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Ressonância magnética (RM) É uma técnica que permite determinar propriedades de uma substância através do correlacionamento da energia absorvida contra a frequência, na faixa de megahertz (MHz) do espectromagnético, caracterizando-se como sendo uma espectroscopia. Quiz Quais são basicamente as propriedades físicas utilizadas na RNM? Na RM é aplicado um campo magnético com pulsos de radiofrequência (RF) para registrar diferenças de intensidade do sinal tissular. Ressonância magnética (RM) Componentes do Sistema Magneto Sistema de bobinas de gradiente Sistema de bobina de radiofrequência Computadores e acessórios RESSONANCIA MAGNÉTICA 6 Complexidade do Sistema Sinal de baixa intensidade Dependente do tempo Caracterização de fase, freqüência e amplitude Aquisição da imagem O paciente é colocado em um grande magneto, o que provoca a polarização dos seus prótons de hidrogênio que se alinham em um determinado eixo (paralelo ou anti-paralelo), pois os prótons de hidrogênio funcionam na natureza como minúsculos imãs. Precessão = intensidade do campo magnético; Realimento ( relaxação) = emissão de sinais de acordo com a propriedade de cada tecido. Reconstrução = a partir de cálculos matemáticos transformando em imagem de alta precisão. Wo = Bo.y (unidade tesla (T) ) Wo= frequência de precessão Bo = potência do campo magnético Y = razão giromagnética. O sinal emitido e captado pela bobina é utilizado pelo computador que, através de complexos princípios matemáticos, o transforma em imagens. Quiz Agora podemos pensar juntos!!! Partindo do ponto que um bom exame de RNM esta diretamente associado a sua capacidade de captação de sinal em relação a área estuda. Responda: O que pode caracterizar uma boa estrutura anatômica em relação a qualidade na aquisição da imagem em RNM? - A tendência dos dípolos de voltar ao estado inicial, de menor energia, é chamada relaxação; - O tempo de relaxamento longitudinal, T1, ou spin-lattice, é aquele necessário para ocorrer a recuperação da magnetização no plano longitudinal; - O tempo de relaxação transverso-T2- ou spin-spin caracteriza a perda da magnetização no plano transverso Aquisição da imagem T1- Spin-Lattice A recuperação da magnetização no plano longitudinal só ocorre com a transferência da energia recebida através do pulso de RF para o meio, moléculas, adjacentes Esta recuperação será diferentes de acordo com a concentração e tamanho de macromoléculas adjacentes aos dípolos excitados. T2- spin-spin O tempo de relaxação transverso-T2-depende, basicamente das interações entre dipolos adjacentes. Determinantes do T1 e T2 teciduais Rotação anisotrópica trocas rápidas - suspensões celulares trocas rápidas - tecidos moles trocas lentas- tecidos moles teor de água (tem tempos T1 (hipo e T2 hiper longos) teor de gordura (adiposo tem um tempo T1 hiper e T2 hipo) Os tecidos de sinais intermediários devem ficar com T1 ou T2 entre os sinais do tecido adiposo e da água. Muitas patologias alteram as características de relaxamento dos prótons dos tecidos, tornando visíveis as aéreas de intensidade anormal de sinal. Identificação da imagem Ponderação e contraste é consequência principalmente dos mecanismos de recuperação T1 e declínio T2. Hiperintenso: Branco (brilhante) Hipointenso: Escuro ( gamas de intermediários na escala de cinza) Planos de corte - Planos: Axial Coronal Sagital Meio de contraste (gadolíneo) Selecionam os tempos de relaxamento T1 dos diferentes tecidos, embora os tempos de recuperação T2 possam também ser alterados pela introdução de meios de contraste. Aplicado via endovenosa e 80% do gadolíneo utilizado em um exame são excretados pelos rins em três horas. (avaliação da função renal) efeitos colaterais. Os mais comuns são: cefaléias leves e transitórias (9,8 % dos casos), náuseas (4,1 % dos casos), vômitos (2,0 %), hipotensão, irritação gastrintestinal e erupções cutâneas em menos de 1 %. Contra-indicações não especificas: distúrbios hematológicos, caso de gravidez, mães em fase de amamentação e distúrbios respiratórios (asma); JAMA. 2007;297:252-253 21 Indicações e limitações Partes moles, não utiliza radiação; Componentes metálicos, claustrofobia e artefatos; Contra-indicações absolutas Objetos de metal (bombas infusoras, cateteres metálicos); Clipes de aneurismas (1995); Desfibrilador implantável, Marca-passo, holter, PIC; Fixadores externos ortopédicos; Implante dentário magnético; Aparelhos auditivos não removíveis próteses ortopédicas em pacientes anestesiados ou sem sensibilidade no local Contra-indicação relativa Amamentação; Cânula de traqueostomia (plástica); Claustrofobia; PAF ( dependendo da localização); Próteses valvares; Próteses penianas (sem anestesia); Suturas metálicas; Tatuagem Lesões pela RF Cuidado com: maquiagem permanente, tatuagens. Calor é concentrado por materiais condutores Sem contra-indicação Aparelho ortodôntico; Contraceptivos (DIU e diafragma); Stents Para não esquecer... - Maior sensibilidade e especificidade. - Não produz radiação ionizante. - Melhor definição da anatomia. - Fundamenta-se através do movimento dos átomos de H nas moléculas de água do corpo em resposta a um pulso de RF. - Custo elevado. - Limitações (próteses, pacientes claustrofóbicos, maior tempo de exame) - Artefatos de susceptibilidade magnética . Contra-indicações- Marca passo, implantes cocleares, clips de aneurimas com material ferromagnético. Imagem I T2 Cirrose hepática Imagem 2 T2 Cisto hepático RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Para o estudo do tórax a RM não é o exame mais indicado, principalmente quando as doenças em estudo envolvem os pulmões. Isso ocorre por conta da ausência de prótons de prótons de hidrogênio nos pulmões. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Em casos específicos, como, por exemplo, tumores envolvendo o mediastino e a parede torácica, se realizam imagens de RM. Geralmente, seqüências T1 e T2, nos planos axial, coronal e sagital, ão aplicadas bem como a injeção de contraste quando necessária. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Imagens Axial T1 Sagital T1 RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Imagens Sagital T1 Sagital T1 - GD RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Imagens T2 Coronal RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Imagens Tumores RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Imagens Tumores
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