A ocitocina age nos receptores específicos da musculatura lisa do miométrio uterino, aumentando o cálcio intracelular, estimulando a frequência, amplitude e duração das contrações uterinas. Função: promover as contrações musculares uterinas, reduzir o sangramento durante o parto, contrai as células mioepiteliais ao redor dos alvéolos da mama, facilitando a ejeção de leite e nas vesículas seminais auxiliando na expulsão do sêmen, desenvolver apego. A ocitocina causa contrações no útero gravídico, ajudando no nascimento do bebê Lactação: induz a passagem do leite dos alvéolos p/ os ductos, de modo que o bebê possa se alimentar por sucção; Efeito desencadeado pela própria sucção, manda sinal ao cérebro, ocitocina é liberada. Vantagens da amamentação para o bebê: Previne doenças (por ex, crônicas, diabetes). O leite materno contém nutrientes imprescindíveis para o crescimento do cérebro. O bebê tem menos probabilidade de desenvolver asma e obesidade; Nathalia Bottega - enfer AD23 Prolactina É um hormônio peptídeo sintetizado e secretado pelos lactotrofos - células específicas da adeno-hipófise É o principal hormônio responsável pela produção de leite e também participa do desenvolvimento das mamas. Em mulheres não gestantes ou lactantes e em homens, os níveis sanguíneos de prolactina são baixos. No entanto, durante a gestação e a lactação, os níveis sanguíneos de prolactina aumentam de maneira condizente com o papel do hormônio no desenvolvimento mamário e na lactogênese (produção de leite). Solubilidade: hidrossolúvel, circula livremente na corrente sanguínea. Estímulo: a gestação e a amamentação (sucção) são os estímulos mais importantes para a secreção de prolactina. Os estímulos que aumentam ou diminuem a secreção desse hormônio alteram a transcrição do gene da prolactina. Assim, o TRH, um estimulante da secreção da prolactina, aumenta a transcrição do gene do hormônio, enquanto a dopamina, um inibidor da secreção da prolactina, diminui a transcrição do gene. Receptor: seu receptor típico é uma proteína transmembrana da família das citocinas tipo 1, que estão presentes em diversos tecidos como glândulas mamárias, testículos e ovários, útero, fígado, pulmões, coração, cérebro, entre outros. Quando o hormônio se liga a parte externa do receptor, este sofre dimerização (as duas cadeias se aproximam), o que ativa a enzima acoplada a cauda intracelular - uma classe de tirosina-cinases citoplasmáticas denominadas Janus-cinases (JAKs), que, por sua vez, ativam proteínas reguladoras gênicas chamadas de STATs (transdutoras de sinal e ativadoras de transcrição), o que culmina na transcrição de mRNAs e, por fim, das novas proteínas participantes das ações fisiológicas do hormônio. Glicocorticóides suprarrenais (adrenais) ● A glândula adrenal e a hipófise secretam múltiplos hormônios, tanto neuro-hormônios quanto hormônios clássicos ● Medula suprarrenal é composta por um gânglio simpático que secreta catecolaminas (principalmente adrenalina). Luta ou fuga ● O córtex supra renal secreta vários hormônios esteróides, sendo três principais: aldosterona, glicocorticóides e hormônios sexuais. ● Córtex suprarrenal é dividido em três camadas: - Camada externa (zona glomerulosa): secreta apenas aldosterona - Camada interna (zona reticular): secreta principalmente hormônios sexuais dominantes do homem - Camada média (zona fasciculada): secreta principalmente glucocorticoides OBS: o cortisol é o principal glicocorticóide secretado pelo córtex suprarrenal. ● Todos os hormônios esteróides são sintetizados a partir do colesterol. ● A secreção do cortisol é controlada pelo ACTH (hormônio adrenocorticotrófico). ● O pico de cortisol geralmente ocorre pela manhã e diminui durante a noite. A secreção também aumenta com o estresse. Nathalia Bottega - enfer AD23 ● O cortisol é essencial para a vida. O efeito metabólico mais importante do cortisol é seu efeito protetor contra a hipoglicemia. ● Todos os efeitos metabolicos do cortisol tem o objetivo de prevenir a hipoglicemia. O efeito global do cortisol é catabólico. Tireóide ● O folículo da tireóide possui um centro oco preenchido com coloide contendo tireoglobulina e enzimas ● Os hormônios da tireoide são sintetizados a partir da tirosina e do iodo. A tetraiodotironina (T4) é convertida nos tecidos-alvo no hormônio mais ativo triiodotironina (T3) ● Os hormônios da tireoide não são essenciais para a vida, mas influenciam a taxa metabólica, bem como o metabolismo das proteínas, dos carboidratos e das gorduras. ● A secreção dos hormônios da tireóide é controlada pela tireotrofina (TSH) e pelo hormônio liberador da tireotrofina (TRH). ● O osso é composto de cristais de hidroxiapatita fixados a uma base de colágeno. O osso é um tecido dinâmico que contém células vivas. ● Os osteoblastos sintetizam o osso. O crescimento dos ossos longos ocorre nas placas epifisárias, onde os condrócitos produzem cartilagem. ● O cálcio atua como um sinal intracelular nas vias de segundo mensageiro, na exocitose e na contração muscular. Também desempenha um papel nas junções celulares, na coagulação e na função neural. ● A homeostase do cálcio equilibra entrada na dieta, a eliminação urinária e a distribuição do cálcio entre os ossos, as células e o LEC (líquido extracelular) ● A diminuição do cálcio no plasma estimula a secreção do hormônio da paratireoide (PTH) pelas glândulas paratireoides. ● O hormônio da paratireóide promove reabsorção do cálcio dos ossos, aumenta a reabsorção renal do cálcio e aumenta a absorção intestinal do cálcio por seu efeito sobre o calcitriol. ● OBS: calcitriol aumenta a absorção de cálcio ● A calcitonina proveniente da glândula tireóide tem um papel secundário no balanço diário do cálcio dos humanos adultos. ● A tireóide é estimulada pelo TSH da adenohipófise ● Ela é responsável por regular as funções do coração, cérebro, fígado e rins. ● Regula a taxa de metabolismo basal no nosso corpo, permitindo que a energia usada por todas as células seja queimada de maneira uniforme e ordenada. ● A tireóide produz os hormônios T3 e T4 - Esses hormônios atuam sobre todas as células aumentando o metabolismo basal ● Possuem efeito calorigênico (elevação do consumo de oxigênio.) ● São regulados por retroalimentação negativa ● Paratireóide secreta PTH (paratormônio), aumenta os níveis de cálcio plasmático, aumenta reabsorção óssea, diminui excreção urinária de cálcio, aumenta a absorção intestinal de cálcio. Nathalia Bottega - enfer AD23 ● O PTH estimula os osteoclastos e inibe ososteoblastos, promovendo reabsorção óssea ● Calcitonina: produzida por células parafoliculares, no interior da tireóide. É secretada por exocitose em resposta ao aumento de cálcio e do cAMP intracelular (adenosina 3',5'-monofosfato cíclico). Aumenta a deposição de cálcio no osso. ● Conjunto de enzimas que atuam na síntese dos hormônios da tireóide: peroxidases Aminoácido do qual derivam os hormônios da tireóide: Tirosina Substância produzida pela digestão do repolho que pode inibir a síntese dos hormônios da tireóide: Tiouracil Proteína presente no colóide, que atua como âncora na síntese dos hormônios da tireoide: Tireoglobulina Importante função regulada pelos hormônios da tireóide: Termogênese Preenche o interior do folículo tireoidiano: colóide Íon indispensável para a produção de T3 e T4: iodo Hormônio da tireóide mais abundante na circulação, porém com baixa atividade biológica nos tecidos: tiroxina Hormônio hipotalâmico que participa na regulação da tireóide: TRH Hormônio da adeno hipófise que estimula a atividade da tireóide: TSH Vitamina D ● É um hormônio lipofílico. A falta de vitamina D causa raquitismo. É sintetizada na pele pela exposição à luz ultravioleta ● 75% sintetizada pela pele, 25% pela dieta ● O rim é principal local de regulação da síntese da vitamina D ativa Ações da vitamina D sobre o trato gastrointestinal: ● Aumenta absorção intestinal de cálcio ● Estimula a difusão e o transporte ativo de cálcio ● Aumenta absorção de fosfato dependente de sódio Sobre o osso ● Mobiliza cálcio da reserva lábil ● Estimula a reabsorção óssea ● Aumenta a sensibilidade do osso ao PHT Hormônio do crescimento (GH) Nathalia Bottega - enfer AD23 ● O crescimento normal requer o hormônio do crescimento(GH), os hormônios da tireóide, a insulina e os hormônios sexuais na puberdade. O crescimento também requer uma dieta adequada e ausência de estresse crônico. ● O hormônio do crescimento é secretado pela adeno-hipófise e estimula a secreção de fatores de crescimento semelhantes à insulina (IGFs) liberados a partir do fígado e outros tecidos moles. ● A secreção do hormônio do crescimento é controlada pelo hormônio liberador do hormônio do crescimento (GHRH) e pelo hormônio inibidor do hormônio do crescimento (somatostatina) ● GH = somatotropina Funções ● Estimula a secreção de fatores de crescimento semelhantes à insulina (IGFs) a partir do fígado e outros tecidos (crescimento ósseo e tecidos moles). ● Promove crescimento de todas as células que podem crescer. ● Aumenta o tamanho das células e o número de mitoses ● Aumenta a velocidade de síntese de proteínas em todas as células ● Diminui a utilização da glicose em todo o organismo ● Aumenta as proteínas corporais, usa reserva de gordura. ● GH não tem efeito direto no crescimento dos ossos e cartilagens: forma somatomedinas (IGFs) -> ossos e cartilagens ● Crescimento humano começa antes do nascimento, possui “picos” até os dois anos e na adolescencia ● No adulto é liberado GH nas duas primeiras horas de sono ● GH diminui com a idade ● GH depende de outros fatores: hormônio da tireóide, insulina, hormônios sexuais (na puberdade). Deficiência de algum desses causa anormalidade no crescimento. ● Acromegalia é uma síndrome causada pelo aumento da secreção do hormônio de crescimento (GH e IGF-I) em adultos (30-50 anos), pode acontecer nas fases da infância ou adolescência, mas, nestes casos, leva o nome de gigantismo. Hormônios da adenohipófise: Hormônio do crescimento (GH- somatotrópico); Adrenocorticotropina (ACTH); Hormônio Tíreo-estimulante (TSH); Prolactina (PRL); Hormônio folículo estimulante (FSH) Hormônio Luteínizante (LH). Hormônios da neurohipófise: Nathalia Bottega - enfer AD23 Ocitocina e Hormônio antidiurético (ADH - vasopressina) Hormônio antidiurético (ADH) O ADH é um hormônio que é secretado pela pituitária posterior e que controla a concentração urinária. O hormônio antidiurético ou vasopressina atua sobre os rins para regular o volume e a osmolalidade da urina. Quando os níveis plasmáticos de ADH são baixos, grande volume de urina é excretado (diurese), e a urina é diluída. Quando os níveis plasmáticos estão altos, pequeno volume de urina é excretado (antidiurese) e a urina é concentrada. A secreção de ADH pela hipófise posterior pode ser influenciada por diversos fatores: náusea (estímulo), peptídeo natriurético atrial (inibe) e angiotensina II, fármacos e o álcool. Ações do ADH sobre os rins: A ação primária do ADH sobre o s rins é aumentar a permeabilidade do ducto coletor de água. Além disso, e de modo importante, o ADH aumenta a permeabilidade da porção medular do ducto coletor à ureia. Por fim, o ADH estimula a absorção de NaCl pelo ramo ascendente espesso da alça de Henle, pelo túbulo distal e coletor. Patologias relacionadas ao ADH: Diabetes Insipidus Central, Diabetes Insipidus Central Congênito, Diabetes Insipidus Central Adquirido, Diabetes insipidus Nefrogênico, Síndrome da secreção inapropriada de ADH. ADH ou Vasopressina: Líquido aumenta com a secreção de ADH que é levada pelo sangue até os rins; Aumenta a permeabilidade dos ductos coletores de água. Água é reabsorvida, eletrócitos saem e a osmolalidade volta ao normal COM ADH SEM ADH Aumenta a secreção de ADH: A redução do volume sanguíneo; Traumatismo; Ansiedade; Medicamentos como morfina, nicotina, tranquilizantes e alguns anestésicos; Nathalia Bottega - enfer AD23 Alcool inibe ADH, aumenta a diurese Diabetes insípido: falta secreção de ADH, urina muito diluída e muita sede Destruição das porções responsáveis pela secreção de ADH (tumor) Hormônios do sistema reprodutor feminino O sistema hormonal se divide em: - Hormonio liberador hipotalámico - HLHL - Hormônios hipofisários anteriores: FSH e LH, ambos secretados em resposta ao HLHL Hormônios ovarianos, estrogênio e progesterona, secretados pelos ovários em resposta ao FSH e LH. ● Os anos reprodutivos normais da mulher caracterizam-se por alterações rítmicas mensais nos índices de secreção dos hormônios femininos, bem como alterações nos ovários e nos órgãos sexuais. ● Ciclo menstrual: Único óvulo liberado a cada vez; Endométrio uterino prepara para implantação do ovo fertilizado. ● Nascimento e infância: cada óvulo circundado por camada de células granulosas (folículo primordial) -> nutrição e fator de inibição da maturação dos ovócitos; ● Na puberdade: FSH e LH começam a ser secretados em maiores quantidade. Ovário e folículo começam a crescer. ● A ovulação, em um ciclo normal de 28 dias, ocorre 14 dias após o início da menstruação ● LH transforma células tecais (externas às células granulosas) e células granulosas em progesterona. ● Células com retículo plasmático liso formam maiores quantidade de progesterona e estrogênio. ● A diminuição de estrogênio e progesterona provocam a menstruação. Função dos hormônios ovarianos: Estrogênio: Beta estradiol (mais potente), estrona e estriol; proliferação e crescimento de células específicas no corpo, características sexuais secundárias. Muito produzido no ovário e pouco no supra-renal Gestágenos: Progesterona; preparo final do útero para gestação e seios para lactação; Produzidos no ovário e supra renal em quantidades aproximadas. ● Síntese: progesterona e testosterona são formados em 1º lugar e antes de saírem do ovário, viramestrogênio. 1/15 da testosterona formada vai p/ sangue! ● Estrogênio e gestágenos são hormônios esteróides. São transportados ligados albumina e globulinas. ● Funções do estrogênio: efeito sobre o útero e órgãos sexuais internos, sobre as trompas de filantrópio, mamas, esqueleto, disposição protéica, efeito sobre a disposição e metabolismo das gorduras, distribuição de pelos, pele, e equilíbrio eletrólito ● Funções da progesterona: prepara o útero, efeito sobre trompas de falópio, mamas, equilíbrio eletrolítico, catabolismo protéico Nathalia Bottega - enfer AD23 Ciclo endometrial e menstrual: Fase proliferativa (estrogênica) > fase secretora (progestogênica) > menstruação > muco. ● Regulação do ritmo mensal na mulher: Sistema porta hipotalâmico-hipofisário; HLHL; Estrogênio, progesterona e inibina: feedback; Estresse; Menopausa. ● Desejo sexual da mulher aumenta no período de ovulação ● Clitóris: impulsos vão p/ nervo pudendo e plexo sacral, medula e cérebro; ● Estímulos sexuais máximos, junto de sinais psíquicos causam o orgasmo, onde os músculos perianais contraem-se ritmicamente (reflexos medula espinhal), ocorre dilatação do canal vaginal, auxilia na fecundação. ● A ausência de testosterona e do AMH leva ao desenvolvimento das tubas uterinas, do útero e da vagina a partir do ducto de Muller. Nas mulheres, o ducto de Wolff regride. ● As células foliculares da granulosa secretam estrogênio. No final da fase folicular, um pico de LH é necessário para a maturação do ovócito ● Os ovócitos (células germinais femininas que se geram nos ovários) são produzidos mensalmente em ciclos menstruais ● A menstruação dá início ao ciclo uterino. Esta é seguida pela fase proliferativa, com o espessamento do endométrio. Após a ovulação, o endométrio entra na fase secretora. ● O corpo lúteo secreta progesterona e pouco estrogênio, o qual exerce feedback negativo no hipotálamo e na adenohipófise. ● Os estrogênios e os androgênios controlam as características sexuais primárias e secundárias da mulher Sistema reprodutor masculino ● As funções reprodutivas podem ser divididas em: espermatogênese (formação de esperma); desempenho do ato sexual masculino; regulação das funções reprodutivas pelos hormônios. ● Os espermatozóides são formados nos testículos Espermatogênese: Túbulos seminíferos → estímulos hormonais gonadotrofinas adenohipofisarios; Túbulos seminíferos com maior números de células epiteliais germinativas (espermatogônias) se proliferam constantemente, mantém número constante Cada espermatócitos primários dá origem a 2 espermatócitos secundários, que formam 4 espermátides, que viram espermatozóides (perde parte citoplasma e reorganiza cromatina). ● Espermatozóide: 23 cromossomos não pareados, obtidos por meiose, um dos 23 cromossomos leva a informação que determina o sexo x ou y ● Células de sertoli secretam vários hormônios: Fator inibidor dos ductos de Müller (fetal, inibe formação de trompas de Falópio); Estradiol (espermatogênese); Inibina (efeito inibidor por feedback sofre a hipófise: impede hipersecreção de hormônio folículo estimulante). Nathalia Bottega - enfer AD23 Fatores que estimulam a produção de esperma: Testosterona (células de Leydig – interstício do testículo) Hormônio Luteinizante (LH) (hipófise), estimula células de Leydig Hormônio Folículo Estimulante (FSH) (hipófise), estimula células de Sertoli Estrogênios (células de Sertoli, estimuladas pelo FSH) Hormônio do crescimento (GH) ● Glândula prostática: líquido fino, leitoso e alcalino, contendo ácido cítrico, calcio, fosfato ácido, enzima coagulante e pró-fibrinolisina; ● Maior volume sêmen = vesícula seminal (60%), que é último a ser ejaculado e serve para empurrar o espermatozóide para fora da uretra; ● Líquido prostático: aspecto leitoso ● Depois de ejaculado, esperma vive 24-48h, temperatura corporal. Espermatogênese anormal: Aumento de temperatura dos testículos: impede espermatogênese, causa degeneração das células → bolsa escrotal: dias frios x dias quentes; ● Criptorquidismo: incapacidade dos testículos de descerem do abdômen para bolsa escrotal. ● Proteinases: dissolvem proteínas teciduais; hialuronidase despolimeriza ácido hialurônico presentes no cimento intercelular. ● As baixas concentrações de proteinases e de hialuronidase causam esterilidade. ● EREÇÃO: 1º efeito do estímulo sexual e seu grau é proporcional ao estímulo; causada por impulsos parassimpáticos que dilatam as artérias do pênis e contraem as veias; Tecido erétil = sinusóides cavernosos (vazios no estado normal); ● Testículos secretam vários hormônios (androgênios), como testosterona, diidrotestosterona e a androstenediona (também formam (pouco) estrogênio) ● Testosterona circula pelo sangue ligada à albumina Funções da testosterona: - Características primárias e secundárias sexuais masculina - Características masculinas no feto (faz ficar menino ao invés de menina) - Faz descer os testículos do abdome para o escroto - Engrossa a voz - Desenvolvimento de músculos/ossos - Distribuição de pelos pelo corpo. Nathalia Bottega - enfer AD23 ● Durante a gestação, a placenta produz gonadotrofina coriônica (hormônio com propriedades semelhantes às do LH), que estimula céls Leydig nos testículos, faz o feto produzir testosterona e com isso formam os órgãos sexuais masculinos. ● LH: hormonio luteinizante ● Em ambos os sexos, hipotálamo controla secreção de gonadotrofinas: sistema porta-hipotalâmico-hipofisário ● Secreção testosterona é controlada por feedback negativo; ● Espermatogênese inibe a secreção de FSH e a insuficiência de espermatogênese, aumenta a secreção de FSH e a inibina inibe secreção FSH. ● FSH: hormônio foliculotrófico ou folículo-estimulante ● Os hormônios masculinos são produzidos nos testículos ● Entre os 11-14 anos dois hormônios produzidos pela adeno-hipófise agem sobre os testículos, estimulando a produção de testosterona: o FSH e o LH ● O LH nos homens, pode ser chamado de hormônio estimulador das células intersticiais (ICSH), porque age estimulando as células intersticiais, ou de Leydig, a produzirem testosterona. ● A testosterona começa a ser produzida ainda na fase embrionária e é a presença dela que determina o desenvolvimento dos órgãos sexuais masculinos. Se houver ausência desse hormônio, ou a falta de receptores compatíveis a ele nas células do embrião, o sexo que se desenvolverá será o feminino. ● Na mulher, o hormônio LH está relacionado com o processo de ovulação. ● Se o homem não produz estrogênio, ele é infertil ● Estrogênio e progesterona são formados pelo colesterol ● O corpo esponjoso e os corpos cavernosos constituem o tecido erétil do pênis. A glande do pênis é recoberta pelo prepúcio. A uretra passa através do pênis. ● Os testículos migram para dentro do escroto durante o desenvolvimento fetal. A falha na descida de um ou de ambos os testículos é conhecida como criptorquidismo. ● Os testículos consistem em túbulos seminíferos e tecido intersticial contendo vasos sanguíneos e células de Leydig. Os túbulos seminíferos confluem para o epidídimo, que se torna ducto deferente. O ducto deferente desemboca na uretra. ● As espermatogônias nos túbulos sofrem meiose, tornando-se espermatócitos primários, espermátides e finalmente espermatozoides (em aproximadamente 64 dias) ● As células de Leydig produzem 95% da testosterona masculina (sob estímulo do LH), os outros 5%são provenientes do córtex da suprarrenal. ● Características sexuais primárias: órgãos sexuais internos e genitália interna. Secundárias: são as outras características corporais, como a forma do corpo. ● A próstata, as vesículas seminais e as glândulas bulbouretrais secretam o componente líquido do sêmen. Pâncreas ● Órgão digestório que secreta enzimas, bicarbonato e hormônios ● Homeostasia da glicose - O pâncreas é uma glândula endócrina retroperitoneal situado póstero inferior ao estômago, que realiza duas funções: ● Pâncreas Exócrino produz o suco pancreático, que contém enzimas digestivas, tem a função de produzir sucos digestivos e enzimas que ajudam a partir em pedaços menores as Nathalia Bottega - enfer AD23 proteínas, os açúcares e as gorduras, para que possam passar para o intestino, auxiliando na digestão dos alimentos e metabolismo dos nutrientes; Pâncreas Endócrino tem uma função importante na produção de hormônios, como a insulina e glucagon, os quais regulam a forma como o organismo utiliza os açúcares. O pâncreas endócrino é composto de aglomerações (clusters) de células especiais denominadas ilhotas de Langerhans. O “cansaço” crónico destas células leva ao aparecimento da diabetes no pâncreas. ● Doenças que podem afetar o pâncreas: diabetes, câncer, pâncreas anular e divisum, pancreatite, cistos no pâncreas. ● Sintomas de problemas no pâncreas: diarréia com eliminação de gordura nas fezes, náuseas e vômitos após a alimentação, dor abdominal e aumento de dor quando o indivíduo se deita de costas. ● Glucagon é produzidos pelo pâncreas endócrino conhecida por ilhotas de langerhans. A função é manter a glicemia do corpo normal. ● O pâncreas é o órgão responsável pela produção do hormônio denominado insulina e glucagon. É a insulina que controla a glicemia no sangue. ● A insulina é o hormônio responsável pela redução da glicemia ao promover o ingresso de glicose nas células. É produzida nas ilhotas de Langerhans, células do pâncreas endócrino. ● Quando a produção de insulina é deficiente, a glicose se acumula no sangue e na urina, matando as células de fome: é a diabetes mellitus. ● O Glucagon é um hormônio polipeptídeo produzido nas células alfa das ilhotas de Langerhans do pâncreas e também em células espalhadas pelo trato gastrintestinal. ● A secreção de glucagon é estimulada por aminoácidos e alguns peptídeos gastrintestinais; sua secreção é inibida pela somatostatina e por ácidos graxos livres. ● Seu efeito é oposto a de insulina, o que reduz os níveis de glicose no sangue. O pâncreas libera glucagon quando de açúcar no sangue (glicose) cair muito baixo. Eixo hipotálamo hipófise Funções do organismo reguladas por 2 grandes sistemas de controle: NERVOSO e HORMONAL. É fundamental que os dois sistemas interajam todo o tempo. Nathalia Bottega - enfer AD23 Ex: se glicemia cair, ocorre resposta endócrina para aumentá-la e nervosa que informe a situação ao SNC. HORMÔNIO: substância química que é secretada nos líquidos corporais por uma célula ou por grupos de células, e que exerce um efeito de controle fisiológico sobre outras células do organismo: alguns são hormônios locais (secretina) e outros gerais (hormônio do crescimento). ● Hormônios esteróides são derivados do aminoácido tirosina, proteínas ou peptídeos ● Em geral, a quantidade de hormônio para controlar a maioria das funções metabólicas e endócrinas são muito baixas ● Hormônios esteróides: produzido pelo retículo endoplasmático liso (REL), lipofílicos, atravessam a membrana plasmática, não são armazenados em vesículas secretoras, precisam de transportadores sanguíneos. Hormônios protéicos: produzidos por retículo endoplasmático rugoso (RER), hidrofílicos, não precisam de transportadores sanguíneos, não atravessam a membrana plasmática, causam abertura/fechamento de canais, modulam enzimas ou proteínas transportadoras. ● Hormônios derivados de aminoácidos: T3 e T4, CATECOLAMINAS (adrenalina, nordrenalina e dopamina) Receptores hormonais e sua ativação Os hormônios se combinam a receptores existentes nas superfícies das células ou no seu interior; As localizações dos receptores são: - Na membrana: hormônios protéicos, peptídicos e catecolaminas; - No citoplasma: os hormônios esteróides; - No núcleo: T3 e T4. Adrenal - Adrenal Pertence ao eixo hipotálamo hipófise - ● As glândulas supra renais são constituídas de medula e córtex, sendo divididas em: Parte central: relacionada ao sistema nervoso simpático, secreta noradrenalina e epinefrina Periferia: secreta corticosteróides, sintetizados a partir do colesterol ● Secreção de hormônios pelo córtex da supra-renal: Mineralocorticóides; Glicocorticóides; menor quantidade androgênios Todos hormônios do córtex são compostos esteróides! ● Glicocorticóides: exercem aumento do nível de glicemia, também sobre o metabolismo de proteínas, gorduras e CH! Ex: cortisol. ● Transportador do cortisol: transcortina e em menor grau, a albumina. Aldosterona liga-se fracamente a transportadores. ● Zona mais externa do córtex da adrenal onde ocorre a produção dos mineralocorticóides: Zona glomerulosa Nathalia Bottega - enfer AD23 Androgênio produzido pela zona reticular (mais interna) do córtex adrenal: androstenediona. Principal mineralocorticóide produzido pelo córtex adrenal. Promove a reabsorção de sódio: Aldosterona Zona intermediária do córtex da adrenal onde ocorre a produção dos glicocorticóides como o cortisol: Zona fasciculada Porção mais interna da glândula adrenal onde ocorre a produção de adrenalina e noradrenalina em resposta ao estímulo simpático: Medula Hormônio produzido pela medula da adrenal em resposta ao estímulo do sistema nervoso simpático: Adrenalina Hormônio cortico-estimulante ou corticotrofina. É produzido pela hipófise anterior e atua sobre o córtex da adrenal: ACTH Região mais externa da glândula adrenal, é subdividida em três subcamadas: Córtex Principal glicocorticóide produzido pelo córtex da adrenal. Tem efeito imunossupressor: Cortisol Cortisol - Cortisol pertence ao eixo hipotálamo hipófise - A via de controle da secreção de cortisol é conhecida como eixo hipotálamo-hipófise-suprarrenal (HPA). Ele atua atua como um sinal de retroalimentação negativa, inibindo a secreção do hormônio adrenocorticotrófico e do hormônio liberador de corticotrofinas. O cortisol é secretado conforme demanda. Sua secreção é contínua e possui um forte ritmo diurno e também aumenta com o estresse.. O pico da secreção geralmente ocorre pela manhã e diminui durante a noite. Funções ● Promove a gliconeogênese no fígado. ● Causa degradação de proteínas do músculo esquelético ● Aumenta a lipólise ● Inibe o sistema imunitário ● Causa balanço negativo do cálcio ● Influencia a função cerebral. ● Usado em doenças autoimunes e também após transplantes para que o corpo não rejeite o novo órgão. Hipercortisolismo geralmente resulta de um tumor ou da administração terapêutica do hormônio. A doença de Addison é uma hipossecreção de todos os hormônios esteróides supra renais. O CRH (hormônio liberador de corticotrofina) e as melanocortinas possuem outras ações fisiológicas além da liberação do cortisol. Nathalia Bottega - enfer AD23 OBS: Componentes básicos das vias endócrinas incluem receptores hormonais, alças de retroalimentação e respostas celulares. Cortisol:continuamente secretado com forte ritmo diurno. ● CORTISOL TEM EFEITOS CATABÓLICOS; ● CORTISOL TEM EFEITO PROTETOR CONTRA A HIPOGLICEMIA; ● Qualquer estresse físico ou neurogênico, provoca aumento da secreção adenohipofisária de ACTH, seguida de aumento de cortisol; Ex: traumatismos de qualquer tipo, infecção, calor ou frio intenso, injeção imobilização, doença debilitante, intervenção cirúrgica, etc. ● Efeito antiinflamatório do cortisol: Cortisol bloqueia os estágios da inflamação, causa a rápida resolução do processo! Citocinas são liberadas, aumenta o fluxo sanguíneo no local (eritema e edema), ocorre infiltração de leucócitos e por fim, a cicatrização (tecido fibroso); ● Cortisol diminui a febre, diminui a permeabilidade dos capilares, suprime o sistema imune, bloqueia a liberação do material inflamatório ● ACTH é necessário para a síntese de qualquer hormônio córtico-supra-renal! ● Vários hormônios sexuais masculinos moderadamente ativos são secretados pelo córtex, sobretudo durante a vida fetal – em mulheres, crescimento de pêlos púbicos e axilares; ● Doença de Addison: Distúrbio em que as glândulas adrenais não produzem hormônios suficientes. ● Síndrome de Cushing: condição causada pela exposição a níveis elevados de cortisol por um longo período.Causa: ganho de peso ao redor do tronco, perda de gordura dos braços e pernas, depósito de gordura ao redor do rosto e da parte superior das costas. Equilíbrio ácido-base ● Para avaliar o equilíbrio ácido-base da pessoa da pessoa, deve-se medir o pH e os níveis de dióxido de carbono (ácido) e bicarbonato (base) no sangue ● A acidez do sangue aumenta quando o nível de compostos ácidos no corpo aumenta (por meio do aumento da ingestão ou produção, ou da diminuição da eliminação) ou quando o nível de compostos básicos (alcalinos) no corpo diminui (por meio da diminuição da ingestão ou produção, ou do aumento da eliminação) ● O equilíbrio ácido-base do sangue é controlado com precisão, pois um pequeno desvio na faixa normal pode afetar muito órgãos. O corpo utiliza diferentes mecanismos para realizar o controle, e esses mecanismos envolvem os rins, pulmões e sistemas de tampão. ● Função dos pulmões: um mecanismo usado pelo corpo para controlar o pH sanguíneo envolve a liberação do dióxido de carbono dos pulmões. Quando o dióxido de carbono se acumula no sangue, o pH sanguíneo diminui (aumento da acidez). O volume de dióxido de carbono exalado e, consequentemente, o pH sanguíneo, aumentam quando a respiração se torna mais rápida e mais profunda. O cérebro e os pulmões são capazes de regular o pH sanguíneo minuto a minuto. ● Função dos rins: Os rins são capazes de afetar o pH sanguíneo pela excreção de excesso de ácidos ou de bases. Os rins apresentam certa capacidade para alterar a quantidade de ácido ou base que é excretada, mas como os rins fazem estes ajustes de forma mais lenta do que os pulmões, esta compensação costuma levar vários dias. Nathalia Bottega - enfer AD23 ● Sistemas de tampão: o uso de sistemas de tampão protegem contra as alterações repentinas na acidez ou na alcalinidade. Os sistemas de tampão de pH são combinações do próprio corpo que ocorrem naturalmente quando há ácidos fracos e bases fracas. O sistema de tamponamento de pH mais importante no sangue envolve o ácido carbônico (um ácido fraco formado a partir do dióxido de carbono dissolvido no sangue) e os íons de bicarbonato (a base fraca correspondente). Anormalidades no sistema ácido-base: Acidose: O sangue contém excesso de ácido (ou pouquíssima base), resultando em diminuição do pH sanguíneo. Alcalose: O sangue contém excesso de base (ou pouquíssimo ácido), resultando em aumento do pH sanguíneo. ● Essas anormalidades podem ser respiratórias ou metabólicas A acidose metabólica e a alcalose metabólica são causadas por um desequilíbrio na produção de ácidos ou bases e na excreção renal. A acidose respiratória e a alcalose respiratória são provocadas, principalmente, por alterações na exalação de dióxido de carbono devido a distúrbios pulmonares ou respiratórios ● Cada alteração do equilíbrio ácido-base provoca mecanismos compensatórios automáticos que fazem com que o pH do sangue retorne ao normal. Em geral, o sistema respiratório compensa os distúrbios metabólicos, enquanto os mecanismos metabólicos compensam os distúrbios respiratórios. Inicialmente, os mecanismos compensatórios podem restaurar o PH próximo ao normal. Logo, se o pH do sangue alterou significativamente, isso significa que a capacidade do corpo em compensar está funcionando indevidamente. ● No sangue, os constituintes mais importantes são o bicarbonato, a albumina, a globulina e a hemoglobina. ● Os rins também reagem ao pH do sangue. Se o sangue for demasiado ácido, os rins excretam na urina o hidrogénio excedentário e retêm um excesso de sódio. ● O mais fácil é testar o pH da sua urina com tiras de papel para medição do pH. Humedecida com a urina, a tira de papel muda imediatamente de cor, correspondendo cada cor a um pH diferente. Um pH saudável deve ser entre 7 e 7,5 ● Um excesso de acidez no sangue pode aumentar o risco de osteoporose, de diabetes, de aterosclerose, de hipertensão. Nathalia Bottega - enfer AD23 ● As infecções, o facto de fumar e o consumo de álcool têm tendência a tornar o organismo mais ácido. ● A alimentação deve privilegiar os alimentos alcalinizantes como as frutas e legumes e reduzir a preponderância dos alimentos acidificantes como as carnes, o peixe ou os cereais. O exercício físico que acelera o ritmo respiratório e estimula a diurese contribui também para o restabelecimento do equilíbrio. ● Suplementos nutricionais à base de vegetais e de minerais alcalinizantes são então indispensáveis para restabelecer o equilíbrio ácido-base. Metabolismo cálcio/fósforo O cálcio desempenha, no nosso organismo, funções muito vastas e importantes como na neurotransmissão, transdução de sinal, na plasticidade sináptica, coagulação de sangue, contração muscular, entre outros. Por outro lado, representa um importante componente da estrutura esquelética, sendo que o esqueleto ou estruturas como a concha ou casca do ovo constituem importantes elementos protectores das estruturas internas, como o encéfalo, o tórax e elementos essenciais para o ortostatismo e a motilidade O fósforo é um mineral que, combinado com o cálcio, forma a estrutura resistente dos ossos e dos dentes. O fósforo é obtido nos alimentos e encontra-se em todas as células do organismo, sendo absorvido com a ajuda da vitamina D. ● O cálcio é armazenado nos ossos e é essencial para formar os ossos e mantê-los saudáveis e fortes. Muitas das células do nosso organismo precisam de cálcio para funcionar de forma correta. ● A maior parte do cálcio provém dos alimentos. Se os níveis de cálcio no sangue forem demasiado baixos, o organismo vai buscar aos ossos o cálcio de que necessita. ● Os rins controlam o equilíbrio entre o cálcio e o fósforo. É importante que os valores de fósforo e de cálcio no sangue se mantenham dentro de níveis normais. ● Quando a função renal diminui, torna-se difícil a eliminação do fósforo em excesso.O fósforo acumula-se no organismo e liga-se ao cálcio, o que, por sua vez, diminui os níveis de cálcio e obriga as glândulas paratireoides (localizadas no pescoço) a ir buscar o cálcio necessário aos ossos, tornando-os frágeis e sujeitos a fraturas fáceis. ● O cálcio e o fósforo ligados depositam-se nos vasos sanguíneos, aumentando o risco de doença cardíaca e de trombose cerebral, podendo também causar úlceras na pele e nódulos nas articulações. ● A vitamina D é importante para a saúde em geral e, em particular, para manter os ossos fortes e saudáveis. ● A vitamina D é necessária para absorver o cálcio e o fósforo. Se o organismo não tiver vitamina D suficiente, o cálcio e o fósforo não serão absorvidos no intestino, mesmo que ingira alimentos com elevado teor desses minerais. ● Para a vitamina D funcionar adequadamente, tem que ser “ativada” pelos rins. Se a função renal se encontra diminuída, esta capacidade de ativar a vitamina D é também afetada. ● Uma das formas de evitar que os níveis de fósforo no sangue aumentem é através da redução do seu consumo. Nathalia Bottega - enfer AD23 ● Há medicamentos que funcionam como captador de fósforo, que reduz a quantidade de fósforo que o organismo absorve dos alimentos. Os captadores de fósforo atuam como “esponjas”, retendo o fósforo antes de ser absorvido no intestino e reduzindo a quantidade que é libertada para a corrente sanguínea ● Há também calcitriol, que é a forma ativa da vitamina D, e que promove a absorção de cálcio. ● A paratiroidectomia é a remoção cirúrgica das glândulas paratiroides. Esta cirurgia pode vir a ser necessária para ajudar a controlar os elevados níveis de fósforo e de paratormona (PTH) no sangue. Nathalia Bottega - enfer AD23 Bibliografia: Dee Unglaub Silverthorn - Fisiologia Humana: Uma Abordagem Integrada 7ª ed, 2017.
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