Buscar

AULA 1 DIVISÃO DO SN_ ORGANIZAÇÃO MORFOFUNCIONAL SN E TECIDO NERVOSO

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

ANATOMIA CLÍNICA
Unidade 1: Importância da Anatomia Clínica; Divisão do Sistema Nervoso; Organização Morfofuncional do Sistema Nervoso e Tecido Nervoso.
Professora: Rita de Cássia Siqueira Pestana
Unidade 1: Importância da Anatomia Clínica; Divisão do Sistema Nervoso; Organização
Morfofuncional do Sistema Nervoso e Tecido Nervoso.
Aula teórica:
Apresentar o plano de ensino da disciplina, destacando a relação de cada unidade com a
 prática profissional.
Dissertar as generalidades do sistema nervoso, apresentando suas funções e a filogênese. 
Relatar sucintamente a embriologia do sistema nervoso.
Descrever a divisão anatômica do sistema nervoso.
 Apresentar a organização morfofuncional do sistema nervoso.
 Comparar as características histológicas e as funções dos neurônios e da neuroglia.
 Diferenciar substância branca e cinzenta.
Unidade 1: Importância da Anatomia Clínica; Divisão do Sistema Nervoso; Organização
Morfofuncional do Sistema Nervoso e Tecido Nervoso.
Aula teórica:
 Reforçar a importância das normas de biossegurança.
 Apresentar a anatomia básica do encéfalo e da medula espinal.
 Descrever a divisão do encéfalo e da medula espinal.
 Exemplificar nervos cranianos e espinais.
FILOGÊNESE DO SISTEMA NERVOSO
Origem e evolução dos seres vivos desde a forma mais simples até o aparecimento
dos seres mais complexos (homem). 
A existência de uma espécie fundamentou-se na necessidade de adaptação às 
alterações ocorridas durante o desenvolvimento evolutivo.
A evolução foi modelada pelas necessidades do indivíduo interagir com o ambiente.
PROPRIEDADES DE UM ORGANISMO ANIMAL
Irritabilidade – ser sensível a um estímulo, detectando
mudanças no ambiente.
Condutibilidade – conduz o estímulo através do proto-
plasma, determinando uma resposta em outra parte da 
célula.
Contratilidade - encurtamento de uma célula visando
fugir do estímulo nocivo.
Ameba é sensível e conduz informações sobre o estímulo
para outras partes da célula, determinando a retração de
um lado e a emissão de pseudópodos do outro.
Esponja – parte do citoplasma especializou para contração
e outra, na supefície, desenvolve mais as propriedades de 
irritabilidade e contratilidade.
Celenterados – é provável que tenha surgido os primeiros
neurônios e receptores nervosos.
Anelídeos e platelmintos – já apresentam uma centralização
do sistema nervoso, aparecem neurônios aferentes e eferentes.
Vertebrados – existe uma segmentação do sistema nervoso.
Existem reflexos intrasegmentares e intersegmentares.
FUNÇÕES DO SISTEMA NERVOSO
CONTROLAR E REGULAR AS FUNÇÕES DO CORPO
RELACIONAR O SER VIVO COM O MEIO POR MEIO DAS FUNÇÕES BÁSICAS DO SISTEMA NERVOSO	 
									
	- RECEBENDO ESTÍMULOS E ENVIANDO
 PARA CENTRO NERVOSO
	- PERCEBENDO OS ESTÍMULOS E 
 ELABORANDO RESPOSTAS
	- RESPONDENDO A ESTÍMULOS 
 FÍSICOS E QUÍMICOS
SISTEMA NERVOSO – TRÊS FUNÇÕES BÁSICAS
FUNÇÃOSENSORIAL 
DE ENTRADA - INPUT
SNC – FUNÇÃO INTEGRATIVA
FUNÇÃO MOTORA DE 
SAÍDA - OUTPUT
1- RECEPTORES DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO RECEBEM OS ESTÍMULOS .
2- FIBRAS NERVOSAS DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO (NERVOS) CONDUZEM A 
 INFORMAÇÃO NEURAL PARA O SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
3- FIBRAS NERVOSAS AFERENTES OU SENSITIVAS DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL 
 CONDUZEM A INFORMAÇÃO NERURAL PARA SEREM PERCEBIDAS, CORRELACIONADAS E
 ELABORAR UMA RESPOSTA.
FUNÇÃO 
SENSORIAL
4- AS FUNÇÕES SENSORIAIS SÃO PERCEBIDAS, CORRELACIONADAS COM INFORMAÇÕES
 NEURAIS EXISTENTES E AS RESPOSTAS AOS ESTÍMULOS SÃO ELABORADAS.
FUNÇÃO 
INTEGRATIVA
5- AS RESPOSTAS ELABORADAS SÃO CONDUZIDAS PELAS FIBRAS NERVOSAS MOTORAS
 DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL (TRATOS, FASCÍCULOS, LEMNISCOS OU FUNÍCULOS)
 E POR FIBRAS DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO (NERVOS) PARA OS ÓRGÃOS EFETUADORES
 (MÚSCULOS OU GLÂNDULAS).
FUNÇÃO 
MOTORA
ORIGEM EMBRIOLÓGICA DO 
SISTEMA NERVOSO É ECTODÉRMICA
O ECTODERMA, FOLHETO EMBRIONÁRIO MAIS EXTERNO, SOFRE ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS
PARA FORMAR O TUBO NEURAL E A CRISTA NEURAL QUE FORMA O SISTEMA NERVOSO.
O ECTODERMA FORMA A PLACA NEURAL, O SULCO NEURAL, GOTEIRA NEURAL , O TUBO NEURAL
 E A CRISTA NEURAL
ECTODERMA É A ORIGEM EMBRIOLÓGICA DO SISTEMA NERVOSO 
EMBRIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO
O ECTODERMA APÓS TRANSFORMAÇÕES MORFOLÓGICAS FORMA:
TUBO NEURAL Sistema Nervoso Central
CRISTA NEURAL Sistema Nervoso Periférico
Encéfalo
PAREDES DO TUBO NEURAL
2 lâminas alares (neurônios sensitivos)	sulco limitante
2 lâminas basais (neurônios motores)
1 lâmina do assoalho
1 lâmina do tecto (origem aos plexos corióides)
DIVISÃO EMBRIOLÓGICA DO SISTEMA NERVOSO
Sistema Nervoso
Prosencéfalo – telencéfalo e diencéfalo
Mesencéfalo – mesencéfalo
Rombencéfalo – metencéfalo 
 (cerebelo e ponte)
	 _ mielencéfalo
	 (bulbo)
Encéfalo primitivo
ou arquencéfalo
Medula primitiva
DIVISÃO ANATÔMICA DO SISTEMA NERVOSO
SISTEMA NERVOSO CENTRAL - ENCÉFALO
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
DIVISÃO FUNCIONAL DO SISTEMA NERVOSO
 AFERENTE - exteroceptores
S.N. SOMÁTICO – VIDA DE RELAÇÃO 
 EFERENTE – terminações nervosas motoras
					(órgãos efetuadores: músculo estriado 								esquelético)
 AFERENTE - interoceptores
S.N. VISCERAL – VIDA VEGETATIVA
 EFERENTE – terminações nervosas motoras
					(órgãos efetuadores: músculo estriado
					 cardíaco, músculo liso e glândulas)
DIVISÃO FUNCIONAL DO SISTEMA NERVOSO
 AFERENTE 
S.N. SOMÁTICO – VIDA DE RELAÇÃO 
 EFERENTE 				
 
				 AFERENTE
S.N. VISCERAL – VIDA VEGETATIVA
 EFERENTE = SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 
 SIMPÁTICO 			 PARASSIMPÁTICO
ATIVIDADES SIMPÁTICAS PREPARAM O CORPO PARA AS EMERGÊNCIAS.
ATIVIDADES PARASSIMPÁTICAS SÃO VOLTADAS PARA A CONSERVAÇÃO E A RESTAURAÇÃO DE ENERGIAS.
DIVISÃO SEGMENTAR DO SISTEMA NERVOSO
SISTEMA NERVOSO
SEGMENTAR
ÓRGÃOS DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
MEDULA ESPINAL 
TRONCO ENCEFÁLICO
SUPRA-SEGMENTAR
CÉREBRO
CEREBELO
Na medula espinal e no tronco encefálico, órgão do sistema nervoso segmentar, a
 substância cinzenta está internamente e a substância branca está externamente.
No cérebro e cerebelo, órgãos do sistema nervoso supra-segmentar, a substância cinzenta
está externamente (córtex) , a substância branca está internamente ao córtex e no interior
da substância branca tem substância cinzenta (núcleos). 
SISTEMA NERVOSO
ÓRGÃOS NERVOSOS
TECIDO NERVOSO
CÉLULA NERVOSA
NEURÔNIO
NEUROGLIA
NEURÔNIO CORPO CELULAR
 AXÔNIO
 DENDRITOS
NEUROGLIA - TECIDO ESPECIALIZADO DE SUPORTE E NUTRIÇÃO
TECIDO NERVOSO
CARACTERÍSTICAS DA NEUROGLIA
Células mais numerosas e menores que os neurônios.
Não gera ou propaga potenciais de ação (sinais elétricos que
 conduzem a informação neural). 
É capaz de se multiplicar e dividir.
Permite a comunicação entre os neurônios e com capilares
FUNÇÕES DA NEUROGLIA
 * Manter a localização dos neurônios;
 * Fornecer nutrientes e oxigênio para os neurônios;
 * Manter a homeostase (equilíbrio do meio interno);
 * Destruir patógenos para a defesa do tecido;
 * Formar bainha mielina (multicamada proteica
e lipídica em torno dos axônios para funcionar como isolante elétrico);
 * Multiplicar, em casos de lesão ou doença, para preencher os espaços antes ocupados por neurônios;
 * Participam nas transmissões sinápticas (regulando a liberação de neurotransmissores; liberando ATP para modelar funções pré-sinápticas)
Astrócito
Oligodendrócito
Microglia
Células ependimárias
CÉLULAS DA NEUROGLIA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
Células satélites 
Células de Schwann
CÉLULAS DA NEUROGLIA DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
Os neurônios são células responsáveis pela recepção e transmissão dos estímulos do meio, possibilitando ao organismo a execução de respostas adequadas para a manutenção da homeostase.
OS NEURÔNIOS POSSUEM
EXCITABILIDADE ELÉTRICA
CLASSIFICAÇÃO ESTRUTURAL DOS NEURÔNIOS 
SNC
retina
orelha interna
região olfatória
do encéfalo
propagam
potencial
de ação 
nos gânglios
córtex
cerebral
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DOS NEURÔNIOS
NEURÔNIO AFERENTE 
OU SENSITIVO
NEURÔNIO DE ASSOCIAÇÃO
NEURÔNIO
EFERENTE
OU MOTOR
ESTÍMULO
NEURÔNIO AFERENTE
CENTRO NERVOSO
NEURÔNIO EFERENTE
ÓRGÃO
EFETUADOR
COMPOSIÇÃO BÁSICA DO SISTEMA NERVOSO
NO CENTRO NERVOSO OCORRE A CORRELAÇÃO E A INTEGRAÇÃO DAS INFORMAÇÕES NEURAIS 
PARA ELABORAR UMA RESPOSTA MOTORA.
ESTÍMULO
NEURÔNIO AFERENTE
CENTRO NERVOSO
NEURÔNIO DE ASSOCIAÇÃO
NEURÔNIO EFERENTE
ÓRGÃO
EFETUADOR
O APARECIMENTO DOS NEURÔNIOS DE ASSOCIAÇÃO, DURANTE A 
EVOLUÇÃO, AUMENTOU A COMPLEXIDADE DO SISTEMA NERVOSO
E PERMITIU A REALIZAÇÃO DE PADRÕES DE COMPORTAMENTO MAIS
ELABORADOS
PORÇÕES DE NEURÔNIOS
ORGANIZAÇÃO DO TECIDO NERVOSO
CORPOS DOS NEURÔNIOS – SUBSTÂNCIA CINZENTA SNC CÓRTEX
						 NÚCLEO
						 SNP - GÂNGLIOS
AXÔNIOS – FIBRAS NERVOSAS – SUBSTÂNCIA BRANCA SNC TRATOS
						 FASCÍCULOS
						 FUNÍCULOS
						 LEMNISCOS
						 SNP - NERVOS
SUBSTÂNCIA BRANCA – AGREGADO DE
PROCESSOS MIELINIZADOS DOS 
NEURÔNIOS, NEUROGLIA.
SUBSTÂNCIA CINZENTA – CORPOS
CELULARES, DENDRITOS, AXÔNIOS
AMIELÍNICOS, NEUROGLIA.
ORGANIZAÇÃO DO 
TECIDO NERVOSO
ORGANIZAÇÃO DO TECIDO NERVOSO
Os axônios são geralmente referidos como FIBRAS NERVOSAS 
tanto no sistema nervoso central quanto no periférico.
Macroscopicamente - substância branca do tecido nervoso
AS FIBRAS NERVOSAS NO
SISTEMA NERVOSO CENTRAL –
TRATOS, FASCÍCULOS ,
LEMNISCOS OU FUNÍCULOS
FIBRAS NERVOSAS NO 
SISTEMA NERVOSO
PERIFÉRICO - NERVOS
FIBRAS NERVOSAS
NO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO:
	# NERVOS ESPINAIS E CRANIANOS
NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
	# TRATOS
	# FASCÍCULOS
	# LEMNISCOS
	# FUNÍCULOS
(ASCENDENTES OU SENSITIVOS E 
 DESCENDENTES OU MOTORES)
 CORPOS DOS NEURÔNIOS
NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL FORMAM O
CÓRTEX CEREBRAL E CEREBELAR NA PERIFERIA 
E OS NÚCLEOS NO INTERIOR.
NO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO FORMAM OS 
GÂNGLIOS.
CORPOS DOS NEURÔNIOS
BIBLIOGRAFIA
Machado, A.B.M. Neuroanatomia Funcional. 2ª Ed.; São Paulo: Ed. Atheneu, 2002
 (capítulos 1,2 e 3).
Machado, A.B.M.; Haertel, L.M. Neuroanatomia Funcional. 3ª ed. São Paulo: Atheneu, 2013
(pag. 360).
Snell, R.S. Neuronatomia Clínica. 7ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013 (capítulo 1).
Tortora, G. J. Princípios de Anatomia Humana. 10ª ed. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan,
2007 (capítulo 17).

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais