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CURSO BIOMETRIA 6.1VerificacaoUrnasBiometricas

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Verificação nas urnas Biométricas
Ao início da votação, o eleitor que estiver cadastrado biometricamente terá sua identidade
verificada antes de poder registrar seu voto.
No entanto, este processo se inicia na preparação da Urna Eletrônica, pois na carga da memória
flash, onde normalmente ficam as informações do eleitor na urna, serão também carregadas as
minúcias de quatro dedos (polegares e indicadores das duas mãos) do eleitor, conforme
imagem abaixo.
No dia da eleição, o eleitor informará seu número de inscrição ao mesário, que o digitará no seu
terminal, conforme a ilustração abaixo.
Logo após, o sistema da urna buscará a informação biométrica (as geometrias - templates - dos
4 dedos) do suposto eleitor (ver sequência ilustrada na figura abaixo), isto é, suas minúcias
registradas no momento da carga, para que se proceda à comparação entre as minúcias
gravadas e as minúcias extraídas pelo sistema biométrico da urna.
Se a comparação for similar, ou seja, se o eleitor for autêntico, então ele está autorizado a
votar. Caso contrário, haverá mais duas chances de o eleitor, com o mesmo dedo, tentar se
autenticar. Se em três tentativas o eleitor não teve sucesso com a autenticação, então poderá
tentar mais três vezes com o próximo dedo solicitado.
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Com base em que critério o sistema avalia se as minúcias são similares?
Conforme apresentado anteriormente, a medida que se utiliza para comparar a similaridade
entre dois conjuntos de minúcias é a quantidade de ângulos e distâncias similares na geometria
de arestas. Essa medida é chamada comumente de escore. No entanto, deve haver um limiar
que define se um eleitor é autêntico ou um impostor. Este limiar foi estimado nos testes-piloto
ocorridos nas três cidades pioneiras da biometria, especialmente em Colorado d´Oeste/RO.
Nessas cidades, ocorreram eleições simuladas, quando então as imagens dos dedos dos
eleitores foram coletadas. Naquela oportunidade, escolheu-se a recomendação do
desenvolvedor do software de comparação (NIST) de um escore limite de 20 para decidir se um
eleitor era autêntico (maior ou igual a 20) ou impostor (menor que 20). Depois das eleições
simuladas de Colorado d´Oeste, procedeu-se a um estudo no qual as digitais de todos os
eleitores que participaram daquela eleição simulada foram recuperadas do Cadastro Eleitoral.
Para cada seção, todas as possíveis combinações entre as digitais cadastradas e as recuperadas
das urnas foram avaliadas em seu escore. Como foi possível determinar se as combinações
eram de pares autênticos ou impostores, construíram-se as distribuições de escores para
autênticos e impostores em cada seção.
Da observação destas distribuições, concluiu-se que os escores limites de 15 eram mais
adequados para que não houvesse um grande número de falsas rejeições que implicasse em
incômodas repetições das apresentações dos dedos pelos eleitores no momento da votação.
Ainda que as escolhas de limiares sejam adequadas, se as imagens cadastradas durante a
coleta não forem de boa qualidade, ou tiverem sofrido problemas durante a coleta, a
identificação pode exigir que o eleitor posicione os dedos mais de uma vez, ou ainda requisitar
que outro dedo seja posicionado.
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