Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Máquinas Operatrizes Prof. Alexandre U. Hoffman Fluido de Corte Priscila Pereira Matrícula: 132440016 Hortência Noronha Matrícula: 122150195 Alegrete - RS – Dezembro – 2015 Ministério da Educação Fundação Universidade Federal do Pampa Campus Alegrete 2 Sumário 1. INTRODUÇÃO................................................................................................................................ 3 2. FUNÇÕES DO FLUIDO DE CORTE ........................................................................................... 3 2.1 Funções secundárias do fluido de corte...................................................................................... 4 2.2 Fluido de corte como refrigerante .............................................................................................. 4 2.3 Um bom fluido de corte ............................................................................................................... 4 2.4 Propriedades auxiliares do fluido de corte ................................................................................ 5 3. CLASSIFICAÇÃO DO FLUIDO DE CORTE ............................................................................. 5 3.1 Aquosos ......................................................................................................................................... 5 3.1.1 Água ........................................................................................................................................... 5 3.1.1 Emulsões .................................................................................................................................... 5 3.2 Óleos .............................................................................................................................................. 6 3.2.1 Óleos minerais puros ................................................................................................................ 6 3.2.2 Óleos graxos – de origem animal e vegetal............................................................................. 6 3.2.3 Óleos compostos – Misturas de óleos minerais e graxos ....................................................... 7 3.2.4 Óleos de extrema pressão ......................................................................................................... 7 3.3 Ar ................................................................................................................................................... 7 4. ADITIVOS ........................................................................................................................................ 8 5. SELEÇÃO DO FLUIDO DE CORTE ........................................................................................... 9 5.1 Material da peça ........................................................................................................................... 9 5.2 Material da ferramenta ............................................................................................................. 10 6. DESVANTAGENS DO USO DO FLUIDO DE CORTE ............................................................. 11 7. ALTERNATIVAS AO USO DE FLUIDO DE CORTE .............................................................. 12 8. MANUTENÇÃO DO FLUIDO DE CORTE ............................................................................... 12 8.1 Resolução Nº 9/93 CONAMA.................................................................................................... 12 9. CONCLUSÃO ................................................................................................................................ 13 REFERÊNCIAS .................................................................................................................................... 14 Ministério da Educação Fundação Universidade Federal do Pampa Campus Alegrete 3 1. INTRODUÇÃO Fluido de corte são líquidos e gases utilizados na ferramenta e no material que está sendo usinado. A ideia do fluido de corte surgiu no fim do século XIX, com a utilização de grande quantidade de água durante a usinagem, esta ideia tem evoluído muito. A busca por valores maiores de velocidade de corte sempre foi almejada em virtude de uma maior produção de peças, e isso foi possível devido ao surgimento de novos materiais de corte (metal duro, cerâmicas, ultraduros “PCB” e “PCD”) capazes de usinar os materiais com altíssimas vc (velocidade de corte), em contrapartida grandes valores de temperaturas foram geradas na região de corte devido a um grande atrito entre a peça e a ferramenta. O calor excessivo prejudica a qualidade do trabalho por várias razões: 1. Diminuição da vida útil da ferramenta; 2. Aumento da oxidação da superfície da peça e da ferramenta; 3. Aumento da temperatura da peça, provocando dilatação, erros de medidas e deformações. Para resolver estes problemas surgiram fluidos de corte, que são materiais compostos por sólidos, gases e, na maioria das vezes, líquidos. Geralmente são chamados de lubrificantes ou refrigerantes, por conta de suas funções, que são reduzir o atrito entre a superfície e a ferramenta e diminuir a temperatura de operação. A tendência da indústria com relação aos fluidos de corte é de otimizar a produção de peças, fazendo com que sua produção seja mais sofisticada, que possua um elevado grau de tolerância, sendo no âmbito dimensional, geométrico e na rugosidades superficial, sendo produzidos com menor custo, sem poluir o meio ambiente e com menor uso do fluido de corte na produção das peças. 2. FUNÇÕES DO FLUIDO DE CORTE O uso de fluido de corte é geralmente justificado por um dos seguintes fatores: 1. Geração excessiva e/ou eliminação deficiente de calor pelo sistema ferramenta-cavaco-peça. • Redução através de eliminação; • Redução do mecanismo gerador de calor; 2. Ocorrência de esforços elevados. Ministério da Educação Fundação Universidade Federal do Pampa Campus Alegrete 4 As principais funções dos fluidos de corte são: Refrigeração a altas velocidades; Lubrificação a baixas velocidades. Outras funções: Ajudar a retirar cavaco da zona de corte; Proteger a máquina-ferramenta e a peça da corrosão atmosférica. 2.1 Funções secundárias do fluido de corte Prevenção contra soldagem cavaco-ferramenta; Retirada do cavaco da região de corte; Proteção contra corrosão; Redução da dilatação térmica da peça; Evitar danos à estrutura superficial e crescimento exagerado de tensões residuais na superfície usinada. 2.2 Fluido de corte como refrigerante A refrigeração da ferramenta é considerada a principal função dos fluidos de corte quando utilizadas altas velocidades de corte, caso em que ocorre a máxima solicitação mecânica da ferramenta e a temperatura do gume se aproxima do ponto de amolecimento. Dessa forma, quando refrigeradas, o tempo de vida das ferramentas é aumentado, pois se previne que estas atinjam sua temperatura crítica, no qual afetaria características físicas e químicas. Também há aumento da precisão dimensional. Para eliminar eficientemente o calor, é desejável que o fluido apresente baixa viscosidade (para melhor penetrar na interface), boa molhabilidade (capacidade de molhar a superfície sólida em contato) e altos valores de condutividade térmica e calor específico (para armazenar e conduzir o calor a taxas altas). 2.3 Um bom fluido de corte O fluido de corte deve ter ainda algumas qualidades acessórias. As qualidades exigidas variamcom a aplicação, não existindo um fluido com características universais, o qual atenda a todas as exigências de qualquer processo de usinagem em qualquer condição. O acréscimo de certos aditivos, por exemplo, melhora algumas qualidades do fluido, porém, piora outras. Dessa forma, o constante Ministério da Educação Fundação Universidade Federal do Pampa Campus Alegrete 5 estudo sobre cada caso torna-se imprescindível para a seleção do fluido mais adequado para o processo e as condições em que se está trabalhando. Um bom fluido de corte deve: Resistir a altas pressões e temperaturas; Possuir boas propriedades antifricção e antisoldantes; Possuir viscosidade adequada; 2.4 Propriedades auxiliares do fluido de corte Alguns exemplos de qualidades adicionais que os fluidos de corte devem apresentar estão listados a seguir: Ausência de odores desagradáveis; Não corroer peça ou máquina (de preferência deve proteger ambos contra corrosão); Não tender a originar precipitados sólidos; - Deposição nas guias da máquina; - Entupimento dos tubos de circulação de fluido; Não causar danos à saúde humana; Fácil eliminação, não causar danos ao meio ambiente. 3. CLASSIFICAÇÃO DO FLUIDO DE CORTE Os diversos fluidos de corte podem ser classificados pela seguinte maneira: 3.1 Aquosos 3.1.1 Água Foi o primeiro fluido de corte a ser utilizado. Sua ação é unicamente de refrigeração. Suas vantagens são: grande abundância na natureza, baixo preço, não é inflamável e possui baixa viscosidade. Como desvantagens tem-se que provoca a corrosão de materiais ferrosos e apresenta baixo poder umectante (molhabilidade) nos metais. Atualmente quase não se é utilizado em produção. 3.1.1 Emulsões Ministério da Educação Fundação Universidade Federal do Pampa Campus Alegrete 6 São emulsões de óleo em água. Compõe-se de pequena porcentagem de um concentrado de óleo emulsionável, usualmente compostos de emulsificadores de óleo mineral e outros ingredientes, dispersos em pequenas gotículas na água. Pelo fato de que tal emulsões são essencialmente água (normalmente e porcentagem de óleo na mistura varia de 1 a 20%), elas possuem um poder refrigerante incomparável. As vantagens do uso de emulsões durante as operações de usinagem são: Alto poder refrigerante; Alto poder umectante; Menor ação corrosiva; Melhor ação lubrificante em comparação à água. Sua utilização é recomendada para médias e altas velocidades de corte, sendo não recomendada para baixa velocidade de corte e operações de desbaste. 3.2 Óleos Em operações de usinagem onde o calor gerado por atrito é muito grande, dá-se preferência ao uso de óleos puros ao invés de emulsões. Estes óleos puros tem o calor específico de cerca da metade do da água e, por isso, tem capacidade de refrigeração muito menor que as emulsões. Em contra partida, suas qualidades lubrificantes são bem melhores que as das emulsões, o que resulta em menor quantidade de calor. 3.2.1 Óleos minerais puros São muito usados na usinagem de aço baixo carbono, latão, bronze e ligas leves. São mais baratos e menos sujeitos à oxidação que os óleos graxos e os óleos compostos. Os mais finos podem ser usados em operações de retificação. 3.2.2 Óleos graxos – de origem animal e vegetal Possuem boa capacidade de molhar o material da peça e da ferramenta. Tem boa capacidade lubrificante, mas suas propriedades antisoldantes são fracas. Facilitam a obtenção de peças com bom Ministério da Educação Fundação Universidade Federal do Pampa Campus Alegrete 7 acabamento e possuem média capacidade de refrigeração. Em virtude de se tornarem viscosos e de se deteriorarem com o tempo, além do alto preço, tem sido substituídos pelos óleos compostos ou pelos óleos EP. 3.2.3 Óleos compostos – Misturas de óleos minerais e graxos Possuem as vantagens dos óleos graxos e tem maior estabilidade química (não se deterioram ou se tornam mais viscosos com o tempo) e sua viscosidade pode ser ajustada pelo óleo mineral. A concentração de óleo graxo varia entre 10 a 30%. São recomendados para a usinagem de cobre e suas ligas e também para fresamento e furação. 3.2.4 Óleos de extrema pressão São óleos que tem incorporados na sua composição elementos que fazem com que eles suportem elevadas pressões sem vaporizar. Esta característica é necessária em operações com altas velocidades de corte e profundidades de usinagem de materiais que geram elevadas forças de corte. Conforme a ação de seus aditivos estes óleos podem ser classificados em ativos ou inativos. Os ativos (normalmente contém enxofre livre ou combinado) são aqueles que reagem quimicamente com os materiais envolvidos, a fim de suportar extremas pressões e fixar-se às superfícies em contato, formando um composto que apresenta uma resistência ao corte muito inferior àquela do metal em trabalho e evitando a soldagem e a formação da aresta postiça de corte. O cobre e suas ligas não podem ser usinadas na presença de óleos EP ativos, pois são corroídos pelo enxofre. 3.3 Ar Em certos cortes a seco o ar é utilizado para a remoção do cavaco da região de corte e para fornecer ação refrigerante (seu poder refrigerante é pequeno). É muito empregado na usinagem de ferro fundido cinzento, pois quando se utiliza líquido como fluido de corte deste material, os minúsculos cavacos formados são conduzidos pelo líquido às partes de atrito da máquina-ferramenta, danificando-a. Na usinagem de materiais que produzem cavacos em forma de pó prejudiciais à saúde, muitas vezes se promove uma aspiração do cavaco formado. Ministério da Educação Fundação Universidade Federal do Pampa Campus Alegrete 8 4. ADITIVOS Pode-se modificar um fluido de corte com o uso de aditivos. Aditivos são compostos químicos que melhoram determinadas propriedades inerentes aos fluidos ou fornecem novas características. De maneira geral, os aditivos se classificam em dois grandes grupos: afetando as características físicas, como a viscosidade; e aqueles que alteram puramente as características químicas, como os antioxidantes. A Tabela 1 mostra os aditivos, propriedades e características. Tipo de aditivo Propriedade Característica Antiespumante Evitam a formação de espumas, que podem impedir a visão da região de corte. Ceras especiais ou óleos de silicone Anticorrosivo Protegem peça, ferramenta e máquina contra corrosão. São à base de nitritos de sódio, óleos sulfurados ou sulfonados. Detergente Reduzem a formação de lodo, lamas e borras. Compostos organometálicos contendo Magnésio, bário e cálcio, entre outros. Emulgadores Permitem a emulsão de óleos em água. Sabões de ácidos graxos, gorduras sulfatadas e outros. Biocidas Inibem o desenvolvimento de micro- organismos. Sintético e semissintético. Extrema pressão Permite ao fluido de corte suportar pressões e temperaturas elevadas. Reagem com a superfície usinada, formando compostos de baixa resistência ao cisalhamento. Matérias graxas e derivados, fósforo, zinco, clorados, sulfurizados inativos, sulfurizados ativos, sulfurados e sulfoclorados. Tabela 1 – Tipos de aditivos. Ministério da Educação Fundação Universidade Federal do Pampa Campus Alegrete 9 5. SELEÇÃO DO FLUIDO DE CORTE A escolha do fluido de corte é complexa, pois depende de vários fatores que serão explicados nesta seção. A escolha do fluido influenciará diretamente no tamanho da produção, vida da ferramenta e precisão dimensional, entre outros fatores. De maneirageral, a escolha do fluido de corte implicará diretamente em: material da peça, material da ferramenta, condição e processo de usinagem. 5.1 Material da peça A Tabela 2 mostra os principais materiais de peças utilizadas nas operações de usinagem, suas principais características e os fluidos de corte exigidos, bem como restrições. MATERIAIS FERROSOS Característica Fluido de corte exigido Ferro fundido Normalmente usinado a seco ou com ar. Ferro fundido maleável: óleo puro ou emulsão Ferro fundido branco: requer aditivos EP. Aços Maior grupo de materiais usinados, ampla gama de composições. Qualquer fluido de corte pode ser usinado, sendo dependente da operação. Aço inox Óleos EP, para evitar o empastamento do material na ferramenta. LIGAS NÃO FERROSAS Ministério da Educação Fundação Universidade Federal do Pampa Campus Alegrete 10 Característica Fluido de corte exigido Alumínio Usinado a seco ou com óleos inativos sem enxofre. Evitar emulsões, pois causam combustão. Magnésio Usinado a seco ou com óleos inativos sem enxofre. Emulsões são proibidas. Cobre Como possui ampla variedade de ligas, vários fluidos podem ser utilizados. Evitar fluidos que contenham enxofre. Ti, Ni, Co Ligas são resistentes ao calor; difícil usinagem; altas taxas de encruamento. Depende da operação. Tabela 2 – Fluido de corte para ligas ferrosas e não ferrosas. 5.2 Material da ferramenta A escolha do fluido de corte de acordo com o material da ferramenta influencia diretamente as condições de usinagem, consequentemente, às tensões e temperaturas observadas nestas ferramentas. A Tabela 3 mostra os principais materiais de ferramenta, características e fluidos de corte indicados. Material Características Fluido de corte indicado Aço rápido Baixa dureza a quente. É necessária boa refrigeração. Utilizar aditivos anticorrosivos. Utilizar aditivos antisolda em materiais tenazes. Metal duro Suporta qualquer tipo de fluido de corte Ferramentas cerâmicas Muito resistentes ao calor. Geralmente não suportam o uso de fluido de corte Ministério da Educação Fundação Universidade Federal do Pampa Campus Alegrete 11 (devido à pouca resistência ao choque térmico) ou não necessitam deste para fins de aumento de vida útil. Usa-se para diminuir a distorção de altas temperaturas nas peças produzidas. Tabela 3 – Fluido de corte de acordo com o material da ferramenta. 6. DESVANTAGENS DO USO DO FLUIDO DE CORTE Nem sempre é o caso de utilizar o fluido de corte, alguns materiais não necessitam do uso e em outros casos pode ser nocivo para a operação. Assim, existem casos que o uso de um fluido de corte, apesar de todas as vantagens, apresenta desvantagens, não sendo uma opção de uso do operador. Um fator relevante é em relação à toxicidade. Caso o descarte do fluido de corte não seja apropriado pode causar poluição ao meio ambiente, devido suas propriedades. Caso não haja manutenção de forma segura, poderão ocorrer acidente e contaminação do operador, causando doenças de pele e pulmonares (vide Figura 1). Figura 1 – Vapor formado no uso do fluido de corte. Ministério da Educação Fundação Universidade Federal do Pampa Campus Alegrete 12 Em casos de produção em baixa escala que não haja necessidade de uso de fluido de corte, a questão econômica entra em evidência. Alguns fluidos de corte possuem alto valor de aquisição, também tendo que haver cuidado com o tratamento e descarte, que muitas vezes tem alto custo. De maneira geral, o uso do fluido de corte representa de 7,5 a 17% do custo de produção por peça. 7. ALTERNATIVAS AO USO DE FLUIDO DE CORTE Quando possível, existem alternativas ao fluido de corte, na tentativa de evitar as desvantagens citadas anteriormente: toxicidade, alto custo, etc. Estudos mostraram que é possível realizar a usinagem a seco, garantindo a vida útil da ferramenta, semelhante ao uso do fluido. Para isto, deve-se atentar a alteração de parâmetros de corte, como a diminuição da velocidade de corte, maior profundidade de corte e avanço. Esta operação só deve ser utilizada quando o material da ferramenta e da peça suportarem a usinagem sem fluido de corte. Quando não é possível usinar a seco, pode-se utilizar o corte com a mínima quantidade de fluido de corte (MQF), que como o nome diz, é uma usinagem com pouca quantidade de fluido, acompanhada de um fluxo de ar pulverizado e direcionado para as áreas de atrito. 8. MANUTENÇÃO DO FLUIDO DE CORTE A manutenção do fluido de corte é fundamental, pois evita a parada total da produção para realização de uma manutenção corretiva, que acarreta num custo de 2 a 17% do total. A manutenção serve para garantir o uso correto do fluido, evitando poluição do local de trabalho, levando a uma penalização em caso de vistoria dos órgãos regulamentadores. Além disso, orientar o operador quanto às condições ideais do uso do fluido de corte desperta a consciência ambiental e evita acidentes com o mesmo. 8.1 Resolução Nº 9/93 CONAMA As substâncias presentes nos fluidos de cortes impedem que os mesmos sejam descartados em meio comum, pois poluem o meio ambiente. Assim, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), possui a resolução Nº 9/93, que regulamenta o uso de fluidos de corte e seu descarte. A legislação torna obrigatória a coleta de todos os óleos usados por empresas credenciadas na Associação Ministério da Educação Fundação Universidade Federal do Pampa Campus Alegrete 13 Nacional do Petróleo (ANP) e licenciados pelos órgãos estaduais de proteção ambiental. Além disso, proíbe descartar óleo em solos, águas superficiais, águas subterrâneas, no mar ou em sistema de esgoto ou evacuação de águas residuais, ou de modo que represente contaminação atmosférica superior ao nível estabelecido por lei. A resolução também determina que o descarte só possa ser realizado após tratamento prévio, obriga manter os registros de compra e alienação do óleo usado por dois anos caso consuma um mínimo anual de 700 litros/ano. 9. CONCLUSÃO Neste trabalho foi possível verificar a importância do uso de fluido de corte nas mais diversas operações de usinagem, suas vantagens e desvantagens, e de como o método pode facilitar a usinagem dos metais. Além disso, nota-se a existências de várias classes de fluidos de corte, bem como aditivos que podem ser utilizados para garantir diferentes propriedades necessárias para uma dada operação. Também foi visto os riscos do uso do fluido de corte, e as regulamentações para um descarte correto do material, evitando poluição do meio ambiente. Ministério da Educação Fundação Universidade Federal do Pampa Campus Alegrete 14 REFERÊNCIAS ABREU FILHO, Carlos. Tornearia Mecânica – Notas de Aula, Belém, 2007. AGOSTINHO, Oswaldo Luis. VILELLa, Ronaldo Castro (In Memoriam), BUTTON, Sérgio Tonini. Processos de Fabricação e Planejamento de Processos. Universidade Estadual de Campinas - Faculdade de Engenharia Mecânica - Departamento de Engenharia de Fabricação - Departamento de Engenharia de Materiais. Campinas, SP. 2004 BRAGA, Paulo Sérgio Teles, CPM - Programa de Certificação de Pessoal de Manutenção – Mecânica - Processos de Fabricação, SENAI/CST, Vitória, ES. 1999. COSTA, Éder Silva & SANTOS, Denis Júnio. Processos de Usinagem. CEFET-MG. Divinópolis, MG. Março de 2006 DINIZ, A. E., Tecnologia da Usinagem dos Materiais. 3 ed. SãoPaulo: Artliber Editora, 2003. FERRARESI, Dino. Fundamentos da Usinagem dos Metais. Editora Edgard Blücher LTDA. São Paulo, SP, 1977 INMETRO. SISTEMA Internacional de Unidades – SI (tradução da 7ª edição do original francês “Le Système International d’Unités”, elaborada pelo Bureau International des Poids et Mesures - BIPM). 8ª edição Rio de Janeiro, 2003. 116 p. INMETRO. Vocabulário Internacional de Termos Fundamentais e Gerais de Metrologia – VIM – Portaria Inmetro 029 de 1995. 3ª edição, Rio de Janeiro, 2003. 75p. reimpressão. PALMA, Flávio. Máquinas e Ferramentas. Apostila, SENAI-SC, Blumenau, 2005. SECCO, Adriano Ruiz; VIEIRA, Edmur & GORDO, Nívia. Módulos Instrumentais – Metrologia. Telecurso 2000. São Paulo, SP, 2007 VAN VLACK, L. H., Princípios da Ciência e Tecnologia dos Materiais. Tradução Edson Carneiro. Rio de Janeiro: Elsevier, 1970 – 4ª reimpressão.
Compartilhar